O reitor Marcus Vinicius David e a vice-reitora Girlene Alves da Silva, em entrevista à Rádio CBN JF, falaram sobre a grande motivação da equipe que assume a administração da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). “Assumimos com espírito de fazer o melhor, apesar das dificuldades, e concretizar nosso projeto de reconstrução desta Universidade”, enfatizou David. O reitor esclareceu que o perfil desta gestão será a transparência e a participação da comunidade acadêmica nas decisões institucionais.
Girlene ressaltou que o processo de participação foi iniciado já no período de transição. “Reunimos diretores de unidades e técnico-administrativos em educação para integrarem as equipes à frente do processo. Dividir o trabalho com outras pessoas, além daquelas que ocupariam os cargos, trouxe mais transparência e o comprometimento maior da comunidade com as questões universitárias.”
Na entrevista, o reitor falou sobre a importância do planejamento. Segundo ele, inicialmente será feito um diagnóstico detalhado para conhecer com clareza a realidade da Universidade e saber o quanto custa cada item que compõe as despesas para, assim, subsidiar as decisões.
“Queremos tranquilizar a comunidade universitária, pois nossas decisões serão tomadas a partir de um colegiado e não individualmente.”
O ano de 2016 será desafiador para as universidades, visto que haverá contingenciamento de 20% do recurso de custeio em relação a 2015, que já foi um ano bem difícil. Em relação ao capital (equipamentos e obras), o contingenciamento será de 60%. Esse valor poderá mudar caso o Governo consiga alterar as metas fiscais.
O reitor respondeu a respeito de alguns pontos importantes da UFJF, como os desafios do Campus de Governador Valadares e sobre o andamento de obras como o Parque Tecnológico e o Jardim Botânico. A respeito de Valadares, David disse que, depois de eleito, vai pela segunda vez à cidade para, junto com Governo municipal e lideranças políticas, minimizar os prejuízos oriundos da falta de espaço acadêmico adequado e agilizar as soluções para que, o mais depressa possível, haja uma estrutura para o desenvolvimento dos cursos.
Ouça a entrevista:
Sobre as questões de segurança no campus, David falou sobre a necessidade de concluir o funcionamento de todo o sistema de vigilância, seja eletrônico, seja pelo redimensionamento da força de trabalho. “A questão da segurança passa por processo educativo, é necessário apoiar a vítima e avançar no combate. Estamos criando uma ouvidoria que nos permitirá instituir uma politica de não violência e não agressão no campus”, concluiu Girlene.