Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 19/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/descarte-incorreto-de-remedios-traz-riscos/

Descarte incorreto de remédios traz riscos

Medicamentos armazenados na “farmacinha” caseira, quando descartados de forma incorreta, podem se tornar um risco para a saúde pública. O problema se dá pelo perigo de alguns remédios que, após ultrapassarem a data de validade, não podem ser jogados diretamente no lixo doméstico. A falta de uma legislação no país que esclareça de quem é a responsabilidade pelo recolhimento destes insumos agrava ainda mais a situação. Alguns tipos, como hormônios e antibióticos, ao serem lançados em cursos d’água podem até mesmo causar alterações no organismo daqueles que vierem a consumi-la.Em Juiz de Fora, a situação não é diferente. Apesar de campanhas realizadas nos últimos anos para o recolhimento de medicamentos, como a Traga de Volta, encabeçada pela Anvisa, ou outras iniciativas de entidades assistenciais, ainda hoje não existe uma solução para determinados tipos de medicamentos que não podem ser descartados como resíduo orgânico ou seco.
A supervisora de medicamentos e congêneres do Departamento de Vigilância Sanitária, Juliana Arbex, lista alguns medicamentos (ver quadro) que não podem ser diretamente jogados no lixo doméstico. Diante da falta de locais em que as pessoas possam depositar tais remédios, ela explica que o Município também não tem condições de arcar com os custos de incineração desses itens, o que inviabiliza a criação de um programa de recolhimento. “Recebemos muitas ligações de pessoas querendo descartar o medicamento, mas a PJF não tem como arcar com essa demanda. Recolhemos apenas o controlado, quando descontinuado, já que isso é previsto em lei”, afirma.
De acordo com Arbex, à exceção dos medicamentos relatados acima, os demais podem ser descartados em lixo comum, mas com alguns cuidados. “É recomendado que as embalagens ou os invólucros sejam descaracterizados para evitar possível utilização indevida e que os medicamentos sejam bem lacrados para que não fiquem disponíveis caso animais tenham acesso ao lixo”, diz. Juliana ressalta ainda que a rota branca do Demlurb é destinada apenas ao descarte de resíduo “hospitalar” ou infectante, não devendo ser misturado a resíduos químicos (medicamentos).
A devolução do medicamento controlado é realizada no Centro de Vigilância em Saúde da Avenida dos Andradas, no Centro. Juliana afirma que a equipe também esclarece mais sobre o assunto pelo telefone (32) 36907405.

Fracionamento de itens é problema
A falta de locais para depositar medicamentos é considerada um problema de saúde pública pelo professor da Faculdade de Farmácia da UFJF e coordenador da Farmácia Universitária, Marcelo Silvério. Ele explica que uma solução possível seria a implantação da logística reversa, modelo adotado em outros países, no qual o cidadão devolve o medicamento ao próprio fabricante. No entanto, a resistência da indústria farmacêutica a arcar com os custos de transporte e incineração ainda é um entrave para a aprovação de lei desse tipo no Brasil.
“O Governo não conseguiu fazer com que as indústrias que produzem os medicamentos sejam responsáveis por essa logística reversa. Há uma negociação em curso no Congresso para isso, com as empresas e o Ministério da Saúde, só que ainda não foi definido. Isso gera um custo para todos os estabelecimentos porque existem empresas especializadas que fazem esse transporte. Normalmente esse custo é por quilo, por quantidade. Quanto maior a quantidade descartada, maior o custo para a empresa”, explica.
Marcelo atenta também para outra brecha na legislação, que deveria aperfeiçoar o sistema de fracionamento das embalagens de medicamentos, evitando que o paciente tenha que pagar por comprimidos ou doses além do que indica o receituário. “O usuário de medicamento precisa de dez comprimidos para o seu tratamento. E se a embalagem comercializada é de 20 comprimidos, ele vai levar 20. É o começo do problema. Ao levar tudo isso para casa e consumir só metade, dez serão residuais. Enquanto eles estiverem na validade, eles poderão ser utilizados. Isso é outro problema de uso irracional porque ele pode estar disponível na casa do consumidor e ele pode não ter a orientação adequada para utilizá-lo. Uma hora esse produto irá vencer.”
O farmacêutico alerta para a necessidade de um fim para este medicamento parado. “Não se deve dispensar nas pias, nem dispensar de alguma outra forma em sua casa, nem em vaso sanitário, nem em lugar nenhum. E ele não pode ficar com isso guardado para sempre. Ele deve separar dos medicamentos na validade em uso, para não fazer confusão, tem que isolar, mas se todo o usuário for fazer isso em sua casa, uma hora isso vai virar uma bola de neve”, diz.

Norma técnica deve ser lançada
A diretora do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRFMG), Gizele Leal, informou à Tribuna que uma norma técnica que trata sobre logística reversa será lançada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Ela afirma que o órgão vem participando das discussões junto à Anvisa e possui uma comissão assessora de resíduos.
O CRF foi um dos precursores da campanha Traga de Volta. Gizele afirma ter se tratado de um projeto piloto, que durou três meses para fornecer um diagnóstico da situação. A proposta do conselho é criar agora uma campanha permanente que envolva os 853 municípios do estado. “Alguns municípios mineiros já têm leis que motivam essa devolução. A ideia é multiplicar, fazer com que essa legislação se expanda tendo em vista o impacto que esse problema pode causar tanto para a saúde pública quanto para o meio ambiente.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 19/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/campeoes-e-recordistas-em-jf/

Campeões e recordistas em JF

A partir do dia 22 de julho, Juiz de Fora começará a receber grupos de atletas e comitivas de Canadá, China, Estados Unidos, Polônia, Egito, Qatar, Eslováquia e Estônia, que escolheram a estrutura da UFJF para o período de aclimatação no Brasil antes de disputarem os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. Entre os quase 340 profissionais que escolheram a Princesa de Minas, estão ícones do atletismo mundial em modalidades como a marcha atlética, salto em altura e o decatlo, além de destaques em provas de velocidade, como nos 100 metros rasos, dominados pelo jamaicano Usain Bolt.
O histórico vitorioso dos atletas que fazem parte do rol dos melhores esportistas do mundo em suas respectivas modalidades não é o único fato que chama atenção. O primeiro desembarque na cidade previsto já traz uma curiosidade. Potência olímpica, a China terá maior parte de sua representação se preparando no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo. A exceção, de acordo com o diretor da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) da Federal, Maurício Bara, ocorre justamente por parte da equipe de atletismo, que optou pela utilização da pista da UFJF de 22 de julho a 10 de agosto. Uma equipe de cinco atletas do país asiático chegou, inclusive, a treinar na UFJF em agosto de 2014. Antes disso, em 2013, dirigentes da delegação chinesa também haviam visitado – e aprovado – o local. Já os Estados Unidos terão apenas um representante treinando em Juiz de Fora. A preferência do decatleta Ashton Eaton, não foi motivada exclusivamente pelas condições na cidade, mas também por poder trabalhar próximo da canadense Brianne Theisen-Eaton, com quem é casado, e que estará treinando na UFJF.
Conheça alguns dos principais nomes das delegações que escolheram Juiz de Fora para iniciar o período de aclimatação para o Rio 2016.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 19/06/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/06/multas-em-biblioteca-da-ufjf-podem-ser-pagas-com-agasalhos.html

Multas em biblioteca da UFJF podem ser pagas com agasalhos

Deixar de devolver um livro na biblioteca tem como consequência, em muitos lugares, o pagamento de uma multa. Na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) não é diferente. Mas,entre 20 de junho e 20 de agosto, os alunos que esquecerem de fazer a devolução poderão “pagar” a multa com solidariedade.

Uma campanha realizada pela instituição pede que todas as multas por atraso pendentes nas bibliotecas da UFJF sejam quitadas através de doações de itens como agasalhos, cobertores e acessórios.

A campanha tem como intuito facilitar a quitação das multas existentes e ainda ajudar a aquecer os moradores de rua da cidade, que vêm sofrendo com baixas temperaturas.

Para os que estão devendo até R$ 10, as doações podem ser de meias novas, par de luvas, gorro e cachecol. Até R$ 15 os alunos podem doar casaco, poncho, calça ou moletom infantil. Aqueles que devem até R$ 20 podem doar casacos, poncho, calça ou moletom adulto. Os que devem até R$ 30 devem doar cobertores e mantas.

Para participar, o usuário deve comparecer à biblioteca , no prédio da Reitoria, no campus da UFJF em Juiz de Fora, com a carteirinha, para que o cálculo do valor seja feito. As peças podem ser usadas desde que estejam em bom estado de conservação.

A campanha vale também para quem está em dia com as multas, mas estava esperando uma oportunidade para colocar a solidariedade em dia. Os itens arrecadados serão entregues para o grupo Ronda Acolhida, da pastoral da Igreja do Divino, no Bairro Progresso. O grupo se reúne todas as terças-feiras às 18h e distribui alimentos, roupas e agasalhos à população de rua.

Campanha do agasalho
Também na UFJF, a Faculdade de Farmácia realiza uma campanha para arrecadação de agasalhos, até esta segunda-feira (20). As doações serão destinadas ao projeto JF Invisível, que busca dar visibilidade às histórias de pessoas como moradores em situação de rua.

Calças, casacos, agasalhos, meias, luvas, toucas e cobertores, entre outros, serão recolhidos. Os donativos podem ser entregues na faculdade, localizada no campus da UFJF, entre 8h e 18h.

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Etc & Tal

Data: 20/06/2016

Link: http://www.acessa.com/agenda/etc/12929_Critt_oferece_curso_sobre_desenvolvimento_e_inovacao_tecnolo

Critt oferece curso sobre desenvolvimento e tecnologia

O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) oferece o curso Formas Institucionais, Trajetórias de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica.

O curso será ministrado pelo diretor de Inovação da UFJF, Ignacio Godinho Delgado e ocorre no auditório do Instituto de Artes e Design (IAD), com entrada gratuita.

O curso será dividido em duas sessões. A primeira tratará de variedades do capitalismo que agem no processo de inovação tecnológica e, a segunda, das estratégias de países semiperiféricos para avançarem nesta área. O objetivo, segundo Delgado, é trazer reflexões sobre o processo de inovação no Brasil, seus pontos positivos, negativos e as necessidades de mudança.

De acordo com ele, a apresentação dos diferentes modelos de gestão das organizações tem o intuito de expor suas possíveis utilizações na elaboração do perfil inovador brasileiro, que mistura padrões opostos, para que se entenda como foi construída a ideia de desenvolvimento tecnológico que é trabalhada no país atualmente.

Delgado destaca que o Brasil é reconhecido como um país semiperiférico por mesclar o desenvolvimento tradicional com a matriz inovadora. Segundo ele, a principal característica destes países é apostar na implementação de multinacionais para atingirem a inovação. “Isto faz com que estes países sofram um tipo de submissão tecnológica com relação às potências inovadoras mundiais, porque o que produzem acaba ficando em segundo plano, não é muito relevante para estas multinacionais.”

Nos últimos anos, conforme explica o diretor, o estímulo ao empreendedorismo e à inovação tecnológica no país têm tentado romper as limitações deste modelo. “A proposta é trabalhar para gerar empresas que não estejam contaminadas com o antigo padrão de ‘vender’ nossas ideias para as multinacionais estrangeiras.”

Para ele, a mudança, neste sentido, é fundamental para que o país seja reconhecido por seu desenvolvimento tecnológico. A solução, segundo ele, é criar uma mentalidade aberta à inovação, como já tem sido feito por meio de ações como as do Critt e outras organizações e fortalecer os laços entre as grandes empresas brasileiras e os inovadores. “Isto é necessário para garantir que o trabalho desenvolvido aqui não seja mais submetido a olhares externos. Não se trata de excluir a participação estrangeira, mas de valorizar o processo de inovação nacional.”

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 20/06/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/06/ufjf-oferece-curso-sobre-inovacao-tecnologica-e-desenvolvimento.html

UFJF oferece curso sobre inovação tecnológica e desenvolvimento

Com o objetivo de abordar perspectivas que influenciam o desenvolvimento de tecnologias no Brasil, o Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai oferecer, gratuitamente, o curso Formas Institucionais, Trajetórias de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica, na próxima quinta-feira (23), das 14h às 18h, no auditório do Instituto de Artes e Design (IAD).

O curso será ministrado pelo diretor de Inovação da UFJF, Ignacio Godinho Delgado, e será dividido em duas sessões. A primeira vai abordar as variedades do capitalismo que agem no processo de inovação tecnológica e, a segunda, as estratégias de países semiperiféricos para avançarem nesta área. A egundo Delgado, o objetivo é trazer reflexões sobre o processo de inovação no Brasil, os pontos positivos, negativos e as necessidades de mudança.

“A apresentação dos diferentes modelos de gestão das organizações tem o intuito de expor as possíveis utilizações na elaboração do perfil inovador brasileiro, que mistura padrões opostos para que se entenda como foi construída a ideia de desenvolvimento tecnológico que é trabalhada no país atualmente”.
Outras informações no site ou pelo telefone: (32) 2102-3435.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Economia

Data: 21/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/delegacoes-podem-dobrar-ocupacao-de-hoteis-em-jf/

Delegações podem dobrar ocupação de hotéis em JF

A chegada de nove delegações de oito países para realizar treinamento na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, além de já ter injetado ânimo no meio empresarial, promete movimentar economicamente a cidade. Só no setor hoteleiro, a expectativa é que a média de ocupação, que hoje gira em torno de 40% a 50%, atinja patamares de 70% a 80%. Entre bares e restaurantes, a aposta é que a chegada de pelo menos 350 turistas possa fomentar o movimento, enfraquecido pela crise e agravado em função do frio. O período de permanência dos atletas vai de 22 de julho a 5 de setembro.
“A chegada dessas delegações vai ser a salvação da lavoura”, avalia o coordenador executivo do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Juiz de Fora, Rogério Barros. A expectativa de aumento da ocupação para algo em torno de 70% a 80%, com a vinda não apenas de atletas, mas de comissões técnicas, jornalistas e familiares, leva o setor a patamares de desempenho experimentados em 2013. De lá para cá, o cenário piorou. Barros observa ainda que a cidade deixará de sediar, este ano, eventos importantes para o incremento da rede hoteleira, como Minas Láctea, Parada do Orgulho Gay e Miss Gay. “Em alguns, conseguíamos bater a casa dos 100%”, dimensiona.

Para o coordenador, a redução de preços verificada na praça servirá de estímulo para alcançar uma boa ocupação hoteleira. Segundo ele, a diária média hoje gira em torno de R$ 150 a R$ 180. Em 2015, variava de R$ 200 a R$ 250. A necessidade de revisão para baixo, explica, aconteceu no início do ano em função da queda no movimento, apesar dos elevados aumentos de custos. Na sua opinião, a cidade está aparelhada para receber visitantes, com a disponibilidade de 35 hotéis na categoria turismo, com aproximadamente três mil leitos no total, além de 350 restaurantes de cozinha nacional. Para ele, no entanto, é preciso estimular a realização de eventos de negócios. “Tem que haver a preocupação de desenvolvimento de uma política de venda do município.”
Segundo o gerente geral do Independência Trade Hotel, José Carlos Branco, foi realizado o bloqueio de 160 apartamentos em função da expectativa de chegada de cinco delegações ao hotel, reunindo quase 300 pessoas entre atletas e comissão técnica, oriundos de Canadá, China, Egito, Qatar e Polônia. O número representa 59% dos 270 leitos disponíveis. “É uma ocupação excelente durante 20 dias”, comemora. Segundo Branco, a demanda tem sido fraca, com média de ocupação girando em torno de 45%. Para o gerente geral, alguns fatores foram determinantes para a escolha pelo hotel, como a estrutura física disponível e a proximidade com a UFJF. As negociações tiveram
início no ano passado, sendo a delegação chinesa a primeira a fechar negócio.

“Torcida de apoio”
O diretor executivo da Abrasel Zona da Mata, Marcos Henrique Miranda, que também ocupa o cargo de presidente do Conselho Municipal de Turismo, fala sobre a intenção de desenvolver uma ação específica, não só do setor de alimentação, mas do trade turístico como um todo, para acolher essa clientela, que vai se hospedar, frequentar o comércio, utilizar os serviços e se alimentar nos restaurantes da cidade. “A meta é conseguir potencializar essa oportunidade criada pela vinda de comitivas.” Uma ideia, adianta, é que Juiz de Fora se torne uma “grande torcida de apoio” aos países com atletas hospedados na cidade.
Miranda também não descarta a possibilidade de Juiz de Fora atrair turistas que vão prestigiar os Jogos Olímpicos no Rio, além de jornalistas que farão a cobertura do evento, em função da proximidade com a cidade carioca. “Alguns outros grupos podem procurar Juiz de Fora como referência de hospedagem e, eventualmente, turismo. Estamos no limite dessa possibilidade, já que a área de influência gira em torno de 150 quilômetros.” Segundo ele, a assertividade da aposta vai depender da “nossa competência de vender essa possibilidade”.

Fecomércio diz que evento traz oportunidades
Para a Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio), as Olimpíadas e as Paralimpíadas do Rio 2016 romperão as fronteiras do estado carioca, promovendo oportunidades de negócio em todo o país. Minas Gerais é um desses destinos. Para mensurar as expectativas, a federação ouviu empresários de Belo Horizonte, Uberlândia e Juiz de Fora, cidades que receberão delegações. Para eles, a realização dos Jogos Olímpicos no Brasil trará benefícios para os setores de comércio, bens e turismo, entre eles o aumento do fluxo de turistas (40%) e o crescimento das vendas (32%) e da demanda pela prestação de serviços (10,7%).
O economista da Fecomércio, Guilherme Almeida, alerta que as intervenções proporcionadas pelos eventos esportivos nestas três cidades podem ser transformadas em oportunidades. O especialista destaca que fatores macroeconômicos, como a desvalorização da moeda nacional, podem estimular o consumo dos visitantes estrangeiros. “O cenário está favorável para quem vem de fora. Com a valorização do dólar frente ao real, o poder de compra do turista será potencializado. Assim, estará nas mãos dos empresários a oportunidade de alavancar suas vendas.”
Ainda conforme a Fecomércio, os segmentos mais impactados serão os de artigos recreativos e esportivos (33,3%) e de hotéis (28,6%). O presidente do Sindicato do Comércio (Sindicomércio), Emerson Beloti, considera que, além do impacto imediato no aumento do consumo, há o ganho provocado pela projeção da cidade a nível nacional e até internacional. Em ambos os casos, avalia, Juiz de Fora se beneficia, com ganhos que podem ser contabilizados inclusive posteriormente.
Já a assessora de Articulação e Estratégias do Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Danielle Feyo, avalia que a vinda das delegações pode ser um atrativo para que a população do entorno assista os treinos – que devem ser abertos ao público, envolvendo a região e aumentando o fluxo na cidade. Danielle cita, ainda, o fato de Juiz de Fora hospedar cerca de 40 voluntários de várias partes do mundo, que chegam ao país para atuar nos Jogos Olímpicos. A vinda é fruto de parceria realizada pelo Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste) com uma universidade britânica. O grupo vai ter a oportunidade de aprender o português e vivenciar o município. Outra meta, afirma a assessora, é preparar a cidade para receber os turistas e realizar ações que promovam intercâmbio cultural.
Danielle, que é vice-presidente do Conselho Estadual de Turismo, participou ontem de reunião de trabalho em Belo Horizonte, para definir prioridades para captação de recursos. Na ocasião, o superintendente de Políticas do Turismo, Daniel Marques, informou que Juiz de Fora está incluída no pacote de ações previsto para os Jogos Olímpicos, inclusive com suporte às prefeituras. Entre as iniciativas, está a promoção de Minas para mais de 15 mil jornalistas, com o convite para que conheçam o estado, visando a estimular o fluxo regional, além de ação de recepção de turistas no Aeroporto do Galeão. Segundo Marques, o planejamento para a cidade está sendo readequado pelo Governo mineiro, já que a expectativa inicial era de que Juiz de Fora recebesse apenas três delegações.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 21/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-seleciona-estudantes-para-dar-suporte-aos-atletas-olimpicos/

UFJF seleciona estudantes para dar suporte aos atletas olímpicos

O Núcleo do Idiomas sem Fronteiras da UFJF irá selecionar estudantes que tenham interesse e disponibilidade para recepcionar e dar suporte aos atletas olímpicos durante sua estada em Juiz de Fora. O projeto tem como objetivo encontrar alunos da instituição que tenham inglês ou francês intermediário ou avançado para auxiliar na comunicação dos esportistas. O edital foi lançado e as inscrições foram abertas nesta segunda-feira (20). Elas seguem até o dia 30 de junho e podem ser realizadas das 8h às 20h, na Secretaria do Idiomas sem Fronteiras, na Diretoria de Relações Internacionais. A recepção de atletas e paratletas pela universidade acontecerá entre os dias 22 de julho e 9 de setembro.
A seleção dos estudantes será por meio de entrevista, que acontecerá no dia 5 de julho, às 14h, na Secretaria do Idioma Sem Fronteiras. Os estudantes interessados em participar devem, além do domínio de uma das línguas, estar matriculados na UFJF e preencher o formulário de inscrição anexado ao edital. A instituição, por meio da Diretoria de Imagem Institucional, também já está entrando em contato com diretores e coordenadores de cursos para que enviem, até o dia 30 de junho, projetos que tenham relação com o esporte.
Nove delegações de oito países irão treinar na UFJF para as Olimpíadas. Além das equipes de atletismo da China e do Canadá, a seleção masculina de vôlei do Egito e as equipes de atletismo da Eslováquia, Estados Unidos, Estônia, Polônia e Qatar também utilizarão a infraestrutura da universidade. A delegação paralímpica canadense de atletismo também firmou acordo com a instituição. Ao todo, a UFJF receberá cerca de 330 profissionais envolvidos diretamente nas atividades esportivas.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Economia

Data: 21/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/jf-se-mobiliza-por-turismo-receptivo/

JF se mobiliza por turismo receptivo

Com objetivos de unir esforços, criar e articular estratégias para estimular o turismo receptivo em Juiz de Fora, foi realizada nesta terça-feira (21) a primeira de uma série de reuniões setoriais, motivada pela chegada de nove delegações de oito países em Juiz de Fora para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio de Janeiro. Elas vão realizar o treinamento na UFJF. Ontem, sentaram-se na mesma mesa líderes do comércio e do setor hoteleiro, além de representantes do trade turístico. Após as conversas, que vão se estender a outros setores produtivos, a expectativa é que exista a divulgação de ações concretas para reverter a chegada dos turistas em oportunidades de negócio e visibilidade para a cidade.
A presidente do Convention & Visitors Bureau, Thais Oliveira Lima, destacou o convite feito pela UFJF, por meio da Diretoria de Imagem Institucional, para promover esses encontros. Thais convidou o comércio a externar o “espírito olímpico”, sugerindo a criação de uma decoração diferenciada para as lojas e a precificação dos produtos em inglês. Uma meta é distribuir informativos nos hotéis, mostrando a concentração do fluxo comercial na cidade. “Juiz de Fora precisa estar preparada para aproveitar as novas oportunidades criadas pelo evento.”
O presidente do Sindicato do Comércio (Sindicomércio), Emerson Beloti, afirmou que há interesse das três entidades que representam o setor em conscientizar e mobilizar os empresários. Beloti comparou que, diferentemente da Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos já trazem o ganho da chegada das delegações à cidade. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Marcos Casarin, apoiou a realização de ações integradas e articuladas visando a atingir esse objetivo. Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Geração de Emprego e Renda, João de Matos, que é presidente da Associação Comercial, destacou o envolvimento do trade turístico municipal na causa, o que, na sua opinião, servirá para fortalecer o setor, impactando positivamente toda a cidade.

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Veículo: Diário Regional JF

Editoria: Cidade

Data: 21/06/2016

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/4398-convenio-permitira-a-continuidade-de-pesquisa-sobre-o-diagnostico-da-hanseniase

Convênio permitirá a continuidade de pesquisa sobre o diagnóstico da Hanseníase

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), por meio do Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas, assinou um convênio com o Instituto de Pesquisas em Doenças Infecciosas (Idri) de Seattle nos Estados Unidos. A colaboração vai oferecer aos pesquisadores da UFJF material para o estudo de métodos de diagnóstico para a hanseníase.

O Idri vai fornecer à UFJF proteínas, que são chamadas antígenos, para possibilitar a apuração de novas formas de diagnosticar a doença. “Utilizando essas proteínas, temos um instrumento. Pode-se criar um novo método de diagnóstico que seja mais eficiente para detectar indivíduos que possam estar com a doença, porque essas pessoas reagem de maneira mais forte na presença dessas proteínas”, explica o professor titular da área de Imunologia da UFJF, Henrique Couto Teixeira.

De acordo com o professor, Juiz de Fora é um município que ainda concentra muitos casos de hanseníase. “É uma doença que ainda está muito presente na cidade e representa um sério problema de saúde pública ainda hoje. Por isso, temos que fazer o maior esforço possível para ter controle sobre a hanseníase e, também, para que ela não tenha uma evolução longa nas pessoas”, pontua.

Teixeira ainda considera a importância de reduzir o tempo de espera para o diagnóstico da hanseníase por meio do aprimoramento dos métodos. “Essa é uma doença curável, mas muitos pacientes só são diagnosticados quando ela chega a um estado grave, no qual a possibilidade de transmissão é muito maior”, salienta. Ainda de acordo com ele, além de fazer o controle do número de casos e da evolução deles, é preciso também acompanhar as pessoas com as quais o indivíduo infectado teve contato.

“Temos um cuidado muito grande com o monitoramento do contato das pessoas. Por isso os métodos de detecção são importantes, para aumentar a segurança e diminuir a chance de contágio”, reitera. A linha de pesquisa desenvolvida no Laboratório de Imunologia vem de um trabalho executado pela professora da Faculdade de Enfermagem da UFJF, Angélica Fabri, em sua tese de doutorado, que obteve bons resultados, devido à qualidade do material que recebeu do Idri à época.

“Esses antígenos são muito difíceis de conseguir, e apenas o Idri possui, por isso essa colaboração é tão importante para a sequência da pesquisa. Esse tipo de colaboração é fundamental, porque favorece a formação de novos mestres e doutores, capacitando-os para a formação científica”, disse.
O estudo tem a participação de uma equipe de professores da UFJF e conta com a colaboração não só de pesquisadores do Idri, como também centros de pesquisa de outras partes do Brasil, da Holanda e da Alemanha. Por meio do acordo, os pesquisadores vão poder continuar o estudo com o uso das proteínas oficializado. A pesquisa é realizada com o apoio das agências de fomento à pesquisa: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).