Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 28/01/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/o-samba-abre-passagem/

O samba abre passagem

É hoje o dia da alegria. A programação oficial do Corredor da Folia de Juiz de Fora tem início nesta quinta-feira e vai animar os foliões da cidade até o próximo dia 6 de fevereiro, com atrações que incluem shows, desfiles de blocos e outras opções para quem não vive sem a Folia de Momo. A primeira atração do primeiro dia está agendada para as 17h, no Parque Halfeld, onde será realizado o Encontro de Tambores; pouco depois, às 18h, haverá o Desfile de Afoxé na Rua Paulo de Frontin, no Centro. Mas a noite, principalmente no carnaval, é uma criança, e, às 20h, será a vez do show da Orquestra Voadora na Praça Antônio Carlos; e a quinta-feira ainda terá festa na Toca da Raposa, na Unidos do Ladeira, com o lançamento do CD do Ponto do Samba e do livro “O samba de Juiz de Fora – Vinte biografias”, de Daniel Defilippo, Márcio Gomes e Luiz Felipe, além do Baile do Realce no Café Muzik. A Tribuna vai acompanhar alguns dos principais destaques do carnaval local, com flashes no site, impresso e transmissões ao vivo pelo aplicativo Periscope.
Das atrações marcadas para esta quinta, o show de lançamento do CD do Ponto do Samba é o que celebra a ligação entre presente, futuro e passado do carnaval de Juiz de Fora. O álbum reúne composições inéditas em matéria de registro fonográfico que abarca da década de 1930 até os dias atuais, colocando no mesmo bloco musical os irmãos Alfredo e Armando Toschi, Mamão, Carlos Fernando, Roger Resende, Kadu Mauad, João Cardoso, entre outros. Todas as músicas foram compostas por artistas locais, com exceção de “Tributo a Clara Nunes”, da compositora de São João Nepomuceno Nely Gonçalves.
Segundo um dos integrantes do Ponto do Samba, Carlos Fernando, o CD é um dos desdobramentos da transformação da iniciativa de resgate histórico dos sambas e artistas juizforanos – iniciada em 2012 por Roger Resende e Juliana Stanzani – em projeto de extensão na UFJF. “O Ponto do Samba tem feito esse trabalho de pesquisa na cidade desde então, com registros orais de compositores e cantores, e pesquisas em jornais do período que vai do final do século XIX até a década de 1930. Tivemos ainda apoio para realizar shows em Juiz de Fora apenas com os compositores daqui, seminários sobre o samba e também o disco que agora estamos lançando”, conta Carlos Fernando.

Pérolas recuperadas
Além dos quase infinitos integrantes do Ponto do Samba (Roger Resende, Armando Junior, Fabrício Nogueira, Caetano Brasil, Fernando Drummond, Mestre Jansen, Carlos Fernando, Márcio Gomes e Daniel Manganelli), o álbum conta com as participações especiais das cantoras Sandra Portella, Juliana Stanzani, Alessandra Crispin e Dionysia Moreira, além dos músicos Francis de Moura e Cleber Souza. Gravado no ano passado no estúdio Alquimia, o disco reúne compositores antigos e atuais e é marcado pela diversidade de subgêneros do samba, como o samba-canção, samba-exaltação. Entre as raridades encontradas pelo grupo, está a homenagem feita por Nely Gonçalves para Clara Nunes em 1988 e “Chegou a hora”, que Armando Toschi (o Ministrinho) cantava para chamar o desfile da Turunas do Riachuelo nos anos 30.
“Foi numa roda de samba que o Coração lembrou dessa música e cantou a na hora, e nós assistimos ao vídeo na internet. Procuramos o Coração, que nos contou a história, e fizemos um poutporri com ‘Sorri’, que é do irmão do Ministrinho, Alfredo Toschi”, relembra Carlos, destacando que existe um manancial de composições não gravadas
para o álbum e que poderão resultar em outros volumes do “Ponto do Samba”. “O Márcio Gomes conversou com vários compositores, gravava as conversas e pedia para eles cantarem suas músicas. São mais de 300 composições gravadas até agora de maneira informal e que não possuem registro oficial.”

Pela memória
Com tanta música disponível, o show desta quinta-feira terá não apenas as músicas que entraram no álbum, mas também muitos dos sambas consagrados na cidade. “A variedade de compositores e gêneros mostra que Juiz de Fora tem uma história musical muito ligada ao carnaval, a escolas de samba, blocos. Nossas pesquisas indicam que o
carnaval tinha destaque nos jornais locais já em 1886, essa proximidade com o Rio de Janeiro fez com que a cidade tivesse essas práticas culturais modernas antes de outros municípios mineiros, assim como em outras manifestações culturais e esportivas”, pontua Carlos Fernando, ressaltando que os integrantes do Ponto do Samba planejam
transformar os depoimentos coletados em um documentário sobre a história do samba em Juiz de Fora.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 28/01/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/os-fantasmas-de-murilo/

Os fantasmas de Murilo

Tiradentes (MG) – Inicialmente, Murilo estaria no museu que leva seu nome, escrevendo. Não foi possível. Então, o poeta deixou Juiz de Fora e foi para o Rio de Janeiro, onde um documentário sobre ele seria exibido. O escritor, não, seu fantasma. Depois de mortos, Lúcio Cardoso e Murilo Mendes se encontram para falar do que fizeram. “O que seria deste mundo sem paixão?”, questiona o título do novo filme do carioca Luis Carlos Lacerda, em processo de finalização. A pergunta é extraída de uma frase dita pelo travesti Timóteo em “A crônica da casa assassinada”, de Cardoso, e representa não apenas o amor dos autores por suas penas, mas de um veterano cineasta por seu ofício.

Há alguns anos, o cineasta independente Cavi Borges sugeriu que rodasse um filme em Juiz de Fora. Ele disse não. Depois pensou melhor. Lembrou-se do Museu de Arte Murilo Mendes e quis ocupar o lugar. “É um museu de uma excelência impressionante. Parece que está na Europa”, elogia. Então, inventou uma história: “O fantasma do Lúcio
vai visitar o Murilo, no museu, para reclamar que seus personagens estavam lhe perseguindo e lhe cobrando coisas”. As filmagens aconteceriam em setembro passado, na cidade, com o apoio da UFJF. Não deu. Depois pensou melhor.
“Como não deu para fazer em Juiz de Fora, depois dos cortes da universidade, transpus a história para o Museu de Arte Moderna do Rio Janeiro. O fantasma do Lúcio, então, fica sabendo que vai ser exibido o curta do José Sette sobre o Murilo na cinemateca e vai até lá para se encontrar com ele”, conta. No desenrolar da trama, os personagens
surgem para discutir os livros com os autores. “Até que chega um momento em que o Lúcio diz que passou a ter menos medo dos personagens, e o Murilo fala: ‘A minha Passárgada é Juiz de Fora! Vou me embora!.”
O elenco de peso, formado por nomes como Paula Burlamaqui, Erom Cordeiro, Eriberto Leão, Natália Lage, Tonico Pereira, Carla Daniel e Nívea Stelmann é encabeçado por Armando Babaioff no papel de Lúcio, e Saulo Arcoverde como Murilo. Ainda assim, a produção é independente. “Não consigo incentivo desde que comecei a criticar publicamente o governo que ajudei a eleger. Parei de ganhar editais, meus filmes foram para a lista negra, mas faço série para o Canal Brasil, vendo trecho de um curta, dou oficinas e vou fazendo filmes, não paro. Vou vivendo do jeito que dá, inventando”, afirma o cineasta, com mais de 50 anos de estrada e sucessos no currículo como “Leila Diniz”, de 1987.

‘Não faço filmes’
Aos 70 anos, cabelos e bigodes brancos, Luis Carlos Lacerda, o Bigode, circula por Tiradentes com familiaridade. Nos últimos anos ministra a oficina “Realização em curtametragem” e apresenta seus filmes. Na 19ª Mostra de Cinema de Tiradentes, ele lança “Introdução à música do sangue”, com Ney Latorraca, Bete Mendes, Armando Babaioff e
Greta Antoine, no próximo sábado, no Cine-Tenda, às 18h. Baseado num argumento original escrito por Lúcio Cardoso, o filme fala sobre uma família na roça e suas muitas opressões e desejos. Lúcio, mais uma vez. O primeiro curta e o primeiro longa eram sobre a obra do escritor mineiro. Depois ainda veio um documentário. E, agora, mais
duas produções.
“É um filme pequeno, mas que vai ficar. Tem um tempo muito fiel à literatura do Lúcio, da introspecção psicológica”, adianta Bigode, que contará com a distribuição do conceituado produtor Marcelo Maia, que também distribui os filmes de Júlio Bressane e Cláudio Assis. Na equipe técnica, mais uma vez, nomes novos, como o do diretor de
fotografia Alisson Prodlik, que passou de aluno a amigo. “Cheguei à oficina dele em 2007 como um fotógrafo de casamento, não gostava de filmar e não me dava bem com uma câmera. Hoje fotografo pouco, começo a fazer uma foto e rapidinho começo a filmar. Fui abduzido pelo cinema”, diz Alisson, que entrou numa sala de cinema pela primeira vez aos 25 anos.
Já com um olhar sofisticado e sensível, o diretor de fotografia se baseia em grandes pinturas para fazer sua leitura dos roteiros de Lacerda. Em “Introdução à música do sangue”, um pouco de Rembrandt e Volpi. “Tudo luz ambiente, sem refletor. Ele estudou o movimento do Sol, tirou telhas do teto e colocou de vidro. Só há luz quando, na dramaturgia, a mulher pede para que o marido ligue a energia”, pontua Bigode, que pouco a pouco vai contaminando os que estão à sua volta com um amor sobre-tamanho pela arte, que também guiou Lúcio Cardoso e Murilo Mendes. O que seria deste mundo sem paixão? Atento e ligeiro, Bigode lança: “Quero a poesia. Meus primeiros filmes ainda são exibidos. Os jovens assistem. Cadê daqui a 40 anos o ‘De pernas pro ar’? Não faço filmes, faço cinema.”
* O repórter viajou a convite da 19ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Politica

Data: 28/01/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/candidatos-debatem-no-segundo-turno/

Candidatos debatem no segundo turno

As duas chapas que disputam a reitoria da UFJF participam, na manhã desta quinta-feira (28) do único debate do segundo turno da consulta acadêmica. Marcus David, da chapa 1, e Dimas Augusto, da chapa 3, discutem as propostas no Teatro Pró-Música. O evento é fechado à comunidade acadêmica, e transmitido ao vivo pelo site da
comissão eleitoral.
Entre os temas discutidos, são pontuadas questões acadêmicas relacionadas à pós-graduação, qualificação de técnicos e professores, ampliação da infraestrutura em Juiz de Fora, além da construção do campus de Governador Valadares.
O debate é dividido em quatro fases, sendo a primeira para a apresentação das chapas, a segunda para perguntas entre os candidatos, a terceira para perguntas enviadas pelos internautas por email e a última, para as considerações finais. Os candidatos dividem o tempo com réplicas e tréplicas sob a mediação de integrantes da comissão eleitoral.
O segundo turno da eleição ocorre nos dias 3 e 4 de fevereiro na UFJF. O nome do candidato eleito deverá ser conhecido na madrugada do dia 5. Após a escolha da comunidade acadêmica, o vencedor será encaminhado pelo Conselho Universitário ao MEC em uma lista tríplice para que seja nomeado como o novo reitor para um mandato
de quatro anos.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 28/01/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/forte-chuva-na-madrugada-causa-estragos-em-cidades-da-regiao/

Forte chuva na madrugada causa estragos em cidades da região

A forte chuva que caiu na região na madrugada desta quinta-feira (28) causou pontos de alagamento em, pelo menos, três cidades próximas a Juiz de Fora, mas não há registro de vítimas fatais. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, 20 moradores de Conceição do Formoso, distrito de Santos Dumont, a cerca de 61 quilômetros de Juiz de Fora, teriam ficado ilhados, presos nas lajes de suas residências, aguardando salvamento. Sete militares do 4º Batalhão dos Bombeiros de Juiz de Fora foram deslocados para o local por volta das 5h40 da manhã.
De acordo com a assessora de comunicação do Corpo de Bombeiros, tenente Priscila Adonay, os militares empenhados teriam conseguido acesso por terra, mas, em função da queda de uma barreira no início da manhã, estariam com dificuldades em deixar o local. Um helicóptero teria sido solicitado para auxiliar nos trabalhos.

MG133 interditada
Por volta das 16h, o Corpo de Bombeiros interditou uma ponte que fica na divisa dos municípios de Tabuleiro e Rio Pomba, na MG133.
Por esta razão, quem sai de Juiz de Fora, em direção à região de Ubá, deve buscar um desvio pela MG353, passando por Coronel Pacheco, Goianá, Rio Novo, Guarani e Piraúba, onde existe o acesso para a MG285 até a BR265, entre Rio Pomba e Tocantins. Conforme a Polícia Militar Rodoviária, a interdição foi feita por medidas de segurança, por causa de riscos estruturais. O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG) foi acionada para avaliar o caso. A previsão é que o desvio aumente o percurso em 20 quilômetros.
Por esta razão, a Viação Unida já alterou o trajeto das viagens que saem de Juiz de Fora para aquela região. Conforme um dos diretores da empresa, Fernando Mansur, o roteiro Tabuleiro – Ubá não está sendo realizado. Segundo ele, a empresa está estudando a possibilidade de ter horários específicos para realizar algumas viagens até
Tabuleiro, mas ainda não há nenhuma definição.

Santos Dumont
Em entrevista à Rádio CBN nesta manhã, o prefeito de Santos Dumont, Bebeto Farias (PP), confirmou que o ponto mais atingido do município foi o distrito de Conceição de Formoso, que faz divisa com as cidades de Piau e Tabuleiro. Além da queda de barreiras, uma ponte teria sido levada pela enchente, deixando a população ilhada. A
leitora Simone Aparecida de Souza Oliveira enviou mensagens para o Facebook da Tribuna afirmando que o Distrito de São João da Serra, também apresenta estragos. “As estradas estão interditadas e há poste e barrancos caídos. Estamos ilhados. As pessoas perderam até mantimentos”, relata.

Ainda conforme o chefe do Executivo, houve rompimento da adutora da Copasa que abastece a população de Santos Dumont, e moradores tiveram interrupção no abastecimento. A previsão é os trabalhos de reparo durem até as 23h desta quinta. Segundo ele, o volume de água na Represa da Ponte Preta estaria sob controle.
O prefeito informou também que, somente durante a noite, foram registrados 117 milímetros de chuva na cidade. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) não possui pluviômetros na cidade. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), no entanto, apontou 107 milímetros de chuva nas últimas 24 horas.

Piau
Outra guarnição dos bombeiros foi deslocada no início da manhã para Piau, a aproximadamente 43 quilômetros de Juiz de Fora, onde, conforme informações do Corpo de Bombeiros, há vários pontos de alagamento. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMR), cerca de 5% da cidade estaria com água até o telhado. A AMG160, que liga a MG133 até a cidade, está parcialmente alagada. Segundo os bombeiros, o Bairro dos Paivas é a região mais crítica na cidade. Conforme a tenente Priscila Adonay, o alagamento seria em função da abertura de comportas de uma usina hidrelétrica em Piau, que teria ocorrido em função do grande volume de água acumulado. “Com a sobrecarga, foi preciso abrir as comportas. Isso reduz o volume de água acumulada em Formoso, mas, por consequência, provoca alagamentos em Piau.” De acordo com moradores, a concessionária de energia não teria acionado o sinal de alerta, comumente utilizado em casos de grande volume de chuva na região. A Cemig ainda não se pronunciou.
A Tribuna esteve no local, encontrando muita lama e sujeira nas vias da cidade. A pedido da Defesa Civil de Piau, o coordenador da Defesa Civil de Juiz de Fora, Márcio Deotti, além de um engenheiro da pasta, vão se deslocar até o município para acompanhar a situação. Máquinas da prefeitura fazem a desobstrução das ruas e estradas.

Tabuleiro
Já em Tabuleiro, a 60 quilômetros de Juiz de Fora, em função do transbordamento do Rio Formoso, o trânsito na MG133 está completamente interditado no trevo próximo ao Bairro São José. O trânsito precisou ser desviado para dentro da cidade por cerca de quatro horas.
Nove bombeiros de Ubá estão na cidade tentando acessar o Bairro São José. Como a ponte que liga o local ao restante da cidade está submersa, militares buscam auxílio de um barco a motor para atravessar a correnteza. Segundo dados preliminares, cerca de 10 casas ficaram completamente alagadas. Outros 25 imóveis também foram invadidos pela água.
Em função do alagamento de cerca de um metro no posto de saúde do município, que fica na outra margem do rio, todos os serviços de atendimento médico foram suspensos. Outras casas próximas ao local, além do cemitério da cidade, foram inundados. De acordo com o vice-prefeito do município, Francisco Ferraz, a chuva também afetou as
zonas rurais de Igrejinha, Botafogo, Ribeirão de Santana e Matinha. O abastecimento de água foi interrompido. A Prefeitura pretende acionar a Defesa Civil do estado.

Santa Bárbara do Tugúrio
Ainda conforme a PMR, a MG-448, que dá acesso à BR-040 a partir de Rio Pomba, está completamente interditada devido à queda de barreiras. Quem tenta acessar Santa Bárbara do Tugúrio, a partir da BR040, também não consegue chegar à cidade, devido à queda de uma ponte. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) orienta os motoristas a fazer desvios passando por Oliveira Fortes ou Juiz de Fora.
A MG126, que liga as cidades de Rio Novo e São João Nepomuceno, foi totalmente interditada após parte da rodovia ser levada pela força das águas. Os motoristas que seguem em direção a São João Nepomuceno precisam tomar o caminho pela BR-267, passando por Bicas.

Queda de barreira na BR040
Dois pontos da BR040, entre Barbacena e Oliveira Fortes, tiveram queda de barreiras em decorrência da forte chuva. De acordo com informações da assessoria de comunicação da Via 040, concessionária que administra o trecho da rodovia, no km 715 o tráfego chegou a ser bloqueado por volta das 2h no sentido Rio, mas as equipes logo seguiram para o local e liberaram o trânsito em uma das faixas. No início da manhã, a limpeza foi concluída.
Os trabalhos para desobstrução permanecem no km 727, em Oliveira Fortes, onde uma faixa em cada sentido da estrada continua interditada. A Via 040 também está orientando os usuários da rodovia a evitar a MG448, de acesso a Ubá. A estrada está fechada por causa da queda de uma ponte.

JF sem ocorrências
De acordo com a Defesa Civil de Juiz de Fora, nenhuma ocorrência foi registrada na cidade até por volta das 8h. Nas últimas 24h, a média de chuva foi de 17,57 milímetros. Filgueiras (região Nordeste), Santa Terezinha (região Nordeste) e Floresta (Zona Sudeste), foram os bairros de maior acúmulo, com 78, 49 e 32,6 milímetros, respectivamente. Já os pluviômetros do Inmet, instalados no campus da UFJF, registraram 21,6 milímetros de chuva.

Previsão de mais chuva
Segundo boletim do Inmet, o transporte de umidade da Amazônia juntamente com uma frente fria no oceano, próxima do litoral do Sudeste, manterá o tempo instável em Minas Gerais nesta quinta. A estimativa, no entanto, é de chuva mais localizada nos setores norte e oeste do estado, onde há possibilidade de alagamentos e elevação dos níveis dos rios.
Para a Zona da Mata é esperado dia com céu parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva e trovadas isoladas. As temperaturas se mantém elevadas, com possibilidade de máxima em torno dos 35 graus em algumas cidades da região. Para Juiz de Fora, os termômetros podem chegar até os 31 graus.

Alerta para Guarani
Com o grande volume de água que desce pelos rios Formoso e Pomba, a Defesa Civil de Guarani emitiu um alerta avisando a população sobre possíveis alagamentos na cidade. O órgão pede que todos retirem bens móveis que estiverem próximo às margens do Rio Pomba. A previsão é que haja elevação no nível de água a partir das 17h.
Uma equipe de profissionais está de plantão e mantém contato direto com as cidades de Rio Pomba e Tabuleiro, permanecendo de prontidão no município para, no momento oportuno, tomar as medidas cabíveis. Os moradores estão sendo avisados por meio de carros de som. O alerta também está sendo feito em rádios locais e nas redes sociais.
A Defesa Civil de Cataguases também faz monitoramento da situação. O órgão, no entanto, não acredita em alagamentos na cidade proveniente da água que desce pelo Rio Pomba.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 28/01/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ultimo-debate-entre-os-candidatos-a-reitor/

Último debate entre os candidatos a reitor

As duas chapas que disputam a Reitoria da UFJF participaram nesta quinta (28) do último debate do segundo turno antes das eleições, que acontecem semana que vem. O professor Marcus David, da chapa 1, discutiu propostas com o ex-superintendente do HU, Dimas Augusto, da chapa 3. Sem grandes confrontos, o encontro ocorreu em clima
morno, sendo fechado à comunidade acadêmica. Na pauta, os temas foram recorrentes, tratando de restrição orçamentária e financeira da universidade, da vinculação dos dois grupos a ex-reitores e também de questões envolvendo graduação, pós-graduação e qualificação de técnicos e professores. O debate foi realizado no Teatro Pró-Música e transmitido em tempo real pelo YouTube. A transmissão teve atraso de pouco mais de 40 minutos, devido a um problema no link.
O debate foi dividido em quatro fases, sendo a primeira para a apresentação das chapas; a segunda para perguntas entre os candidatos; a terceira para perguntas enviadas pelos internautas por email e a última para as considerações finais. Os candidatos dividiram o tempo com réplicas e tréplicas, sob a mediação de integrantes da comissão eleitoral.

Na primeira fase, da apresentação de propostas, Marcus David voltou a criticar o modelo de gestão da universidade dos últimos anos. Ele disse que é necessária a “ruptura completa” com o modelo anterior e defendeu uma universidade mais democrática, com planejamento, ouvindo os setores. O titular da chapa 1 ainda reconheceu a importância do HU para a comunidade acadêmica e externa, reforçou o compromisso para a construção de Governador Valadares e demonstrou apoio à manutenção da carga horária de 30 horas para técnicos-administrativos.
Dimas, por sua vez, elencou uma série de propostas que pretende implantar em Governador Valadares e Juiz de Fora, destacando a necessidade de um diagnóstico e de divulgação da situação orçamentária e financeira da universidade e também das obras. O candidato também disse que, para a escolha dos pró-reitores, serão levados
em conta critérios técnicos, mantendo diálogo “franco e aberto” com a comunidade. Além disso, propôs a criação de um site para divulgação de todos os atos administrativos da universidade, além de aperfeiçoar a gestão de contratos.
Marcus David questionou Dimas sobre a viabilidade de suas propostas, as quais segundo ele, teriam um “impacto orçamentário muito forte” em um período de crise econômica. Dimas reconheceu que há dificuldades em relação aos repasses e que será preciso discutir as prioridades junto à comunidade, principalmente no custeio da universidade. Em relação às obras, afirmou que a UFJF possui R$ 158 milhões em restos a pagar e que será necessário cobrar do Governo federal o repasse desse dinheiro. David rebateu, afirmando que há uma “tentação no período eleitoral” de
apresentar propostas de interesse da comunidade, dizendo que a instituição possui hoje um dos menores orçamentos de sua história e que é preciso discuti-lo profundamente. Por fim, Dimas afirmou que caberá ao reitor tomar decisões apoiado por equipes técnicas e que não irá deixar de trabalhar por causa de eventuais cortes que possam surgir.

Gestões anteriores voltam à pauta
Questionamentos sobre a vinculação política dos candidatos voltaram ao debate durante a fase da participação dos internautas. Em uma das perguntas, sobre qualificação e capacitação de técnicos e professores, Marcus David foi questionado sobre as ações realizadas durante “os oito anos que esteve à frente da Pró-reitoria de Administração”,
citados de forma errônea, em referência ao mandato da ex-reitora e hoje deputada federal pelo PT Margarida Salomão (1998-2006). O candidato corrigiu a autora da pergunta, respondendo que ocupou o cargo por quatro anos, “enfrentando um período duríssimo da gestão pública no Brasil, com profundo arrocho da universidade”. Ele ainda
se comprometeu com o investimento tanto na qualificação quanto na capacitação dos trabalhadores.
Já o candidato da chapa 3 foi questionado a respeito do apoio do ex-reitor Henrique Duque (2006-2014), se seria capaz de “passar a limpo” a história da UFJF e resolver pendências com o Tribunal de Contas da União (TCU). Dimas classificou a associação como “constrangedora” à comunidade das faculdades de Medicina e Engenharia e ao
HU, já que ele e Hélio tiveram ampla votação nas duas unidades. “No momento, ele não nos apoia. Se ele (Duque) vota, qualquer voto é importante. Não temos compromisso assumido com qualquer ex-reitor. Nossa proposta vem de um grupo de graduação e pós-graduação que está à frente do processo. Se algum membro da UFJF tem problemas com a Justiça, TCU e órgãos de controle, caberá a ele fazer a sua defesa junto aos órgãos”, afirmou.

Votação
A votação do segundo turno da eleição ocorre nos dias 3 e 4 de fevereiro na UFJF. O candidato eleito deverá ser conhecido no dia 5. Após a escolha da comunidade acadêmica, o nome do vencedor será encaminhado pelo Conselho Universitário ao MEC em uma lista tríplice, para que seja nomeado como o novo reitor para um mandato de
quatro anos.
A Tribuna acompanhou o debate através do canal no YouTube disponibilizado pela Comissão Eleitoral.

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Veículo: Acessa.com

Editoria: Educação

Data: 28/01/2016

Link: http://www.acessa.com/educacao/arquivo/noticias/2016/01/28-propostas-alinhamento-com-chapa-marcam-ultimo-debate-para-reitor-ufjf/

Propostas e alinhamento com a chapa 2 marcam último debate para reitor da UFJF

Foi realizado na manhã desta quinta-feira, 28 de janeiro, o último debate da eleição para a reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), envolvendo os candidatos das chapas 1, que conta com o professor do Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, Marcos David como reitor e a professora Girlene Alves da Silva, da Faculdade de Enfermagem, para o cargo de vice, e a chapa 3, com o o ex-superintendente do HU, Dimas Augusto de Carvalho Araújo, encabeçando a chapa, com o professor da Faculdade de Engenharia, Hélio Antônio da Silva, como vice. Confira como foi o segundo debate.

As regras do debate foram semelhantes. Em um primeiro momento, as chapas se apresentaram e depois fizeram duas rodadas de perguntas entre si. Na sequência, cada chapa respondeu cinco perguntas de internautas e encerram a discussão. Entre os temas mais falados pelos candidatos, desta vez, foram as propostas em caso de eleição, o alinhamento com a chapa 2, que foi derrotada em primeiro turno, e a ampliação do diálogo com estudantes.

Ao fazer sua apresentação, Marcos David, candidato da chapa 1, afirmou que é importante refletir sobre o resultado das urnas. “A vitória nos foi assegurada nos três segmentos da universidade. Nós entendemos, de forma muito clara, esse sinal. A Universidade deseja uma profunda mudança”, afirmou.

Quando Dimas Carvalho teve a palavra, lembrou que foi escolhido por um grupo de alunos, professores e técnicos administrativos para ser o representante de uma ideologia. “As nossas propostas permitiram que estivéssemos no segundo turno. Temos compromissos com todas as entidades representativas.”

Em um momento do debate, um internauta questionou Dimas sobre o apoio recebido pelo candidato do ex-reitor Henrique Duque, lembrando a recente condenação do professor. O candidato negou qualquer ligação com Duque. “Isso já foi discutido em uma pergunta em Governador Valadares. Mas é de uma situação constrangedora e de desrespeito a comunidade acadêmica. Essa simplicidade e a ligação simplista que o ex-reitor induziu a todos os eleitores a nos eleger. É um desrespeito. O ex-reitor não nos apoia, mas se ele vota, qualquer voto é importante, afinal, ele é um professor. Nós não temos nenhum compromisso com nenhum ex-reitor. Nossa proposta veio de um grupo de alunos, técnicos e professores, que escolheram nosso nome pela experiência em gestão e história frente à universidade. Se algum responsável por essa universidade tem problemas com a justiça, com órgão de controle, cabe a ele responder. A UFJF vai facilitar o acesso à documentação”, diz.

A chapa 1 também lembrou que realizou a comparação das suas propostas com as da chapa derrota em primeiro turno. “No segundo turno, é um momento de avaliar convergências. Observamos que existe uma convergência importante entre o nosso programa e o programa da chapa 2. Nesse processo, fica muito claro a luta por uma universidade democrática, transparente, e tenha um modelo de gestão baseado na competência técnica, na racionalidade de processos e no mérito acadêmico. Esse modelo foi construído para levar a UFJF para o modelo que sonhamos”, pondera Marcus.

Na opinião da chapa 3, sua campanha propositiva com propostas relativas e realistas os credencia para a eleição. “Aqueles que votaram na chapa 2, que analisem nossa proposta, olhem com carinho. Eu faço essa conclamação para Juiz de Fora e para o campus de Governador Valadares”, conclui Hélio.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 29/01/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/o-cotidiano-dos-anos-60-e-70/

O cotidiano dos anos 60 e 70

Em “Literatura de ouvido: crônicas do cotidiano pelas ondas do rádio” (Appris, 189 páginas), a jornalista Cláudia Thomé revisita 16 crônicas da escritora Dinah Silveira de Queiroz, lembrada, principalmente, por “Floradas na serra” e “A muralha”. Lançada nesta sexta-feira, às 19h30, na Planet Music de Juiz de Fora, a obra joga luzes para o cotidiano da sociedade brasileira das efervescentes décadas de 1960 e 1970. “Quais são os rastros de memórias, os rastros de cotidiano que esses textos nos trazem hoje? O que eles podem nos dizer dessa sociedade? A motivação desse trabalho começou daí”, conta a autora, também professora da Universidade Federal de Juiz de Fora e colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFJF (PPGCOM/UFJF).
“Resolvemos pesquisar a Dinah, por ela, assim como a crônica, transitar entre o meio literário e o jornalístico e porque ela foi a segunda mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras. É uma mulher do porte de uma autora reconhecida pelo cânone e, ao mesmo tempo, jornalista. Escrevia para rádio sem usar pseudônimo algum,
assumindo, também, essa indústria cultural que alguns literatos, à época, não assumiam tão claramente”, afirma Claudia, ressaltando que o livro nasceu como resultado de sua pesquisa no doutorado da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
“Quando fui buscar essas crônicas no Museu da Imagem e do Som e na Rádio MEC, no Rio, e ainda não era uma pesquisa só da Dinah, mas de crônicas de modo geral, percebi que muitas delas não existem mais. Na pesquisa, colocamos uma hipótese: ou houve mesmo um aumento de repressão, uma política mesmo de silenciamento, de
esvaziamento das rádios, ou houve uma política de não ter a prioridade de guardar esse material.” Cláudia é a convidada do “Sala de leitura”, deste sábado, às 10h30, na Rádio CBN Juiz de Fora, com reprise na segundafeira,
às 14h30.
LANÇAMENTO DE LIVRO
“Literatura de ouvido: crônicas do cotidiano pelas ondas do rádio”
29 de janeiro, às 19h30
Planet Music
(Rua Moraes e Castro 218 – Alto dos Passos)

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 29/01/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/estudantes-participam-de-competicao-de-robo/

Estudantes participam de competição de robô

Calouros do curso de Engenharia Elétrica da UFJF participaram nesta sexta-feira (29), no anfiteatro da faculdade, da terceira edição da competição de robôs – LinusBot – promovida pelo Programa de Educação Tutorial (PET). Os alunos se dividiram em quatro grupos, com cerca de dez integrantes cada. A proposta é aplicar, na prática, os
conceitos de programação e componentes eletrônicos aprendidos em sala de aula, em um robô e programálo
para seguir um percurso, estabelecido por uma linha preta. Cada equipe teve dez minutos para cumprir o trajeto quantas vezes forem necessária até chegarem ao menor tempo. Dentre as quatro competidoras, venceria aquela que
completasse o percurso com o menor prazo. Segundo o veterano e organizador do evento, Lucas Diniz, a competição oferece a oportunidade de ter contato com a prática do curso, que só é vista nos períodos finais.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Política

Data: 29/01/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/rubens-define-apoio-a-marcus-david/

Rubens define apoio a Marcus David

Os professores Rubens de Oliveira e Leonardo Carneiro, que foram candidatos da chapa 2 na disputa eleitoral pela UFJF, divulgaram, nesta sexta-feira (29), a manifestação de apoio à chapa 1, composta por Marcus David e Girlene Silva. Eles afirmam não poder se eximir no processo eleitoral e orientam para o “voto crítico” nos candidatos, tendo como prioridade a “responsabilidade institucional”. A decisão foi divulgada oficialmente na página UFJF Livre, grupo criado no último final de semana, reunindo professores, técnicos e alunos que apoiaram a chapa 2 no primeiro turno, atribuindo-lhes 25,15% dos votos. O vice-reitor no exercício da Reitoria, Marcos Chein, integra o grupo.
“Apesar de termos sofrido acusações infundadas, calúnias e até mesmo ameaças e agressões verbais, e, principalmente, do reconhecimento apenas tardio das rupturas iniciadas por nós, a responsabilidade institucional é nossa prioridade. Por isso, entendemos que, neste momento, a única forma de não recuarmos em nosso processo
de ruptura é nosso voto crítico à Chapa 1″, diz o texto. Na mesma carta, destacam que a votação que receberam na primeira fase da eleição exige responsabilidades como estender os compromissos para além do processo eleitoral. Destaca ainda que os apoiadores da chapa 2 têm “total liberdade para escolher como votar”, mas considera fundamental que se rejeite “propostas associadas a uma gestão personalista e baseada na política de balcão”, modelo que vigorou na última década na UFJF.
Ao fim do primeiro turno, os dois candidatos que seguiram na disputa, incluindo Dimas Augusto, da chapa 3, manifestaram interesse pelo apoio formal de Rubens e Leonardo. No início desta semana, a chapa 1 havia divulgado uma carta em que apontava convergências com o programa da chapa 2, reconhecendo então a ruptura com a gestão
Duque.

Professores respaldam decisão
Professores de diferentes faculdades do Campus de Juiz de Fora e do Colégio de Aplicação João XXIII também lançaram um manifesto apoiando a chapa 1. No texto, lamentam o fato de a chapa 2 não ter chegado ao segundo turno e reconhecem que nem todos irão seguir o caminho pelo apoio. “As feridas abertas no primeiro turno
aguardam o tempo necessário para cicatrizarem. Entretanto, a grande e esmagadora maioria rejeita votar na Chapa 3 por ter o mesmo entendimento nosso de que significaria um retrocesso no rompimento com as práticas de gestão adotadas de 2006 a 2014″, destacam. A lista ainda está recebendo signatários que desejam se manifestar sobre o
apoio.
No grupo do Facebook UFJF Leaks, há ainda manifestações de apoiadores da chapa 2 que defendam o voto nulo. Em um trecho de um dos posts, julgam que nenhuma das chapas que restam está apta a ocupar a Reitoria e considera uma armadilha votar no “menos pior”.
A votação pelo segundo turno ocorre nos dias 3 e 4 de fevereiro. O nome do vencedor deverá ser conhecido no dia 5. Após o resultado, o nome será enviado ao Conselho Universitário (Consu) para ser encaminhado em uma lista tríplice ao MEC, responsável pela nomeação.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 29/01/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/ufjf-publica-resultado-do-vestibular/

UFJF publica resultado do vestibular

 A UFJF publicou nesta sexta-feira (29) o resultado final do Vestibular 2016 para os cursos de música e arquitetura. Os candidatos aprovados devem efetuar o registro de matrícula online entre o dia 4 de março e o meio-dia do dia 7 de março. A matrícula presencial será realizada nos dias 29 e 30 de março, com local ainda a ser definido. É obrigatório realizar os dois procedimentos.
Para a classificação dos candidatos, foi utilizado o resultado alcançado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e também o da prova de habilidade específica, realizada na UFJF. Ao todo, foram disponibilizadas 48 vagas para os cursos de música – 20 para bacharelado e 28 para licenciatura – e para arquitetura e urbanismo foram 56, sendo 28 para cada semestre.
O resultado, antes previsto para o dia 28, foi divulgado com atraso, já que a UFJF só conseguiu acesso às notas do Enem na tarde de quinta-feira.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 29/01/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/campanha-de-familiares-e-amigos-de-danyel-pede-doadores-de-medula-ossea/

Campanha de familiares e amigos de Danyel pede doadores de medula óssea

O movimento #TodospeloDanyel irá realizar uma panfletagem neste sábado (30) na Avenida JK, esquina com a Rua Cidade do Sol, no bairro homônimo, na Zona Norte, para conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue e do cadastro para doação de medula óssea. Danyel Moreira dos Santos é um menino de 11 anos que
sofre de aplasia de medula óssea, doença que faz com que a medula (órgão responsável pela produção do sangue) pare de produzir células sanguíneas. A mãe de Danyel, Edna Santos, convida todos para a manifestação, que terá início às 12h30, vestidos de camisa branca ou vermelha.
Conforme Edna, o menino está em tratamento no Hospital Universitário (HU) da UFJF desde setembro do ano passado, quando a doença foi descoberta. Ele precisa de um transplante de medula óssea, mas os dois irmãos não foram 100% compatíveis. Por enquanto, ele aguarda um doador do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea
(Redome). A campanha tem um grupo no Facebook.

Redome
Para se cadastrar como candidato à doação de medula óssea, é preciso apresentar documento oficial de identidade com foto, preencher os formulários para o cadastramento, ter entre 18 e 55 anos, boa saúde e não apresentar doenças infecciosas ou hematológicas. A pessoa deve se dirigir ao Hemominas (Rua Barão de Cataguases 94), onde receberá todos os esclarecimentos sobre o processo de doação e, em seguida, será colhida uma pequena amostra de sangue (cerca de 5 ml) que será submetida ao exame de classificação da medula (HLA). O resultado da tipagem HLA e
os outros resultados dos exames serão incluídos no Redome. Quando surgir compatibilidade do candidato com algum dos pacientes que aguardam o transplante, novos procedimentos vão garantir a efetivação da doação. A chance de encontrar um doador com medula compatível entre não parentes é de um em cem mil, devido à
miscigenação do povo brasileiro.

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Veículo: Bol

Editoria: Super Vestibular

Data: 29/01/2016

Link: http://vestibular.mundoeducacao.bol.uol.com.br/noticias/ufjf-publica-resultado-vestibular-2016/329097.html

UFJF publica resultado do Vestibular 2016

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, soltou na tarde de hoje, 29 de janeiro, a lista de aprovados no Vestibular 2016 para os cursos de Arquitetura e Música. Confira:

Resultado Vestibular 2016 UFJF

O processo seletivo foi constituído pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015 e pelas provas de habilidade específica, as quais foram aplicadas em novembro do ano passado. 

De acordo com este cronograma, quem foi selecionado deverá fazer a matrícula online entre 4 e 7 de março. Já o registro presencial ocorrerá nos dias 29 e 30 do mesmo mês. Mais detalhes podem ser consultados no aqui.

Neste processo seletivo, foram oferecidas 48 vagas para Música e 56 para Arquitetura. Novas reclassificações estão previstas conforme detalhado neste documento.

Para mais informações, acesse o Edital do vestibular 2016 da UFJF ou este site.

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Veículo: Uol

Editoria: Vestibular Brasil Escola

Data: 29/01/2016

Link: http://vestibular.brasilescola.uol.com.br/noticias/ufjf-solta-resultado-vestibular-2016-para-arquitetura-musica/334242.html

UFJF solta resultado do Vestibular 2016 para Arquitetura e Música

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou na tarde de hoje, 29 de janeiro, o resultado do Vestibular 2016 para os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Música. A seleção envolveu testes de habilidades específicas mais provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015.

Consulte aqui os aprovados

Entenda os testes de habilidades específicas

Foram oferecidas 48 vagas para os cursos de Música – 20 para bacharelado e 28 para licenciatura – e 56 para Arquitetura e Urbanismo, metade para cada semestre. As provas foram aplicadas no dia 8 de novembro de 2015.

Entre o dia 4 de março e às 12h do dia 7 de março, os 104 aprovados deverão efetuar a matrícula on-line. Já a matrícula presencial ocorrerá nos dias 29 e 30 de março. Os documentos exigidos e o local da matrícula presencial serão divulgados em breve, no site da CDARA (Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos).

Havendo desistência de candidatos aprovados, a UFJF divulgará reclassificações a partir do dia 11 de março. Nessa mesma data poderá ser divulgada uma chamada de antecipação de semestre.

Mais informações no Edital, no telefone (32) 2102-3738 ou pelo e-mail vestibular@ufjf.edu.br.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Em Terra de Cego

Data: 31/01/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/somos-mais-tailandeses-do-que-gostariamos/

Somos mais tailandeses do que gostaríamos

A busca permanente pelo embranquecimento é uma das realidades mais cruéis do continente asiático. Na Tailândia, há uma infinidade de cosméticos para mulheres que perseguem o clareamento da pele como padrão de beleza e sucesso. Recentemente, uma campanha publicitária elevou ao nível máximo o discurso racista que há décadas
domina o mercado da beleza e a vida cotidiana daquele país, incitando, inclusive, o uso de maquiagem branca. Na polêmica propaganda veiculada na TV sobre um desses produtos, uma conhecida atriz dos tailandeses exibiu sua pele de porcelana e disse que, “para chegar lá”, precisou dedicar muito tempo à sua “brancura”. Durante sua fala, uma outra modelo vai ficando cada vez mais pálida, enquanto a famosa vai se tornando negra. Ao final, pode-se
ler: “Você só precisa ser branca para vencer”.
Muitos de nós, ao lermos isso, vamos engrossar o coro puxado pelo blogueiro inglês Richard Barrow que publicou nas redes sociais toda sua indignação contra a campanha, classificando-a de a mais racista que já viu. Na teoria, estamos todos com Barrow, mas a prática mostra que somos mais tailandeses do que gostaríamos.
Na semana passada, uma estudante brasileira que disputou uma vaga no curso de Letras da UFMG usou o Facebook para “desabafar”. “Para o curso de Letras na UFMG, há 260 vagas. Fiquei na posição 239. Mas não vou entrar por quê? Por causa dessa merda de cota”, comentou a jovem, que continuou seus xingamentos e terminou o post
dizendo em letras garrafais: DESGRAÇA.
Lorena Cristina de Oliveira Barbosa, uma das estudantes aprovadas no mesmo curso através do sistema de cotas, rebateu. “Sou uma preta lacradora, inteligente e cotista que entrou em Letras no seu lugar”, respondeu, usando o mesmo tom de agressividade. Quando o furacão de mensagens igualmente racistas passou pela vida de Lorena, ela
voltou ao Facebook para falar sobre o episódio:
“Não acreditei que passaria na universidade federal. Não com a deficiência no processo de ensino básico que eu tive. No ensino fundamental, estudei em uma escola periférica à beira de um córrego, localização geográfica que nos deixava meses sem aula em função dos animais peçonhentos que invadiam nossos bebedouros e cantinas. No
ensino médio, fui para uma escola que sempre alagava na época de chuva. (…) Quando me formei, entrei para uma graduação numa faculdade particular. Era bolsista. No quarto período, resolvi tentar mudar de curso e ir para a federal. Trabalhava durante o dia para estudar a noite. (…) Virei noites sem dormir. Estudei aos finais de semana com uma amiga que se dispôs a me ajudar. Quando saiu a nota da redação, quase não acreditei. Tinha tirado 920, e as minhas médias tinham sido suficientes para encher o meu coração de esperança. No dia 18, tive a confirmação de que havia sido selecionada para cursar a UFMG. Sendo assim, vou estudar ao lado de brancos e burgueses que sempre gozaram de todos os privilégios sociais que eu nunca tive. Estudei para estar ali. Cota é o mínimo de reparo social que o governo me deve por ter me feito receber os piores ensinos e estruturas escolares só por ter nascido preta e pobre”, escreveu.
Lendo a mensagem de Lorena, me lembrei de Argemiro Silva Pires, um dos personagens de uma reportagem especial que fiz em 2014 sobre o destino dos primeiros cotistas da UFJF. A matéria fazia uma radiografia sobre o sistema de cotas dez anos após sua implantação. Confesso que eu não tinha uma opinião formada em relação ao tema e nem estou aqui para levantar bandeiras sobre isso, mas quando conheci Argemiro, entendi exatamente o que alguém sente quando seu coração “se enche de esperança”, como Lorena disse.
Aprovado para o curso de Administração da UFJF, em 2004, Argemiro nunca tinha pisado no campus da universidade até o primeiro dia de aula. Aliás, o morador do Bairro Santo Antônio nem sabia que existia um. Aluno de escola pública municipal e estadual, ele só ouviu falar sobre o vestibular na entidade filantrópica que o acolheu no contraturno escolar. Calouro da UFJF, ele era o único negro da sua turma em uma universidade que, à época, era composta por 80% de brancos. Sem dinheiro para pegar ônibus, fazia a pé o trajeto de casa até a faculdade, gastando quatro horas diárias para estudar. Na entrevista que fiz com ele na casa simples e inacabada onde morava, Argemiro me disse que, no começo, tinha vergonha da sua condição social e de estar em um mundo no qual ele não encontrava um lugar seu. “Eu pensava que não podia frequentar o mundo deles, que havia um lugar reservado na sociedade para cada um: pobres e ricos.”
Único da sua família a cursar o ensino superior, Argemiro tornou-se referência no bairro onde ele viu vários amigos jovens serem assassinados pela violência e pelo tráfico. Ao entrar para a universidade, rompeu as correntes que o prendiam ao perverso ciclo da exclusão. Formado, está construindo uma história diferente para ele e os que vierem
depois.
Olhando para essas duas histórias, penso que os seus protagonistas são sobreviventes de um mundo que não separa mais os bebedouros públicos pela cor da pele, mas ainda destina os melhores espaços para os brancos. Argemiro e Lorena, no entanto, já provaram que, na nova sociedade que eles estão ajudando a construir, não haverá mais
lugares marcados, porque nela os assentos serão livres.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 31/01/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/01/ufjf-abre-inscricoes-para-555-vagas-ociosas-em-cursos-de-graduacao.html

UFJF abre inscrições para 555 vagas ociosas em cursos de graduação

A Universidade Federal de Juiz de Fora(UFJF) abriu inscrições para preencher 555 vagas ociosas em 38 cursos de graduação. São três editais com vagas para os campi Juiz de Fora e Governador Valadares, que podem ser preenchidas por reinscrição, mudança de curso, transferência, graduados e candidatos com graduação incompleta.

Para o campus de Juiz de Fora são 302 vagas, sendo 174 distribuídas em 26 cursos. Podem concorrer, pela ordem de prioridade, candidatos à reinscrição no campus, mudança de curso, graduados na UFJF que cursaram com aproveitamento de pelo menos 50% do curso pretendido, candidatos à transferência de outra instituição de ensino superior e candidatos graduados em curso superior, respectivamente.

Os interessados devem comparecer à Central de Atendimento da UFJF, nos dias 3 e 4 de fevereiro, no horário de 9h às 20h. A distribuição das vagas por curso, a relação da documentação exigida e os casos em que é necessário o pagamento de taxas constam no edital.

Outras 128 vagas para Juiz de Fora são destinadas a excedentes do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism/Sisu 2016), convocados em edital próprio. Os interessados devem acompanhar o edital de reclassificação, que será disponibilizado na página da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara). Há vagas em 20 cursos, distribuídas nos grupos A, B, C, D e E, conforme critérios de perfil socioeconômico.

Governador Valadares
No campus Governador Valadares estão abertas 198 vagas, distribuídas em nove cursos (Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia, Medicina e Nutrição).

Deste total, 99 estão disponívies, por ordem de prioridade, a candidatos à reinscrição, mudança de curso, graduados na UFJF que cursaram com aproveitamento pelo menos 50% do curso pretendido, candidatos à transferência de outra instituição de ensino superior para a UFJF e candidatos graduados em curso superior, respectivamente.

Os interessados devem comparecer à Central de Atendimento da UFJF em Governador Valadares, nos dias 3 e 4 de fevereiro, de 8h às 18h. A distribuição das vagas por curso, a relação da documentação exigida e os casos em que é necessário o pagamento de taxas constam no edital.

As outras 99 vagas em Governador Valadares são destinadas a excedentes do Pism/Sisu 2016, convocados em edital próprio. Os interessados também devem acompanhar o edital de reclassificação na página da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara)  Há vagas nos nove cursos, distribuídas nos grupos A, B, C, D e E, conforme critérios de perfil socioeconômico.

Apenas graduados
O terceiro edital abre inscrições para o campus em Juiz de Fora, mas somente para candidatos já graduados. O curso de Ciência da Religião (Noturno) disponibiliza 15 vagas de bacharelado e 20 de licenciatura. Há ainda outras 20 vagas para Ciências Sociais (Noturno), nas modalidades bacharelado e licenciatura. Os interessados devem comparecer à Central de Atendimento, nos dias 3 e 4 de fevereiro, das 9h às 20h. A relação da documentação exigida e o valor da taxa constam no edital.