Com a presença de mais de 200 participantes foi realizado na tarde desta quinta-feira, 5, no anfiteatro do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) a abertura do 1º Congresso de Neurologia e Neurocirurgia da UFJF. O evento trouxe em seu primeiro dia de atividades workshops durante toda a tarde e palestras de professores.
O professor da Faculdade de Medicina da UFJF e neurocirurgião Marco Antônio Riccio falou sobre a craniossinostose, “uma deformidade congênita rara que se dá pelo não desenvolvimento do encéfalo de um bebê” e comentou, também, sobre os frequentes casos de microcefalia que estão crescendo no Brasil, “associados ao zika vírus, com o não crescimento e desenvolvimento do encéfalo, diferentemente do normal, que deveria ser de cerca de 90% do crânio até o fim do primeiro ano de vida”.
Em seguida, subiu ao palco para falar sobre o “Protocolo para atendimento do AVC na emergência” o médico e professor da UFJF Carlos Eduardo Amaral sendo seguido pela médica Yvis Rosa, que abordou o tema “Epilepsia na Infância”.
A organização do evento celebrou o alto de número de inscrições, que dobraram na semana anterior ao congresso, com cerca de 220 de participantes, entre alunos da UFJF, Suprema e Unipac, além do engajamento por parte dos estudantes da saúde e da comunidade acadêmica.
Para a presidente da Liga de Neurologia da UFJF, Thayane Delazari, este é um evento marcante para os alunos envolvidos. “Quando pensamos neste tema, sabíamos que era o primeiro deste tipo. Mudamos o formato que antes era em cursos em que a neuroclínica e a neurocirurgia ficavam separadas. Com este congresso, pudemos criar algo maior.”
Nesta sexta, 6, serão abordados temas como doenças desmielinizantes, trauma cranioencefálico, neuroinfecção, cefaleias, entre outros.
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