Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 10/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/consulta-de-expositores-no-som-aberto-segue-ate-sexta/http://www.tribunademinas.com.br/consulta-de-expositores-no-som-aberto-segue-ate-sexta/

Título: Consulta de expositores no Som Aberta segue até sexta

Expositores, entre artesãos e marcas, interessados em participar da próxima edição do Som Aberto, que acontece no dia 27 deste mês, têm até sexta-feira (12) para comunicar à organização do evento sobre sua participação. A medida vale tanto para expositores já cadastrados como para aqueles que estarão presentes pela primeira vez. O comunicado deve ser feito por meio do email somabertoufjf@gmail.com . Após o prazo, a organização vai selecionar as marcas para a edição, enviando um convite e informando como efetuar a inscrição para o evento. Os novos expositores devem encaminhar, junto com a mensagem de interesse, os contatos (email e telefone), descrição e fotos dos produtos, além de logomarca. O Som Aberto é um projeto que nasceu de memórias de eventos musicais ocorridos na UFJF nas décadas de 1970 e 1980, e foi retomado em 2016 pela Pró-reitoria de Cultura da UFJF. Desde então, o evento vem reunindo bandas universitárias e músicos convidados, além de apresentações de dança, circo, capoeira, artes visuais, literatura, oficinas e bazar com artesanato. O Som Aberto leva em média, em cada edição, seis mil pessoas à Praça Cívica da Federal. A atividade ainda tem formado um cadastro com mais de 200 expositores e apresentado mais de 80 atrações artísticas.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 10/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/jf-tera-eventos-de-conscientizacao-sobre-doencas-no-intestino/

Título: JF terá eventos de conscientização sobre doenças no intestino

Com o objetivo de conscientizar sobre as doenças inflamatórias intestinais, a Associação Mineira dos Portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais (AMDII) vai promover, durante o mês de maio, diversas atividades de conscientização sobre a Doença de Chron e a retocolite ulcerativa. Juiz de Fora é uma das cidades mineiras com programação do “Maio Roxo”. No dia 19 de maio, haverá distribuição de brindes e material informativo sobre as doenças na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Também em comemoração à data, um vídeo e um livro infantil serão divulgados.

Segundo a presidente da AMDII, Patrícia Mendes, os principais sintomas são diarreias frequentes, sangue nas fezes, emagrecimento repentino, cólica e gases e dor abdominal. Por falta de conhecimento, no entanto, o diagnóstico é dificultado. “As pessoas começam a ter os sintomas, mas confundem com outros problemas. Muitas vezes, ficam felizes porque acham que estão emagrecendo, por exemplo. Acontece até de, no meio médico, os sintomas serem classificados como uma virose. Porém, quanto mais rápido é feito o diagnóstico, maior a chance de controlar as doenças, que não têm cura, mas devem ser tratadas.”

Outro problema enfrentado é o preconceito. Conforme Patrícia, os problemas vão além da doença, ou porque as pessoas próximas não entendem as patologias ou porque o paciente se isola. “As pessoas costumam encarar como uma simples diarreia, mas é necessário que todos entendam que, quando a pessoa está em crise, precisa ir ao banheiro toda hora. Isso é dificultado quando a pessoa está no trabalho ou na escola, por exemplo. Muitas deixam de sair e cumprir suas atividades por medo de não haver um banheiro por perto.”

Para conscientizar não só os adultos, mas também as crianças e adolescentes, a AMDII criou um livro infantil sobre o assunto, além de um vídeo, com duração de 11 minutos, que será lançado no dia 18 de maio em Belo Horizonte. No dia 21 de maio, uma caminhada pelo Parque Municipal Américo Renné Giannetti também está sendo organizada pela associação. Cidades como Conselheiro Lafaiete, Caratinga e Varginha, entre outras, também terão eventos com distribuição de panfletos.

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Veículo: Digoreste Notícia

Editoria: Notícias

Data: 10/05/2017

Link: http://www.digorestenoticias.com.br/adultos-tambem-podem-ter-sorriso-metalico/

Título: Adultos também podem ter sorriso metálico

O famoso sorriso metálico não é mais exclusividade das crianças. Com o aumento da expectativa de vida no país, há também um movimento diferente na procura por procedimentos estéticos. “Ainda não temos isso mensurado cientificamente, mas percebemos que há alguns anos não se falava em cirurgia plástica ou tratamentos ortodônticos em adultos. Hoje, não só a saúde bucal, mas o corpo como um todo recebe muitaatenção, o que influencia diretamente na autoestima e longevidade”, explica o presidente do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Claudio Miyake (CROSP: 37416).

A busca pelo sorriso perfeito faz com que muitos adultos cheguem ao consultório em busca do aparelho odontológico apenas por uma questão estética, sem problemas dentários ou ósseos para serem resolvidos. Essas duas últimas situações, segundo o professor titular de ortodontia da Universidade de Juiz de Fora Robert Vitral (CROMG: 9146), são as causas mais comuns para o uso do aparelho. Os problemas dentários ocorrem quando falta ou sobra espaço entre os dentes, quando eles estão mal posicionados ou, também, quando o paciente tem dentes a mais ou a menos. Já os problemas ósseos têm ligação com o posicionamento da mandíbula e da maxila, que podem estar desalinhadas e interferindo na oclusão.

Em casos nos quais os problemas são dentários, o uso do aparelho na fase adulta pode ser efetivo. O procedimento em si é feito da mesma forma que nas crianças: o dentista cola os bráquetes nos dentes do paciente e, então, seleciona um fio que atue de acordo com o resultado esperado. Porém, em função dos dentes já estarem em uma posição estável e a fase de crescimento já ter acabado, o tratamento precisa ser mais suave.  “Em crianças as condições costumam ser mais favoráveis, pois a dentição é mista [formada por dentes de leite e dentes permanentes], então você já consegue ver os espaços da troca dos dentes e pode utilizar esses espaços a favor do tratamento”, diz Vitral. Generalizações, porém, não são cabíveis para explicar o tratamento, pois o tempo e a forma como ele será feito sempre vai depender da avaliação feita por cada dentista ou ortodontista.

Um ponto que exige atenção para quem vai colocar o aparelho durante a vida adulta são as doenças periodontais. Miyake ressalta que quando o paciente está com problemas nas gengivas, tártaro ou periodontite, o uso de aparelho não é recomendado, pois há risco de perder o dente, visto que os tecidos de sustentação estão fragilizados. Primeiro é preciso resolver o problema periodontal com um especialista na área e, em seguida, avaliar se é possível fazer o tratamento ortodôntico.

Já nos casos em que o problema é ósseo, a única alternativa para os adultos pode ser uma cirurgia. Quando o paciente está em fase de crescimento, é possível realinhar a mandíbula e maxila através do aparelho ortopédico, mas quando esses ossos já estão formados, só a força dos fios não é capaz de reparar o problema. Nesses casos, segundo Vitral, é preciso um trabalho conjunto do cirurgião com o dentista, pois os dentes devem estar corretamente alinhados para que a cirurgia possa corrigir o posicionamento da mandíbula ou maxila.

Não há idade certa para ter a boca saudável e com a popularização e os avanços dos procedimentos odontológicos, cada vez mais gente pode ter acesso aos tratamentos. No caso dos aparelhos ortodônticos, um dos atrativos para os adultos são os bráquetes em cerâmica, que não interferem tanto na beleza do sorriso durante o uso. Mas, independentemente da idade, os cuidados com a higiene são indispensáveis para obter bons resultados. Os bráquetes são fatores potenciais no acúmulo de alimentos e desenvolvimento de placa bacteriana, o que exige do paciente uma higiene oral impecável, com escovação adequada, uso de fio dental e enxaguante bucal.

É importante lembrar que depois de tirar o aparelho é preciso utilizar contenção nos dentes inferiores e aparelho removível superior. O professor da UFJF explica que quando o paciente chega no consultório para fazer o tratamento, aquele problema é a situação estável, o natural para o corpo do paciente. A situação após a terapia é uma alteração, uma situação não estável. “De uma forma bem simples, podemos dizer que os dentes são ligados aos ossos por meio de fibras que tem características elásticas. Se você puxa um elástico, a tendência é que ele volte. As modificações tem uma tendência a voltar ao que era normal para ela, tenta retornar à situação estável”, diz Vitral. Portanto, para que o organismo se acostume àquela nova condição, é indispensável que o paciente use esses dois outros mecanismos.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Notícia

Data: 11/05/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/hospital-universitario-da-ufjf-recebe-verba-do-ministerio-da-saude.ghtml

Título: Hospital Universitário da UFJF recebe verba do Ministério da Saúde

Ministério da Saúde divulgou nessa quarta-feira (10) a liberação de recurso para o Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A unidade vai receber R$ 2.252.238,53 para quitar custeios e R$ 290.533,36 para investimentos.

A verba faz parte do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), em parceria com o Ministério da Educação e com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e será destinada a ações de custeio ou obras nas unidades de ensino e pesquisa que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Os valores são pagos pelo Ministério da Saúde, em parcela única, para as instituições universitárias que comprovaram o cumprimento das metas de qualidade relacionadas ao porte e ao perfil de atendimento, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do SUS.

Os pagamentos são efetuados pelo Fundo Nacional de Saúde conforme comprovação dos gastos.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 11/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/uberabinhaufjf-recebe-o-colo-colo-no-mineiro/

Título: Uberabinha/UFJF recebe o Colo-Colo no Mineiro

A Uberabinha/UFJF volta a campo neste sábado (13) pelo Campeonato Mineiro sub15 e sub-17. Na terceira rodada da competição, as equipes locais das duas categorias enfrentam o Esporte Clube Colo-Colo, de Contagem (MG). As duas partidas serão realizadas no campo da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid), com a dos mais jovens às 9h, e a outra em seguida, às 11h. Em quatro jogos até aqui, apenas uma vitória foi conquistada pelo time sub-17, fora de casa, contra a Usipa, de Ipatinga (MG).

Coordenador do projeto, Marcelo Matta revelou aguardar evolução das duas equipes após o nervosismo das estreias e conhecimento do nível encontrado na elite estadual. “Estou esperando que o desempenho seja melhor, e a relação deles com o jogo e a competição também melhore, porque o desenvolvimento vem através de estímulos. Como já vivenciaram nesses dois jogos estreias dentro e fora de casa, esperamos que se adaptem às novas exigências”, relata.

As novas demandas não são apenas técnicas, de acordo com o professor. “É uma exigência competitiva. Os meninos estavam acostumados a disputar em nível municipal e agora estão jogando com as escolas de futebol do estado. Entendo que os melhores jogadores de futebol da idade deles estão nessa disputa. Acredito nisso, e consequentemente o desafio aumenta. Como é uma coisa nova, isso é humano, vivemos essa expectativa do novo, e eles viveram e viram que é possível melhorar e se relacionar melhor com o jogo”, explica Matta.

Até aqui, a equipe sub-15, tem duas derrotas na competição para Dínamo e Usipa. Já os mais velhos estrearam em casa com derrota para o Dínamo, mas se recuperaram ao superar a Usipa fora de casa, por 1 a 0.

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Veículo: TV Integração – Globo

Editoria: MGTV 1ª Edição

Data: 11/05/2017

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/videos/v/ufjf-lanca-edital-de-selecao-para-moradia-estudantil/5862308/

Título: UFJF lança edital para moradia estudantil

Resumo: Está aberto o edital de seleção para preencher as vagas da Moradia Estudantil da Universidade Federal de Juiz de Fora, que mesmo depois de prontos, os prédios ficaram fechados por cerca de três anos. Agora passam por algumas obras e devem ser ocupados até o fim de junho. Podem participar do processo de seleção os alunos dos cursos presenciais no campus de Juiz de Fora. Além dessa exigência, a família do candidato também precisa residir em outra cidade e a renda familiar seja de até 1,5 salário mínimo por pessoa. A moradia estudantil tem capacidade para receber 114 estudantes, 70 dessas vagas estão disponíveis nesses editais. O restante das vagas, serão disponibilizadas em novo edital a ser lançado no segundo semestre letivo.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Arte e vida

Data: 12/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/estudantes-se-mobilizam-para-evitar-fechamento-do-cinearte-palace/

Título: Estudantes se mobilizam para evitar fechamento do Cinearte Palace

Com a notícia do encerramento das atividades do Cinearte Palace, divulgada na última quinta-feira (11) pela Tribuna, o movimento Salve Cine Palace, que já estava em processo de criação, se fortaleceu. Criada por estudantes do curso de Arquitetura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a proposta é realizar eventos culturais e debates para conscientizar UFJF a população. A expectativa é que, na próxima quarta-feira (17), o primeiro debate seja realizado na Rua Halfeld, em frente ao imóvel onde hoje funciona o cinema.

“Queremos sensibilizar a população da cidade, que está prestes a perder uma parte importantíssima de sua história. Com isso, o movimento #SalveCinePalace vem para tentar barrar a proposta comercial de acabar com o último cinema de rua da cidade, até então o único com programas sociais como a Sessão Cidadão, o Clube do Professor e que oferece filmes fora do corredor comercial, como o Festival Varilux de cinema francês”, explica Lívia Faria, estudante e uma das organizadoras.

Para reunir notícias sobre o fechamento do cinema e divulgar os eventos relacionados ao movimento, uma página no Facebook está sendo criada. Para a estudante Larissa Oliveira, que também participa do movimento, o Salve Cine Palace pode contribuir para que todos reconheçam o valor que o cinema tem em Juiz de Fora. “Com a página, pretendemos chamar a atenção de toda a população, até daquelas pessoas que não são diretamente envolvidas com as questões culturais. A fachada do imóvel é tombada, mas queríamos que o edifício pudesse continuar como cinema. Por isso, estamos buscando integrar a população por meio de debates, exibição de filmes na porta do cinema, apresentações de teatro e exposições fotográficas”, finaliza.

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Veículo: Site da Universidade Federal de Lavras

Editoria: Diretoria de Comunicação

Data: 12/05/2017

Link: http://www.ufla.br/ascom/2017/05/12/ufla-promovera-curso-de-introducao-a-arqueologia-e-educacao-patrimonial-inscricoes-abertas/

Título: UFLA promoverá curso de introdução à Arqueologia e Educação Patrimonial – inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o curso de extensão “Introdução à Arqueologia e Educação Patrimonial”, que ocorrerá no Museu Bi Moreira nos dias 22 a 25 de maio. O professor Leandro Mageste, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), é o ministrante do curso, que irá abordar os vieses teóricos e metodológicos que guiam os estudos de cultura material, considerando o desenvolvimento desse campo em relação à Arqueologia.

As aulas serão intercaladas com ações de experimentação, utilizando como suporte a coleção arqueológica depositada no Museu Bi Moreira. O intuito é que o curso promova a popularização do conhecimento referente à ciência e tecnologias, atingindo estudantes e profissionais vinculados a diferentes cursos na UFLA e outros segmentos.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas por meio de e-mail para pedsufla@gmail.com. Na mensagem, devem ser informados o nome completo, RG, telefone e número de matrícula (caso seja estudante da UFLA). Ministrado das 18 às 21h, o curso oferecerá certificado de 20 horas.

A realização é da UFLA e Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), com promoção da Coordenadoria de Museus e Patrimônio Histórico (Proec) e Programa de Educação em Solos (Peds).

Sobre o ministrante

O professor Leandro Mageste é bacharel e licenciado em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mestre em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). Doutor em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). Professor-assistente do Colegiado de Arqueologia Preservação Patrimonial da Univasf, tem atuação na áreas de Teoria Arqueológica, Arqueologia Brasileira, Etno-história, História Indígena, Patrimônio Cultural e Museologia.

Serviço

Curso de extensão “Introdução à Arqueologia e Educação Patrimonial”

  • Data: 22 a 25 de maio
  • Horário: 18 às 21h
  • Local: Museu Bi Moreira – Câmpus Histórico da UFLA
  • Inscrições: gratuitas, pelo e-mail pedsufla@gmail.com
  • Informações: Museu Bi Moreira – (35) 3829-1205

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 12/05/2017

Link: http://www.tribunademinas.com.br/usuarios-voltam-a-ficar-refens-de-frota-reduzida/

Título: Usuários voltam a ficar reféns de frota reduzida

Faltam táxis em Juiz de Fora. Apenas 380 veículos circulam nas ruas, uma defasagem de 165 carros em comparação à frota que atuava em 2015. Na época, a Prefeitura (PJF) iniciou o processo de licitação para ampliar o número de táxis de 545 para 650 por considerar que o efetivo já não era suficiente para atender a demanda da cidade. O problema se intensificou nas últimas semanas por conta de duas decisões judiciais. Uma delas determinou a retirada de táxis não licitados de circulação, e a outra proibiu a convocação de novos carros que participaram do processo licitatório. A solução do problema ainda não tem prazo para acontecer. Diante do impasse, os juizforanos sofrem os danos pela prestação de serviço reduzida, que se torna mais precária em horários de pico. Passageiros relatam ter esperado até três horas para conseguir transporte nos últimos dias.

Na sexta-­feira (5), quando uma forte chuva atingiu Juiz de Fora no meio da tarde, os pontos de táxi da região central ficaram vazios. “No ponto da Rua Batista de Oliveira próximo à Halfeld, a fila estava imensa. Esperei três horas até que um carro chegasse, e quando consegui sair de lá já era noite”, relatou o autônomo José Antônio Guimarães. “A gente sabe que quando chove o serviço é mais procurado, mas não entendi o motivo de demorar tanto, pois não havia nenhum grande evento na cidade. Na fila, estavam pessoas idosas e com problemas de locomoção, situações ainda mais complicadas para aguardar tanto tempo.”

A aposentada Tânia Oliveira diz que também teve dificuldades para voltar para casa naquele dia. “Os telefones das centrais só davam ocupado, e os táxis que passavam nas ruas estavam todos lotados. Esperei muito tempo no ponto da Rua Espírito Santo, próximo à Itamar Franco. As pessoas da fila se reuniram para tentar dividir a corrida porque estava demorando muito a passar um carro livre.” Ela afirma ter percebido a piora do problema da falta de táxi no último mês. “Faço consultas médicas periódicas, e uso o serviço com frequência. Dependendo do horário, tem sido bem complicado para ser atendida.”

De acordo com a assistente­-administrativo Cida Oliveira, a falta de táxis agrava outro problema que o serviço apresentava: “Os taxistas recusam corrida, dependendo de onde você fala que vai. Há profissionais que mostram total despreparo para lidar com o público, a sensação é que você está pedindo um favor e não pagando caro por um serviço.”

O déficit da frota é reconhecido pelo Sindicato dos Taxistas, que representa os permissionários da categoria, o Sindicato dos Auxiliares, e a PJF. O secretário de Transporte e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, explicou que o Município está cumprindo determinações judiciais, sob pena de multa, mas busca reaver a situação. “O número de carros não é suficiente, temos menos veículos do que antes”, confirma. “Desde o início, trabalhamos para melhorar o serviço, por isso, fizemos a licitação. Também temos respeitado todas as determinações judiciais. Nos vemos, novamente, numa situação em que o processo licitatório, que já foi considerado legal pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), é questionado. Iremos apresentar nossas justificativas e esperamos que tudo se resolva o mais rápido possível para que a população não continue sendo prejudicada.” Ele destaca que 243 táxis que participaram da concorrência chegaram a ser convocados para integrar a frota, mas estão impedidos de andar nas ruas até o momento.

Sindicatos travam luta na Justiça

O impedimento da circulação dos novos táxis se deve à decisão liminar concedida pela desembargadora do TJMG, Yeda Athias, no dia 11 de abril, em resposta a uma ação movida pelo Sindicato dos Taxistas, que questiona a finalidade da licitação. Inicialmente, a 1ª Vara Cível de Juiz de Fora indeferiu a liminar. A entidade recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça e conseguiu que o Município fosse proibido de convocar o quadro de reservas do processo licitatório até que ocorra o julgamento do recurso, ainda sem data prevista.  O presidente do Sindicato dos Taxistas, Aparecido Fagundes, explica que o questionamento se deve ao entendimento de que a licitação seria para ampliar a frota em 105 placas. “A finalidade era convocar novos carros e não substituir os antigos que não passaram pelo processo.” A substituição estava ocorrendo por conta de outra decisão judicial, obtida em 2016, que proibiu a Prefeitura de renovar alvarás de táxis que não foram licitados. Reconhecendo que faltam carros para atender a população, Aparecido diz que tem a expectativa de que os carros não licitados possam voltar para as ruas de forma a minimizar os transtornos causados aos cidadãos. “Sabemos que há poucos veículos no momento, e que esta seria a solução mais rápida.” O departamento jurídico do Sindicato tenta um acordo junto à Associação Brasileira de Taxistas (Abrataxi), responsável pela ação civil pública que culminou na revogação das placas não licitadas, para reverter a situação. “Ainda não temos resposta sobre isso.”

A ação da Abrataxi pediu a revogação de 433 permissões expedidas entre 1971 e 1982 com a proposta de corrigir “distorções” no setor. A entidade, que é representada em Juiz de Fora pelo Sindicato dos Auxiliares (Sinditáxi), denunciou que parte dos carros não licitados pertenciam a proprietários que não atuavam no ramo e faziam um esquema ilegal de aluguel de placas.

Em contrapartida, os permissionários defendem que muitos trabalhadores que começaram naquela época, em que não havia exigência de licitação, têm no serviço a principal fonte de sustento das famílias até os dias de hoje. Parte destes profissionais participou do processo licitatório feito pela PJF em 2015 e conseguiu regularizar a atuação no serviço. Outra parte está impedida de circular nas ruas, o que ocasionou o déficit na frota.

Para o presidente do Sinditáxi, Marcelo Mendes, a licitação foi uma forma de “moralizar o serviço, garantindo que apenas quem atua no ramo tenha a permissão para trabalhar”. Sobre a liminar do TJMG que suspendeu a convocação do quadro de reservas, ele afirma que a entidade irá realizar uma intervenção de terceiro junto à Justiça para tentar reaver esta decisão.

Cidade tem um táxi para 1.400 pessoas

Com uma frota de 380 veículos e uma população estimada em 559.636 habitantes, conforme os dados mais recentes do IBGE, a proporção do serviço de táxi é de um veículo para cada 1.472 pessoas. A relação é considerada defasada. Na avaliação do secretário de Transporte e Trânsito, Rodrigo Tortoriello, antes da licitação, a média era de um táxi para cada mil habitantes. “Este é um parâmetro antigo, que não atende a realidade da nossa cidade. O trânsito mudou, os estacionamentos encareceram, e nós atendemos um público do turismo de negócios. Outros municípios brasileiros já modificaram essa proporção.” Com o aumento do número de táxis de 545 para 650, previsto na licitação, esta relação mudaria para um carro para o atendimento de 860 passageiros.

Os problemas no serviço de táxi desafiam, inclusive, o turismo de negócios na cidade. Pesquisa realizada pelo departamento de Turismo da UFJF, divulgada em setembro do ano passado, apontou o transporte público como a principal queixa dos turistas que visitaram a cidade. Dentre as reclamações registradas no estudo, estavam a escassez de táxis e a inexistência de serviços como mototáxi e Uber. Entre os entrevistados que utilizaram o serviço de táxi, ninguém avaliou o serviço como ótimo, e as opiniões se dividiram entre bom e regular/ruim.

Tortoriello garante que a Prefeitura está trabalhando, pelos meios legais, para reverter essa situação. “Queremos melhorar a qualidade e a oferta de táxi desde 2013, a licitação foi focada neste objetivo. Colocamos carros mais novos na rua, com ar condicionado, atendimento diferenciado para cadeirantes, mas neste momento estamos respeitando duas decisões judiciais. Vamos recorrer e esperamos que a Justiça seja ágil, pois sabemos que a situação causa transtornos ao cidadão.”  

Tarifa

Em meio ao cenário conturbado, a população está pagando mais caro pelo serviço de táxi. No último dia 5, entrou em vigor o reajuste de 6,8% da tarifa. Com o aumento, o preço da bandeirada subiu de R$ 5,22 para R$ 5,58. O quilômetro rodado passou de R$ 2,61 para R$ 2,79 na bandeira 1, e o valor da bandeira 2 aumentou de R$ 3,13 para R$ 3,34. Já a hora parada, que custava R$ 23,36, passou para R$ 24,98.   

Lei municipal proíbe Uber

Enquanto em outras cidades do Brasil o serviço da Uber se tornou uma alternativa para o transporte de passageiros, em Juiz de Fora ele foi proibido pela Lei 13.271/2015. Mesmo assim, a empresa iniciou operação na cidade em novembro do ano passado. Os motoristas da Uber, entretanto, têm sido alvo de fiscalização feita pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), que já apreendeu veículos e multou profissionais, que também perderam pontos na carteira de habilitação (CNH). Na avaliação da Settra, as operações combatem o “transporte irregular de passageiros”, situação na qual a Uber se enquadra, de acordo com a legislação municipal.

Desde que passou a operar na cidade, a Uber se diz amparada juridicamente pela Política Nacional de Mobilidade Urbana, que determina a diferenciação entre transporte público individual (táxi) e o transporte privado individual. No entanto, projeto de lei complementar que restringe a atividade da empresa, o PLC 28/2017, aprovado pela Câmara dos Deputados em abril, já está no Senado e pode limitar a forma de atuação da Uber em todo o país. Entre outras mudanças, o PLC 28/2017 estabelece que a empresa pode ser considerada uma prestadora de serviço público, ficando dependente de regulamentação e que os motoristas precisam de permissão para trabalhar.