A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançou o edital do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2017, em que estudantes do ensino médio de instituições públicas e privadas de todo o país podem tentar o ingresso na universidade.
Criado há 17 anos, o Pism divide o conteúdo do Ensino Médio em três módulos aplicados ao final do ano letivo, referentes ao conteúdo respectivo à etapa de aprendizagem que ele está cursando. Para concorrer à vaga na UFJF através do programa, é necessário participar de todos os módulos e não repetir nenhum ano do Ensino Médio. Confira algumas vantagens de fazer o Pism:
1- Uma forma a mais de entrar na UFJF
O Pism é uma alternativa para o ingresso na UFJF, já que o estudante pode concorrer pelo programa e, ao mesmo tempo, tentar uma vaga por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), inclusive com opções diferentes de cursos. Atualmente, 30% das vagas oferecidas pela instituição são direcionadas ao processo seriado.
2- Conteúdo dividido
O conteúdo dividido em três módulos torna a carga de estudo do candidato muito mais leve, já que cada prova é referente ao conteúdo de um ano letivo.
A pontuação das provas é cumulativa: os exames dos módulos I e II valem 120 pontos cada um e são compostos por questões objetivas e discursivas. Nessas etapas, o candidato não precisa ter escolhido ainda uma opção de curso. A opção é indicada apenas no terceiro módulo, que vale 140 pontos, e consiste em quatro provas discursivas da área de conhecimento que o candidato escolher.
Para o resultado final, os módulos têm pesos diferentes – o Módulo I tem peso 2, o Módulo II tem peso 3 e o Módulo III, peso 5.
3) Concorrência menor
A prova do Pism é aplicada anualmente nas cidades de Juiz de Fora (MG), Governador Valadares (MG), Muriaé (MG), Conselheiro Lafaiete (MG) e Volta Redonda (RJ). Diferentemente do Sisu, em que o candidato compete com pessoas de todo o país, o Pism possui caráter regional, o que significa concorrência menor em relação ao número de candidatos e mais chances.