Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 04/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/impacto-maior-vem-da-compra-de-remedios/

Impacto maior vem da compra de remédios

Os medicamentos solicitados via mandados judiciais são hoje o item que mais impacta os cofres públicos do Município no que se refere à judicialização da saúde. Foi isso o que apontou um estudo realizado por pesquisadores da UFJF. A pesquisa avaliou 575 ações judiciais que deram entrada entre os meses de setembro de 2014 e março de
2015. Nos processos analisados, o gasto com remédios representou 58,62% do custo total. Em seguida, aparecem internação, suplementos alimentares e exames. Na segunda reportagem da série “Judicialização da Saúde”, a Tribuna vai mostrar quais medicamentos são esses e o impacto dessas ações no planejamento da Prefeitura.

Na amostra utilizada por Rogério Pinheiro, autor da dissertação “Judicialização no âmbito do Sistema Único de Saúde: um estudo descritivo sobre o custo das ações judiciais na saúde pública do município de Juiz de Fora”, foram encontrados 211 pedidos de medicamentos. O custo desses processos foram de R$ 2.055.600,64. Desse valor, 99,70%, ou seja R$ 2.049.448,83 estavam fora da competência administrativa da Prefeitura, que deveria ter arcado com apenas R$ 6.151,81 do total. A secretária de Saúde, Elizabeth Jucá, explicou que busca-se a restituição do valor gasto junto aos demais entes. No entanto, esse ressarcimento demora mais de um ano para ocorrer, deixando a Prefeitura com déficit no orçamento.

Solicitações
O medicamento mais solicitado foi a ranibizumabe, indicado para as doenças dos olhos causadas pela degeneração macular relacionada à idade, presente em 9% das ações. Para Rogério Pinheiro, a capacidade instalada no Município para assistência oftalmológica em consultas, exames, diagnóstico e cirurgias, sem, contudo, prever a dispensação do medicamento, foi uma das causas para a grande demanda deste produto. Esse medicamento, apesar de aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não é incorporado pelo SUS. Em seguida, apareceram as insulinas de longa duração e de ação ultrarrápida (6,64%), indicadas para a doença diabetes mellitus, e a rivaroxabana, um fármaco com ações anticoagulantes, representado em 5,21% dos casos (ver quadro).
No que tange ao custo, a compra mais cara foi a do medicamento rituximabe, com o valor total de pedidos em R$ 522.263,68. Em seguida, tem-se a trastuzumabe, cujo gasto total nos seis meses analisados chegou a R$ 218.892,00, e a ipilimumabe, R$ 180.982,60. Todos estes medicamentos são antineoplásicos, ou seja, atuam no combate ao câncer. Levetiracetam (gasto total de R$ 159.232,50), antiepilético sem registro na Anvisa, e ranibizumabe (R$ 156.750,00) completam a lista dos medicamentos de maior custos nos processos judiciais.

Importação é necessária em alguns casos

Os pedidos por via judicial de levetiracetan são recorrentes desde 2010, mesmo não tendo registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme o pesquisador Rogério Pinheiro. No estudo, o autor ressalta que o Poder Judiciário tem contribuído para a introdução de medicamentos não padronizados pelo SUS. Ele ainda relata que parte das inovações nem sempre apresenta real ganho de eficiência terapêutica, podendo causar até mesmo efeitos adversos à saúde.
A secretária de Saúde, Elizabeth Jucá, conta que, mesmo o medicamento sendo experimental, ela é obrigada a importar e fornecer por mandado. A titular da pasta cita o caso de um paciente com leucemia que fez uso de um medicamento importado, conseguido por meio de ação judicial, mas, ainda assim, foi a óbito. “Eu até entendo o
lado da família. Eu acho até legítimo. Mas eu estou do outro lado, vendo um coletivo.”
Jucá também destaca que a importação é um processo complicado para a Administração. “Para eu importar, eu tenho que ferir toda a legislação. Na importação, eu tenho que pagar antes de receber (o produto) e, pela nossa legislação, eu só posso pagar depois que eu receber.” A secretária explica que a maioria dos medicamentos caros é para tratamento de neoplasias. “Se nós temos os Cacons (centros de Alta Complexidade em Oncologia), será que não seriam eles que deveriam fornecer? Eles já fornecem os medicamentos para o tratamento do câncer pelo SUS. O problema é que os pacientes que entram com mandados não realizam o tratamento no SUS. Eles estão no privado, e o plano de saúde argumenta e não fornece o produto.”

Demanda maior entre doentes crônicos
A pesquisa realizada por Rogério Pinheiro com orientação de Alfredo Chaoubah mostrou que, ao contrário do que se imaginava, o perfil dos pacientes que buscam acesso à saúde por meio da judicialização não é de elite. “A maioria dos pedidos vem via Promotoria Pública, Ministério Público. É uma população mais carente que busca esses órgãos. O perfil agora é diferente do anterior. Há muitos estudos anteriores que dizem que existia um privilégio das classes médias por conhecimento. O nosso (estudo) aponta que o perfil está mudando. Parece que a população despertou”, destaca Alfredo.
A maioria dos pacientes tem buscado as vias judiciais por meio da Defensoria Pública. Os idosos são os mais requerentes, e as demandas para portadores de doenças do aparelho circulatório ou de neoplasias estão entre as mais procuradas (ver quadro). Conforme o orientador, esse perfil acompanha a mudança de perfil demográfico do
Brasil. “Historicamente, você tinha as doenças contagiosas como predominante. O perfil de doenças mudou porque a população está mais velha e, assim, aumenta-se a incidência de doenças crônicas.” No entanto, o tratamento de doenças crônicas é mais caro, já que pacientes com diabetes e hipertensos, por exemplo, irão ficar por mais tempo recebendo medicamentos via mandado judicial do que ficariam os pacientes com doenças contagiosas.
No perfil levantado acerca da representação jurídica, a Defensoria Pública foi a representação jurídica que mais contribuiu para a judicialização no município de Juiz de Fora. Dos 575 processos judiciais, esteve presente em 44,87%, seguida dos advogados particulares (20,87%) e do Ministério Público (17,57%).

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 04/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/dois-nomes-dois-estilos-uma-so-arte/

Dois nomes, dois estilos, uma só arte

Dois artistas plásticos com visões e estilos diferentes estarão juntos no Espaço Reitoria, no campus da UFJF, a partir desta quinta-feira, quando será realizada a abertura, às 20h, da exposição “Extremos”. A mostra vai reunir cerca de 20 trabalhos de Ramón Brandão e Vianno Rheim, que poderão ser conferidos no local até 2 de junho. É a oportunidade de observar no mesmo local parte da trajetória artística de dois nomes de gerações e trajetórias diferentes, com propostas diversas, nas quais os prováveis pontos de convergência ficarão a cargo da visão do espectador.
Mais experiente da dupla, Ramón Brandão – que chegou a ser professor de Vianno – divide sua produção entre obras cujos temas são os automóveis e o patrimônio e memória. Este último rendeu um livro, “Arquitetura Neocolonial – Arquitetura da felicidade”, sobre construções brasileiras que agregam elementos arquitetônicos
espanhóis e portugueses. Seu trabalho nas artes plásticas já foi reconhecido, inclusive, no exterior, com exposições na Argentina e Estados Unidos. Para esta mostra, apenas um quadro não é inédito em exposições.
Segundo o artista, o elemento que desperta a vontade e o desafio de trabalhar com esses temas é a história contida em tais objetos. “Mas não a história oficial, oficiosa, mas sim a história anônima que esses objetos têm”, destaca. “Há uma professora argentina, a Marina Weisman, que denomina essa arquitetura de “modesta”; aquela das casas comuns, impregnadas de história, mas que nem temos como saber qual é exatamente. Ela é anônima, e você saberia dela apenas se juntasse todos os cacos da história da cidade, como em um quebra-cabeça, mas ela está lá e chega até você por meio desses objetos. E isso também inclui os automóveis, pois além da história vem a humanidade, essas coisas fazem sentido apenas se dermos sentido a elas, tanto os imóveis quanto os carros. A humanidade que eles têm é nossa. A indústria automobilística até constrói uma espécie de personalidade para cada carro, mas quando eles são descartados, ela é pulverizada, ficando eventualmente algum resquício.”
Por isso mesmo, quando a questão são os veículos de quatro rodas, ele não vê a geração atual de automóveis, a despeito das críticas a uma suposta falta de personalidade em seu design – ou à predominância dos carros de pintura prateada – como objetos de pouco interesse artístico. “Eles (os carros modernos) chamam atenção, sim. Não estão nessa exposição, mas já tenho quadros com veículos mais modernos”, diz. “Essa questão da personalidade do carro é curiosa. Quando você vê um carro, acha que ele é fraquinho, tão diferente dos antigos, sendo que são mais fáceis de dirigir do que os de 30 ou 40 anos atrás. Pode até parecer que não têm personalidade, mas há uma frase que diz que quem confere personalidade é a pátina do tempo. Você tem que esperar 20, 30 anos para ver qual tipo de referencial vai existir e ser construído pelas pessoas. Eu tenho revistas dos anos 60 que falavam que os carros da época eram feios, ruins. É tudo uma questão de tempo para a personalidade e a memória serem construídas.”

Música e sétima arte

Vianno Rheim vai mostrar na exposição duas séries em que ele vem trabalhando desde 2011 (personalidades da música) e 2012 (cinema antigo), sendo que quatro trabalhos serão apresentados pela primeira vez, dentro do processo de continuidade dessas séries. O público poderá conferir suas releituras para figuras como Ray Charles, Chet Baker, Alfred Hitchcock, al[em de cenas de filmes clássicos como “Easy rider” e “Tempos modernos”. “Mas teremos algumas surpresas”, adianta.
“Eu tenho uma ligação forte com os dois temas, que curto há muito tempo. Também trabalho com música, com venda de CDs e LPs. E sou um amante de cinema antigo, mas não me considero um cinéfilo”, conta. Também caricaturista de ofício, tendo sido vencedor do prêmio do 2º Salão de Humor de Juiz de Fora, Vianno tem como desafio não deixar que este lado de sua atuação influenciasse as releituras que faz nas artes plásticas. “É difícil falar sobre isso, sei apenas que começo a fazer e vai aparecendo. Acho que já está em mim mesmo. No começo, fazia mais caricaturas, que são apenas para os salões de humor. Não sei explicar como consigo ficar nesse meio termo, só sei
que acontece; algumas obras ficam no meio termo, às vezes não.”
‘EXTREMOS’
Exposição de Ramón Brandão e Vianno Rheim
Abertura nesta quinta, às 20h. Visitação de segunda a sábado, das 8h às 20h. Até 2 de junho
Espaço Reitoria
(Campus da UFJF)

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 04/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-estende-horario-para-emissao-de-carteira-de-estudante-e-selo/

UFJF estende horário para emissão de carteira de estudante e selo

O horário de atendimento para a confecção de carteiras de identificação de estudante da UFJF e a entrega de selo de validade do documento será estendido no Restaurante Universitário (RU) do campus a partir desta quinta-feira (5). Os alunos poderão procurar a unidade das 8h às 20h, sem interrupção, de segunda a sexta-feira. A ampliação, conforme a assessoria da UFJF, ocorre para atender à demanda de alunos que estudam à noite ou jantam no RU e a usuários que vão tomar café da manhã, encerrado às 8h, e que poderão providenciar o documento logo em seguida. Antes, o horário era das 9h às 18h.
A confecção de carteiras ocorre somente na sede administrativa da unidade do RU campus, localizada no segundo andar. Para renovar o selo de validade da carteira, os estudantes precisam levar a carteira vencida ou prestes a vencer. Já para os alunos novos, é necessário informar o número de matrícula e apresentar documento de identidade com foto. Outras informações estão disponíveis no site da UFJF.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 04/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/jf-sedia-forum-ambiental-e-florestal/

JF sedia Fórum Ambiental e Florestal

Juiz de Fora sedia na sexta-feira (6) e sábado (7) o 4º Fórum Ambiental e Florestal. O encontro irá debater tendências de tecnologias e modelos de gestão sustentável, além de divulgar informações estratégicas para desenvolvimento florestal e preservação do Meio Ambiente. O evento, aberto ao público em geral, tem o apoio da UFJF e vai reunir executivos e especialistas de referência internacional. As atividades serão divididas em “Dia de Campo: Florestas Renováveis”, que acontece na sexta-feira (6), na Fazenda Penalva, no Bairro Valadares, Zona Rural. Já o fórum será no sábado, na Faculdade Viana Júnior, e terá sete palestras, das 8h às 17h, sobre variados temas. As inscrições já estão abertas, e estudantes têm 50% de desconto. A programação completa e inscrições estão disponíveis no site da UFJF.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 04/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/campanha-alerta-sobre-uso-de-medicamentos/

Campanha alerta sobre uso de medicamentos

Em comemoração ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, comemorado nesta quinta-feira (5), uma campanha será realizada na UFJF com objetivo de alertar a população sobre a importância do uso correto de medicamentos e os riscos da automedicação. A campanha também busca reforçar orientações e cuidados em casos de dengue, zika e chikungunya. O atendimento será individual e gratuito à população, realizado por professores, farmacêuticos e estudantes da universidade. A estimativa é que mil pessoas participem da abordagem, que será realizada em frente à Farmácia Universitária entre 8 e 17h.
O professor Marcelo Silvério, diretor da Farmácia Universitária, alerta para o risco de intoxicação quando o uso do medicamento é feito de maneira incorreta. Segundo ele, para maior prevenção, é necessário que as pessoas sejam orientadas quanto ao armazenamento e descarte desses medicamentos, assim como o cumprimento de horários e a dosagem recomendada pelo médico durante o tratamento. A iniciativa é promovida pela Faculdade de Farmácia e Farmácia Universitária, em parceria com o Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais. Outras informações pelos telefones (32) 3215-3551/ 2102-3156.

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Educação

Data: 04/05/2016

Link: http://www.acessa.com/educacao/arquivo/noticias/2016/05/04-caed-oferece-oportunidades-trabalho-confira-vagas/

CAEd oferece oportunidades de trabalho. Confira as vagas

O Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) está com vagas abertas, tanto para alunos da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), quanto para não alunos e graduados. Confira as vagas abertas.

– Atuação nos Projetos CAEd

Para se inscrever, basta ser maior de idade e ter o Ensino Médio completo ou em andamento. As inscrições são de de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 11h e 14h30 às 16h.

– Analista de Sistemas:

Serão até 3 vagas destinadas a candidatos com graduação em Ciência da Computação ou áreas afins. Espera-se que o candidato tenha conhecimentos avançados em desenvolvimento de rotinas em linguagem de programação JAVA, utilizando as distribuições J2SE e J2EE, conhecimentos avançados em desenvolvimento de aplicações web utilizando frameworks javascript e CSS, conhecimentos avançados de metodologia de desenvolvimento ágil. As inscrições vão até o dia 15 de maio e a faixa salarial vai de R$ 4.500 até 5.500.

– Analista de Desenvolvimento Web

Estava vaga destina-se a pessoas graduadas ou em fase de conclusão dos cursos de Ciências da Computação, Sistemas de Informação, Webdesign e áreas afins. Como pré-requisitos, pede-se domínio de: HTML 5, CSS 3, javascript. Serão contratadas até 2 pessoas para o cargo e as inscrições terminam no dia 15 de maio.

– Agente de Conservação

Para a função serão contratadas até 3 pessoas, que cumpram os seguintes pré-requisitos: experiência em serviços de manutenção, conservação, limpeza e recepção, habilidade para trabalhar em equipe e Ensino Fundamental completo. É desejável que o candidato já tenha cursado o Ensino Médio. As inscrições vão até 15 de maio.

– Assistente de Avaliação – Coordenação de Análises e Publicações

Oferta-se até 2 vagas e espera-se do candidato: Licenciatura em Letras – habilitação em Língua Portuguesa, boa redação, domínio da norma culta e disponibilidade para viagens. As inscrições vão até 13 de maio.

– Área Administrativa (exclusiva para pessoa com deficiência)

As inscrições seguem até 8 de maio. Para participar do processo, o candidato deve ter: Ensino Médio completo, experiência em serviços administrativos e ou operacionais, habilidade para trabalhar em equipe, conhecimento básico do pacote Office, disponibilidade imediata e é desejável superior e ou técnico-administrativo.

Para mais informações, leia os editais disponíveis no site do CAEd.

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Veículo: Diário Regional JF

Editoria: Cidade

Data: 04/05/2016

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/2919-mobilizacao-chama-atencao-para-riscos-da-automedicacao

Mobilização chama atenção para riscos da automedicação

Para combater a cultura do uso indiscriminado de remédios, bem como o combate à automedicação, que podem causar uma série de riscos à saúde, é realizado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, com iniciativas adotadas em todo o país. Em Juiz de Fora, o Conselho Regional de Farmácia promove, nesta quinta-feira, das 8h às 17h, uma mobilização para conscientizar a população no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Além disso, serão oferecidas informações sobre cuidados com dengue, zika e chikungunya e, principalmente, sobre os cuidados com os medicamentos que devem ser usados nesses casos.

A ação contará com a orientação gratuita e individual para as pessoas, realizada por farmacêuticos, professores e estudantes do curso de Farmácia da UFJF. Também serão entregues folhetos e informativos com alertas sobre as formas corretas e incorretas de ministrar medicações.

“A data foi criada para alertar a população sobre os riscos à saúde causados pela automedicação. Devido, principalmente, à mercantilização da saúde e da medicina voltada para a doença e não para a prevenção, muitas pessoas no Brasil e no mundo fazem uso indiscriminado de remédios. Além disso, a indústria farmacêutica, para ampliar o mercado consumidor, cria situações, como a inquietação na criança, a menopausa, a redução da função sexual, a calvície e até mesmo o sobrepeso, fazendo com que as pessoas busquem a felicidade em um produto sintético, e isso é muito perigoso”, alerta a farmacêutica e diretora do Conselho Regional de Farmácia, Júnia Célia de Medeiros.

Todos os medicamentos, inclusive os fitoterápicos, podem causar reações e efeitos colaterais. Sendo assim, indicações, sugestões e até mesmo propagandas podem esconder um perigo para o organismo, ao invés de ajudar a solucionar um problema. “No caso da dengue, por exemplo, a aspirina ou ASSpode causar um sangramento e uma piora no caso, que pode levar o paciente à morte. Esse é um dos perigos da automedicação”, ressalta a farmacêutica.

Ela explica que existem medicamentos vendidos sem receita chamados de Medicamentos Isentos de Prescrição (Mips), mas, apesar de não ser preciso receita, eles não são isentos de orientação. Atualmente, inclusive, o farmacêutico pode prescrever o medicamento. “Precisamos conscientizar a população de que todos os remédios possuem algum risco, e não podemos considerar o medicamento bem de consumo. Na verdade, o remédio é um insumo da saúde de trabalho e precisa ser usado com cuidado. É importante frisar também que todas as pessoas têm direito de assessoria de um profissional farmacêutico em qualquer farmácia, seja ela pública ou privada. É a população que tem que fiscalizar e cobrar isso”, ressalta.

Há outras questões relativas à administração de medicamentos que devem ser alvo de orientação como, por exemplo, a interação medicamentosa, que acontece com certa frequência, segundo Júnia. “Ocorre em hospitais, quando há automedicação e em outras situações. A mistura é perigosa, um medicamento pode interagir com o outro e um deles pode perder o efeito. Exemplo prático disso é o da paciente que usa anticoncepcional. Se precisar usar um antibiótico, pode cortar o efeito e ela pode engravidar. Por isso a orientação do farmacêutico é fundamental até para a compra de contraceptivos. A presença desse profissional é um direito do consumidor e, inclusive, está embutida no preço do remédio”, reitera.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata – MG

Data: 04/05/2016

Link: http://g1-globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/05/juiz-foranos-serao-orientados-sobre-uso-racional-de-medicamentos.html

Juiz-foranos serão orientados sobre uso racional de medicamentos

Para lembrar o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, comemorado nesta quinta-feira (5), a Faculdade de Farmácia e a Farmácia Universitária da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em parceria com o Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG), promoverão uma campanha com o objetivo de alertar a população sobre a importância do uso correto dos medicamentos e conscientizar sobre os riscos da automedicação. 

Professores, farmacêuticos da UFJF e estudantes dos cursos de Farmácia farão o atendimento individual e gratuito à população, das 8h às 17h, em frente à Farmácia Universitária. Durante a ação, serão entregues panfletos explicativos, com alertas sobre procedimentos adequados referentes à medicação. Além disso, a campanha também vai reforçar as orientações e cuidados em casos de dengue, zika e chikungunya.

“Para maior prevenção é necessário também que as pessoas sejam orientadas quanto ao armazenamento e descarte correto de remédios, bem como o cumprimento de horários e a observação da dosagem durante o tratamento”, explica o professor Marcelo Silvério.

A estimativa é atender até mil pessoas. Quem necessitar, poderá também utilizar gratuitamente os serviços da Farmácia Universitária como aferimento de peso e pressão.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 05/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/sobram-pacientes-e-faltam-vagas-em-jf/

Sobram pacientes e faltam vagas em JF

Um estudo realizado na UFJF apontou que metade dos mandados judiciais na área de saúde, demandados no período de setembro de 2014 a março de 2015, referiam-se a pedidos de vagas por internação. “As famílias ficam ansiosas vendo os pacientes aguardando dias por uma vaga. Isso as fazem solicitar os procedimentos pela Justiça”,
afirma o presidente do Sindicato dos Médicos, Gilson Salomão. Juiz de Fora conta com três hospitais para atender as demandas solicitadas. Sendo assim, faz-se cogitar que há regulamentação da oferta do serviço pela Central de Vagas, mas não há sua disponibilidade. Para o autor do estudo, Rogério Pinheiro, está caracterizado um problema de gestão. Gilson Salomão concorda com o pesquisador. “Há um problema na regulação das vagas. Se melhorar esse sistema, o número de judicialização vai diminuir.” Essas demandas representaram 25,46% do custo total gasto pela Prefeitura com esses processos judiciais. A pesquisa ainda apontou que 90,26% dos custos com internação hospitalar correspondiam à responsabilidade da Secretaria de Saúde do município. Assim, a judicialização veio a garantir ao cidadão serviços que já deveriam ter sido ofertados. As razões para a falta de leitos no município são o tema desta terceira reportagem da série “Judicialização da Saúde”.
Dos 288 pedidos de internação, a cirurgia vascular foi a mais solicitada, correspondendo a 19,79% dos mandados. Em seguida, está a especialidade de traumato-ortopedia (15,97%) e neurocirurgia (11,81%). Em relação aos custos, a neurocirurgia é a que possui valor mais elevado. Os pedidos por esse procedimento representaram 25,02% dos custos com internação. Com a traumato-ortopedia, a Administração teve um custo de 14,83% do total e a cirurgia vascular representou 14,62% do valor para o período (ver quadro).
As doenças mais atestadas nos processos judiciais foram as do aparelho circulatório (17,57%) e as neoplasias (10,96%). Para as especialidades mais demandadas, a rede SUS conta com três hospitais habilitados e contratados. A Santa Casa de Misericórdia é habilitada nas três especialidades. O Hospital Dr. João Felício, em cirurgia vascular e traumato-ortopedia. E o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus, em cirurgia vascular, além de responder pela traumato-ortopedia de média complexidade para pacientes regulados pela Central Hospitalar. O Município conta também com seu Hospital de Pronto Socorro (HPS), porta de entrada para os casos de urgência em traumato-ortopedia e neurocirurgia, de resolubilidade na média complexidade.
Os dados levantados por Rogério foram apresentados na dissertação “Judicialização no âmbito do Sistema Único de Saúde: um estudo descritivo sobre o custo das ações judiciais na saúde pública do município de Juiz de Fora”, orientada pelo coordenador do Programa de Pósgraduação em Saúde Coletiva, Alfredo Chaoubah. Conforme o
coordenador, o trabalho traz duas questões importantes: verificar o que está ocorrendo para que essas demandas não sejam atendidas e buscar políticas para amenizar essa problemática. “Por exemplo, estava tendo uma demanda por suplemento, então a PJF procurou eliminar esse problema com a criação de um programa (Programa de Nutrição
Enteral e Oral). Se está havendo falta de cirurgia, tem que tentar resolver a questão.” Ele acredita que o empecilho mais complexo é a própria estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS). “As leis originárias, baseadas na Constituição de 1988, geram muitas margens para os mandados judiciais. Isso bagunça toda a estrutura da organização, principalmente em pequenos municípios, porque Juiz de Fora ainda tem estrutura, mas pequenos municípios não têm estrutura nenhuma.”

‘Mandado judicial não cria vagas’
A busca dos pacientes pela Justiça para conseguir obter uma vaga de internação mostra uma falha do SUS em Juiz de Fora. A secretária de Saúde do município, Elizabeth Jucá, explica que a rede de urgência e emergência tem enfrentado a falta de traumatologista e cirurgião geral. “Existem duas situações para a traumatologia estar entre as
especialidades com mais mandados. Primeiro, a Maternidade (Therezinha de Jesus) estava na RUE (Rede de Urgência e Emergência) e não recebeu o financiamento. Quando ela fechou a porta, o HPS absorveu a demanda, o que não era para ocorrer porque são pacientes da macrorregião. Também temos falta de traumatologista, principalmente nos finais de semana. Durante a semana, a escala está completa.” O subsecretário de Regulação, Vitor Monteiro, acrescenta que, nos finais de semana, além da falta de profissionais, as ocorrências tendem a aumentar, principalmente para traumatologia, devido ao aumento no número de acidentes. “Quando há carência de leito e de profissionais na rede pública, a particular também está passando pelo mesmo problema”, complementa.
O presidente do Sindicato dos Médicos, Gilson Salomão, alega que a dificuldade na contratação de profissionais enfrentada pelo Município é devido à falta de incentivos financeiros e às condições precárias de trabalho. O médico ainda aponta que, dependendo da complexidade dos casos, não adianta ter vagas disponíveis em unidades como o HPS, que é um hospital de média complexidade. “A Prefeitura precisa rever suas contratualizações, e a regulação tem que funcionar de forma eficiente para que esses pacientes sejam transferidos para serviços de alta complexidade.” A titular da pasta explica que há um número limitado de vagas contratualizadas com o SUS. “Tem uma questão que chama capacidade instalada. Vamos supor que sejam mil vagas. Estou com mil leitos ocupados. O mandado judicial não cria vaga. Ele só dá prioridade na lista de espera. Não temos como criar leitos de uma só vez. Isso é uma coisa de longo prazo. Estamos esperando o Hospital Regional, que será de urgência e emergência. Depende também de habilitações e credenciamentos pelo Ministério da Saúde.”
Para Jucá, não há falta de leitos em Juiz de Fora, e sim “boom” em alguns períodos. “Mudança de estação, por exemplo, sempre dá um ‘boom’ de alguma doença, e depois se estabiliza. Nesses dias, também começam a ter muitos mandados judiciais e depois estabiliza.”

Consultas
Nas consultas realizadas pelo SUS também há dificuldades de contratação de especialistas. “Nós tínhamos problemas no PAM-Marechal, onde a maioria dos profissionais era do antigo Inamps e estão se aposentando. Agora, estamos em um processo de concurso público para repor esses profissionais. Mas, em algumas especialidades, temos dificuldades de contratação, como endocrinologista, oftalmologista e cardiologista”, afirma a secretária. “Nossa dificuldade é a dificuldade da rede privada também. Se você vai no plano de saúde tentar marcar consulta com
endocrinologista, não vai conseguir marcar para menos de 90 dias. A gente está fazendo um estudo para redesenhar isso tudo, com o envolvimento de várias secretarias, do Conselho Municipal de Saúde, da Atenção Primária. Porque a gente detecta que, às vezes, existe uma demanda maior do que é preconizado pelo Ministério da Saúde”, completa Vitor.
O subsecretário explica que há um limite do SUS para as consultas, baseado em um parâmetro epidemiológico e no número de habitantes do município. As consultas realizadas que excedem esse limite não são financiadas pelo SUS. “Também é a partir desse parâmetro que realizamos as contratações. Então, podemos ter dificuldades em virtude desse balanço.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 05/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/estudantes-arrecadam-livros-para-doacao-a-escolas-publicas/

Estudantes arrecadam livros para doação a escolas públicas

A campanha “Para Gostar de Ler”, organizada pelo Grupo de Educação Tutorial do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFJF, está arrecadando livros para serem doados aos alunos das escolas públicas de Juiz de Fora. Com o objetivo de incentivar a leitura, a iniciativa faz parte de um conjunto de práticas desenvolvidas pela faculdade, em parceria com o Centro de Educação Ambiental e Cultura do Exército (Ceac), que envolve a comunidade em ações educativas sobre o meio ambiente. Os alunos estão recolhendo obras infanto-juvenis, que podem ser entregues na sala da Coordenação do Curso, das 8h às 11h e das 13h às 15h30, ou no Diretório Acadêmico da Engenharia. A coleta será feita até o dia 3 de junho.
Conforme a assessoria da UFJF, a campanha recebe livros novos e usados. “Todo livro é bem-vindo, novo ou usado e até mesmo aqueles que precisarem de algum reparo. Ao finalizarmos a primeira fase do projeto, vamos separar os livros a serem reparados antes da doação”, diz a professora Maria Helena Rodrigues, orientadora do grupo. Ela explica que as escolas beneficiadas já receberam atividades desenvolvidas pela faculdade em parceria com o Exército. “As escolas inicialmente escolhidas são aquelas com as quais já trabalhamos nas Gincanas Ambientais. Nestas atividades, percebemos escolas que realmente necessitam dessa colaboração.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Artigo do Dia

Data: 06/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/da-humilhacao-a-solidariedade/

Da humilhação à solidariedade

A imagem de jovens pintados, com roupas rasgadas e cabelos raspados, pedindo dinheiro nos semáforos pela cidade era bem comum no início de cada semestre letivo das instituições de ensino superior na cidade. Em Juiz de Fora e em todo o Brasil, eram praticados trotes vexatórios com os novos universitários.
Você já deve ter percebido que, há cerca de dois anos, isso já não acontece mais em nossa cidade. Esse é o tempo em que está em vigor a Lei Municipal nº 13.028/14, de minha autoria. A norma proíbe essas práticas em locais públicos no âmbito do município e propõe substituí-las por atividades de cunho solidário.
Sabemos que dezenas e, até mesmo, centenas de leis são aprovadas todos os anos nos âmbitos municipal, estadual e federal. No entanto, percebemos que a maioria delas passa despercebida pela população e poucas são colocadas em prática. Fico orgulhoso em saber que minha proposta não foi aprovada somente pela Câmara Municipal, mas também por toda a cidade. Como integrante do Poder Legislativo, entendo a importância de produzir normas que sejam relevantes e aplicadas pelos cidadãos.
A lei veio atender à demanda da sociedade, que não estava satisfeita em ver os jovens sofrendo com práticas abusivas daqueles denominados “veteranos”. Juiz de Fora é um polo universitário da região e a lei foi reiterada pelas instituições privadas e pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF, que engloba o maior número de estudantes na cidade.
Além dos fatos mencionados no início do texto, aconteciam torturas psicológicas: muitos calouros eram obrigados a se submeterem a “brincadeiras” prejudiciais à saúde, como queimaduras com produtos químicos e ingestão excessiva de bebidas, levando pessoas ao coma alcoólico, por exemplo.
Na contramão da violência, o número de trotes solidários vem aumentando. O artigo 3º da lei incentiva e cita alguns exemplos. Sendo assim, a cada semestre os alunos propõem atividades que promovem o bem, como doação de agasalhos e alimentos para ajudar instituições filantrópicas e manutenção e preservação do meio ambiente. A
doação de sangue também tem sido estimulada e é de extrema importância para o abastecimento dos hospitais da região. Essa mudança transforma a experiência dos jovens ao iniciarem a vida universitária, que aprendem, desde o início, a ter um papel relevante dentro da comunidade onde vivem.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Economia

Data: 06/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/secretario-do-ministerio-de-desenvolvimento-vem-jf/

Secretário do Ministério de Desenvolvimento vem a JF

O secretário do Ministério do Desenvolvimento, Paulo de Martino Januzzi, estará em Juiz de Fora na próxima terça-feira (10) para participar de um seminário na UFJF. O tema do encontro é “Desenvolvimento social inclusivo no Brasil: resultados e desafios para avaliação de programas”, e ele acontece na Faculdade de Economia. Paulo Januzzi está na pasta há 11 anos e é secretário de Avaliação e Gestão de Informação (Sagi). O evento está marcado para as 16h. Apesar de ter como foco os estudantes da área, o seminário é aberto a toda a comunidade acadêmica. O professor do Departamento de Estatística, Marcel de Toledo Vieira, ressalta que a palestra é muito oportuna, justamente pela atual conjuntura econômica e política. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (32) 2102-3543.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 06/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-sedia-conferencia-pela-educacao-bilingue-para-surdos/

UFJF sedia conferência pela educação bilíngue para surdos

A UFJF sedia neste sábado (7), a 1ª Conferência da Zona da Mata pela Educação Bilíngue para Surdos. O evento vai contar com debates e reflexões sobre o cenário do ensino, problemas e abordagens nesta área e acontece das 8h às 18h, no Auditório de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. O evento é aberto para estudantes e público em geral. A primeira palestra “A defesa de educação bilíngue para os surdos com Movimento Bilíngue de Minas Gerais” será ministrada pelo professor José Nunes Coelho, responsável pelo início da luta dos surdos em Minas Gerais por uma educação bilíngue. A programação completa e a chamada para pessoas surdas podem ser encontrados no site da instituição. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail asjf_asjf@hotmail.com ou na hora e local do evento. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail: libras.letras@ufjf.edu.br.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 06/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-deve-ter-novas-eleicoes-para-o-dce/

UFJF deve ter novas eleições para o DCE

Alunos da UFJF irão retomar na semana que vem as discussões para dar início ao processo de escolha da chapa que irá dirigir o órgão em um mandato de dois anos. A convocatória de uma reunião do Conselho de Centros e Diretórios Acadêmicos (Concada) pretende avaliar um novo calendário para a realização do pleito. A iniciativa ocorre quase um ano e meio de indefinição sobre a representatividade dos estudantes, hiato provocado por suspeitas de fraude no processo de escolha dos representantes, ocorrido em novembro de 2014. No período em que a universidade ficou sem o órgão de representação oficial, a instituição chegou a atribuir ao fato as indefinições em algumas ações, entre elas, a entrega da moradia estudantil e do prédio reformado do antigo DCE. No ano passado, a tentativa de se realizar o pleito chegou a ser feita pelo Concada, incluindo a publicação do edital. À época, com a entrada em greve de professores e técnicos, optou-se por adiá-lo até que se concretizasse a negociação dos servidores com o Governo federal. Depois disso, com o retorno das aulas, a convocação de eleições foi novamente interrompida pela suspensão do calendário acadêmico em Governador Valadares, motivada pela passagem da lama da barragem da Samarco em
Mariana no Rio Doce. A inesperada consulta acadêmica para a reitoria da UFJF, ocasionada pela renúncia do ex-reitor Julio Chebli, retardou ainda mais o processo. Agora, com o início do semestre acadêmico em Valadares, será possível discutir a realização do pleito a partir da inscrição de novas chapas e votação em data a ser aprovada nesta reunião. No encontro, também serão indicados os representantes do Campus de Governador Valadares e do diretório acadêmico de nutrição, bem como avaliados os valores em caixa para a realização do processo eleitoral.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 06/05/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/dia-de-todas-as-maes/

Dia de todas as mães

Em menção ao Dia das Mães, comemorado no próximo domingo (8), a UFJF buscou retratar a maternidade em toda sua diversidade. Em banners espalhados por todo o campus, professoras, alunas e terceirizadas aparecem com seus filhos e filhas em fotos feitas na própria universidade. As imagens mostram diversos perfis de mães: jovens, idosas, casadas com outras mães, negras, brancas, adotivas e, ainda, a de uma então futura mamãe, a servidora técnico-administrativa Izabel Villaça, que, quando fotografada, estava grávida da pequena Laura, nascida há poucos dias. As fotos devem permanecer no campus pelas próximas semanas, prolongando a homenagem às mães.