Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 25/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/capes-confirma-continuidade-do-pibid/

Capes confirma continuidade do Pibid

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou nesta quinta-feira (25) a manutenção do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). A declaração foi feita por meio de nota oficial e aconteceu um dia após estudantes e docentes protestarem em todo o país contra os cortes anunciados pelo Governo. Em Juiz de Fora, a medida afetaria 80% das bolsas da UFJF, que passariam de 270 para 60, e reduziria o total de projetos realizados em escolas públicas da cidade de 22 para apenas seis.

Além de ratificar a continuidade do programa, a nota afirma que, “dentro do princípio do Ministério da Educação de
avaliar e aperfeiçoar seus programas, o Pibid está em análise para garantir que atenda a mais escolas de educação básica, principalmente as que mais necessitam”.

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Veículo: Diário Regional JF

Editoria: Cidade

Data: 25/02/2016

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/1024-adolescente-que-tentou-roubar-professora-na-ufjf-e-acautelado

Adolescente que tentou roubar professora na UFJF é acautelado

O adolescente de 17 anos, detido na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na terça-feira, 23, por tentar roubar e agredir uma professora da Faculdade de Engenharia, foi acautelado pela Vara da Infância e da Juventude. Segundo informações do órgão, o crime foi classificado como tentativa de roubo. “O adolescente foi apresentado ao Ministério Público e o promotor apresentou uma representação pedindo o acautelamento dele. A juíza Maria Cecília Stephan acolheu essa representação e aplicou uma internação provisória no Centro Socioeducativo, durante o prazo de 45 dias”. Ainda segundo o órgão, nesse tempo haverá uma audiência de instrução e sentença, para julgar a questão.

Sobre a hipótese de o caso também envolver uma tentativa de estupro, abordada por alunos que teriam testemunhado o fato, a UFJF se manifestou nessa quarta-feira, 24. Segundo a instituição, “a UFJF lamenta a ocorrência de mais um ato de violência no interior de seu campus. Para coibir situações como esta, a instituição busca o aprimoramento de sua política de segurança, com a capacitação dos agentes envolvidos, para que sejam capazes de atuar contra opressões em geral – e também em ocorrências de machismo, homofobia, transfobia – promovendo a proteção de todos, sobretudo pessoas em situação de maior vulnerabilidade dentro da Universidade. O caso, cuja investigação já foi iniciada pela Polícia Civil, continua sendo acompanhado pela Diretoria de Segurança da UFJF e seus desdobramentos serão informados à comunidade”.

O reitor no exercício da Reitoria, Marcos Chein, também falou sobre a questão. “A Universidade não tem o objetivo de ocultar essas informações, com receio de prejuízo para sua imagem. Queremos acompanhar a apuração dos fatos e debater com a sociedade medidas eficazes para ampliar a segurança na instituição e em seu entorno. E mais do que isso: assumir a sua responsabilidade e lutar efetivamente por uma política de segurança livre de opressões”, destacou Chein, em nota.

A assessoria Polícia Civil informou que o delegado Carlos Eduardo Rodrigues, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, deve analisar se há algum fato novo ou informação a ser apurada, mas o adolescente já foi encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude e espera por sentença.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 26/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/luzes-em-muitas-cidades/

Luzes em muitas cidades

A ideia de focar numa produção de estreia conferia originalidade e ineditismo ao projeto. Pouco a pouco, o Primeiro Plano – Festival de Cinema de Juiz de Fora e Mercocidades foi encontrando seu espaço na agenda cinematográfica do país, ganhando respeito e servindo como porto para produções que, mais tarde, se mostrariam marcantes. Iluminando o novo, o Luzes da Cidade, grupo que reúne cinéfilos e produtores culturais desde 1993, encontrou fôlego para cruzar as fronteiras do interior. Há dois anos, observa o novo nos temas das mostras que realiza, grande parte delas com patrocínio da Caixa Cultural.
A primeira foi sobre personagens homossexuais, depois sobre multiculturalismo e, na sequência, a produção atual chilena. Em 2015, o passo foi ainda mais ousado, com a Mostra New Queer em cinco cidades brasileiras. Em março deste ano, volta-se à cinematografia contemporânea do México e, ao longo de 2016, produzirá mais três mostras. Entre as atividades, resta espaço para a criação. “Também fazemos a produção de curtas-metragens”, aponta Marília Lima, integrante do grupo desde 2012 e diretora de “Minas Hotel”, trabalho que finaliza com o patrocínio do edital Filme em Minas.

Provocações de um francês
François Ozon não é mais um jovem, tem 48 anos. E também não acaba de se lançar no cinema francês, já que conta, em sua filmografia, com 15 longas e 17 curtas-metragens. Mas é novo. Representa a cinematografia contemporânea da França. E, por isso, o Luzes da Cidade se volta para sua produção na Mostra Ozon, em cartaz até 2 de março, na Caixa Belas Artes, na Rua da Consolação, em São Paulo. “Ozon consegue representar a tradição francesa de lançar diretores autorais”, comenta Marília Lima, curadora do evento.
“Acredito que sua importância está na maneira autoral de trabalhar a linguagem cinematográfica, uma forma plural de absorver outras artes como o teatro, a música e a literatura. Um diálogo que faz seus filmes ganharem novos olhares. Por mais diversos que se mostrem, têm em comum a maestria de um autor que sabe lidar com todos os
elementos cinematográficos para criar um ambiente narrativo”, pontua Marília. “Cada filme do Ozon é uma nova experiência para o espectador.”
Diretor de “8 mulheres” e “Potiche”, Ozon provoca pelo riso e também pelo escárnio. “Um olhar provocante, um narrador que incomoda o espectador, tanto em relação aos temas que trabalha (principalmente em torno da família), como na maneira de mostrar esses temas. Em cada filme, o narrador nos provoca, quebrando a expectativa que
criamos com os personagens e com a narrativa”, analisa a curadora, natural de Poços de Caldas, formada em jornalismo e mestra em Comunicação Social pela UFJF.

Por uma cena na telona
No catálogo na Mostra Ozon, quatro dos textos que comentam os longas do cineasta francês são assinados por estudiosos da UFJF. Nos créditos, além de integrantes do Luzes da Cidade, muitos deles egressos da Faculdade de Comunicação Social da universidade, o Inhamis Studio assina o projeto gráfico, o web designer e a vinheta do
evento. Para além das mostras, e do Primeiro Plano, o grupo também produz filmes. Tudo para criar uma cena, missão primeira dos que escolheram o cinema em todas as suas esferas, da criação à fruição e divulgação.
“No início, o Luzes produzia oficinas, cineclubes, debates e até lançamentos de livros. Com a criação do Primeiro Plano, em 2002, o festival passou a ser a principal atividade”, conta Marília, que prepara a nova edição do evento cujas 13 edições contabilizam mais de 70 mil espectadores. “Estamos na pré-produção, captando recursos para a
realização. Vamos em breve abrir para inscrições de curtas”, diz. Com uma logomarca nova, de olho no hoje da tela grande e cosmopolita sem com isso perder o norte de Juiz de Fora, o Luzes da Cidade parece mais aceso que nunca.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 26/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/varal-expoe-trechos-de-abusos-sofridos-na-ufjf/

Estudantes da UFJF expõem em varal pedidos de mais segurança no campus

Dizeres como “o medo não faz parte do currículo acadêmico”, “quero poder voltar para casa da minha aula à noite sem medo de andar pelo campus” e “por uma universidade onde as mulheres sejam livres”, estamparam parte dos cartazes pregados em varais amarrados na entrada de Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na
manhã desta sexta-feira (26). A intervenção, promovida por estudantes integrantes da Secretaria de Combate à Opressão do Instituto de Ciências Humanas (SCO/ICH), teve com objetivo chamar a atenção das pessoas a respeito de questões como atitudes racistas, machistas e homofóbicas, além de abusos sofridos pelas mulheres.
Conforme explica uma das integrantes da secretaria, Mariana Tomaz, a ideia é mostrar que estes casos também acontecem dentro da universidade. “O ato busca promover um diálogo entre as vítimas, para que elas levem estes relatos a público. Ainda existe muito medo de se expor, sobretudo quando tratam-se de tabus”. Mariana conta que nos últimos dois meses, a secretaria já recebeu 14 relatos sobre estes tipos de casos. “Queremos trazer toda a UFJF para este movimento”, comenta. Até o começo da tarde, cerca de 25 alunos de diversos cursos do ICH participaram do evento. Eles ainda realizaram um debate entre eles sobre o assunto.
Em nota, a UFJF afirma apoiar a ação realizada na manhã desta sexta e destaca que está atenta e acompanhando todos os casos de assédio sexual, agressão moral e psicológica, coerção, desqualificação intelectual, violência sexual e física contra a mulher no ambiente universitário. O trabalho de pesquisa da Diretoria de Ações Afirmativas iniciouse
a partir dos diversos relatos e denúncias que a mesma veio recebendo nos últimos meses. Nenhuma denúncia que chegou à Diretoria teria ficado sem resposta ou acompanhamento. “A Reitoria quer deixar claro a todas as alunas, professoras e funcionárias que tiveram coragem de não mais continuarem caladas, que não estão sozinhas”, afirma a instituição.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 27/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/a-cor-na-direcao/

A cor na direção

Em alguns dicionários, não existe. Talvez por que, de fato, nunca exista e seja sempre processo. Empoderamento é uma palavra que deriva do infinitivo “empoderar” e significa “conferir poder”. Em outros dicionários, remete a “apoderar”, tomar posse. Nada disso. A palavra apoderamento, tal qual é tratada pelas militâncias, não se relaciona a posse. Não tem a ver com moeda. Simboliza conquista. Para os negros, um processo que a Lei Áurea não deu conta de resolver. Empoderar-se é exercício diário, prática de sobrevivência.
Enquanto uma pensa na necessidade de se orgulhar das raízes dos cabelos e das raízes familiares, outra se atenta para a valorização das canções e, outra, ainda, para o fortalecimento da religiosidade primeira. Em Juiz de Fora, ao longo de 2015, foram muitos os eventos de cunho afirmativo do negro na sociedade, de uma exposição com belos retratos de mulheres negras, no Espaço Cultual Correios, aos turbantaços no Calçadão e o Encrespa Geral, no Centro Cultural Dnar Rocha.
Tudo para dizer (e, absurdamente, ainda é preciso dizer) que há uma cena, uma luta, uma bandeira. Nesse sentido, o Mercado das Pretas, que acontece neste domingo, 28, no CEU da Zona Norte, das 13h às 18h, se une aos outros tantos discursos para reforçar o vigor de mulheres negras que produzem, além de um arejado pensamento, peças de roupas, alimentos e muito mais. De pretas para pretos e pretas. De pretas para brancos e brancas. “É um mercado em franco crescimento”, diz Giovana Castro, professora do Centro Universitário Estácio de Sá e organizadora do evento.

Reconhecer-se: imperativo
“Há uma intensa movimentação com base no afroempreendedorismo que articula ações pelo Brasil e mundo afora, e que contempla um público ansioso por se ver em suas relações de consumo”, observa Giovana. “Abrir espaços para discussão é sempre válido. O debate traz à tona questões antigas somadas a novas agendas, mas precisamos ir além. Faz-se necessário, com urgência, que não negros se atentem para os efeitos danosos que o racismo traz para negros e não negros, e que saibam que o racismo é um problema da sociedade brasileira como um todo e não das vítimas que o sofrem.”
Se reconhecer, assim, é saber que na infância não existem apenas Barbies, mas bonecas negras como as produzidas pela marca Cabeça Feita, da artesã Renatta Estevam. Adereços como turbantes, estampas com padrões étnicos, tranças nos cabelos, camisetas com negros estampados, são, entretanto, armas contra um sistema de opressão. Sendo assim, o Mercado das Pretas não se basta em comércio. “Reconhecer-se negro numa sociedade que insiste em propagandear a mestiçagem, que alardeia aos quatro cantos o mito da democracia racial, que classifica e hierarquiza as pessoas de acordo com a cor da pele é, sim, um ato de coragem cotidiano e muito, muito árduo e doloroso”, lamenta Giovana.
Para a historiadora, a demanda é por uma visibilidade efetiva. “As pessoas confundem velado com não verbalizado. Não tem nada de velado no racismo no Brasil. Ele é explícito nos olhares, na linguagem corporal, na contratação em empregos, na hora da promoção, nas piadas, e por aí vai”, discute, certa de que o trabalho é longo, são necessárias muitas outras Beyoncé e seus “Formation”. “Preciso acreditar (num fim para o racismo), por que, senão, boa parte das minhas lutas perde o sentido. Só não creio viver para ver.”

Entrevista: Aline Maia, jornalista, professora e pesquisadora
Como mudar os frutos, se a raiz é negligenciada? Jornalista por formação, professora por paixão e pesquisadora por determinação, Aline Maia se volta às raízes para compreender as desigualdades. Doutoranda em comunicação na PUC-Rio, atualmente estudando na norteamericana Tulane University, em Nova Orleans, a juizforana estuda
as práticas de comunicação e de consumo entre jovens moradores de favelas e periferias. “Por questões históricas e sociais, parte considerável dos residentes destas áreas periféricas são negros”, observa. Em conversa por email,
a pesquisadora fala sobre a urgência de edificação de uma sociedade múltipla, abertas às diferenças e, portanto, justa. As representações, segundo ela, cumprem papel fundamental nesse percurso. E a cultura, por consequência, não pode ser subestimada. “Não dá para caminhar separado: os campos sociais e culturais devem seguir juntos, para que tenhamos efetivo avanço. E, claro: quanto mais democratizada for a cultura, quanto mais acesso às políticas públicas de cultura houver, melhor será.”

Tribuna – Em nossa intelectualidade ainda faltam negros. A que se deve isso?
Aline Maia – É histórico. E acredito que a justificativa está lá em nosso passado, se desdobrando em nosso presente. A partir do momento em que você trata determinado povo como “coisa”, mercadoria a ser vendida/usada em dado período histórico, mesmo que depois haja o reconhecimento de que “somos todos iguais, cidadãos de direito”, é
difícil reorganizar o contexto sóciocultural. Tanto que estamos tentando até hoje. Saímos com a carta de alforria para… tentar a sorte. Assim, da mesma forma que no campo cultural, haverá menos representatividade negra. Assim também o será em outros segmentos. A alforria não funcionou como um botão de apagar ou acender a luz. Não é trocando a posição do interruptor que mudamos mentes e comportamentos. É muito mais complexo, por isso sentimos os reflexos ainda hoje. Basta observar a sociedade.

– Na academia também falta representação…
– A Diretoria de Ações Afirmativas da UFJF lançou uma campanha bem instigante em função do Dia da Consciência Negra. Com a pergunta “Quantos professores negros você tem?”. No campo acadêmico, a UFJF provoca a necessária discussão sobre desigualdade (de oportunidades, de recursos, entre outras). Enquanto aluna de graduação na UFJF, por exemplo, não tive professores negros. Hoje, no doutorado no Rio de Janeiro, também não tenho… Mas, felizmente, já conheço alguns. Mas, este exemplo – simplório – diz muito sobre os reflexos de nossa História. Faltam negros em nossa intelectualidade porque, para este cidadão, o caminho para alcançar este espaço, este lugar, é ainda mais árduo. Não basta a carta de alforria em mãos.

– Por ser negra lhe é exigido que sua raça seja seu tema?
– Nunca senti ou percebi este tipo de exigência, esta imposição externa. Mas, naturalmente, me interessei pelo tema e correlações, muito possivelmente porque estão diretamente relacionados às minhas vivências. Acredito que a pesquisa no campo das Ciências Sociais Aplicadas (minha área) tem certa dependência, entre outras coisas, da
biografia do pesquisador. Foi refletindo sobre o fazer jornalístico, minha experiência, minha trajetória, meu lugar – de busca intelectual, de mulher, de jovem, de negra, de moradora da periferia de uma cidade do interior mineiro – que comecei a percorrer os trilhos da investigação acadêmica.

– Pelas representações culturais conseguiremos avançar?
– Sem dúvida é um caminho importante, que não pode ser negligenciado. Mas, também, é preciso lembrar que não é a única via. A conquista deve ser atrelada a outras ações e políticas que, de fato, mudem a vida das pessoas. Desta forma, acredito, teremos um bom cenário para acabar com a situação de marginalidade e precariedade de determinados grupos sociais. 

– A representação do negro na cultura avançou?
– Acredito que estamos avançando, inclusive como resultado de ações de movimentos sociais e lutas políticas e culturais. Mas, certamente, a caminhada ainda é longa e não podemos desanimar. Vivemos em um contexto de rica produção cultural oriunda da população negra, o que necessariamente não é proporcional ao reconhecimento dado a
estes sujeitos. Ao contrário, em alguns contextos, não é difícil encontrar o olhar (histórico) de desconfiança sobre aquilo que parte de artistas negros (por exemplo, pense nas músicas e danças afros, no próprio funk, no cabelo black power). Fato é que a média geral da sociedade ainda vai tomar como “cultura” a produção do sujeito “branco, homem, hétero, de classe média”. O que vem depois disso ainda precisa vencer resistências. E quando consideramos o negro retratado em produções culturais, concluiremos que ainda há certa continuidade de representações perversas, só que talvez mais “brandas”, mediadas, se assim posso classificar. A trajetória de movimentos sociais e lutas políticas também têm colhido como fruto de suas ações o impedimento de discursos explícitos de racismo, de discriminação, de preconceito em relação a esta população. Mas, é sempre bom lembrar: a perspectiva da  marginalidade, infelizmente, ainda não desapareceu.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Esportes

Data: 27/02/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ultima-tentativa-no-interior-de-sp/

Última tentativa no interior de SP

A Superliga terá hoje um confronto entre equipes na corda bamba. Às 19h, São José dos Campos e JF Vôlei não chegam a fazer um confronto direto no interior de São Paulo, já que a equipe juizforana, na lanterna da Superliga, não consegue mais alcançar os paulistas, que estão em 9º lugar, mas vão se enfrentar em um duelo que pode levar as equipes ao céu ou ao inferno.
Para os donos da casa, com 20 pontos e atualmente quatro distantes da zona de rebaixamento, uma vitória reduz sensivelmente o risco de queda para a Superliga B. Já para o JF Vôlei, que só conquistou oito pontos em 19 jogos, só a vitória por 3 sets a 0 interessa para conseguir se salvar. Além disso, a equipe juizforana ainda precisa torcer
para que Copel Telecom/Maringá Vôlei e Voleisul/Paquetá Esportes não vençam suas partidas.
O Juiz de Fora chega para a antepenúltima partida pela Superliga vindo de derrota fora de casa para o Funvic/Taubaté por 3 sets a 0 na última quinta-feira. 
A partida contra o São José será a última do JF Vôlei longe de casa pela Superliga. As duas rodadas restantes serão disputadas no Ginásio da UFJF. No dia 5 de março, o adversário vai ser o Vôlei Brasil Kirin. Já no dia 9, o Sada Cruzeiro.

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Veículo: Diário Regional JF

Editoria: Cidade

Data: 27/02/2016

Link: http://www.diarioregionaljf.com.br/cidade/1082-alunos-da-ufjf-criam-aplicativo-que-reune-reclamacoes-sobre-descarte-irregular-de-lixo

Alunos da UFJF criam aplicativo que reúne reclamações sobre descarte irregular de lixo

Desenvolvido por um grupo de seis alunos do curso de Engenharia Computacional e Ciências da Computação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o aplicativo “Deolho” está disponível no site deolho.xyz e na App Store para qualquer celular com sistema operacional Android. A ideia do dispositivo é reunir os conhecimentos aplicados no ambiente digital para ajudar a dar visibilidade aos problemas verificados pela população.

A iniciativa parte da disciplina de Ecologia, que integra a grade curricular do curso, e motiva os estudantes a buscarem soluções criativas para problemas com o meio ambiente. “O funcionamento é simples. A pessoa baixa o aplicativo quando verificar possíveis focos de dengue, um buraco no asfalto, lixo descartado de maneira incorreta, seja perto de casa ou pelo caminho. Ela pode fotografar o problema também. Feito isso, ela pode encaixar a denúncia em uma categoria. Depois de enviada a queixa, o aplicativo guarda a localização dela”, explica um dos responsáveis pela ferramenta, João Gabriel Silva Marra, aluno do curso.

Os estudantes, que já colocaram o aplicativo na rede há cerca de duas semanas, estão buscando maneiras de levar as informações colhidas na plataforma para os órgãos responsáveis. ”Deolho” também possui página no Facebook e no Twitter. Dentro do dispositivo é possível acessar um mapa no qual as reclamações foram registradas. “Nossa intenção não é que o aplicativo seja a principal fonte de denúncias. Queremos que ele seja o porta-voz da comunidade, para passar as queixas para páginas que já façam esse trabalho de cobrar providências do poder público”, acrescenta Marra.

Ainda de acordo com o estudante, atualmente as utilizações do aplicativo já ultrapassaram as fronteiras juz-foranas e já tiveram registros de reclamações em capitais como Rio de Janeiro e São Paulo, embora a aplicação só tenha sido divulgada em Juiz de Fora.

“Outras pessoas nesses estados acharam e usaram. Além de alertar sobre os perigos que estão perto de casa, o programa incentiva o governo a dar mais atenção, porque eles percebem que as pessoas se importam com aquela situação. O modo como fizemos o aplicativo facilita a denúncia e a visualização. Se um vizinho seu publica uma denúncia, você tem como ver que o problema também está perto de você e isso facilita a comunicação entre as pessoas envolvidas”, encerra o estudante.