Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 01/05/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/tcu-quer-ressarcimento-de-r-7-milhoes-a-ufjf/
Título: TCU quer ressarcimento de R$ 7 milhões à UFJF
O Tribunal de Contas da União (TCU) solicitou à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informações sobre quais medidas administrativas foram tomadas pela instituição para apurar possível débito de R$ 7 milhões relativos ao adiantamento de pagamento a empresa contratada para a execução de obras no Parque Científico e Tecnológico, no Campus Avançado em Governador Valadares e na nova Reitoria da UFJF. As empreitadas, contudo, não teriam sido realizadas em sua totalidade pela contratada, ainda durante a gestão do ex-reitor Henrique Duque. O débito foi apurado pelo TCU após a realização de auditora. O prazo dado para que a universidade se posicione sobre o assunto foi de 90 dias. A reportagem tentou obter o posicionamento da UFJF sobre os apontamentos do TCU na tarde desta segunda-feira (1º), mas não conseguiu contato por conta do feriado do Dia do Trabalhador. Também não conseguiu contato com o ex-reitor Henrique Duque.
“Considerando a gravidade das informações apresentadas e do suposto débito de R$ 7 milhões apontado pela universidade em virtude do adiantamento de pagamento à construtora que posteriormente abandonou a obra, verifica-se a necessidade de aprofundar as investigações sobre a real existência de débito e de se adotar medidas administrativas para ressarcimento deste dano, se procedente”, considerou o relator do processo no TCU, ministro José Múcio Monteiro.
O TCU questiona ainda sobre quais as providências tomadas pela UFJF para o devido ressarcimento. O tribunal recomenda que, caso as medidas administrativas não obtiverem a indenização prevista, seja instaurado processo de tomada de contas especial. O TCU também recomenda que a universidade avalie a possibilidade de implantar mecanismos de controles internos com vistas ao aperfeiçoamento de seus processos licitatórios, para evitar a reincidência das irregularidades apontadas.
Multa
Conforme acórdão publicado em 2013, o TCU já havia determinado que a UFJF providenciasse a proteção de vigas metálicas que integram as obras da nova Reitoria, com intuito de resguardar o patrimônio público e diminuir a necessidade de retrabalho quando as obras fossem retomadas, após paralisação por falta de recursos. Em sessão realizada no último dia 12 de abril, o tribunal considerou as orientações atendidas, contudo, as razões
dadas pela Pró-Reitoria de Planejamento à época foram rejeitadas, sendo aplicada multa no valor de R$ 8 mil.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 01/05/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/tv-publica-em-debate-na-camara-municipal/
Título: TV pública em debate na Câmara Municipal
Prosseguindo com o Ciclo de Conferências “TV pública: o direito democrático à informação e à cidadania”, a Câmara Municipal recebe, na noite desta terça-feira (2), dois debates. Às 19h30, a gerente de jornalismo da TV Integração, Fernanda Lília, fala sobre os critérios de noticiabilidade no telejornalismo regional. Mais tarde, às 20h30, o professor da Faculdade de Comunicação da UFJF Paulo Roberto Leal discute a TV legislativa como instrumento de ‘accountability’ (“prestação de contas”, em tradução livre). As duas sessões serão moderadas pelo jornalista Ricardo Miranda, da JFTV Câmara. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo email conferecenciajftv@gmail.com .
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 02/05/2017
Titulo: Inscrições para curso de software de moda na UFJF terminam nesta terça-feira
As inscrições para a quarta edição do curso “Modelagem de Vestuário CAD/CAM Audaces”, oferecido pelo Centro de Extensão em Moda do Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), terminam nesta terça-feira (2).
A atividade é gratuita e quem participar terá acesso a uma introdução de criação e manipulação de modelagens por meio do software brasileiro Audaces. O curso conta com dez vagas abertas para alunos do Bacharelado em Moda do IAD e tem carga horária total de 40 horas.
O critério de seleção para estudantes do primeiro período é ter nota maior no Índice de Rendimento Acadêmico (IRA). Já para discentes do terceiro período, o corte será pela nota na disciplina “Modelagem I”.
Outras oito vagas também estão disponíveis para alunos de Moda de outras instituições e profissionais atuantes no mercado.
Para se candidatar, o interessado deve enviar um e-mail com o título “Curso Audaces 2017.1” para extensao.moda@ufjf.edu.br. Para alunos do bacharelado, é preciso enviar o Histórico Escolar em anexo no email. Pessoas da comunidade externa também podem concorrer às vagas, mas precisam mandar um currículo.
O resultado da seleção será divulgado nesta quarta-feira (3), no site do Centro de Extensão em Moda. As aulas serão às sextas-feiras, do dia 5 maio até o dia 14 de julho, das 14h às 18h.
De acordo com o coordenador e professor do curso, Javer Volpini, o curso ajuda o aluno ou profissional da área de moda se posicionar no mercado na era da tecnologia.
“O profissional que não se atualiza, não detém esse conhecimento e não procura se reciclar, vai perdendo oportunidades. Então, eu acho que o grande objetivo para os participantes é se renovar e se posicionar cada vez mais”, disse.
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Veículo: G1 Zona da Mata
Editoria: Notícias
Data: 02/05/2017
Título: Grupo de Pesquisas da UFJF promove ações de combate à LGBTTIfobia durante o mês de maio
O mês de maio será de combate à LGBTTIfobia, que são preconceitos, atitudes discriminatórias, violências e exclusões dirigidas a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais.
Na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o Grupo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Sexualidade, Educação e Diversidade (Gesed) da Faculdade de Educação, preparou atividades que vão começar nesta quarta-feira (3) e continuar em todas as quartas-feiras do mês, sempre às 19h. Todas as atividades são gratuitas.
O evento terá rodas de conversa, mesas redondas e cine debate. Conforme o professor e intergrante do grupo de estudos, Roney Polato, a iniciativa é para afirmar o comprometimento político das ações da universidade.
“O tema escolhido é devido ao fato de, nos últimos anos, estarmos vivendo um recrudescimento dos ataques aos direitos humanos LGBTTI, especialmente por certos setores da sociedade, que se dizem porta-vozes de uma moral e de uma ordem social excludente e marginalizadora”, explicou.
Dia Internacional de Combate à LGBTTIfobia
Segundo Polato, o dia 17 de maio foi escolhido como Dia Internacional de Combate à LGBTTIfobia porque, em 17 de maio de 1992, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou as homossexualidades da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID).
“Esse dia passou a representar a luta pelos direitos humanos LGBTTI, pela multiplicidade das sexualidades e gêneros e contra os preconceitos e as violências”, destacou.
O público-alvo das atividades desenvolvidas na UFJF são os docentes, técnicos em educação, terceirizados e estudantes da instituição, além de profissionais de escolas da cidade e da região.
“Buscamos organizar atividades que pudessem contemplar diferentes públicos, tendo como foco a Universidade e sua relação com a sociedade e a educação como possibilidade de transformação social”, pontuou.
As pessoas interessadas poderão se inscrever antes do início de cada atividade e todos vão receber certificados. Confira a programação:
- Quarta-feira (3) – Roda de Conversa: A universidade no armário? Trajetórias e experiências (com a presença de representantes de discentes, docentes e TAE);
- Quarta-feira (10) – Cine debate – Documentário “De gravata e unha vermelha”, com Ailton Melo (UFLA);
- Quarta-feira (17) – Mesa redonda: Educação e o combate à LGBTTIfobia, com Amana Mattos (UERJ) e Anderson Ferrari (FACED/UFJF);
- Quarta-feira (24) – Roda de conversa: experiências de combate à LGBTTIfobia nas escolas;
- Quarta-feira (31) – Combate à LGBTTIfobia em Juiz de Fora, com Brune Coelho (Psicóloga/VISITRANS); Jucelio Maria (político/professor); Joana Machado (Comissão de direitos humanos da OAB/Faculdade de Direito/UFJF) Roney Polato (Professor da Faculdade de Educação/UFJF).
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 02/05/2017
Título: Henrique Duque manifesta-se sobre o pedido de informações do TCU à UFJF Ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Henrique Duque se manifestou nesta terça-feira (2) sobre solicitação do Tribunal de Contas da União (TCU) feitas à UFJF, pedindo informações sobre quais medidas administrativas foram tomadas pela instituição para apurar possível débito de R$ 7 milhões relativos ao adiantamento de pagamento a empresa contratada para a execução de obras no Parque Científico e Tecnológico, no campus avançado em Governador Valadares e na nova Reitoria da UFJF. Em acórdão tirado em sessão do último dia 12, o TCU reforçou entendimento de que os serviços não teriam sido realizados em sua totalidade por empresa contratada. Em nota, o ex-reitor afirma que “não há
nenhuma responsabilidade a mim atribuída pelo TCU neste processo”. A nota foi encaminhada à reportagem após matéria publicada na edição impressa desta terça, sendo veiculada também no portal eletrônico da Tribuna.
“Mesmo não possuindo responsabilidade nos atos questionados, me vejo com o dever de esclarecer alguns pontos”, afirmou Duque. Como justificativa para a nota, o ex-reitor considera o fato de o texto ter destacado que as empreitadas em análise teriam sido realizadas em 2013, ainda durante sua gestão à frente da UFJF e a partir de concorrências realizadas em 2012. Aos olhos de Duque, a citação de seu nome poderia induzir o leitor a conclusões equivocadas. “O fato questionado diz respeito unicamente à execução de contrato, do qual não participei nem direta nem indiretamente de nenhum dos atos ora em análise pela Corte de Contas, portanto, por óbvio também, nenhuma sanção foi sequer sugerida contra mim”. No texto, ele reforçou que as informações solicitadas pelo TCU dizem somente respeito ao Campus de Governador Valadares.
O ex-reitor ainda contestou orientação do TCU de que a UFJF buscasse ressarcimento de valores supostamente adiantados à empresa, que não teria entregado os serviços contratados em sua totalidade. “As deliberações da Corte, que se deram apenas no sentido de requerer da UFJF apuração de fatos e aprofundamento de investigações.” Contudo, em dois itens do acórdão do último dia 12 (9.3.1 e 9.3.2) o termo “ressarcimento” é utilizado pelo tribunal. No dois pontos destacados, o TCU pede “informações atualizadas sobre as medidas administrativas adotadas para apurar a real existência do débito decorrente do adiantamento de pagamento de obra posteriormente abandonada e, caso confirmado, as providências tomadas para o devido ressarcimento”; e determina que, “caso venham a se esgotar as medidas administrativas do item anterior sem o devido ressarcimento”, seja instaurado processo de tomada de contas especial.
Na nota, Duque ressalta ainda que não é citado no acórdão definido pelo TCU no último dia 12 de abril, o que de fato não ocorreu. Por sua função na Reitoria, todavia, seu nome aparece em duas oportunidades no relatório de 15 páginas assinado pelo relator do processo, o ministro José Múcio Monteiro. O acórdão em questão, todavia, traz o nome de um ex-pró- Reitor de Planejamento da UFJF, Carlos Elísio Barral Ferreira, que ocupava a função durante a passagem de Duque pelo comando da universidade. A deliberação do plenário do TCU foi pela aplicação de multa de R$ 8 mil ao ex-pró-reitor, por conta da rejeição de justificativas apresentadas durante a apuração dos processos em questão.
Em contato mantido com a reportagem da Tribuna, o ex-pró-reitor afirmou que ainda não havia sido informado da decisão apontada por acórdão no TCU, que rejeitou suas justificativas acerca de possíveis vieses restritivos nas regras das concorrências para contratação de serviços nas obras em questão, todas realizadas em 2012. Carlos Elísio Barral Ferreira, no entanto, rechaçou qualquer irregularidade nos editais, que, segundo ele, foram baseados exatamente em editais lançados pelo próprio Tribunal de Contas da União.
Entrevista coletiva
Assim como fez na última segunda-feira, ainda durante o feriado do Dia do Trabalhado, a reportagem da Tribuna buscou contato com a UFJF para se posicionar sobre o assunto. A instituição, no entanto, optou por manifestar-se em entrevista coletiva convocada para a manhã de desta quartafeira.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 02/05/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/amma-abre-vagas-gratuitas-para-curso-de-gestantes/
Título: Amma abre vagas gratuitas para curso de gestantes
A Aliança de Mulheres pela Maternidade Ativa (Amma) está com inscrições abertas para o Curso de Gestantes. As inscrições vão até esta quartaf-eira (3) e podem ser feitas por este link. O curso é gratuito, tem vaga para cem participantes e acontece no dia 6 de maio, das 13h às 18h, no Anfiteatro da Faculdade de Estudos Sociais da UFJF. Cada participante pode levar um acompanhante.
Ao longo das últimas cinco edições, o curso já recebeu cerca de mil casais. Entre os temas, o grande diferencial tem sido a abordagem sobre o puerpério, período após o parto, quando ocorrem intensas modificações físicas e psicológicas nas mulheres num curto espaço de tempo. O curso da Amma também aborda vias de nascimento, primeiros cuidados com o recém-nascido e amamentação. As palestras são realizadas por profissionais da área de saúde. No ato da inscrição, é preciso informar a data provável do parto, para que se possa dar prioridade para a mulher que está no final da gestação.
A Aliança de Mulheres pela Maternidade Ativa é um movimento social que congrega mães e pais como objetivo de troca de informações e experiências sobre a maternidade/paternidade ativa, que auxiliem no empoderamento com relação aos temas relacionados à gestação, amamentação, parto, nascimento e criação com apego.
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Veículo: Governo do Estado do Ceará
Editoria: Notícias
Data: 02/05/2017
Título: Governo do Ceará lança edital de mestrado para professores da rede estadual
Com o objetivo de estimular a qualificação profissional dos educadores e incentivar o aperfeiçoamento da Educação, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Educação (Seduc), em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), lançou, nesta terça-feira (2), o edital para uma turma exclusiva no curso de Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública. O processo de seleção ofertará 35 vagas para os professores efetivos e detentores de função da rede pública estadual de ensino, que terão a pós-graduação financiada nos termos da Lei n° 16.157 de 26 de dezembro de 2016.
Esta é a segunda pós-graduação ofertada para os professores da rede estadual. No início do ano, foi lançado um edital com 30 vagas para o Mestrado Profissional em Planejamento e Políticas Públicas (Específica para Tecnologia Social – Seduc) da Universidade Estadual do Ceará (Uece).
“Esta é uma iniciativa pioneira e de extrema relevância do Governo do Ceará. É uma promessa que o governador Camilo Santana fez aos professores e que está se concretizando agora com o objetivo de promover a valorização profissional e a qualificação dos professores, buscando com isso melhorar o nível de educação da rede pública do Ceará. Essa formação vai garantir que isso possa repercutir em ações de qualidade na sala de aula”, destacou o secretário da Educação, Idilvan Alencar.
O Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública tem duração de dois anos, com atividades realizadas em bases modulares, totalizando 50 créditos, que incluem disciplinas obrigatórias, eletivas e defesa da dissertação. As atividades acontecem em módulos presenciais, previstos para janeiro e julho, e módulos online, oferecidos de março a junho e de agosto a novembro, com duração de 24 meses.
O processo seletivo será realizado até as 12 horas do dia 15 de maio, através do site www.mestrado.caedufjf.net. Ao acessar a página, o candidato deverá ler atentamente todas as informações, preencher todos os dados solicitados e finalizar a inscrição, por meio do formulário eletrônico.
A seleção se fará mediante provas de avaliação de competências e conhecimento e atendimento aos requisitos mínimos do edital. Serão realizadas provas objetivas e dissertativas no dia 11 de junho. Além disso, haverá validação do vínculo dos candidatos pelas contratantes. A lista final com os aprovados no processo seletivo 2017 será divulgada a partir do dia 14 de julho. O início das aulas será em 24 de julho.
O Programa de Pós-Graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública da Universidade Federal de Juiz de Fora propõe um conjunto de temas de estudo e objetos de investigação empírica cujo móvel é a produção de conhecimento e a formação de profissionais para a reforma da educação pública brasileira. Para isso, se apoia na associação de programas de pós-graduação acadêmicos e equipes multidisciplinares, em um centro de pesquisa, tecnologia e apoio ao desenvolvimento da gestão da educação pública, e nos sistemas estaduais e municipais de educação básica, com a perspectiva de se construírem pontes mais efetivas entre a produção científica e os padrões, processos e tecnologias de gestão.
O objetivo do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública é proporcionar os conhecimentos, desenvolver as competências e habilidades e promover as qualidades profissionais necessárias ao exercício eficiente dos novos papéis que se atribuem ao gestor da educação pública.
Confira aqui o edital: goo.gl/lR4Oh2
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Arte e vida
Data: 02/05/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/cada-cabeca-uma-sentenca-artistica/
Título: Cada cabeça uma sentença (artística)
Senta que (antes da exposição) lá vem a história. O Teste de Rorschach foi criado há quase cem anos pelo psiquiatra e psicanalista suíço Hermann Rorschach com o objetivo de realizar uma avaliação psicológica pictórica, para assim obter uma dinâmica psicológica do indivíduo submetido ao teste. Também conhecida como “teste do borrão de tinta”, a avaliação inicialmente continha 40 pranchas com manchas simétricas de tinta, a partir das quais o paciente indicava suas percepções a respeito da imagem.
Além de ser utilizado até hoje em diversos países, o Teste de Rorschach ultrapassou os limites da psicologia para ser abraçado pelas artes e a cultura pop: Danger mouse e CeeLo Green podem ser vistos entre os borrões animados do clássico videoclipe “Crazy”, e Alan Moore e Dave Gibbons se inspiraram no teste para criar o vigilante psicótico Rorschach na minissérie “Watchmen”, em que o personagem utilizava uma máscara que mudava a disposição dos borrões de acordo com o estado de espírito de seu alter ego, Joseph Kovacs. E foi o teste do borrão de tinta o ponto de partida para a nova série de ilustrações do artista Raphael Nascimento Leite, que estará no Fórum da Cultura até 8 de maio com a exposição “Explorando o inconsciente”, que reúne 16 trabalhos levemente inspirados na pesquisa do psiquiatra suíço.
Esta é a primeira exposição individual do artista capixaba, nascido em Itaúnas, distrito de Conceição da Barra, e que mora em Juiz de Fora há três anos. Ele veio para a cidade a fim de estudar química na UFJF, mas logo trocou o curso pela psicologia. “Passei alguns dramas por conta disso. Vim estudar química por influência de minha mãe, mas logo percebi que minha ligação era com humanas. Fui fazer psicologia, que ainda espero concluir, mas atualmente passei para o curso de artes e design”, conta Raphael, que desde a infância tem a compulsão de desenhar e fazer ilustrações. Por conta disso, lembra que foi repreendido diversas vezes na escola por ocupar os cadernos com desenho ao invés de copiar as matérias.
Além de já ter apresentado seus trabalhos em sua terra natal, Raphael participou de coletivas no CCBM e também no IAD, até surgir a segurança de apresentar de forma solitária sua arte – desta vez fruto da necessidade de lidar com o luto da morte da mãe, ocorrida em janeiro. “Eu precisava ocupar a mente, não queria ficar em casa à toa, assistindo à TV, e resolvi fazer a série”, explica.
Ele se inspirou então no Teste de Rorschach, mas que serve apenas de base; como ele mesmo diz, não é uma tentativa de fazer uma nova versão do teste de borrão de tinta, e sim brincar com o conceito do teste que se tornou parte de cultura pop. “Até porque gosto de desenhar figuras humanoides, então era mais olhar o cartão e deixar me levar pelas minhas impressões. Elas não têm nome justamente para não influenciar o público”, acrescenta Raphael, que já esqueceu, inclusive, quais foram as placas que serviram de base para determinadas ilustrações, que precisavam de cerca de seis horas para ficarem prontas.
Para a série, as inspirações artísticas vieram de artistas como Keith Haring, Basquiat, Miró e Saul Steinberg. “Foi o professor Afonso Rodrigues, do IAD, quem me apresentou as obras desses artistas. Sem o feedback dele, eu provavelmente teria desistido”, agradece.
Traços abstratos
O que pode ser visto no Fórum da Cultura é um trabalho de fundo fortemente abstrato, com figuras humanoides rabiscadas e finalizadas por meio do nanquim. As interpretações, assim como o teste que originou o “Explorando o inconsciente”, vão depender do olhar do espectador. Mas o certo é que as ilustrações de Raphael Nascimento provocam o observador a olhar para as obras e talvez, assim, mergulhar em seu próprio interior. “Testei as ilustrações com alguns colegas do curso para descobrir se viam as mesmas coisas, e os resultados foram os mais diferentes. Cada um vê o que está ali de acordo com suas percepções, experiências de vida, sua personalidade.”
“Mas, apesar do nome da exposição, meu objetivo não é explorar apenas o inconsciente”,
acrescenta. “Elas (as obras) também exploram o pré-consciente do indivíduo. As ilustrações têm a ver com o meu inconsciente, mas para o público o pré-consciente também é importante na hora de analisar. A resposta pode vir dos dois pontos.”
No total, a série terá 40 ilustrações, representando o total de pranchar imaginadas inicialmente por Hermann Rorschach. Ele espera terminar as ilustrações para o segundo semestre, a fim de exibir o trabalho em Belo Horizonte, cidade para a qual já foi convidado a levar a exposição. Antes disso, em julho, “Explorando o inconsciente” – já ampliada – fará uma temporada na cidade capixaba de São Mateus. Ao mesmo tempo, Raphael já tem outros planos em mente: além de trabalhar com pintura, ilustrações, cartuns e rabisco (como prefere definir as obras da série atual), ele quer fazer com grafitti a partir da ideia do rabisco e também com modelagem em 3D, que aprendeu no IAD.
“Gosto sempre de estar mudando, em busca de novas ideias”, afirma. “Passei a criar por meio da modelagem em 3D graças às aulas de design, em que vi o quanto o clean pode ser maravilhoso. Ao mesmo tempo, o rabisco é o que mais gosto de fazer, então vou leválo o mais breve possível para o grafitti.
Explorando o inconsciente
Ilustrações de Raphael Nascimento Leite. De segunda a sexta-feira, das 14h às 18h, no Fórum da Cultura (Rua Santo Antônio 1.112 – Centro). 32153850. Até 5 de maio
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Veículo: Globo – TV Integração
Editoria: MGTV 1ª Edição
Data: 03/05/2017
Título: Reitor da UFJF fala sobre irregularidades em obras apontadas pelo TCU
Resumo: O parque científico da Universidade Federal de Juiz de Fora, o Campus avançado da UFJF em Governador Valadares e a nova reitoria da universidade passaram por uma nova editoria no Tribunal de Contas da União. Uma das irregularidades encontrada é um possível débito de R$ 7 milhões por causa de um adiantamento de pagamento feito a empresa, que abandonou a obra.O Reitor Marcus David se pronunciou sobre o caso.
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Veículo: Globo – TV Integração
Editoria: MGTV 1ª Edição
Data: 03/05/2017
Título: Grupo de Pesquisas da UFJF promove ações de combate à LGBTTIfobia em maio
Resumo: O mês de maio é dedicado ao combate a LGBTTIfobia, a sigla significa qualquer tipo de preconceito, discriminação ou preconceito contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais. A universidade discutirá o tema durante o mês de maio através de encontros que acontecerão às quartas-feiras.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/05/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/mes-de-conscientizacao-e-combate-a-acoes-homofobicas-na-ufjf/
Título: Mês de conscientização e combate a ações homofóbicas na UFJF
O combate à LGBTTIfobia é o foco, neste mês, do Grupo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Sexualidade, Educação e Diversidade (Gesed), da Faculdade de Educação da UFJF. Até o fim de maio, um conjunto de atividades será realizado, todas às quartas-feiras, sempre às 19h, com intuito de conscientização contra o preconceito, atitudes discriminatórias, violências e exclusões dirigidas a pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexuais. As ações incluem rodas de conversa, mesas-redondas e cine debate. Para o próximo dia 10, está programada a exibição do documentário “De gravata e unha vermelha”, na sala de demonstração da Faculdade de Educação.
De acordo com o professor da faculdade e integrante do Gesed, Roney Polato, a iniciativa busca afirmar o comprometimento político das ações do grupo na UFJF. O tema escolhido para este ano “Combate à LGBTTIfobia: construindo resistências em tempos de conservadorismos”, segundo ele, está relacionado ao fato de que, nos últimos anos, houve um aumento dos ataques aos direitos humanos LGBTTI, especialmente por certos setores
da sociedade, que se dizem porta-vozes de uma moral e de uma ordem social excludente e marginalizadora. Em Juiz de Fora, por exemplo, um jovem gay e negro, de 21 anos, foi agredido por sete rapazes munidos com bastões de madeira e com um artefato explosivo. A vítima sofreu queimaduras de segundo grau e aguarda a investigação da Polícia Civil para identificação e punição dos agressores. O caso aconteceu no último dia 12, na Avenida Sete, no Bairro Costa Carvalho, Zona Sudeste, e está sendo tratado pela Polícia Civil como tentativa de homicídio motivada por homofobia.
“Assistimos a várias tentativas, no âmbito político, de conter discussões e barrar conquistas dos movimentos sociais LGBTTI, como a não aprovação do Projeto de Lei 122 que criminalizava a homofobia (LGBTTIfobia) e a produção do Estatuto da Família que delimita somente a casais heterossexuais a legitimidade das uniões familiares no ordenamento social e jurídico”, ressalta Roney.
Eventos abertos à comunidade e gratuitos
No mês de maio, é celebrado o Dia Internacional de Combate à LGBTTIfobia e, por essa razão, há três anos, o Gesed promove atividades especiais nesta época do ano. “O dia 17 de maio foi escolhido como Dia Internacional de Combate à LGBTTIfobia tendo em vista que, nesta data, em 1992, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou as homossexualidades da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID). Esse dia passou a representar a luta pelos direitos humanos LGBTTI, pela multiplicidade das sexualidades e gêneros e contra os preconceitos e as violências”, enfatiza o professor. As atividades têm como público-alvo, além de docentes, técnicos em educação, terceirizados e estudantes da UFJF, profissionais de escolas de Juiz de Fora e região e demais pessoas interessadas pela temática. Os eventos são gratuitos, e as pessoas interessadas poderão se inscrever antes do início de cada atividade. Será conferida certificação.
Para 17 de maio, está prevista a mesa-redonda “Educação e o combate à LGBTTIfobia, com Amana Mattos (UERJ) e Anderson Ferrari (UFJF). No dia 24, será realizada uma roda de conversa (trocas de experiências): experiências de combate à LGBTTIfobia nas escolas. Os eventos serão na Faculdade de Educação da UFJF. Já no dia 31 de maio, a ação acontece no Centro de Formação do Professor (Avenida Getúlio Vargas 200, Centro), contando com as presenças de Brune Coelho (psicóloga/Visitrans), Jucelio Maria (político/professor); Joana Machado (Comissão de Direitos Humanos da OAB/Faculdade de Direito/UFJF) e do professor Roney Polato.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 03/05/2017
Link: http://www.tribunademinas.com.br/207980/
Título: Reitor afirma que a empresa já foi notificada de débito
O reitor da UFJF, Marcus David, também apresentou ontem os posicionamentos da instituição acerca de quais medidas administrativas foram tomadas para apurar possível débito de R$ 7 milhões relativos ao adiantamento de pagamento a empresa contratada para a execução de obras no campus avançado em Governador Valadares. Como a empreitada segue paralisada, o passivo se refere a supostos serviços não executados pela contratada. Segundo David, a UFJF não deverá ter maiores problemas para cumprir o prazo de 90 dias dados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para atualizar informações.
“O relatório é feito com base em informações que foram coletadas, provavelmente, no final do ano passado. Eles (o TCU) querem saber como estão os encaminhamentos. Então, já vamos ter uma série de informações de tudo que segue sendo feito”. O reitor afirmou que a universidade já notificou a empresa sobre a existência do débito e fez consulta à Advocacia-Geral da União, após receber justificativas da empreiteira. Conforme consta no site de transparência da UFJF, a Tratenge Engenharia foi a vencedora da licitação para as obras em Governador Valadares. A Tribuna fez contato com a assessoria da Tratenge por volta das 17h de ontem, solicitando um posicionamento da mesma. No entanto, até o fechamento desta edição, não houve retorno das ligações.
Cobrança
“Em outubro, fizemos a primeira cobrança administrativa à empresa, que respondeu no final do ano passado, fazendo toda a sua justificativa. A partir daí, encaminhamos à AGU para que analisasse a situação e nos instruísse se seguiríamos com esta cobrança pela via judicial ou se devíamos tomar outra medida administrativa. Estamos aguardando este parecer”, explicou o reitor. Ainda de acordo com David, entre as justificativas apresentadas pela contratada está o fato de que a auditoria da UFJF não teria levado em consideração alguns gastos realizados para a aferição do suposto débito. A universidade ainda analisa tais argumentos. “Algumas das justificativas deverão ser acatadas, mas acreditamos que uma parcela de no mínimo 60% deve ser cobrada.”
Marcus David afirma ainda que a orientação do TCU se deu a partir de auditoria feita pela própria UFJF, que estaria buscando proximidade com órgãos de controle para a retomada dos trabalhos no Campus de Governador Valadares e de outras obras que tiveram seu andamento suspenso. “É resultado de um cuidado que estamos tomando na nossa gestão, que entende que, para retomar estas obras, temos que arrumar a casa”, considerou.
Histórico
Para falar sobre as orientações do TCU e do possível débito com a Tratenge para as obras no Campus de Governador Valadares, David traçou um histórico sobre a origem do acompanhamento do tribunal de três processos licitatórios realizados pela UFJF em 2012, na gestão do ex-reitor Henrique Duque. As concorrências em questão abrangem também as empreitadas do novo Hospital Universitário e do Parque Tecnológico. Segundo David, por suspeitas de irregularidades, as obras chegaram a ser suspensas antes de receber aval final do Tribunal de Contas para suas sequências, mediante “uma série de exigências e adequações”.
Na terça-feira (2), por meio de nota encaminhada à reportagem, Henrique Duque fez questão de ressaltar que não há qualquer responsabilidade a ele atribuída pelo TCU referente ao processo alvo do acórdão publicado no último dia 20 de abril. “O fato questionado diz respeito unicamente à execução de contrato, do qual não participei nem direta nem indiretamente de nenhum dos atos ora em análise pela Corte de Contas, portanto, por óbvio também, nenhuma sanção foi sequer sugerida contra mim.”
O acórdão traz o nome do ex-pró-reitor de Planejamento, Carlos Elísio Barral Ferreira, que ocupava a função na época. A deliberação do TCU foi pela aplicação de multa de R$ 8 mil ao ex-pró-reitor, por conta da rejeição de justificativas apresentadas durante a apuração dos processos, por possíveis vieses restritivos nas regras das concorrências para contratação de serviços nas obras em questão. Na terça, Barral afirmou que não havia sido informado da decisão e rechaçou qualquer irregularidade nos editais, que, segundo ele, foram baseados exatamente em editais lançados pelo próprio TCU.
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