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O trabalho de Marina Cápua Nunes buscou dar atenção aos caminhos percorridos para a consolidação dos interesses dos transexuais (foto: Alexandre Dornelas/UFJF)

 

A mestranda Marina Cápua Nunes, do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), defendeu nesta sexta-feira, a dissertação: “Processo de Transexualização: uma trajetória de militância trans em Juiz de Fora-MG (2011-2016).”

Segundo a mestranda, a pesquisa visou dar atenção aos caminhos percorridos para consolidar os interesses dos transexuais: “Meu trabalho de pesquisa pretendeu dar visibilidade para a demanda transexual que existe na cidade de Juiz de Fora, por meio de uma trajetória de vida”. Para Marina, o trabalho conseguiu demonstrar a evolução obtida em boa parte por conta da militância nestes direitos na cidade: “a pesquisa percorreu o início da implementação do processo transexualizador do SUS, corroborando com a necessidade de abertura de um ambulatório trans na cidade e demonstrando o quanto a militância é importante para cobrar isso do poder público municipal.”

A orientadora do estudo, professora Marcella Beraldo de Oliveira, indica que o tema é fundamental para Juiz de Fora que, em âmbito nacional, tem grande importância por conta destas demandas de direitos. Ela lembrou que o município sedia o “Miss Gay” e o Movimento Gay de Minas (MGM). A professora explica, ainda, que o trabalho se torna ainda mais relevante pelo fato de ter acompanhado a trajetória de uma militante trans, “engajada na relação por direitos homossexuais.” Segundo a orientadora, a pesquisa mostra, então, os entraves por estes direitos em Juiz de Fora, sob a ótica de alguém considerada “uma pessoa pública que iniciou sua trajetória na cidade e depois frequentou outros espaços.”

Marina Cápua, informou, ainda, que os interessados no tema podem participar de dois grupos atuantes. O primeiro é o VisiTrans grupo de apoio a travestis e transexuais, que realiza reuniões quinzenais, às segundas-feiras, 17h, no Centro de Psicologia Aplicada  (CPA), da UFJF, na Rua Santos Dumont, n. 214, no bairro Grambery. O outro é o Coletivo da diversidade sexual e de gênero “Duas Cabeças”, com encontros agendados às quartas-feiras, às 16h, no campus da UFJF, na ágora em frente ao jardim sensorial!

Outras informações: (32) 2102-3113 – Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais