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Reitor Marcus David recebe do chefe da delegação de vôlei do Egito, Fouad Soukry, flâmula da federação do esporte e pôster com hieróglifos (Foto: Estela Loth/UFJF)

A seleção egípcia de vôlei e sua comissão técnica se despediram hoje da Universidade Federal de Juiz de Fora, representada pelo reitor Marcus David, em cerimônia realizada, no hotel onde estão hospedados, na manhã deste domingo, 31.

A delegação africana foi para a Vila Olímpica do Rio de Janeiro e, nesta semana, joga amistosos contra Itália e Estados Unidos.

O reitor desejou boa sorte aos esportistas nos Jogos Olímpicos, disse que podem retornar sempre que quiserem, pois a Universidade estará de portas abertas. Marcus David afirmou ainda que a intenção inicial de haver intercâmbio cultural entre a UFJF e as delegações foi cumprida. “A troca de experiência foi boa tanto para nós, da instituição, quanto para vocês. Aprendemos muito.”

O chefe da delegação, Fouad Shoukry, agradeceu pela hospitalidade da instituição e dos juiz-foranos: “Adoramos a cidade, a Universidade e as pessoas – vocês são muito felizes. Tivemos toda uma estrutura à disposição e apoio que nos auxiliou nesse período de treinamento.”

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Equipe pretende passar para as oitavas de final, conforme chefe da delegação, Fouad Shouky (Foto: Estela Loth/UFJF)

Em seguida, foi entregue à delegação um kit institucional da UFJF, contendo o CD “Cantorias” do Coral da UFJF e material de divulgação. Em troca, os atletas deram uma flâmula com o brasão do comitê egípcio de vôlei, de um lado, e com a bandeira nacional do outro. O reitor e o diretor da Faculdade de Educação Física (Faefid), Maurício Bara, foram também presenteados com um pôster sobre hieróglifos e símbolos do Egito Antigo e pins da federação olímpica do país.

Na solenidade, estavam presentes também o diretor de Imagem Institucional, Márcio Guerra, e a diretora de Relações Internacionais, Bárbara Daibert.

Perspectiva nos Jogos
Eles já se sentem honrados por poderem participar da Olimpíada no Rio, reconhecem que não é uma das equipes fortes na competição. Mas o chefe da delegação, Fouad Shoukry, disse que os adversários não terão facilidade e que pretende que sua equipe se classifique para as oitavas de final.

“Tentaremos uma das duas vagas dessa fase contra Cuba, Argentina e Irã. Seremos sortudos se formos para a segunda etapa, mas já somos campeões da África e já é muito bom para qualquer federação vir à Rio 2016”, disse. A primeira vaga, em tese, estaria garantida com uma das mais fortes seleções da atualidade, a Polônia, contra a qual o Egito faz sua estreia, no próximo sábado, 6. “A Polônia é muito forte. Mas acredite em mim, assistam ao jogo na TV ou vão ao Rio, não será fácil para ela”, frisou Shoukry, referindo-se ao primeiro jogo.

Após realizarem oito treinos e dois amistosos no complexo esportivo da Faefid, o chefe da delegação ressaltou a importância que a equipe teve: “O treino é uma boa oportunidade para os atletas jogarem, não o tempo todo, mas o suficiente para verem o que precisam melhorar.” Outro ponto que chamou a atenção do time africano foi a popularidade do vôlei no Brasil, pois mesmo às 22h havia muitos espectadores no ginásio da faculdade.

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