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Janaína e Luiza (à direita) no encerramento da Gincana

Semestralmente, a cada início de período letivo, o campus GV da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) promove a Gincana Solidária. A competição é uma alternativa humanitária ao trote, prática proibida na Instituição. A 6ª Gincana Solidária da UFJF-GV “Ação que faz a diferença” teve início na recepção aos calouros, realizada no dia 10 de abril. Para incentivar os novos estudantes na disputa e explicar o trabalho realizado, integrantes da equipe vencedora em 2016 dividiram um pouco do sentimento proporcionado pela competição.

A equipe formada pelos estudantes de Direito e Medicina estabeleceu metas, lugares de arrecadação e foi dividida em grupos. Segundo uma das integrantes do Direito, Janaína Braga, todos se esforçaram para conseguir o maior número de doações possível. “Saíamos juntos pra pedir as doações em supermercados, casas, amigos e vizinhos. A maioria das vezes pedimos em grupos, para que as pessoas percebessem que era uma campanha séria. Íamos até com a blusa da UFJF-GV”, comenta a aluna, sobre as formas de representar a integridade da competição.

Janaína conta que a Gincana promoveu a integração entre os calouros, “além de conhecer os novos colegas dos outros cursos da Universidade, tivemos contato com os responsáveis pelas instituições”. Ela relata ainda a satisfação em ajudar o próximo: “pude perceber a felicidade no olhar de todos, a alegria das pessoas que foram buscar as arrecadações”.

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Parte da equipe vencedora da 5ª Gincana Solidária

A estudante Luiza Carvalho, também do Direito, relata que na reta final da competição, os integrantes recolheram também quantias em dinheiro junto aos colegas de sala. “Assim, fomos em alguns pontos de venda específica, que vendiam só produtos de limpeza, higiene ou alimento e conseguimos alguns descontos para a arrecadação”.

Para a atual edição da Gincana, Janaína se prontificou a ajudar os colegas. “Já entrei em contato com meus calouros oferecendo ajuda, inclusive na doação de sangue, que faço periodicamente desde a minha primeira, que foi a da gincana. Para mim, foi muito significativa a doação de alimentos, mesmo com os ‘nãos’ que recebemos. É muito relevante também a doação de sangue, porque é um ato muito importante que faz toda a diferença e pode salvar vidas”. Luiza finaliza então com a certeza de que todo esforço foi recompensado: “É bom saber que estamos fazendo algo que é muito maior do que nós mesmos, e que qualquer ajuda é de grande valor. E, sim, valeu a pena demais!”

O encerramento da competição está marcado para o próximo dia 26, às 20h, na quadra do Restaurante Universitário Central, em frente ao prédio do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas/Pitágoras.  A meta desta edição é chegar a 1,5 tonelada de alimentos e materiais de limpeza. O número foi estipulado a fim de superar todas as marcas anteriores; em 2016, o montante de doações atingiu 1,3 tonelada.

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