Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 16/01/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/para-embalar-na-superliga/
Para embalar na Superliga
Pouco menos de dois meses depois, JF Vôlei e Bento Vôlei/Isabela voltam a se enfrentar pela Superliga. No primeiro duelo, em Bento Gonçalves RS, os donos da casa levaram a melhor no tiebreak em um momento no qual a equipe juizforana não conseguia se afirmar em quadra. Oito rodadas depois, o Juiz de Fora chega com a motivação em alta
pela primeira vitória no torneio, sobre o Voleisul no último fim de semana, e agora projeta a consolidação da evolução para o duelo de hoje, às 18h, no Ginásio da UFJF.
No elenco desde o início da campanha na Superliga, o central Diego acredita em um JF Vôlei bem mais tranquilo e confiante em quadra. “Acho que está ficando clara a evolução do time para a torcida que nos acompanha. Já estávamos incomodados com essa situação de bater na trave e não conseguir concretizar os sets. Isso dá uma
tranquilidade maior para esse confronto contra o Bento Vôlei. Queremos buscar mais uma vitória para emplacar uma sequência boa. Uma segunda vitória daria mais força para a gente e seria uma preocupação maior para os próximos adversários.”
A partida de hoje colocará frente a frente dois dos principais pontuadores da Superliga.
O oposto Rivaldo, do Bento Vôlei, é o segundo atleta com mais pontos, 218, enquanto o ponteiro do JF Vôlei Renato Hermely é o sexto melhor, com 187. Além de contar com a mão pesada do companheiro de equipe, Diego alerta para a qualidade do oposto adversário. “Ele (Rivaldo) é muito experiente. No jogo do turno, a gente falhou em anular
o oposto. Se conseguirmos fazer isso agora teremos mais chances de ganhar. Temos que manter esse ritmo e buscar melhorar no que ainda estamos falhando. Dá para melhorar muita coisa.”
Com uma vitória em 12 rodadas, o JF Vôlei segue no 12º e último lugar na tabela de classificação da Superliga com cinco pontos. Já o Bento Vôlei ocupa a nona colocação, com 14 pontos ganhos. Nova vitória poderá diminuir para dois pontos a distância para a equipe juizforana deixar a lanterna. Os ingressos para a partida de hoje poderão ser
comprados por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) na bilheteria do Ginásio da UFJF. Sóciostorcedores do Juiz de Fora têm entrada franca.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 17/01/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/dificuldade-para-escolher-profissao/
Dificuldade para escolher profissão
“Qual curso você vai fazer?” Essa é a frase mais ouvida pelos candidatos do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da UFJF. Alguns estudantes que irão realizar o módulo III já conseguem responder à pergunta cheios de certeza. Outros, mesmo já tendo selecionado o curso no período de inscrição para o Pism, titubeiam para responder a dura questão, já que não estão certos se fizeram a melhor escolha. Os estudantes que farão os módulos I e II já aguardam ansiosos o resultado das provas para auxiliar nessa escolha.
Nesse momento de decisão, nem os pais sabem como ajudar. A psicóloga, orientadora vocacional e consultora em gestão de pessoas Glaucia Titonelli Rosa orienta os pais a estimularem os filhos a lerem mais sobre as profissões. “Vale até realizar algumas visitas em empresas ou instituições em que haja algum profissional na área de escolha
do filho para que esse possa ter acesso a algumas atividades desempenhadas e à realidade do mercado de trabalho.”
Se o aluno sempre sonhou em exercer uma atividade específica, o professor do Colégio Equipe, Wilton de Paiva, aconselha a não desistir da profissão dos sonhos, caso a nota não dê para conquistar uma vaga nessa primeira tentativa. “Por exemplo, o aluno que quer fazer direito, mas a nota não dá e opta por tentar administração, que tem um ponto de corte menor. Além de serem cinco anos fazendo um curso com o qual não se identifica, o estudante, quando se formar, será um mau profissional e irá trabalhar desmotivado.”
Outro ponto levantado pelo professor é a questão financeira. “Muitos escolhem o curso baseado nas profissões que, teoricamente, dão mais dinheiro. Mas se o aluno não tem aptidão para aquilo e não gosta do que faz, vai ser um mau profissional e, consequentemente, irá ganhar mal. Se o curso escolhido for algo que o estudante gosta, mesmo que não seja um curso entre os que dão mais retorno financeiro, ele irá se destacar, sendo um bom profissional, e bons profissionais são muito bem pagos.” A psicóloga argumenta que a remuneração pode ser questionada, mas que é preciso lembrar que nem sempre a satisfação está ligada ao sucesso financeiro. Ela também aconselha os pais a evitarem influenciar demais o filho. “Dar mais autonomia a eles quanto a essa escolha irá proporcionar uma maior segurança e satisfação futura.”
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 17/01/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/jf-volei-sofre-nova-derrota-em-casa/
JF Vôlei sofre nova derrota em casa
Foram pouco mais de duas horas de luta em quadra. Novamente alternando momentos de inspiração e desatenção, o JF Vôlei não conseguiu emplacar a segunda vitória na Superliga. Na noite deste sábado, 16, foi o Bento Vôlei/IsabelaRS quem levou a melhor no Ginásio da UFJF, vencendo por 3 sets a 1. Com o resultado, a equipe juizforana segue com cinco pontos em 13 rodadas.
Apesar do ambiente de confiança entre atletas e os torcedores, o início da partida foi marcado pela desatenção defensiva na equipe juizforana.
Erros consecutivos permitiram que o Bento Vôlei abrisse vantagem de quatro pontos. Uma margem que em momento algum foi reduzida pelos donos da casa, que viram os visitantes fecharem o placar em 25 a 20.
A desatenção do primeiro set se transformou em garra no segundo. Brigando por cada lance e vibrando em cada ponto, os donos da casa abriram confortável margem de sete pontos. O empate na partida chegou com o Juiz de Fora fechando o placar em 25/20.
Com a mesma facilidade que passou da desatenção do primeiro set à empolgação do segundo, o JF Vôlei voltou a mostrar apatia em quadra no terceiro set. Enquanto o Bento Vôlei construía vantagem no placar, a equipe de Juiz de Fora não demonstrava poder de reação, tornando fácil a missão do time gaúcho, que fechou em 25/19.
O set derradeiro foi uma repetição do anterior. Erro após erro dos donos da casa, o Bento Vôlei foi construindo uma vantagem que cada vez mais abatia os atletas do JF. O resultado final já parecia consolidado quando os visitantes abriram nove pontos. Faltava pouco para confirmar a vitória, agora com 25/18 no placar.
Após o encerramento da rodada número 13, a Superliga passará por 12 dias de paralisação. As equipes voltam à quadra no dia 28. Para o JF Vôlei, o desafio será o primeiro fora de casa no returno da competição. Às 19h30, o time juizforano vai encarar o Copel Telecom/Maringá Vôlei. A partida será um confronto direto para as equipes, que
ocupam as duas últimas posições na classificação.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 17/01/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/zika-virus-preocupa-gestantes-na-regiao/
Zika vírus preocupa gestantes na região
A engenheira Júnia Falcão, 35 anos, decidiu adiar o plano de ter um filho. A espera se deve ao temor pelas informações que tem recebido sobre o zika vírus e os casos de microcefalia. Casada há três anos, ela diz que já está fazendo os exames necessários e foi orientada pela sua médica a aguardar. “A gente não tem noção nenhuma sobre o que está acontecendo, se há alguma novidade, se vão resolver com vacinação. Há médicos que orientam esperar pelo menos seis meses”, relata. Já em fase da gestação, a faturista Josélia Costa Alves, 34, está no quinto mês à espera de uma menina. Ela demonstra preocupação em relação à ação do mosquito Aedes Aegypti e afirma se prevenir. “Só ando de calça comprida, uso repelente. Qualquer picada de mosquito, a gente acha que pode ser sério. Estou fazendo o acompanhamento com meu médico”, descreve.
A situação das gestantes tem sido vista com prioridade na região diante das informações sobre os dois casos confirmados do zika vírus no estado. Na última quinta, o Governo do estado confirmou o primeiro registro na Zona da Mata, na cidade de Ubá, e outro em Curvelo, na região central do estado. O vírus atingiu uma grávida de 35 anos que já está sendo acompanhada pela médica em sua própria casa. De acordo com o secretário de saúde de Ubá, Cláudio Ponciano, a identificação foi feita no mês de dezembro, sendo a primeira amostra do material colhido no dia 18, dentro dos três primeiros dias em que apresentou os sintomas. Segundo o secretário, outro caso de gestante sob suspeita foi descartado, enquanto um terceiro resultado está sendo aguardado.
O titular da pasta lembrou que 80% dos focos e criadouros do mosquito Aedes Aegypti estão em caixas d’água e reservatórios improvisados pela falta de água que afetou o município em 2015. “Precisamos que a população descarte essa água e lave esses reservatórios, contribuindo também com a inspeção dentro da própria casa, como nas cozinhas e varandas”, afirma. Ponciano afirma que a secretaria atua hoje com 40 agentes de endemia, sendo que mais 30 serão incorporados aos quadros nos próximos dias. Além disso, há aplicação do fumacê.
Três suspeitas descartadas na cidade Em Juiz de Fora, segundo a Secretaria de Saúde, houve três suspeitas de zika vírus descartadas, todas elas de gestantes. Os casos foram registrados em novembro e dezembro de 2015 e janeiro deste ano. A informação foi dada à Tribuna ontem. Em matéria publicada no último dia 8, o subsecretário de Vigilância em Saúde, Rodrigo Almeida, havia afirmado que não havia casos confirmados em Juiz de Fora. Ontem
reforçaram que também não existe em Juiz de Fora nenhum caso de microcefalia relacionado ao zika.
Como ação do Comitê de Enfrentamento à Dengue, militares da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha) passaram por um treinamento na última semana e irão iniciar as ações na Zona Norte nesta segunda-feira
junto aos agentes de combate a endemias. Os trabalhos começarão nos bairros Esplanada, Monte Castelo e Carlos Chagas. No mesmo dia, terá início a capacitação para mais de 400 agentes comunitários de saúde para agir no combate à dengue. O treinamento será realizado no Centro de Vigilância em Saúde, na Avenida dos Andradas.
O combate ao mosquito necessita, principalmente, da ação da população. A professora de virologia do Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia da UFJF, Betania Paiva Drumond, explica que é necessário eliminar focos de água parada. Ela alerta para sintomas da dengue, zika e chikungunya, os quais, segundo a docente, podem apresentar sintomas graves ou mais leves (ver quadro). Betania afirma que, além da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro, existirem laboratórios de referência no país credenciados pelo Ministério da Saúde. Em Minas, há os laboratórios da Secretaria Estadual de Saúde, como o da Fundação Ezequiel Dias, referência do Estado de Minas Gerais. O laboratório Hermes Pardini, com unidades em várias cidades do estado, já tem o teste para o diagnóstico do zika.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 17/01/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/provas-em-jf-e-mais-4-cidades/
Provas em JF e mais 4 cidades
As provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) têm início na tarde de hoje, e vários órgãos da cidade estão se mobilizando para receber, de forma tranquila, os 17.574 candidatos que irão realizar os três módulos em Juiz de Fora. Outros 6.315 farão o exame em outras cidades. Além de Juiz de Fora, a prova será aplicada em Muriaé,
Conselheiro Lafaiete, Governador Valadares e Volta Redonda (RJ). Ao todo, foram quase 24 mil inscrições nesta, que é a maior edição do Pism.
Para facilitar o transporte, a Settra irá disponibilizar 22 ônibus extras para atender os candidatos que vão realizar a prova no Campus da UFJF e no Colégio de Aplicação João XXIII. Além dos quadros regulares das linhas 545 e 555 (Universidade) e 221 e 222 (Bom Pastor/Santa Catarina), serão disponibilizados horários extras a cada 30 minutos,
aproximadamente. Alguns aplicativos possuem horários e itinerários, entre eles o CittaMobi e o Busão JF, além do site da Astransp. Alterações de circulação foram realizadas no entorno da UFJF, para melhorar o fluxo de veículos e o acesso ao campus. No entanto, neste ano, nenhuma via foi alterada para aumentar as vagas de estacionamento, já que, nos últimos anos, a demanda tem sido baixa. Na UFJF, os estacionamentos das unidades onde os exames acontecem estarão fechados. Os demais, como o do prédio da Reitoria e do Critt, poderão ser usados normalmente. A
Settra irá disponibilizar dez agentes de trânsito, que irão atuar na região da universidade. Os demais locais de prova terão apoio da PM. Vinte e nove faixas de sinalização foram implantadas no campus e no entorno para auxiliar os estudantes a encontrarem seus locais de prova (ver quadro).
Além do campus, 17 instituições irão receber os candidatos ao Pism. Os portões serão fechados às 13h, não sendo admitidos retardatários. Por isso, a UFJF recomenda que os alunos saiam de casa com bastante antecedência. Após iniciada a prova, o estudante deverá permanecer no local por, no mínimo, uma hora e meia. Neste ano, será de
responsabilidade do candidato levar seu material. Outra mudança é que o celular será permitido, mas precisará estar desligado. Os alunos devem apresentar comprovante definitivo de inscrição e identidade. As provas serão encerradas às 17h30.
Na UFJF, haverá pessoas com colete vermelho, que fazem parte da equipe apta a ajudar e tirar dúvidas de última hora.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cultura
Data: 17/01/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/chora-pierro-danca-arlequim/
‘Chora pierrô, dança arlequim’
1966. Ano em que Humberto Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, comandava o país. Ano em que o militar e político recebeu da Universidade Federal de Juiz de Fora o título de “Professor Honoris Causa”. Ano do golpe de estado na Argentina, nascimento de Claudia Raia e despedida de Walt Disney. Na cidade, o Tupi recebia, em janeiro, o então campeão mineiro Cruzeiro, com Tostão, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Piazza e outros craques, para a partida na qual o Carijó venceu por 3 a 2.
Entrava no ar, para todo o Estado do Rio de Janeiro e parte de Minas Gerais, o programa “Filmando Juiz de Fora”, telejornal da TV Tupi. Em seu segundo mandato, o prefeito Ademar de Andrade comandava uma cidade arborizada, de casas térreas e poucos carros. Também produzia, através do Departamento de Turismo, o primeiro e oficial desfile competitivo de escolas de samba.
Trinta e quatro anos depois de o Rio de Janeiro inaugurar a competição carnavalesca, Juiz de Fora via, no domingo do dia 20 de fevereiro de 1966, três agremiações adentrarem a Avenida Rio Branco, na altura da Avenida Getúlio Vargas, seguindo até o Parque Halfeld. Criadas na década de 1930, Turunas do Riachuelo e Feliz Lembrança
disputaram o título com a já extinta Castelo de Ouro, da década de 1940. As apostas se dividiram entre a veterana Turunas, primeira escola do estado, que homenageava Belmiro Braga, e a Feliz Lembrança, campeã daquele ano, exaltando os bailes venezianos num inspirado samba-enredo que inseria na festa popular a erudição das palavras e das melodias.
Para abrir os desfiles, entraram o bloco Domésticas de Luxo, em seguida o Inocentes de Santa Luzia e a Juventude Imperial (então bloco). Na segunda-feira, os três retornaram à Rio Branco, acompanhados de um outro, o Não Venhas Assim, e um super-convidado, apontado com entusiasmo pela edição de março da revista “O Lince”. “Outra agradável surpresa foi a soberba apresentação do bloco da vizinha cidade de Três Rio, ‘Bom nas Bôcas’, composto de gente animada e que samba de verdade, oferecendo magnífico espetáculo de música e coreografia”, escreveu o repórter Luiz Antônio Horta Colucci para a matéria de capa da publicação, que dividia espaço com anúncios da Casa dos Temperos (“Agora em suas novas instalações para melhor servir”), da Lavanderia Sul América (“Lava servindo”) e da Americana, com sua “soda, guaraná, coquita e laranja”.
De acordo com a jornalista e pesquisadora Rosiléa Archanjo, autora de “No ar: Carnaval de Juiz de Fora meio século de identidade”, antes dessa inauguração, que completa 50 anos em 2016 – justamente quando não haverá desfiles oficiais, as escolas funcionavam como grandes blocos, com os integrantes vestidos com roupas e chapéus de malandro. “Não havia uma grande preocupação com organização e sambaenredo. Era muito mais livre”, afirma. Compositor de sambascanções, boleros, rumbas, mambos, valsas, toadas, batuques e hinos religiosos, Nelson Silva, um ex-contador, ex-tipógrafo e cabo do exército, se juntou ao jornalista José Carlos de Lery Guimarães para romper com tudo que o município fazia. Samba, valsa e tarantela “Mascarada veneziana” trouxe com a Feliz Lembrança o primeiro carro alegórico, uma inédita divisão de alas e uma canção que reunia samba, valsa e tarantela, baseada no
romance “A ponte dos suspiros”, do francês Michel Zevaco. “A inclusão dos três ritmos na melodia foi muito marcante, e, provavelmente, foi a primeira vez no Brasil que um samba teve essas inserções. Além disso, José Carlos era muito inteligente e agregou muito valor com a letra criativa e bem elaborada”, comenta o pesquisador e músico
Márcio Gomes, apontando, ainda, para a existência de um coral “muito bom e que deu muito diferencial”, regido por Silva. No livro “O real Itamar”, o autor Ivanir Yazbeck destaca o inesquecível desfile para o ex-presidente Itamar Franco, que sempre recordava da Veneza de Juiz de Fora. “Lá pelas tantas, o samba se transformava numa valsinha-tarantela, e os arlequins, pierrôs e colombinas se punham a dançar como se estivessem na Piazza San Marco”, narra.
Gravado no Rio de Janeiro por sambistas da época e tocado nas rádios nacionais, o samba se destacou em meio a uma safra de grandes compositores juizforanos.
Segundo Márcio Gomes, José Carlos integrava o Núcleo Mineiro de Escritores (Nume), responsável por influenciar uma geração. “Havia uma qualidade literária muito grande no que era feito. O próprio Mamão (autor de ‘Tristeza pé no chão’) diz que o núcleo lhe serviu como uma das principais referências”, observa Gomes. “Durante muitos anos, a
Feliz Lembrança, a Turunas e a Castelo foram as mais fortes, com sambas que fizeram história”, completa o pesquisador.
Entusiásticos aplausos
Na “Gazeta Comercial”, a Feliz Lembrança, dona do primeiro troféu (com 77 dos 80 pontos possíveis) era tratada como “simpática”, tendo se apresentado de maneira “auspiciosa”. “Na música, na indumentária Pierrot, Arlequim e Colombina, seu estandarte, suas alas e seu côro, seu carro alegórico trazendo uma gôndola com Leonor – Dama de Veneza – e seu amado, arrancando entusiásticos aplausos dos espectadores que superlotavam a avenida, lhe antecipando a vitória”, trazia o folhetim.
“Na época, havia mais de sete costureiras trabalhando para a vencedora, fora o pessoal dos carros alegóricos. Eles montaram uma grande equipe de trabalho para fazer o desfile inaugural. Eles se espelharam no carnaval carioca e conseguiram inovar”, analisa Rosiléa Archanjo.
Nas fotos que resistiram ao tempo, uma Rio Branco em festa. Curiosamente, no espaço reservado à comissão julgadora, restava, ainda, uma amostra dos tempos de tensão: enquanto um maestro (Mário Vieira) julgava música, um escritor avaliava letra, um decorador observava alegorias, um tenente-coronel julgava enredo, e um major, formação e coreografia. A ditadura estava presente, mesmo que a escola vencedora cantasse a Veneza, o segundo lugar exaltasse um literato, e o terceiro, falasse da “Era espacial”. No primeiro desfile oficial que Juiz de Fora assistiu, havia pierrôs chorando e arlequins dançando, como na música da campeã: “Na grande praça à luz da lua/ Ô ô ô/ Por colombina, alma da rua/ Chora pierrô, dança arlequim.”
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Veículo: Uol
Editoria: Vestibular Brasil Escola
Data: 17/01/2016
Provas do Pism 2016 da UFJF serão aplicadas hoje e amanhã
Será realizado hoje e amanhã, dias 17 e 18 de janeiro, o Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2016 da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mais de 23 mil candidatos são esperados na seleção, que acontece das 13h às 17h30, em Juiz de Fora, Governador Valadares, Muriaé, Conselheiro Lafaiete e Volta Redonda.
Neste domingo, candidatos dos módulos I e II serão submetidos às provas objetivas e discursivas de Língua Portuguesa, Matemática, Química e Geografia, enquanto os inscritos na última etapa passam pelas provas objetivas de Língua Portuguesa, Literaturas, Biologia e Matemática e discursivas, conforme área de conhecimento escolhida.
Amanhã, serão aplicadas provas objetivas e discursivas de Literaturas, Biologia, Física e História para concorrentes das duas primeiras etapas e objetivas de Física, Química, Geografia e História e discursivas, conforme área de conhecimento, para os concorrentes do último módulo.
Orientações
Os portões de acesso aos locais de prova serão fechados às 13h, pontualmente. É recomendável que os participantes se apresentem com antecedência portando comprovante definitivo de inscrição, documento de identidade, caneta com corpo transparente ou preta, lápis, borracha sem protetor e régua transparente. A duração mínima da seleção é de 1h30.
Óculos escuros, boné, chapéu, viseira, gorro, caneta de material não transparente, lapiseira, livros, manuais, impressos, anotações, máquinas calculadoras, agendas eletrônicas, smartphones, tablets, ipods®, pen drives, mp3, gravadores, relógios, alarmes e objetos similares são proibidos. Celulares e aparelhos eletrônicos deverão permanecer desligados e guardados em embalagem fornecida pelo fiscal, antes de entrar na sala.
Seleção
Candidatos aos cursos de Música e Arquitetura e Urbanismo passaram, ainda, pelas Provas de Habilidades Específicas no mês de novembro. As notas das provas do Módulo III serão anunciadas no dia 22 de fevereiro, enquanto as das demais etapas saem apenas em 18 de abril.
O resultado final do último módulo é esperado para 29 de fevereiro. O Programa oferece 1.161 vagas em 59 cursos ministrados no campus de Juiz de Fora e outras 250 em 10 opções de graduação em Governador Valadares, 30% do total ofertado pela instituição.
Para mais informações, acesse o Edital do Pism 2016 da UFJF.
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Veículo: Bol
Editoria: Super Vestibular
Data: 17/01/2016
Mais de 17 mil estudantes fazem o Pism 2016 da UFJF
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, recebe neste domingo, 17 de janeiro, 17.574 participantes dos três módulos do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2016. Eles fazem exames nas tardes de hoje e amanhã.
Cartão de Confirmação de Inscrição Pism 2016 UFJF
As provas serão aplicadas nos municípios mineiros de Juiz de Fora, Conselheiro Lafaiete, Governador Valadares e Muriaé e em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Recomenda-se chegar com antecedência aos locais de prova. Os portões serão fechados às 13h.
Os inscritos devem levar documento oficial de identidade com foto, caneta esferográfica de tinta azul ou preta fabricada em material transparente, além de lápis, borracha e régua transparente.
Seleção
Os participantes das duas primeiras etapas farão duas provas objetivas e oito testes discursivos de disciplinas de acordo com o ano. Para o terceiro módulo será uma prova objetiva e quatro exames discursivos de matérias conforme a área de conhecimento.
Além das provas gerais, os concorrentes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Música também fizeram os Testes de Habilidades Específicas (THE) em novembro de 2015.
Oportunidades
Estão sendo oferecidas 1.411 vagas, sendo 250 para Governador Valadares e 1.161 para Juiz de Fora. No primeiro campus, Medicina é o curso mais concorrido, com 15 candidatos por vaga. Em Juiz de Fora, Psicologia é o curso mais disputado, com dez inscritos por posto. Saiba mais
Resultado
Os candidatos do módulo III terão acesso às notas das provas em 22 de fevereiro. O resultado final está previsto para o dia 29 seguinte. Já os participantes do módulo I e II poderão consultar as notas em 18 de abril.
Para mais informações, acesse o Edital do Pism 2016 da UFJF.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 18/01/2016
Tumulto no trânsito e aumento no número de faltosos no primeiro dia de Pism
Em função da chuva e de muitos candidatos que deixaram para se dirigir ao local de prova na última hora, o primeiro dia do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) foi marcado por tumulto no trânsito. Segundo a UFJF, o acesso ao campus universitário, um dos locais de prova na cidade, foi considerado lento após o meio-dia. Cerca de oito mil jovens fizeram prova no local, entre 13h e 17h30.
Em relação ao número de ausentes, a instituição informou que houve aumento de quatro pontos percentuais, se comparado ao índice do primeiro dia da edição 2015 do Pism. Neste domingo, 2.936, ou 12,29% dos candidatos,não foram realizar os exames.
Somente no módulo I, foram 1.416 faltosos. Os estudantes que não compareceram aos locais de prova neste domingo estão automaticamente eliminados do processo seletivo.
Ainda de acordo com o balanço feito pela UFJF, 13 candidatos precisaram receber atendimento médico durante o horário de provas.
Os gabaritos das questões objetivas foram publicados ainda na noite deste domingo no site da Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese), organizadora do programa. As notas das questões discursivas serão divulgadas posteriormente no mesmo endereço. Já os candidatos do módulo III do Pism terão acesso às suas notas no dia 22 de fevereiro, às 15h, com publicação do resultado final no dia 29 de fevereiro, também às 15h. Participantes do módulo I e II terão suas notas divulgadas no dia 18 de abril, às 15h.
Duas erratas foram efetuadas na prova de questões objetivas do Pism III, referentes às questões 13 e 17, de matemática e de biologia, respectivamente.
Orientações para o segundo dia
A recomendação da UFJF para o segundo e último dia de provas é que os candidatos cheguem aos locais com antecedência. A instituição ainda reforça que a atenção deve ser redobrada, uma vez que trata-se de dia útil. O estacionamento ao longo do anel viário está proibido, e a Coordenação de Processos Seletivos pede que a comunidade não envolvida no Pism evite circular pelo campus.
Nesta segunda, os candidatos dos módulos I e II responderão questões sobre literatura, biologia, física e história. Já estudantes do Pism III farão provas objetivas de física, química, geografia e história, além de responderem a questões discursivas, de acordo com a área de conhecimento correspondente ao curso escolhido.
Na edição deste ano, o programa bateu recorde de inscritos, com 23.962 candidatos: um crescimento de 7% na comparação com o ano passado. São 11.930 inscritos para o módulo I, 7.023 para o módulo II e 5.009 para o módulo III. No total, são ofertadas 1.411 vagas: 1.161 serão distribuídas entre os 59 cursos do campus de Juiz de Fora e 250
serão destinadas às dez opções de graduação no campus de Governador Valadares. As cidades de Muriaé, Conselheiro Lafaiete, Governador Valadares e Volta Redonda também sediam o exame.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 18/01/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/instabilidade-perde-forca-mas-chuva-deve-seguir-em-jf/
Instabilidade perde força, mas chuva deve seguir em JF
Depois de um fim de semana de muita chuva, áreas de instabilidade geradas pela presença da Zona de Convergência do Atlântico Sul devem perder força na região, ocasionando redução no volume de chuva em Juiz de Fora nesta segunda-feira (18).
De acordo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o dia deve ter céu encoberto, com temperatura máxima entre 20 e 22 graus. Neste domingo, os termômetros não ultrapassaram 20 graus. Segundo pluviômetros do 5º Distrito de Meteorologia, instalados no campus da UFJF, entre sábado e domingo choveu cerca de 56,6 milímetros na região. Já segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), operados pela Defesa Civil, a média de chuva nas últimas 72 horas foi de 58,49 milímetros. Santa Terezinha (Zona Nordeste), Nova Era (Zona Norte) e Monte Castelo (Zona Norte) foram as regiões de maior concentração, com 102; 91,27 e 90,47 milímetros, respectivamente. Ao todo, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros atenderam 60 ocorrências desde sexta-feira.
Conforme o meteorologista do Inmet, Luiz Ladeia, mesmo com a redução na instabilidade, a possibilidade de chuva em áreas isoladas ainda permanece, pelo menos até a próxima quinta-feira.
“Mesmo com o afastamento das áreas da instabilidade, a umidade muito elevada ainda vai proporcionar as pancadas”, avalia.
Ainda segundo o Inmet, com as chuvas do fim de semana, o acumulado pluviômetro em janeiro atingiu 194 milímetros, cerca de 64,7% da média histórica do mês, que é de 299,8 milímetros.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Política
Data: 18/01/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/estudantes-acampam-em-protesto-por-moradia/
Estudantes acampam em protesto por moradia
Estudantes ligados ao movimento estudantil da UFJF acamparam na Faculdade de Direito como forma de protesto pedindo pela liberação das moradias destinadas aos alunos da Federal. Cerca de 15 alunos passaram a noite de domingo (17) no campus e permaneceram até esta segunda, por volta das 18h, quando foi inciada uma assembleia
para decidir os rumos do movimento.
Segundo um dos estudantes do movimento, Gabriel Reis, a ideia é chamar a atenção da Reitoria para a aplicação dos critérios de seleção dos estudantes aptos para ocuparem as moradias. “Desde que desocupamos a Reitoria no ano passado não tivemos mais nenhum retorno quanto a abertura das residências para os alunos”, destaca.
A comissão de moradias do movimento estudantil já tem agenda com a reitoria. Nesta quarta-feira (20) eles se reúnem para tentar avançar com a pauta.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 18/01/2016
Link: http://www.tribunademinas.com.br/ex-reitor-henrique-duque-e-condenado-a-dois-anos-de-prisao/
Justiça Federal condena ex-reitor e diretor da Fadepe
O ex-reitor da UFJF, Henrique Duque, e o diretor executivo da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino (Fadepe), André Luiz de Lima Cabral, foram condenados pela Justiça Federal a prisão. No caso de Duque, o juiz da 3ª Vara Federal, Ubirajara Teixeira, estabeleceu pena de dois anos e um mês. Contra André, a punição é de um
ano e quatro meses de reclusão. Como ambas as penas são inferiores a quatro anos, elas foram convertidas em prestação de serviços à comunidade e pagamento de prestação pecuniária correspondente a R$ 7 mil para Duque e a R$ 4 mil para André – valores sujeitos à atualização. No entanto, em ambos os casos ainda cabe recurso.
Ubirajara acolheu a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) que acusa os dois condenados de não atenderem a diversas requisições para esclarecimento de fatos investigados em inquéritos civis públicos instaurados pela Procuradoria da República em Juiz de Fora. Um dos inquéritos apura “aparentes ilegalidades na transferência de recursos públicos da universidade para a Fadepe.”
Nesta segunda, o ex-reitor concedeu entrevista à Tribuna e disse, entre outras coisas, que está sendo punido por atos administrativos de rotina. Segundo ele, para que haja crime é preciso comprovar que houve má-fé do dirigente em postergar a entrega de documentos, coisa que não teria ocorrido no seu caso. Por nota, Eugênio Pacelli, advogado de Duque, afirmou já ter apresentado recurso específico contra a sentença junto ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região e afirmou ter certeza da absolvição do seu cliente em instância superior uma vez que Duque foi, na sua visão, “equivocada e injustamente processado por fatos de terceiros.” Pacelli disse ainda que o juiz não enfrentou os fundamentos constantes de suas alegações finais, o que é passível de causa de nulidade e lembrou que a procedência foi parcial, já que o magistrado acatou um dos argumentos da defesa. O advogado do diretor da Fadepe, Carlos Frederico Delage, mostrou inconformismo com a decisão do magistrado e disse que pretende recorrer.
Segundo a denúncia do MPF, durante mais de um ano, foram expedidos sete ofícios ao ex-reitor e seis ao diretor-executivo da fundação sem que as requisições tivessem sido atendidas. “Os fatos acabaram levando o Ministério Público Federal a ajuizar ação cautelar de busca e apreensão de documentos em face da universidade e da fundação, com o objetivo de obter a documentação e as informações sobre os casos investigados”, divulgou o MPF. A liminar foi concedida pelo juízo da 2ª Vara Federal que, ao deferir o pedido de busca e apreensão, afirmou que a prática é recorrente na UFJF, por serem “inúmeras as requisições de informações em mandados de segurança não atendidas, assim como fartas as ações contra a UFJF, por razões diversas.”
Ainda na denúncia, o MPF afirmou que após a busca e apreensão, ficou demonstrada a facilidade de acesso dos réus aos documentos requisitados e que houve um “deliberado intento de desatender aos ofícios requisitórios do MPF”, quando eles se colocaram “acima da lei”. Na defesa da ação penal, o ex-reitor e o diretor da Fadepe alegaram que
para a configuração de crime previsto no artigo 10 da Lei 7.347/1985 – o qual estabelece como crime a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil, quando requisitados pelo Ministério Público, seria necessário que as informações requisitadas pelo MPF “fossem indispensáveis a propositura da ação civil”. Para o juiz Ubirajara Teixeira, no entanto, o juízo de valor sobre a “imprescindibilidade ou não dos documentos solicitados deve ser realizado pela autoridade investigadora e não pelos investigados”.
À Tribuna, Duque enfatizou que está sendo punido por atos administrativos de rotina. “Inclusive há um parecer da Advocacia Geral da União, através da Procuradoria da UFJF, já na gestão do professor Júlio Chebli, que esclarece que aquele tipo de resposta ao Ministério Público tem que ser dado pelos órgãos competentes e não pelo reitor. Em
um processo disciplinar interno, instaurado dentro da universidade, foi apontado qual o órgão que deixou de responder aos ofícios do MPF. Até a testemunha do Ministério Público Federal foi favorável a mim dizendo que eu nunca impedi ou tentei impedir o envio de nenhum documento. Estou tranquilo, pois durante meus oito anos de mandato, a universidade respondeu a mais de cem ofícios para o Ministério Público Federal. Os únicos que deixaram de ser respondidos pelos órgãos competentes foram os que ensejaram esse processo”, afirmou Duque.
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Veículo: Acessa.com
Editoria: Educação
Data: 18/01/2016
Ex-reitor Henrique Duque é condenado a dois anos de prisão
O ex-reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Henrique Duque, foi condenado pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), a dois anos e um mês de prisão. Já o diretor-executivo da FADEPE, André Luiz de Lima Cabral, a um ano e quatro meses de reclusão. Os dois foram acusados pelo MPF de não atender a diversas requisições para esclarecer fatos investigados em inquéritos civis públicos instaurados pela Procuradoria da República em Juiz de Fora.
Um dos procedimentos investiga aparentes ilegalidades na transferência de recursos públicos da universidade para a FADEPE. Outro procedimento apura a natureza do relacionamento entre a UFJF e o Centro Cultural Pró-Música. Ambas as penas, por serem inferiores a quatro anos, foram convertidas em prestação de serviços à comunidade e pagamento de prestação pecuniária.
Além dos dois inquéritos civil público citados que não tiveram requisições do Ministério Público atendidas, a conduta do ex-reitor se repetiu em um terceiro ICP, instaurado para investigar supostas irregularidades em concurso público realizado pelo Departamento de Educação da UFJF.
Os fatos acabaram levando o Ministério Público Federal a ajuizar ação cautelar de busca e apreensão de documentos em face da Universidade e da fundação, com o objetivo de obter a documentação e as informações sobre os casos investigados. A liminar foi concedida pelo juízo da 2ª Vara Federal que, ao deferir o pedido de busca e apreensão, afirmou que a “prática, infelizmente, é recorrente na UFJF. São inúmeras as requisições de informações em mandados de segurança não atendidas, assim como fartas as ações contra a UFJF, por razões diversas”.
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Veículo: G1
Editoria: Zona da Mata
Data: 18/01/2016
Ex-reitor da UFJF é condenado em ação do Ministério Público
O ex-reitor da Universidade Federal deJuiz de Fora (UFJF), Henrique Duque de Miranda Chaves, e o diretor executivo da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (FADEPE), André Luiz Cabral, foram condenados em ação do Ministério Público Federal (MPF) pelo crime previsto no artigo 10 da Lei 7.347/1985, que consiste em recusar, retardar ou omitir dados técnicos requisitados pelo Ministério Público. Cabe recurso.
A condenação aconteceu no dia 18 de dezembro de 2015, mas a publicação no site do MPF só aconteceu nesta segunda-feira (18), devido ao recesso de fim de ano. Os advogados de defesa informaram que vão recorrer da sentença.
A pena imposta a Henrique Duque foi de dois anos e um mês de reclusão e a de André Cabral, de um ano e quatro meses. Ambas as penas, por serem inferiores a quatro anos, segundo previsão legal, foram convertidas em prestação de serviços à comunidade e pagamento de prestação pecuniária.
Entenda o caso
Na denúncia, o MPF acusou os réus de não atenderem a diversas requisições para esclarecer fatos investigados em inquéritos civis públicos instaurados pela Procuradoria da República em Juiz de Fora. Um dos procedimentos investiga aparentes ilegalidades na transferência de recursos públicos da universidade para a FADEPE. O outro apura a natureza do relacionamento entre a UFJF e o Centro Cultural Pró-Música da universidade.
Segundo o MPF, no primeiro Inquérito Civil Público, ao longo de mais de um ano, foram expedidos sete ofícios ao ex-reitor e seis ao diretor-executivo da fundação, inclusive ressaltando que o não atendimento poderia vir a configurar ato de improbidade administrativa. Nenhuma requisição foi atendida.
No segundo inquérito, no período de nove meses, o MPF expediu quatro ofícios ao ex-reitor, também sem atendimento. Conforme explicou o Ministério Público Federal, em pelo menos duas ocasiões, os ofícios foram recebidos pessoalmente tanto pelo ex-reitor quanto pelo diretor da Fadepe que, no entanto, se mantiveram inertes.
A conduta do ex-reitor ainda se repetiu em um terceiro inquérito, instaurado para investigar supostas irregularidades em concurso público realizado pelo Departamento de Educação da UFJF. Nesse caso, o MPF requisitou a instauração de inquérito policial para apurar o crime de desobediência.
As defesas
O advogado do diretor da FADEPE, Carlos Frederico Delage, disse que a defesa discorda da condenação e que o cliente ainda não foi intimado pessoalmente, mas que irá recorrer da decisão assim que isso acontecer.
Já o advogado do ex-reitor Henrique Duque, Eugênio Pacelli, informou em nota que “a defesa já apresentou recurso específico contra a sentença, demonstrando que o juiz não enfrentou diversos fundamentos constantes de suas alegações finais, o que é causa de nulidade”.
O G1 entrou em contato com a Universidade Federal de Juiz de Fora, que informou que não irá se pronunciar sobre o caso.
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Veículo: Uol
Editoria: Vestibular Brasil Escola
Data: 18/01/2016
UFJF conclui aplicação das provas do Pism 2016
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) conclui nesta segunda-feira, 18 de janeiro, a aplicação das provas do seu Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2016. A seleção, que começou ontem, 17, acontece das 13h às 17h30, em Juiz de Fora, Governador Valadares, Muriaé, Conselheiro Lafaiete e Volta Redonda.
Acesse as provas e gabaritos do 1º dia
Dos 23.892 inscritos, 2.936 não compareceram ao primeiro dia de provas, resultando em uma abstenção de 12,29% até o momento. Os faltosos estão automaticamente eliminados, uma vez que é necessário realizar todas as provas do programa.
Provas
Hoje, serão aplicadas provas objetivas e discursivas de Literaturas, Biologia, Física e História para concorrentes das duas primeiras etapas e objetivas de Física, Química, Geografia e História e discursivas, conforme área de conhecimento, para os concorrentes do último módulo.
Ontem, os candidatos dos módulos I e II foram submetidos às provas objetivas e discursivas de Língua Portuguesa, Matemática, Química e Geografia, enquanto os inscritos na última etapa passaram pelas provas objetivas de Língua Portuguesa, Literaturas, Biologia e Matemática e discursivas específicas.
Os participantes deverão se apresentar com antecedência portando comprovante definitivo de inscrição, documento de identidade, caneta com corpo transparente ou preta, lápis, borracha sem protetor e régua transparente. Eles só poderão se ausentar dos locais de prova a partir das 14h30.
Resultado
O gabarito das questões objetivas será disponibilizado a partir das 19h30. As notas das provas do Módulo III serão anunciadas no dia 22 de fevereiro, enquanto as das demais etapas saem apenas em 18 de abril.
Já o resultado final do último módulo é esperado para 29 de fevereiro. O Programa oferece 1.161 vagas em 59 cursos ministrados no campus de Juiz de Fora e outras 250 em 10 opções de graduação em Governador Valadares, 30% do total ofertado pela instituição.
Para mais informações, acesse o Edital do Pism 2016 da UFJF.