Alunos e professores têm  a chance de desenvolver novas ideias junto aos inventores (Foto: Twin Alvarenga)

Alunos e professores têm a chance de desenvolver novas ideias junto aos inventores (Foto: Twin Alvarenga)

O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) está à procura de professores e estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) interessados em participar de projetos de desenvolvimento tecnológico para o mercado. Hoje, ao todo, são 27 demandas, distribuídas em cinco áreas do conhecimento: Administração, Biologia, Ciências da Computação, Design de Produto, Engenharias e Outras.

As demandas são de empresas incubadas e de inventores independentes que têm propostas para criação de produtos ou serviços, mas precisam de desenvolvedores, alunos e professores capazes de colocar em práticas suas ideias inovadoras. Na área de Ciência da Computação, pode ser um novo software, na de Administração, um sistema de gerenciamento, por exemplo.

“É uma chance de aplicarmos o conhecimento acadêmico no desenvolvimento de novos produtos, processos e/ou serviços, ampliando seu valor para o consumidor e impulsionando a economia”, Débora Marques

Para a responsável pelo setor de Transferência de Tecnologia do Critt/UFJF, Débora Marques, o atendimento às demandas é um dos principais caminhos para o diálogo entre universidade e sociedade, promovendo a inovação em diferentes segmentos de mercado. “É uma chance de aplicarmos o conhecimento acadêmico no desenvolvimento de novos produtos, processos e/ou serviços, ampliando seu valor para o consumidor e impulsionando a economia”, diz.

Ainda segundo Débora, os professores interessados em coordenar projetos para atender essas demandas podem se inscrever pelo formulário de contato disponível no site do Critt. “Com as informações fornecidas, o setor pode orientar o docente para ele apresentar um plano de atividades condizente com o que as empresas e inventores independentes buscam quando nos procuram com suas diligências”, explica.

 “Mediante essa conformidade, marcamos um atendimento – que pode ser presencial ou não – e, na ocasião, fornecemos mais detalhes sobre a demanda pela qual ele se interessou”, completa Débora. “A partir daí, ele deverá desenvolver uma proposta de trabalho, especificando o que precisará em termos de recursos humanos, materiais e financeiros. Cabe destacar que, em alguns casos, o empreendedor pode conseguir subsídios junto a órgãos e a entidades de fomento à ciência e inovação”.

Depois de finalizada, a proposta é analisada pela empresa ou inventor independente que apresentou sua demanda ao setor de Transferência de Tecnologia, e, caso aceita, segue-se com a criação do convênio entre Universidade, empresa e equipe técnica, garantindo que todas as partes envolvidas sejam beneficiadas pela parceria. Posteriormente, começa o atendimento à diligência tecnológica, cuja duração pode variar conforme a demanda.

Além do professor que coordena o projeto, a equipe desenvolvedora também pode ser formada por estudantes da UFJF, configurando ainda uma oportunidade para que esses alunos também coloquem em prática o que aprendem em sala de aula

“Além do professor que coordena o projeto, a equipe desenvolvedora também pode ser formada por estudantes da UFJF, configurando ainda uma oportunidade para que esses alunos também coloquem em prática o que aprendem em sala de aula, com o compromisso e profissionalismo de uma experiência real no mercado. Todos os envolvidos podem receber uma bolsa, custeada pela empresa e/ou entidades de fomento”, aponta Débora. Para esses casos, é necessário que o coordenador do projeto siga a Resolução 20/2011 do Conselho Superior (Consu) da UFJF.

A iniciativa de reunir a equipe técnica também pode partir dos estudantes, mas a orientação de um professor na elaboração da proposta de trabalho, bem como durante o andamento do projeto, é obrigatória. Da mesma forma, o docente deve atuar como representante do grupo no contato com o setor de Transferência de Tecnologia e a empresa ou inventor independente para o qual o projeto é direcionado, sendo o responsável final pela realização das atividades programadas conforme sua proposição inicial.

Outras informações: (32) 2102-3435 – Ramal 224 | att.critt@ufjf.edu.br (Setor de Transferência de Tecnologia)

O Critt funciona na 4ª Plataforma do Campus Juiz de Fora (Rua José Lourenço Kelmer, s/n, São Pedro), próximo ao Instituto de Artes e Design (IAD).