Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 07/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/maratona-cinefilo-esportiva/

Maratona cinéfilo-esportiva

Com origens diversas entre si, cinema e esporte promoveram uma das mais frutíferas associações no último século, tanto como entretenimento como também servindo de pano de fundo para discussões filosóficas, sociais, raciais, religiosas, políticas e culturais, entre outras. Aproveitando a proximidade da realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, em agosto, o Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação Física e do Esporte e a pró-reitoria
de cultura da UFJF realizam a partir desta terça-feira o Ciclo de Debates: O Esporte e o Cinema, com a exibição semanal de um filme diferente e, ao seu final, a realização de debates com a presença de um professor convidado. A primeira exibição, nesta terça, será “Oympia”, de Leni Riefenstahl, às 18h30, no anfiteatro da reitoria da UFJF. As próximas exibições, no mesmo horário, serão no CCBM: “Boleiros: Era uma vez o futebol”, de Ugo Giorgetti (dia 14); “Billy Elliot”, de Stephen Daldry (dia 21); e “Munique”, de Steven Spielberg (dia 28).
Um dos responsáveis pela organização do evento, o professor Carlos Fernando Cunha diz que os filmes foram escolhidos em parceria com os professores debatedores convidados. “Escolhemos obras cinematográficas cujo tema principal é o esporte e as práticas corporais, tendo como pano de fundo questões que julgamos importantes para uma discussão atual”, explica. “‘Olympia’, por exemplo, traz o tema do nazismo, a imposição de padrões de beleza,
a eugenia, e que 80 anos depois são temas presentes, basta pensarmos no grau de intolerância que hoje nos atinge. Ele também proporciona que pensemos questões mais técnicas relativas ao cinema, como ângulos e planos de filmagens que Leni Riefenstahl inaugurou ao filmar as práticas esportivas.”
O professor aponta, ainda, a importância dos longas escolhidos a partir de aspectos ligados à história, cultura e sociedade, entre outros. “O cinema e os filmes são excelentes ferramentas educativas para promover reflexões das mais diversas ordens.Quem não teve um professor que se valeu do clássico ‘Tempos modernos’ de Chaplin para discutir o capitalismo e as relações de trabalho? A realização do Ciclo de Debates tem o objetivo de fazer ver a todos o quanto o esporte é atravessado (e atravessa) pelas questões históricas, políticas, sociais e culturais”, pontua. “Racismo, o mito da ascensão social, pobreza, feminismo, terrorismo, corpo e beleza, saúde e tantas outras questões são temas frequentes que envolvem o esporte e as práticas corporais. O cinema, a música, as artes plásticas, a literatura, o teatro e outras manifestações artísticas se valem do esporte como tema. Precisamos destacar estas relações e perceber a importância do esporte em nossa cultura.
O professor da UFJF Anderson Ferrari, um dos debatedores convidados, aponta que o cinema se constitui como uma “pedagogia cultural” ao analisarmos que somos todos resultado de processos educativos. A partir daí, filmes que tenham o esporte como tema podem ajudar a entender contextos históricos e sociais. “Trazer o esporte para o debate a partir do cinema nos convida a pensar como nos constituímos em meio a essa cultura do corpo, dos gêneros e seus ‘limites’ esportivos, das emoções, das vigilâncias, dos julgamentos, enfim, como podemos colocar sob suspeita nossas formas de ser e pensar.”
Já o professor Silvio Ricardo da Silva, da UFMG, analisa os motivos para que a produção nacional possa ser considerada – dependendo do ponto de vista – menos volumosa quando o tema é o esporte. “A primeira dela, talvez, seja o fato que é muito difícil recriar artificialmente uma partida de futebol, diferentemente do boxe, do atletismo, da natação, etc. E talvez o segundo motivo seja que, apesar de termos na academia uma produção emergente (inicia no final dos anos 70 e cresce vertiginosamente no século XXI) de estudos socio-históricos sobre futebol, o tema ainda sofre o preconceito de ser tratado como algo de menor importância, fruto da indústria do entretenimento, com viés alienador.”
CICLO DE DEBATES: O ESPORTE E O CINEMA
Abertura hoje, às 18h30 no anfiteatro da reitoria da UFJF (campus)
“Boleiros: Era uma vez o futebol”, de Ugo Giorgetti (dia 14), “Billy Elliot”, de Stephen Daldry (dia 21), e “Munique”, de Steven Spielberg (dia 28) no CCBM (Avenida Getúlio Vargas 200)

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Veículo: Diário Regional

Editoria: Cidade

Data: 07/06/2016

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/3949-universitarios-questionam-numero-de-onibus-disponiveis-para-a-ufjf

Universitários questionam número de ônibus disponíveis para a UFJF

O questionamento sobre a utilização de linhas de ônibus que atendem bairros próximos ao São Pedro por universitários que estudam na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) é uma pauta antiga em Juiz de Fora. De um lado, estudantes alegam que os horários das linhas destinadas à UFJF são insuficientes para o número de alunos da instituição. Por outro lado, moradores de bairros na Cidade Alta alegam não conseguir utilizar ônibus para seus respectivos bairros, pois a utilização dos mesmos por universitários lotariam os veículos.

A situação, no entanto, tem se tornado mais grave recentemente e, segundo relato da estudante de Direito da UFJF, Bianca Lignani, virou até caso de polícia, e envolveu também um motorista e um cobrador da linha 549, do bairro Nova Germânia. “Na última sexta-feira, 3, subi em um ônibus dessa linha, no primeiro ponto da Avenida Itamar Franco, e o ônibus já estava superlotado, tanto que só consegui chegar até a roleta. Dois pontos à frente, na mesma avenida, o motorista desligou o motor e o cobrador disse que o ônibus não ia andar enquanto os moradores do bairro não conseguissem entrar”.

A partir de então, segundo Bianca, os passageiros do ônibus teriam se exaltado com a situação. “O pessoal começou a discutir falando que não cabia mais ninguém. Já havia excedido o número de passageiros permitido, mas mesmo assim o motorista continuou parado. O cobrador fez diversas grosserias. Ficamos por volta de sete minutos parados no ponto e alguns estudantes de fato desistiram e saíram do ônibus. Os moradores puderam entrar e o motorista seguiu o caminho, mas em todos os pontos tinha mais moradores para subir, então o motorista ficava parado por volta de sete minutos, até que alguns universitários desciam vencidos pelo cansaço. Eles foram praticamente coagidos a descer sendo que já tinham pagado a passagem. Alguns seguiram a pé e outros pegaram táxi para chegar à UFJF”.

A estudante, que contou ter demorado uma hora para chegar ao seu destino, efetuou um Registro de Evento de Defesa Social com a Polícia Militar (PM), pelo não cumprimento da relação de consumo. “Utilizei uma rede social para mostrar minha indignação e muitas pessoas comentaram que já tinham passado por isso. Muitos falam que os moradores do próprio bairro hostilizam os universitários. Estamos acostumados e já sabemos que os ônibus de bairro são muito hostis para nós, mas somos forçados a utilizá-los porque não tem ônibus suficiente. Entendo o lado dos moradores e não acho que eles estejam errados, pois é o único meio de transporte deles. Os funcionários da empresa também não têm culpa, mas a conduta foi incoerente, pois eles são contratados pela empresa para exercerem suas funções e não as cumpriram”.

Bianca relatou que outra passageira, que também aparentava ser estudante, teria ligado para a empresa Transporte Urbano São Miguel Ltda. (Tusmil), responsável pelas linhas que atendem a região durante o percurso. No entanto, procurada pelo Diário Regional, a empresa afirmou que não recebeu nenhum tipo de ligação referente à reclamação. A empresa ainda afirmou que “a reclamação não procede, pois todas as pessoas têm direito de ir e vir em qualquer ônibus. Quando ocorrer qualquer fato desse tipo, a pessoa deve pegar o prefixo do carro, que é o mesmo número que está na lateral do veículo, e o horário do ocorrido, para entrar em contato com a garagem e formalizar uma reclamação”.

Sobre a denúncia de Bianca, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) se manifestou por meio de nota. Segundo a pasta, “a Settra vai solicitar as imagens das câmeras internas do ônibus e, se constatada a má conduta dos profissionais, como destrato dos usuários, a empresa será notificada. É importante destacar também que as denúncias devem ser realizadas junto à Settra, pelo telefone 3690-8218”.

PROBLEMA ANTIGO

De acordo com o estudante de Jornalismo da UFJF, Mateus Figueiredo, a situação de desacordo entre os universitários e os moradores de bairros próximos à instituição de ensino são recorrentes. “Quando esses ônibus estão vazios não tem muito problema. Próximo de 18h ou por volta de 12h, no entanto, principalmente nos pontos próximo à Ascomcer, os ônibus ficam mais cheios e moradores do Nova Germânia têm dificuldade para entrar. Normalmente, o motorista para o ônibus até dar um jeito de todo mundo entrar e imagino que eles sejam cobrados por isso. Acho até legítimo, pois o ônibus cobre o bairro deles e os moradores só podem pegar aquele, enquanto os alunos da UFJF podem pegar outros”.

Segundo Figueiredo, o problema se agrava ainda mais para os estudantes de outros cursos, que não têm a possibilidade de pegar ônibus que não sejam da linha da universidade porque estudam em institutos mais distantes do anel viário. É o caso de Matheus de Simone. Atualmente, ele cursa bacharelado em Artes Visuais.

“Para chegar até o IAD [Instituto de Artes e Design], só posso pegar o 525, mas para o Instituto de Ciências Humanas, a oferta ainda é mais limitada, pois tenho que utilizar o[ônibus da linha] 525 que vai até o ICH [nem todos fazem esse trajeto]. Já passei por uma situação em que o motorista me viu em um ponto de ônibus, mas não parou para que eu entrasse. Acontece também de o motorista parar e os passageiros ficarem dentro, aguardando. Estudo só à noite e no IAD, por exemplo,é impossível pegar ônibus e é perigoso, então preciso descer até o ponto da Faculdade de Letras e pegar os ônibus de bairro. Acho que estão jogando a responsabilidade para os usuários sendo que a Prefeitura que deveria respeitar os horários e colocar mais ônibus”.

Matheus Figueiredo ainda completou: “Como um todo, falta ônibus para os alunos da universidade porque hoje tem muito mais gente estudando lá do que há cerca de dez anos. Isso faz com que as pessoas tenham que usar os ônibus dos bairros, o que acaba gerando algum tipo de confusão. Talvez se tivesse mais ônibus para a universidade, não teríamos que usar outras linhas”.

A Settra se manifestou com relação aos problemas relatados pelos estudantes. Sobre a questão de os motoristas pararem nos pontos finais, a pasta informou que “os profissionais do transporte coletivo urbano têm direito, garantido por lei trabalhista, a uma hora diária de descanso, durante o turno de trabalho. Por isso, e para que não haja uma ruptura do quadro de horário dos coletivos, optou-se por fracionar essa hora, o que faz com que os motoristas e cobradores tenham alguns minutos no ponto final de cada linha”.

Sobre as reclamações relacionadas à insuficiência de ônibus, a Settra informou que “com o encerramento da licitação, o sistema de transporte público vai ser modificado gradativamente e todas as regiões da cidade serão contempladas. A previsão é que, já a partir do mês de agosto, mais de 100 ônibus novos passem a integrar a frota de ônibus, melhorando o atendimento. A licitação também prevê wi-fi, bilhete único, entre outros itens que vão trazer mais conforto aos usuários”.

A UFJF também se manifestou e informou que “a administração superior se sensibiliza com a situação e diz que irá voltar a solicitar à Prefeitura alguma solução para o caso”. O Diário Regional tentou entrar em contato com a presidente da Associação de Moradores do bairro Nova Germânia, mas a equipe não obteve retorno até o fechamento desta edição.

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Veículo: Diário Regional

Editoria: Cidade

Data: 07/06/2016

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/3952-ufjf-abrira-curso-de-graduacao-em-radio-tv-e-internet

UFJF abrirá curso de graduação em Rádio, TV e Internet

A Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) oferecerá nova graduação em Rádio, TV e Internet. A previsão é que o curso seja oferecido já no primeiro semestre letivo de 2017, com 30 vagas anuais e duração de quatro anos.A criação do curso foi aprovada em reunião do Conselho Superior da UFJF na última sexta-feira, 3. A faculdade mantém a oferta da graduação em Jornalismo.

A ideia do curso de Rádio, TV e Internet surgiu a partir de dados levantados pela direção da faculdade. “Quando olhamos as produções de nossos antigos alunos, sobretudo os trabalhos de conclusão de curso, observamos que cerca de 45% a 50% não queriam jornalismo. Eles focavam em outras áreas, como publicidade, cinema ou web”, explica o diretor da Faculdade de Comunicação, Jorge Felz.

Ainda conforme o diretor, os estudantes anseiam entrar em uma universidade federal, interessam-se pela área, mas não querem trabalhar especificamente com jornalismo. Segundo Felz, o novo curso, com embasamento teórico e prático, será mais amplo e foi pensado especialmente para esse tipo de aluno.Os alunos serão capazes de trabalhar em emissoras de rádio e televisão, agências de publicidade e assessorias de comunicação, além de produzir, editar e apresentar programas para as diversas mídias.

História

O curso de jornalismo da UFJF foi criado em 1959, quando a universidade ainda era Faculdade de Filosofia e Letras, e o curso, subordinado à faculdade de Direito.Em 1969, durante a ditadura militar, foi transformado em Comunicação Social e passou a oferecer habilitação em três áreas: Jornalismo, Relações Públicas e Rádio e TV. Mas, como havia pouca demanda, no ano 2000 os dois últimos foram extintos, passando a ser oferecido apenas o curso de Comunicação com habilitação em Jornalismo.A partir de 2012, após mudanças curriculares e de nomenclatura, instituídas pelo MEC, o curso voltou a se chamar apenas Jornalismo.

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Veículo: Rádio Cidade JF

Editoria: –

Data: 07/06/2016

Link: http://www.radiocidadejf.com.br/noticias/noticias/ufjf-anuncia-novo-curso-em-2017

UFJF anuncia novo curso em 2017

A partir de 2017, a Faculdade de Comunicação da UFJF vai oferecer uma nova graduação: “Rádio, TV e Internet”. A previsão é de que ela seja disponibilizada já no primeiro semestre letivo do próximo ano, com 30 vagas anuais e duração de quatro anos.De acordo com a Universidade, a ideia de montar o curso surgiu após a própria instituição perceber que mais de 45% dos alunos que entravam para cursar Jornalismo queriam, na verdade, focar em outras áreas como publicidade, cinema e web.Apesar da novidade, o curso de Jornalismo vai continuar sendo oferecido.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 08/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/uso-de-onibus-de-bairro-por-alunos-provoca-polemica/

Uso de ônibus de bairro por alunos provoca polêmica

Uma polêmica envolvendo o transporte público em Juiz de Fora ganhou as redes sociais no início desta semana. Estudantes da UFJF estariam sendo intimidados na Linha 549, do residencial Nova Germânia, mas que também passa dentro do campus universitário. O problema estaria na grande demanda por esta linha, evidenciado, principalmente, entre o fim da tarde e o início da noite. Na última sexta-feira, dia 3, uma estudante de direito disse que outros alunos da instituição foram hostilizados pelo cobrador, que havia informado que os moradores da comunidade deveriam subir no ônibus e, enquanto isso não acontecesse, o veículo não sairia do ponto, na Avenida Presidente Itamar Franco. Conforme a estudante Bianca Lignani, 21 anos, o motorista chegou a desligar o motor do ônibus. “O cobrador disse que, se não estivéssemos satisfeitos, deveríamos descer e pegar o ônibus da Universidade. O problema é que todos são lotados, e pagamos a passagem como todos os outros.”
Situações como esta seriam recorrentes nas linhas da Cidade Alta que transitam pelo anel viário do campus universitário. Por um lado, está o fato de os acadêmicos terem que enfrentar ônibus lotados para chegar à aula e, por outro, estão os moradores, que sofrem o impacto do forte adensamento observado nesta região da cidade, onde os serviços públicos não acompanharam este crescimento.
No caso do Nova Germânia, residencial construído pelo programa habitacional Minha casa, minha vida, do Governo federal, o problema está na localização. Isso porque, antes de chegar ao destino, a linha passa por diversos bairros, além do Campus da UFJF. O resultado, segundo a presidente da Associação dos Moradores, Carla Corrêa, é o
atendimento precário a esta comunidade. “Os moradores não conseguem subir. Prova disso é que o ônibus, quando chega no condomínio, está praticamente vazio. Nós entendemos o lado dos estudantes, mas a nossa situação também é difícil. O Nova Germânia tem 334 casas, algumas com quatro, outras com até dez moradores. Muitas famílias são carentes, e não temos creches ou escolas, ou seja, dependemos do ônibus para tudo. Esta superlotação tem acontecido, principalmente, no horário de entrada nas aulas da UFJF. O motorista chega a desligar o ônibus mesmo e não sai enquanto os moradores não entram, como forma de desestimular a entrada dos alunos, já que o ônibus da Universidade passa logo em seguida. A comunidade gosta muito dos profissionais, e acho que não é culpa deles.”
Uma solução, já apresentada pela Associação de Moradores à Settra, seria mudar a rota da linha 549, fazendo a ida ao bairro pelo Morro da Glória. Sugestão esta que, segundo ela, não foi atendida pela pasta que teria informado a impossibilidade de fazer qualquer alteração até que o novo modelo de transporte coletivo seja implantado. Carla também disse que membros da associação estão buscando contato com estudantes da UFJF que se dizem afetados com os ônibus cheios. O objetivo é que juntos encontrem uma solução para o problema com a Prefeitura.
No caso de sexta-feira, a estudante Bianca Lignani disse que registrou boletim de ocorrência por entender que a relação de consumo foi afetada. “Foi a gota d’água. Muitos alunos, coagidos, desceram do ônibus e foram para o campus a pé, enquanto outros se juntaram e foram de táxi. O motorista fazia hora em todos os pontos, inclusive contribuindo para gargalos no trânsito.” Sobre este fato, a auxiliar de tráfego da empresa Tusmil, Luciana Aparecida da Costa Luiz, informou que os profissionais não são orientados a terem esta conduta. “Não tomamos conhecimento deste caso, mas é importante que o passageiro denuncie para a empresa, relatando o horário e o prefixo do carro, para que possamos tomar as nossas medidas.”
De acordo com a Settra, será solicitada as imagens das câmeras internas do ônibus para que seja constatada a possível má conduta dos profissionais. Caso a denúncia seja confirmada, a empresa será notificada. Sobre a qualidade do atendimento aos universitários, a pasta informou que, “com o encerramento da licitação, o sistema de transporte público vai ser modificado gradativamente, e todas as regiões da cidade serão contempladas. A previsão é que, já a partir do mês de agosto, mais de cem ônibus novos passem a integrar a frota de ônibus, melhorando o atendimento”. Foi informado ainda que, neste novo modelo, pode ser possível a mudança de rota da linha 549, mas que isso ainda precisa ser avaliado. 
A UFJF informou, via Diretoria de Comunicação, que o reitor tem se reunido com o prefeito para levar algumas demandas da instituição. E a questão dos ônibus é um dos assuntos a ser discutido, já que a universidade quer saber da possibilidade de aumentar o número de linhas que atende a comunidade acadêmica.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 08/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/romeu-e-julieta-o-brasil-de-hoje/

‘Romeu e Julieta’: o Brasil de hoje

“Gente, vamos começar.” Há 50 anos, é assim. Ao primeiro sinal do mestre, a trupe se posiciona. As cortinas se abrem para trazer mais uma história. Era uma segunda-feira de ensaio, 19h. Faltavam dois dias para a estreia, e a Tribuna estava lá. Para o ator, mesmo aquele de 30 anos de estrada, entrar em cena nunca é simples. Tem o tradicional frio na barriga e a expectativa de atingir a emoção que o personagem pede. Hoje, especialmente, lá
no Forum da Cultura, essas emoções se multiplicam, e não é para menos. William Shakespeare, cujo aniversário de 400 anos de morte foi lembrado em abril, vai para o palco, em adaptação de José Luiz Ribeiro para “Romeu e Julieta”, a fim de comemorar o Jubileu de Ouro do Grupo Divulgação.
Quem já foi personagem dessa trama escrita há cinco décadas sabe que Federico Garcia Lorca e William Shakespeare são as duas paixões de Ribeiro. É por isso que “Romeu e Julieta” foi estudado pelo elenco atual em três momentos. Também já virou uma marca do grupo lançar mão do teatro para discutir o presente. “‘Romeu e Julieta’ é o Brasil de hoje. É um tempo de partidos e de poder”, dispara Ribeiro.
A peça envolve acontecimentos situados em Viena e mostra a violência entre famílias rivais. Romeu Montecchio e seus amigos penetram no Baile de Máscaras dos Capuleto, e ele se apaixona perdidamente por Julieta. Os dois se casam secretamente ajudados por Frei Lourenço e pela Ama. A situação se complica quando o pai de Julieta se compromete em casá-la com o conde Páris, desembocando na morte dos amantes. O texto não traz referências escancaradas ao cenário político atual, mas a cor das vestes que cobrem os personagens deixa explícito o ódio que vem se travando no país. Segundo o diretor, o figurino segue a linha renascentista inspirada em cartas de Tarô.
“Os Capuleto são vermelhos, e os Montecchio são azuis. Já o príncipe, que é o governo, a paz, é todo branco. Tanto na peça infantil (“Anjos e dasarranjos”), quanto na adulta, estamos discutindo a necessidade de paz para o momento”, sentencia Ribeiro, apontando para o caráter revolucionário dos protagonistas. “‘Romeu e Julieta’ trata da juventude. Quando eles vão para o baile, eles são completamente juvenis e inconsequentes, porque vão para um lugar onde eles sabem que podem ser mortos. Romeu é tão inconsequente que ele sai para ver a Rosalina e se apaixona, na hora, quando vê a Julieta. É um amor louco”, assevera o diretor, enfatizando que foi fiel e respeitoso ao original. 
“Algumas cenas foram conservadas o mais próximo possível. O que houve é uma retradução, pois alguns textos ficaram cheios de ‘vós’, de um tratamento de um tempo em que as pessoas iam ao teatro para ouvir. Hoje, elas vão para ver”, afirma o diretor, comentando que optou por fazer uma adaptação em estilo cinematográfico. “Como o cinema mostra, você não precisa descrever tanto a cidade de Verona. A câmera chega, faz uma panorâmica e mostra o lugar. Usamos esse recurso porque Shakespeare é muito radiofônico. Ele narra tudo. Então, enxugamos um pouco.”

Tão popular quanto Janete Clair
Shakespeare é popular. “Foi uma Janete Claire do tempo dele. Ele escreve histórias que as pessoas já conheciam, nada originais, mas as contava com muita genialidade”, afirma Ribeiro, que buscou inspiração na arquitetura cênica do teatro elisabetano para “Romeu e Julieta”. Há apenas um tablado, por onde os personagens se cruzam. A mesma estrutura se torna leito e túmulo dos amantes em momentos distintos. “Trouxe a simplicidade cenográfica daquele teatro”, reforça Ribeiro, destacando que a obra do autor inglês prioriza o trabalho dos atores. “Shakespeare é texto”, enfatiza o diretor, que assina a trilha sonora, composta por obras que permearam vários espetáculos do Divulgação nesses 50 anos. “As músicas estão, somente, orquestradas e contextualizadas. O pessoal que fez parte do Divulgação, de vez em quando, vai encontrar algumas ligadas à nossa história. Estamos comemorando 50 anos na trilha também”, comenta o diretor.

Viço da juventude
O elenco é jovem, composto essencialmente por estudantes universitários. A Lorenza Cris cabe viver a mocinha da trama, uma adolescente de 14 anos. “Foi inspirador fazer Julieta porque ela é superromântica. Acho natural essa mistura de emoções em uma adolescente”, observa a atriz, que faz uma dobradinha com Victor Dousseau. “É um personagem denso, que exige muita concentração e, principalmente, muita pesquisa. Busquei referências de outros atores. Fui trabalhando muito no texto, palavra por palavra, tentando entender como Shakespeare estava dizendo aquilo. O Romeu é desafiador porque vai da euforia à tristeza e ao tédio”, comenta o ator.
Veterana com 30 anos de palco, Marcia Falabella não esconde que montar Shakespeare é desafiador, o que justifica uma rotina de ensaios de domingo a domingo. “O trabalho foi florescendo. Minha personagem vive de cenas cômicas a muito dramáticas, faz tudo pela Julieta, por isso sofre tanto na falsa morte dela”, conta a atriz. Assim como ela, José Luiz Ribeiro celebra o prazer de poder contar, em cena, com o frescor da juventude. “A paixão está dentro deles”, finaliza o diretor.

ROMEU E JULIETA
Estreia nesta quarta, às 20h30. De quarta a domingo, até 3 de julho.
Forum da Cultura
(Rua Santo Antônio 1.112 – Centro).

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 08/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/estudante-e-atropelado-em-via-no-interior-do-hospital-universitario/

Estudante é atropelado em via no interior do Hospital Universitário

Um estudante de 18 anos foi atropelado na via dentro do Hospital Universitário, no Bairro Aeroporto, onde também funciona a Faculdade de Medicina da UFJF, na tarde desta quarta-feira (8), por volta das 15h30. De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima foi atingida por um veículo Celta e foi conduzida pelo Samu para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde permaneceu internada. Conforme o boletim policial, a condutora do veículo, uma enfermeira de 25 anos, relatou que transitava pela pista, quando o estudante, que caminhava no passeio, entrou repentinamente na via, sendo impossível para ela evitar o atropelamento.
A vítima foi ouvida pelos policiais, o jovem relatou que não se recordava o acidente e se lembrava apenas de estar caído no chão. Tanto a vítima quanto a motoristas receberam orientações da PM, que encaminhou o registro para a Polícia Civil. A Secretaria de Saúde informou que o estudante passava por uma cirurgia no início da noite desta quarta-feira.

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Veículo: Ebserh

Editoria: HU-UFJF

Data: 08/06/2016

Link: http://www.ebserh.gov.br/web/hu-ufjf/noticia-aberta/-/asset_publisher/JYdUOrTtibKl/content/id/1215086/2016-06-pacientes-internados-na-pediatria-participam-da-sessao-pipoca

Pacientes internados na Pediatria participam da Sessão Pipoca

Crianças internadas no Hospital Universitário da UFJF, Unidade Santa Catarina, tiveram mais uma tarde de entretenimento no auditório da unidade, onde assistiram a uma animação infantil com direito a pipoca e chocolate. A iniciativa é de profissionais do Departamento de Psicologia do HU.

A Sessão Pipoca acontece há mais de três anos, sob coordenação da Psicóloga da Pediatria do HU, Fernanda Buzzinari. Ela explica que a Sessão ocorre principalmente em datas especias, como no Dia das Crianças e na semana do Natal, ou também quando há alguma criança internada há mais tempo no HU. “Geralmente, quando a criança fica muito tempo internada, ela entra em um processo de entristecimento, sente muita falta de casa, e por isso nós realizamos eventos como esse para ajudá-la a passar por essa fase”, conta Fernanda.

A finalidade deste tipo de evento na ala de pediatria, segundo Fernanda Buzzinari, é a diversão das crianças, o entretenimento, ter um momento de lazer para distraí-las e amenizar os problemas emocionais que elas passam durante a internação.“Nós ficamos felizes de ver as crianças satisfeitas, proporcionando a elas esse momento diferente da internação. Vemos que depois elas comentam sobre o filme, elas ficam bem felizes mesmo, e ao mesmo tempo nos deixam felizes enquanto profissionais”, concluiu a Psicóloga.

A Sessão é realizada pela equipe do projeto Grupo Lúdico, comandado pelos profissionais de Psicologia, mas que conta com a participação de outros profissionais, como da medicina, da enfermagem, nutrição, serviço social, fonoaudiologia e fisioterapia, que auxiliam na realização de eventos.

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Veículo: Diário Regional JF

Editoria: Cultura

Data: 08/06/2016

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cultura/4003-funalfa-abre-inscricoes-ao-5-seminario-olhar-sobre-o-que-e-nosso

Funalfa abre inscrições ao “5º Seminário Olhar Sobre o que é Nosso”

Serão abertas quarta-feira,8, as inscrições ao “5º Seminário Olhar Sobre o que é Nosso”, que acontece de 27 a 29 de junho, no Auditório do Banco do Brasil (Rua Halfeld 770 – Centro). Neste ano, o evento, promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora, por meio da Funalfa, com apoio do Banco do Brasil, vai abordar o tema “Patrimônio Imaterial – Saberes Tradicionais”.

São disponibilizadas 150 vagas para Juiz de Fora e municípios da região. O seminário é aberto a todos os interessados, e as inscrições devem ser feitas gratuitamente até 24 deste mês, na Divisão de Patrimônio Cultural (Dipac) da Funalfa (Avenida Rio Branco, 2.234 – Centro). O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Está confirmada a presença da superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Minas Gerais, Célia Maria Corsino; e do gerente de Patrimônio Imaterial do Instituto Estadual Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), Luis Gustavo Molinari Mundim. Os professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Daniel Sales Pimenta e Carolina dos Santos Bezerra Perez, falarão, respectivamente, sobre “Saberes indígenas” e “Batuques de Terreiro e Comunidades Quilombolas”.

Gustavo Taboa-da-Soldati e Leonardo de Oliveira Carneiro, também docentes da UFJF, vão apresentar as palestras “Agroecologia e saberes campesinos” e “Saberes quilombolas”.O seminário pretende ampliar o vínculo com os saberes de comunidades tradicionais – indígenas, pequenos agricultores e quilombolas, que estão na base da formação da sociedade brasileira. Serão conferidos certificados aos participantes.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 08/06/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/mgtv-1edicao/videos/v/consu-da-ufjf-aprova-destinacao-de-recursos-para-obras/5079648/

Consu da UFJF aprova destinação de recursos para obras

A Universidade Federal de Juiz de Fora tem quase 15 milhões de reais para terminar obras, comprar equipamentos e aparelhar os laboratórios. Foi feita uma divisão de prioridades e, por enquanto, a UFJF não deve receber mais recursos do Ministério da Cultura.

Divisão de recursos
– R$ 2 milhões para obras nas faculdades de Comunicação, de Educação Física e Central de Monitoramento
– R$ 2,5 milhões para obras emergenciais como o laboratório do Instituto de Ciências Biológicas
– R$ 300 mil para instalações na moradia estudantil
– R$ 250 mil para instalação de elevadores no Colégio João XXIII, nas faculdades de Matemática, Física e Química
– R$ 1,1 milhão retidos como reserva técnica para reparos, pequenas obras e aquisição de equipamentos
– R$ 650 mil para órgãos suplementares de cultura como o Fórum da Cultura e o Pró-Música
– R$ 4 milhões será definido pelo Fórum de Diretores das unidades acadêmicas
– R$ 4 milhões destinados ao Campus de Governador Valadares

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 09/06/2016

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Arte de cicatrizes expostas

O artista possui um vasto mundo para servir de inspiração. Pode rir do absurdo da vida, da política que se faz em nosso país, contar uma história (real ou imaginária), expor sua visão sobre o mundo e as coisas da vida, brincar com signos, subverter o próprio conceito de “arte” etc. Ou simplesmente olhar para dentro de si e mostrar ao público suas próprias emoções, memórias, dores, alegrias e tristezas. Contradições. E é a partir desse olhar interior que Francisco Brandão abre nesta quinta-feira, no Centro Cultural Pró-Música, sua primeira exposição. “Crisálidas” reúne obras criadas pelo artista a partir de 2015, propondo uma reflexão sobre o processo de cicatrização das dores humanas. A abertura será precedida, também na quinta-feira, por uma intervenção urbana no calçadão da Rua Halfeld, onde serão colocadas 20 mil penas de gesso.
A mostra no Pró-Música até o dia 26 tem como referência os trabalhos feitos por nomes do peso de Helio Oiticica, Lygia Clark, Lucio Fontana e Cildo Meireles, propositores da introdução do espectador na própria obra. Uma das telas é sensorial, transparente, com o público podendo colocar algumas – ou todas – das 84 penas separadas para o trabalho, considerado uma continuidade da intervenção planejada para a Halfeld e que Francisco define como “um processo contínuo”.
Outro trabalho apresenta uma tela e um sofá como elementos complementares da proposta do artista. A tela foi o elemento de partida para a composição, a partir de um momento de frustração em 2014: ao destruir o suporte por não se sentir capaz de realizar um trabalho tradicional, tratou de recuperar a tela costurando-a com linha branca, como num processo de cicatrização, acrescento ao conjunto as pérolas plásticas. “O sofá pertencia à minha família e veio para ficar na minha moradia. Ele foi comprado pelos meus pais quando se casaram e teve sua estampa original
coberta quando se separaram. A ideia do complemento veio porque ele ficava perto da tela, então o sofá foi rasgado da mesma forma que a tela e se tornou uma espécie de prolongamento da obra.
As pessoas são convidadas a se sentar no sofá para sentir o desconforto do processo de cicatrização”, explica Francisco. “Teremos também algumas máscaras, duas delas são como estampas dessas telas, cobertas com pérolas e costura.” A exposição terá, ainda, anotações sobre o processo de criação e um vídeo com imagens do “tapete de penas” colocado na Rua Halfeld, que serão feitas por um drone.

20 mil penas para doar
A intervenção na Halfeld, que deve ir da esquina com a Avenida Rio Branco até a esquina com a Rua Batista de Oliveira, tem o nome de “Ex-votos”, termo em latim que significa “o voto realizado”. A prática, ligada à Igreja Católica e a diversas culturas, consiste num presente dado pelo fiel a seu santo de devoção, podendo ser uma consagração, pagamento ou renovação de promessa. Ela, assim como as obras da exposição, mostra outro traço marcante na vida do artista além da família: a religião. “Essas obras trazem muito dessa ligação com a família, que é muito religiosa. As pérolas fazem parte de um processo de sacrifício, como se a gente estivesse purgando nossas dores, trabalhando como se fosse um processo punitivo-religioso”, diz. “Isso deixou resquícios para o processo de criação das penas, como se fosse uma penitência, de ter que criar 20 mil penas e doá-las. Já o sofá vai contar um pouco da história da separação dos meus pais, como originalmente possuía uma estampa diferente será como ter uma história oculta por baixo.”
Francisco Brandão acredita que essa exposição de sentimentos serve como elemento de aproximação com o espectador. “Quando a gente consegue ser sincero com alguém, mostrando nossa fragilidade, abrimos espaço para que ele não se sinta intimidado, e sim mais próximo. É mostrar que minha vivência remete à dele e promove essas conexões.”
Para essa conexão, Francisco vê a intervenção na Rua Halfeld – que deve permanecer por três dias no local, segundo ele – como elemento que ajudará o público a conhecer e se aproximar da exposição no Pró-Música.
“A rua é um centro vital da cidade, parte considerável da população passa por ali. Quero ver a reação das pessoas com isso (o ‘tapete’). Quero poder mostrar ao público meu primeiro trabalho, um pouco também por gratidão.” Segundo ele, o público poderá tocar e manipular as penas de gesso, até mesmo pegá-las e levá-las para casa se assim desejar. “O importante é experimentar as reações do público”, afirma o artista, que torce para a chuva não
estragar seu planos no dia da intervenção.

CRISÁLIDAS

Abertura da exposição de Francisco Brandão nesta quinta-feira, às 19h. Visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, até 26 de junho
Centro Cultural Pró-Música
(Avenida Barão do Rio Branco 2.329)