Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 04/02/2016
Pesquisadores da UFJF divulgam relatório sobre efeitos da lama no Rio Doce
Pesquisadores da UFJF e da UFMG publicaram o relatório “A Tragédia do Rio Doce – a Lama, o Povo e a Água”, fruto de uma expedição realizada em 11 cidades afetadas pela lama despejada no Rio Doce após o rompimento da barragem de resíduos de minério da empresa Samarco, em Mariana. O desastre completa três meses nesta sexta-feira (5).
Após analisar e registrar a situação da bacia, os pesquisadores não são otimistas. Segundo eles, houve um aumento drástico no volume de sedimentos depositados no leito e nas margens. Eles afirmam não existir soluções efetivas a curto prazo e que a recomposição da vegetação às margens só ocorrerá depois que todo o sedimento for mobilizado, “o que não vai ocorrer pelos próximos cinco anos”, afirma o professor do Departamento de Geociências da UFJF e integrante da expedição, Miguel Fernandes Felippe.
Em novembro, a equipe de pesquisadores percorreu mais de 500 quilômetros, saindo de Belo Horizonte com destino a Regência (ES), onde o Rio Doce deságua no Atlântico. O objetivo do estudo foi colaborar para a compreensão dos danos ambientais e do impacto da tragédia na população ribeirinha.
Foi realizado um levantamento sobre a percepção de moradores acerca do desastre nas localidades visitadas, identificadas as alterações fluviais decorrentes do aporte de sedimentos da barragem e coletadas amostras de água e sedimentos para análises laboratoriais. A conclusão das análises de água e sedimento será divulgada posteriormente, na segunda parte do relatório.
“De modo cruel”
O relatório da expedição mostra também como as autoridades governamentais e a Samarco agiram para conter os danos do desastre. O levantamento do grupo sobre a ação da mineradora afirma que a Samarco age de modo “cruel”, alocando recursos para conter os danos ambientais e auxiliando a população apenas em pontos de “maior visibilidade”. Em relação à ação dos governos municipais, descreve que varia de local para local, mas aponta para uma “certa inércia, posicionando-se ao lado da mineradora na questão do desastre”, conforme adverte Felippe.
O trabalho dos pesquisadores também traz fotos e depoimentos marcantes. “Algumas pessoas, ao ver os grandes peixes que desciam o rio mortos ou agonizando, apanharam-nos para comer. Um dos entrevistados disse que pessoas que se alimentaram de peixes mortos passaram mal e foram para o hospital”, relata o pesquisador.
No dia 5 de novembro de 2015, um dos diques da Barragem do Fundão se rompeu, lançando cerca de 60 milhões de metros cúbicos de lama no Rio Doce. A barragem era destinada à contenção dos rejeitos da extração de minério de ferro, realizada na região pela mineradora Samarco, controlada pela brasileira Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 05/02/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/equipe-convence-mas-nao-vence/
Equipe convence, mas não vence
Mesmo jogando de igual para igual em boa parte da partida, o JF Vôlei não conseguiu superar o Minas na noite de ontem, em Belo Horizonte. Apesar de ter vencido o primeiro set com grande atuação, a equipe juizforana levou a virada dos donos da casa, que fecharam em 3 sets a 1, parciais de 19/25, 25/22, 25/14 e 25/21, em jogo válido pela 16ª rodada da Superliga.
O resultado colocou o Juiz de Fora em situação ainda mais delicada na competição. Após a 14ª derrota, a equipe segue na lanterna com sete pontos, mas agora mais longe dos concorrentes. A distância foi aumentada para o concorrente imediatamente acima na tabela de classificação. Com a vitória do Copel Telecom/Maringá VôleiPR
por 3 sets a 0 sobre Bento Vôlei/Isabela, o time paranaense chegou aos 14 pontos. Restando seis jogos para o fim da primeira fase da Superliga, o JF Vôlei poderá chegar, no máximo, aos 25 pontos.
Após três jogos fora de casa em sequência (com duas derrotas e uma vitória), a equipe juizforana voltará a atuar em seus domínios na próxima rodada. No dia 13, às 18h, o JF Vôlei vai enfrentar o Montes Claros no Ginásio da UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Política
Data: 05/02/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/marcus-david-e-eleito-novo-reitor-da-ufjf/
Marcus David é eleito novo reitor da UFJF
O professor da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, Marcus David, foi eleito, na madrugada desta sexta-feira (5), o novo reitor da UFJF. A apuração dos votos do segundo turno terminou por volta das 2h na sede da Associação de Docentes de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes). A chapa 1, que tem como vice a professora
Girlene da Silva, foi eleita com 57,42% dos votos. Em segundo lugar ficou o ex-superintendente do HU, Dimas Augusto, e seu vice Hélio Antônio, ambos da chapa 3, com 42,58%. O nome do vencedor será levado agora ao Conselho Universitário (Consu) para que seja encaminhado em uma lista tríplice ao Ministério da Educação (MEC).
Como no primeiro turno, Marcus David saiu vitorioso em todos os segmentos. Entre os técnicos, obteve 631 votos contra 574 de Dimas, em um total de 1.269 votantes. Brancos e nulos somaram 64 votos. No segmento, a chapa 1 registrou 52,37% contra 47,63% da chapa concorrente.
Já entre os professores, David venceu com 784 votos, contra 525 de Dimas. Brancos e nulos entre os docentes somaram 63. O percentual, portanto, ficou dividido em 59,89% para a chapa 1, contra 40,11% na chapa 3.
Entre os alunos, Marcus David obteve a maior vantagem entre os segmentos. A chapa 1 recebeu 4.330 votos contra 2.481 da chapa 3. Enquanto o candidato vencedor ficou com 63,57% dos votos, Dimas alcançou 36,43% entre os discentes. Brancos e nulos somaram 289 votos.
Marcus David disputou pela segunda vez a reitoria da UFJF. Representando o grupo de oposição ao ex-reitor Henrique Duque (20062014), recebeu 36% dos votos em sua primeira eleição, vencida à época por Júlio Chebli. Depois da renúncia de Júlio, em novembro do ano passado, decidiu repetir a dobradinha com Girlene, enfrentando outras duas chapas. Após vencer no primeiro turno em janeiro, recebeu o apoio dos candidatos Rubens de Oliveira e Leonardo Carneiro, ambos da chapa 2, que deixaram a disputa no fim do primeiro turno.
Ao todo, foram 7.100 votos de alunos registrados do universo de 22.376 aguardados. Entre técnicos, votaram 1.269 de um total de 1.629. Já entre os professores, as urnas receberam 1.372 votos do total de 1.741.
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Educação
Data: 05/02/2016
Marcus David e Girlene Silva são eleitos para reitoria da UFJF
Depois da disputa realizada em dois turnos, Marcus David e Girlene Silva, da Chapa 1 “Reconstruir a UFJF” foram escolhidos como reitor e vice-reitor pela comunidade acadêmica, com 57,2% dos votos, contra 42,58% da Chapa 3, representada por Dimas Araújo e Hélio Antônio da Silva. A porcentagem respeita a paridade entre docentes, técnico-administrativos (TAEs) e discentes. Marcus David e Girlene Silva venceram em todos os três segmentos, com 63,57% dos votos dos alunos, 59,89% dos professores e 52,37% dos TAEs. Veja aqui o resultado detalhado.
O Conselho Superior da instituição deve ser reunir na semana após o Carnaval para aprovar uma lista tríplice, encabeçada pela chapa vencedora, a ser enviada ao Ministério da Educação, para que os nomes sejam efetivados pelo Governo federal e os escolhidos possam tomar posse.
O processo de eleição foi iniciado em dezembro de 2015 após a renúncia do então reitor Julio Chebli e contou com a inscrição de três chapas. No primeiro turno, realizado nos dias 20 e 21 de janeiro, a Chapa 1, de Marcus David e Girlene, com 42,75% dos votos e a Chapa 3, de Dimas e Hélio, com 32,10%, derrotaram os candidatos Rubens e Léo, da Chapa 2, que tiveram 25,13% dos votos válidos.
Outros dados sobre a apuração podem ser consultados no site da Comissão Eleitoral.
Perfil
Marcus David é doutor em Administração pela Universidade Federal de Lavras. Formou-se em Economia pela UFJF em 1988 e, no ano seguinte, se graduou também em direito, pelo Instituto Vianna Júnior. Em 1994, obteve o título de mestre em Administração pela UFRJ e iniciou sua carreira como professor da UFJF na então Faculdade de Economia e Administração, em 1997.
É professor associado do Departamento de Finanças e Controladoria da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis e docente permanente do Programa de Mestrado Profissional de Gestão e Avaliação da Educação Pública da UFJF.
Na Universidade, ocupou vários cargos administrativos e esteve à frente da direção da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis entre 2010 e 2014. Foi pró-reitor de Administração, pró-reitor de Finanças e Controle, diretor Financeiro e ainda presidente do Conselho Diretor da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (FADEPE). Desempenhou também as funções de chefe do Departamento de Finanças e Controladoria.
Girlene Silva é doutora pela Escola de Enfermagem da USP e concluiu seu pós-doutorado no Instituto de Medicina Social da UERJ, além de ter feito estágio doutoral em Paris. Graduou-se em Enfermagem em 1992, pela Universidade Federal do Piauí e tornou-se mestre na área pela Escola de Enfermagem Anna Nery, na UFRJ. Neste mesmo ano, iniciou sua carreira na UFJF como professora auxiliar. Atualmente é professora associada do Departamento de Enfermagem Aplicada da Faculdade de Enfermagem, onde já ocupou o cargo chefe. Também é professora do quadro efetivo no Mestrado em Enfermagem e no Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina. Girlene ocupou o cargo de diretora da Faculdade de Enfermagem entre 2010 e 2014.
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Veículo: G1
Editoria: Zona da Mata-MG
Data: 05/02/2016
Professor Marcus David é eleito novo reitor da UFJF
O economista Marcus David foi anunciado na madrugada desta sexta-feira (5) como o novo reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A apuração do segundo turnoterminou por volta das 2h e deu a vitória à chapa 1, “Reconstruir a UFJF”, com Girlene Alves da Silva como vice-reitora. Eles obtiveram 57,42% dos votos, respeitada a paridade entre docentes, técnico-administrativos e discentes.
Já a chapa 3, “Competência e Respeito: Caminhar com Responsabilidade”, com Dimas Augusto Carvalho de Araújo para reitor e Hélio Antônio da Silva para vice recebeu 42,58% ds votos.
Agora o Conselho Superior (Consu) irá se reunir para aprovar uma lista tríplice, encabeçada pela chapa vencedora, a ser enviada ao Ministério da Educação, para que os nomes sejam efetivados pelo governo federal e possam tomar posse.
A consulta à comunidade acadêmica foi realizada nesta quarta (3) e quinta-feira (4) e contou com urnas nos campi de Juiz de Fora e de Governador Valadares, além de pontos de votação no Colégio João XXIII, nas unidades dos restaurantes e hospitais universitários, na Associação de Docentes de Ensino Superior (Apes) e nos polos de Ilicínia e de Ubá.
Reitor e vice-reitora
Marcus David formou-se em 1988 em Economia na UFJF, onde ingressou anos mais tarde, como servidor técnico-administrativo. Em 1997, iniciou carreira como professor na então Faculdade de Economia e Administração (FEA). É mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em Administração pela Universidade Federal de Lavras.
Na UFJF, Marcus David foi pró-reitor de Administração, pró-reitor de Finanças e Controle, diretor financeiro e ainda presidente do Conselho Diretor da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadepe). Desempenhou também as funções de chefe do Departamento de Finanças e Controladoria e Diretor da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis.
Atualmente é professor associado do Departamento de Finanças e Controladoria da mesma faculdade. É ainda docente permanente do Programa de Mestrado Profissional de Gestão e Avaliação da Educação Pública da UFJF.
Girlene Silva iniciou a carreira na UFJF em 1997 como professora auxiliar e atualmente é professora associada do Departamento de Enfermagem Aplicada da Faculdade de Enfermagem. Formada em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí, possui mestrado na escola de Enfermagem Anna Nery da Universidader Federal do Rio de Janeiro e doutorado pela Escola de Enfermagem da USP. Em 2009, fez pós-doutorado no Instituto de Medicina Social da UERJ.
Eles irão suceder o ex-reitor Júlio Chebli, que renunciou em novembro de 2015. Chebli foi eleito com 59,1% dos votos válidos em junho de 2014. Ele era diretor da Faculdade de Medicina e venceu a disputa tendo como vice-reitor o professor da Faculdade de Direito Marcos Chein.
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Veículo: Rádio Cidade JF
Editoria: Notícias
Data: 05/02/2016
Link: http://www.radiocidadejf.com.br/noticias/noticias/marcus-david-e-o-novo-reitor-da-ufjf
Marcus David é o novo reitor da UFJF
A Universidade Federal de Juiz de Fora já tem um novo reitor. O professor da Faculdade de Administração e ciências contábeis, Marcus David, foi eleito na madrugada dessa sexta-feira (5) com 57,42% dos votos válidos. Marcus vai comandar a reitoria, juntamente com a vice-reitora eleita Girlene Silva, pelos próximos quatro anos.
Durante os dias 3 e 4 de fevereiro, urnas de votação foram espalhadas nos Campi Juiz de Fora e Governador Valadares, bem como no Colégio de Aplicação João XXIII. A apuração terminou por volta das 2h de hoje.
Além de professor, Marcus David já atuou como Pró-Reitor de Administração durante a gestão de Margarida Salomão, como Pró-Reitor de Finanças e Controle, Diretor Financeiro e Presidente do Conselho Diretor da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (FADEPE).
O nome do novo reitor agora segue para o Conselho Superior, que vai aprovar uma lista tríplice e enviar ao Ministério da Educação. Feito isso, os nomes vão ser efetivados pelo Governo Federal e os novos membros da reitoria da UFJF vão poder tomar posse.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Política
Data: 06/02/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/marcus-david-vence-na-ufjf/
Marcus David vence na UFJF
Após oito anos de gestão Duque e um ano e quatro meses de Júlio Chebli, o grupo de oposição aos dois ex-reitores
é eleito para conduzir a UFJF pelos próximos quatro anos. O professor da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis Marcus David e a professora de enfermagem Girlene da Silva foram os nomes eleitos por alunos, técnicos
e professores na madrugada de ontem. Ambos compuseram a chapa 1, que alcançou 57,42% dos votos no segundo turno contra 42,58% de Dimas Augusto e Hélio Antônio, da chapa 3. Os candidatos disputaram pela segunda vez a cadeira de reitor da UFJF, ficando em segundo lugar em 2014, com 36%. À época, foram vencidos por Júlio Chebli
no primeiro turno, nome apoiado por Duque. Agora, o nome dos vencedores encabeçará a lista tríplice que será encaminhada pelo Conselho Universitário (Consu) ao Ministério da Educação (MEC). A reunião em que deverão ser indicados os nomes acontecerá na semana após o Carnaval.
Sustentando uma visão otimista, baseada numa gestão de transparência e participação da comunidade, Marcus David, no entanto, deverá se deparar com dificuldades na condução da instituição, muitas que inclusive devem exigir uma postura imediata. A UFJF atravessa um cenário de restrição orçamentária e financeira como as demais universidades brasileiras, sem recursos para manutenção e obras. Além disso, está na mira dos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF), com questionamentos sobre obras como Hospital Universitário (HU) e do Campus de Governador Valadares, enfrentando a exigência de instalação de pontos eletrônicos para seus servidores.
Durante a campanha, o candidato teceu ferrenhas críticas ao modelo de gestão de Duque e Chebli. Criticou a falta de transparência em relação à situação financeira, apontou para a necessidade de medidas emergenciais para garantir a estrutura de cursos da UFJF nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares, classificou de “personalista” o modelo de gestão que até então vigorava na instituição. “Vamos substituir qualquer critério baseado em uma política menor por critério de mérito acadêmico e também de racionalidade administrativa. A alocações de recursos será feita com base em editais, o orçamento será discutido com a comunidade”, destaca.
Por segmento
Nos dois turnos da disputa, David venceu entre os três segmentos. Entre os técnicos, obteve 631 votos contra 574 de Dimas, em um total de 1.269 votantes. Brancos e nulos somaram 64 votos. O percentual final no segmento, portanto, foi 52,37% para a chapa 1 contra 47,63% da chapa concorrente. Já entre os professores, David venceu com 784
votos, contra 525 de Dimas. Brancos e nulos entre os docentes somaram 63. O percentual, foi de 59,89% para a chapa 1, contra 40,11% da chapa 3.
Entre os alunos, Marcus David obteve a maior vantagem entre os segmentos. A chapa 1 recebeu 4.330 votos contra 2.481 da chapa 3. Enquanto o candidato vencedor ficou com 63,57% dos votos, Dimas alcançou 36,43% entre os discentes. Brancos e nulos somaram 289 votos. No segundo turno, a abstenção novamente foi destaque entre os
estudantes. Quase 70% dos alunos se abstiveram, já que apenas 7.100 votos foram registrados do universo de 22.376 aguardados. Entre professores e técnicos, a abstenção foi menor, respectivamente 21,19% e 22,09%.
Dimas e Hélio
Em nota enviada à Tribuna, os candidatos Dimas e Hélio, da chapa 3, agradeceram o voto da comunidade acadêmica em Juiz de Fora e Governador Valadares nas urnas e afirmam que os compromissos não se encerraram com o fim da consulta. “Continuaremos focados e vigilantes para que a Universidade Federal de Juiz de Fora caminhe com responsabilidade, competência e respeito”. Além disso, desejaram sucesso a Marcus David e Girlene, sugerindo uma gestão eficiente, pautada no diálogo. “A UFJF vive um momento que exige de todos nós mais empenho e absoluta seriedade e, atentos, vamos contribuir para que ela supere esta fase e tenhamos todos um futuro de otimismo”, finaliza.
Entrevista
‘Não houve comprometimento de cargos’
Ao final da apuração dos votos, na sede da Associação de Docentes de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes), o futuro reitor conversou com a Tribuna e explicou quais serão os passos iniciais da sua gestão, tão logo seja nomeado pelo MEC. Ele falou dos critérios para a indicação de nomes para as pró-reitorias e diretorias e explicou a sua relação com o grupo da chapa 2, que prestou apoio no segundo turno da consulta acadêmica.
Tribuna – Qual será o primeiro passo para se “reconstruir a UFJF”?
Marcus David – Um grande diagnóstico da situação orçamentária e financeira e de todas as obras inacabadas da universidade. Além disso, há uma série de medidas emergenciais que não podem esperar. Temos medidas que precisam ser tomadas em Governador Valadares, que ameaçam o funcionamento e a continuidade de alguns cursos. Em Juiz de Fora, há cursos criados sem estrutura, como a medicina veterinária. Queremos fazer este amplo diagnóstico, mas sem perder de vista ações emergenciais que precisam de respostas rápidas.
-Já se discutiram critérios para a escolha da equipe?
Nós nos orgulhamos de ter conseguido conduzir todos os dois processos eleitorais sem, em nenhum momento, ter pautado qualquer discussão sobre comprometimento de cargo. Isso nos deixa absolutamente livres para as escolhas compatíveis com os interesses da instituição. Vamos identificar as pessoas mais preparadas, comprometidas com esse projeto de reforma da gestão.
-Nomes da chapa 2, que demonstraram apoio no segundo turno, podem ser acolhidos?
O processo de aproximação com a chapa 2 foi o da melhor política que existe. Uma discussão que se deu apenas sob aspectos de convergência de programa, aspecto de rompimentos que precisavam ser feitos dentro da universidade. Foi o que marcou o nosso diálogo. Entendemos que após as convergências programáticas que tivemos e as propostas comuns de rompimento, eu acho que é possível continuar caminhando com esse grupo.
-Como analisam a situação da UFJF em meio à cobrança dos órgãos de controle?
A universidade tem que passar credibilidade para os órgãos de controle. Eles têm que ter segurança de que a UFJF está trabalhando dentro dos princípios da legalidade e visando a eficiência, a impessoalidade. Os órgãos não podem desconfiar da obediência aos princípios constitucionais. Se eles tiverem essa segurança, a relação será muito mais tranquila.