Nutricionista da empresa contratada pela Universidade para fornecer as refeições dos restaurantes, explicam que existe um processo de qualidade criterioso para selecionar as carnes servidas no RU. (Foto: Twin Alvarenga)
Em função das recentes denúncias sobre a comercialização de carne inadequada por parte de grandes frigoríficos do país, o Restaurante Universitário gostaria de esclarecer os procedimentos de compra e manejo da carne nas unidades do RU. O alimento passa por um rigoroso processo de controle de qualidade, que vai desde a compra até a distribuição.
Segundo a nutricionista da Trigoleve, empresa contratada pela Universidade para fornecer as refeições dos restaurantes, Camila Horta, o acompanhamento nas unidades do RU, começa quando o alimento chega ainda congelado. Além de um rigoroso controle na recepção da mercadoria, as caixas também são fotografadas para que as informações contidas nelas sejam registradas.
“Um dia antes, a gente processa toda a carne que vai servir no dia seguinte. Durante esse tempo, a gente vai pegar peça por peça e vai olhar. Se tiver algum problema, a gente vai detectar aí”, afirma a nutricionista.
Em caso de alteração, a empresa fornecedora da carne é acionada. O produto é isolado e identificado para troca. De acordo com a nutricionista da Trigoleve, Laís Novaes, problemas desse tipo são raros. “Quando acontecem, o fornecedor troca o produto ou dá o desconto em nota e essa carne é descartada.”
A profissional também afirma que devido ao controle de recepção de mercadorias, em que são registradas informações como lote e nota fiscal, é possível garantir que em caso de troca, a nova peça enviada pelo fornecedor não seja do mesmo lote da anterior.
Todo esse controle é realizado por nutricionistas da Trigoleve e da UFJF. A coordenadora do Restaurante Universitário, Adriana Abreu de Andrade Souza, afirma que “fazemos esse controle rigoroso, não só da carne, mas de todos os produtos que entram aqui, exatamente para oferecer um produto de qualidade e seguro para os usuários do restaurante.”