Em sua terceira edição, o Som Aberto está de volta neste sábado, dia 27, das 14h às 22h, na Praça Cívica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), com entrada franca. Iniciativa da Pró-reitoria de Cultura (Procult), com o apoio da Diretoria de Imagem Institucional, o projeto, que já reuniu mais de dez mil pessoas desde sua retomada em junho, promete agradar a todos com uma programação cultural variada e com novidades.
Ao longo do dia, o público poderá conhecer o trabalho de mais de 60 expositores reunidos no bazar, que traz para o campus roupas, acessórios, artesanatos e variedades, além de aproveitar diversas atrações artísticas, com apresentações de música, circo, dança, poesia, adoção de animais, hipnose, e degustar as iguarias de diversos foodtrucks.
Música
Na programação musical, a discotecagem primará pelos ritmos latinos sob o comando do projeto Aldeia Groove. Formado pelos DJs Tonil Braz e Elpp Aravena, o Aldeia Groove está há quatro anos no cenário musical da região, fazendo uma mistura entre elementos de jazz, soul, cúmbia, rumba, mambo, salsa, afrobeat, ethio e outras fusões sonoras mundiais, sem esquecer do Brasil, representado por ritmos como samba, samba rock, maracatu, frevo e outros mais. Além de acompanhar o evento do começo ao fim, a dupla de DJs terá momentos em que fará da Praça Cívica uma grande pista de dança.
Buscando a multiplicidade de estilos, a parte da programação dedicada às bandas traz os grupos Boa Pergunta e Eminência Parda, encerrando o evento, além da jovem banda Wassana, que será responsável por abrir os shows, a partir das 18h. Enquanto o Boa Pergunta assume a Concha Acústica com predominância de canções autorais poéticas e politizadas, sem deixar de lado composições de autores conhecidos como Jimi Hendrix e Chico Buarque, o Eminência Parda alia referências do rock clássico a influências da MPB pós-tropicalista, do psicodelismo, do hard setentista e do rock/pop alternativo dos anos 1980. No repertório do Eminência, roqueiras versões “eminentes” para as canções de Secos e Molhados, Zé Ramalho, Mutantes, The Doors, Sérgio Sampaio, Raul Seixas e Caetano Veloso.
Por sua vez, a caçula a se apresentar no Som Aberto é a banda Wasanna. O grupo promete embalar o público com músicas de nomes como Supertramp, Queen, Peter Gabriel, Secos e Molhados, Milton Nascimento, Marisa Monte, Beatles e outros. Formada há apenas um ano por amigos de longa data, com o desafio de transcender os moldes individuais, a Wassana foi convidada para o Som Aberto graças ao edital de cadastro de bandas para alunos, funcionários e professores lançado pela Procult.
“O Som Aberto é um evento que vem abraçar uma necessidade de espaço para que o artista apresente seu trabalho. A retomada é algo muito bacana pra todo mundo, artistas, expositores e comunidade. Essa é a [nossa] quarta apresentação pública e prometemos algumas novidades. Mas isso é uma surpresa, quem for, vai ver!”, garante a vocalista do grupo e servidora Pamela Emanuelle.
Outra atração é o grupo de maracatu Estrela da Mata. Dirigido pelo maestro Marcos Languanje, o grupo fará um cortejo pela Praça Cívica acompanhado da bateria: alfaia, caixa, gonguê e o agbê, instrumentos típicos do estilo. No repertório, o Estrela da Mata explorará o ritmo compassado de composições do estilo conhecido como maracatu de baque virado.
Dança, poesia circo e hipnose
Integrando a programação artística do Som Aberto, o grupo de dança urbana Remiwl Street Crew apresenta uma adaptação do espetáculo “3650: As Dores e Delícias da Convivência”, em comemoração aos dez anos do projeto. A performance celebra o trabalho em equipe que coloca seus participantes vulneráveis a qualquer sentimento, positivo ou negativo, criando conflitos, ocasionando divergências entre as partes e afetando a totalidade.
A literatura também terá seu espaço com o Poesia para viagem. Durante uma hora, os poetas Anderson Pires, Alexandre Faria, Anelise Freitas e André Capilé ficarão à disposição do público, fazendo poemas para que os interessados os levem para casa e repassem a quem quiser.
O mundo lúdico do circo também estará presente com Deborah Lisboa, do espaço Amplitud. Transformando a Praça Cívica num picadeiro, a artista traz duas atrações. A primeira é a já tradicional oficina “Vivenciando o Circo”. Voltada para todas as idades, a oficina introduz o público na prática de elementos circenses, apresentando-os como formas divertidas de se colocar em forma o corpo e a mente. A segunda atração apresentada por Deborah será a performance “Fogaréu”. Em meio a danças, bambolês de fogo deixarão o público perplexo e encantado.
A grande novidade desta edição fica por conta da Street Hypnosis. Atendendo o público durante todo o evento, a dupla de hipnólogos Leonardo Cintra e Aron Giffoni conduzirá os participantes a conhecerem, de forma criativa, o poder da mente. O objetivo do projeto é esclarecer eventuais mitos sobre a hipnose, explicando o estado de transe como fenômeno natural do cotidiano, e demonstrando como a técnica da hipnose tem utilidade terapêutica e ajuda a potencializar o sucesso pessoal e profissional de quem a usa.
Adoção de animais
Outra iniciativa que está de volta é o projeto Adoção Petlegal. O grupo estará na Praça Cívica com cerca de 15 cães em busca de um novo lar. De acordo com a responsável pelo projeto, Karla Mauler, para efetuar a adoção basta a assinatura de um termo de responsabilidade, contendo dados pessoais do interessado com nome e telefone. Todos os animais já estarão vacinados e poderão ser levados para casa no mesmo dia, acompanhados de uma roupa pet de brinde.
Outras informações: (32) 2102-3964 (Procult-UFJF)