Fas_egito_Bruna_Rafaela_e_Manoelina_Almeida_Foto_Raul_Mourao_UFJF2016_31072016

Bruna Rafaela e Manoelina Almeida acompanharam todos os treinos e jogos da seleção egípcia na UFJF (Foto: Raul Mourão/UFJF)

Elas assistiram a todos os treinos e aos dois amistosos da seleção masculina de vôlei egípcia, na UFJF, e bateram ponto, por ao menos três horas, em frente ao hotel onde estava a delegação neste domingo, 31. O Egito foi embora à tarde para o Rio de Janeiro, a fim de competir nos Jogos Olímpicos, pode não ganhar medalha, mas já conquistou o afeto de duas jovens: Bruna Rafaela, 19, e Manoelina Almeida, 19, moradoras do Bairro São Mateus. 

Segurando cartazes, em inglês, “Leve-me para o Egito”, “Redan, case-se comigo? Sim ou com certeza” e “Queremos fotos com nossos faraós”, as estudantes explicam o motivo de se tornarem fãs: “Quando eles forem para o Rio, não chamarão atenção. As pessoas ficarão ligadas em atletas dos Estados Unidos e de outras grandes seleções. Talvez um ou outro vá pedir uma foto. Aqui eles são queridos. Fiquei muito contente por terem escolhido nossa cidade para treinar”, disse Manoelina.

“Além disso, gosto muito de conhecer outras culturas, de ter contato com pessoas de outros países. Interesso-me pelo Oriente. Para mim, isso é muito diferente, eles próprios são diferentes, falam outra língua, têm outros costumes”, acrescenta Bruna, que, com a amiga, tirou fotos ao lado dos atletas. 

HosseinyHosseiny_volei_egito_foto_Estela_Loth_UFJF

Ponteiro Hossieny, admirado pelas fãs, ganhou caixa de bombom e carta (Foto: Estela Loth/UFJF)

O acolhimento é tanto que os ponteiros Redan e Hossieny ganharam cada um uma caixa de bombons das meninas e uma carta em inglês, agradecendo à escolha de Juiz de Fora para os treinos e à possibilidade de as estudantes estarem vivendo a experiência de contato com atletas estrangeiros. Eles agradeceram o afeto, segundo as fãs. 

Já ir para o Egito é uma forma figurativa e carinhosa, como explica Manoelina, para quem uma camisa deles já era o suficiente. Bruna até se disporia a morar no país banhado pelo Rio Nilo para conhecer a história local.

Perguntadas se manteriam a fidelidade à equipe em um possível jogo contra o Brasil, disseram que torceriam para os dois. E com a chegada de novos atletas do Canadá e da Polônia à UFJF? Manoelina não hesitou: “Ah se pintar um novo crush da equipe deles…”.

Portal UFJF 2016 | Facebook | Instagram