“A reação da classe trabalhadora nos enche de esperança. Demonstra que as diversas categorias não abrirão mão de seus direitos”. A declaração foi feita pelo reitor da UFJF, Marcus Vinicius David, nesta sexta-feira, 28, diante da Greve Geral deflagrada no país contra as reformas trabalhista e previdenciária, defendidas pelo Governo federal.
A redução de direitos sociais, conquistados ao longo dos anos, é considerada, pelo reitor, um retrocesso. Marcos David espera que o movimento sensibilize os parlamentares brasileiros e faça com que discutam e negociem com os trabalhadores.
A crise leva o reitor a ponderar sobre a necessidade de reflexões em torno de questões como o cumprimento, pelo Governo, de uma agenda que não passou por crivo democrático. Ele se refere a propostas que estão sendo implementadas sem o aval das eleições.
No momento em que a capacidade de gerar riqueza do país se mostra reduzida, o reitor pondera sobre a necessidade do debate sobre a distribuição de renda. Os que assumiram o poder o fizeram com o apoio de segmentos não dispostos a arcar com o ônus. Marcus David alerta sobre o repasse da conta para a classe trabalhadora, o elo mais fraco.
O reitor ainda fez questão de homenagear a comunidade acadêmica da UFJF reconhecendo no Dia do Trabalho, comemorado nesta segunda-feira (1º de maio), a importância da contribuição de cada um para uma Universidade de todos.
Confira o pronunciamento completo do Reitor da UFJF, Marcus David.