Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 28/12/2015
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Juiz-foranos e turistas buscam lazer ao ar livre
Nos dias logo após os festejos natalinos e que antecedem a chegada de um novo ano, o mundo parece andar mais devagar, funcionar em esquema de ponto facultativo. Com o recesso de muitas instituições públicas e privadas durante o período, as pessoas costumam viajar ou aproveitar os dias de folga onde vivem. Com os últimos dias ensolarados, a opção por espaços ao ar livre tem sido uma boa opção para aproveitar a cidade. No agradável Parque da Lajinha, onde as árvores se tornam o refúgio perfeito para o calor, a diversão também pode ser aliada à leitura. Desde o dia 15 de dezembro, o parque abriga o projeto Estação da Leitura, que disponibiliza diversos livros para serem manuseados livremente, sem necessidade de ficha ou empréstimo. O projeto é uma iniciativa da equipe da Guarda Municipal Ambiental (GMA), que tem base na unidade. “As pessoas estão recebendo muito bem a proposta. Elas visitam os expositores, interagem, perguntam, leem e se sentem estimuladas a fazer doação para o acervo”, diz o supervisor da GMA, Denilson Luiz.
Nos brinquedos, a diversão também foi garantida para a família de Brenda Felix, que se deliciou com um piquenique no parque. Depois do lanche, a irmã Maria Eduarda, 6 anos, e os sobrinhos Mateus, 3, e Ana Luíza, 1, se esbaldavam no parquinho com o cunhado Leones Castro, que comandava as brincadeiras. Enquanto isso, Brenda e a irmã Francele, que vive em Brasília (DF) com o marido e os dois filhos, conversavam à sombra das árvores. “Quis trazêlos aqui porque é um lazer delicioso, barato e uma oportunidade para as crianças se exercitarem mais, além de ser bom para nós também”, conta Brenda, que vive em Juiz de Fora. “Sempre procuramos opções de diversão ao ar livre. Estamos de férias e aqui é uma delícia, venta bastante, um ótimo programa para o calor dos últimos dias”, diz Francele. “Prefiro ficar brincando aqui do que em casa vendo televisão”, arremata a pequena Maria Eduarda.
Em outro espaço queridinho dos juizforanos nos dias mais quentes, uma moradora da cidade também levou a família para curtir os atrativos locais. Na UFJF, a estudante Flávia David andava de patins com a priminha Lorena, de apenas 4 anos, acompanhada pelos pais Manoel Pereira e Thaís David, que vieram de São Paulo. A cachorrinha Amora não ficou de fora do passeio, para o encanto de Lorena. “Adorei esse lugar, principalmente os brinquedos”, diz a menina, enquanto se diverte segurando Amora em sua guia. “O espaço é muito verde e muito democrático, achei um programa muito bom para se fazer nesta época”, opina Thaís. “Sempre venho correr e passear com a Amora e percebo que é um lazer de que todos gostam e para qualquer pessoa. Fico feliz de ter acertado”, diz Flávia.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 28/12/2015
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Taxistas fazem nova manifestação pelas ruas de JF
11h50 Movimento é encerrado e taxistas se dispersam. Cinco representantes da categoria, incluindo o presidente da Associação de Taxistas, Luiz Gonzaga Nunes, e o advogado da Associação dos Permissionários do Município de Juiz de Fora (ApertáxiJF), César Gazzia, se reunirão com o Subsecretário de Dinâmica Administrativa da Secretaria de Recursos Humanos (SARH), Orladsmidt Riani. 11h22 Taxistas dizem que podem parar a frota nos dias 17 e 18 de janeiro, quando serão aplicadas as provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) da UFJF. Antes disto, devem fazer mais um dia de manifestação como o de hoje. Neste momento, eles aguardam a resposta da Prefeitura sobre o agendamento de um reunião entre 10 representantes da categoria e PJF.
11h02 De acordo com o presidente da Associação de Taxistas, Luiz Gonzaga Nunes, a manifestação ocorreu de forma pacífica. Ele aguarda ser recebido pelo prefeito Bruno Siqueira ou pelo titular da Settra, Rodrigo Tortoriello. Agentes da Settra e da Guarda Municipal fazem a segurança na entrada da Prefeitura.
10h50 – Taxistas chegam ao prédio da Prefeitura. Números atualizados da Settra dão conta de 78 veículos participantes do protesto.
10h40 Um comunicado está sendo distribuído à população. No texto, assinado pelo Sindicato dos Taxistas e Transportadores Autônomos de Passageiros de Juiz de Fora e Acast (Associação dos Condutores Antônomos do Serviço de Táxi de Juiz de Fora), os manifestantes afirmaram que não são contra a licitação para a inserção de novos táxis, além de melhorias na frota. No entanto, pedem adequações às permissões antigas.
10h35 – Agentes da Settra fazem o controle do fluxo de veículo nos principais cruzamento da Rio Branco, para tentar evitar retenções.
10h30 Após pararem na altura da Marechal Deodoro por cinco minutos, taxistas seguem pela pista da esquerda em direção ao Manoel Honório.
10h20 – Grupo para na altura da Rua Marechal Deodoro. De acordo com agentes da Settra, que acompanham a manifestação, mais de 100 taxistas participam da carreata.
10h Os taxistas fazem o retorno na Avenida Rio Branco, na altura do Bairro Cruzeiro do Sul, e se dirigem agora em sentido ao Bairro Manoel Honório. Assim como na semana passada, o grupo deve se dirigir novamente à Prefeitura.
9h45 – O advogado da Associação dos Permissionários do Município de Juiz de Fora (ApertáxiJF), César Gazzia, é um dos puxadores da carreata. Com um megafone em mãos, ele critica a falta de diálogo da Prefeitura com a categoria.
Uma nova manifestação de taxistas deixa o trânsito lento na manhã desta segunda-feira (28) nas vias centrais de Juiz de Fora. O grupo saiu por volta das 9h da Praça Agassis, no Bairro Mariano Procópio, na Zona Nordeste, onde mais cedo foi iniciada a concentração da categoria. A princípio, as reivindicações são as mesmas do protesto ocorrido na última segunda- feira (21), quando a categoria se mobilizou contra a forma como está sendo feito o processo de licitação de novas placas de táxi na cidade e em defesa dos 433 permissionários que não poderão ter as placas renovadas a partir de 1º de maior de 2016. Os automóveis fazem carreata pela pista da esquerda da Avenida Rio Branco, rumo ao Bairro Bom Pastor, na Zona Sul. Fitas pretas afixadas nos veículos, além de buzinaço, despertam a atenção da população. O protesto causa retenções no trânsito.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Conjuntura E Mercados
Data: 29/12/2015
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Novidades para o ano que vai nascer
A distribuição setorial e espacial da atividade econômica não ocorre de forma homogênea. Conhecer os padrões regionais do crescimento econômico é importante quando se deseja obter os subsídios necessários à formulação correta de políticas públicas e privadas de investimento. Nessa perspectiva, o Projeto de Extensão da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Conjuntura e Mercados Consultoria Jr. (CMC Jr.) tem uma proposta nova para o ano que vai nascer: acompanhar a atividade econômica na microrregião de Juiz de Fora, seus indicadores de concentração, especialização e vantagem competitiva. Em estudo recente elaborado pela CMC Jr., foram diagnosticadas as atividades produtivas relativamente mais importantes para essa microrregião, segundo dados de emprego formal disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego para o período de novembro de 2014 a novembro de 2015 (concentração).
Percebese que a microrregião de Juiz de Fora destaca-se em termos de concentração, comparada às demais microrregiões do país, nas atividades relacionadas à fabricação de produtos têxteis; vestuário; celulose; impressão e reprodução gráfica; produtos farmo-químicos e farmacêuticos; metalurgia e produtos de metal. Essas atividades industriais são as que possuem maior mercado potencial na microrregião. Nos setores de serviços, destacam-se construção; comércio; transporte; alojamento e atividades imobiliárias.
No entanto, a atividade produtiva pode estar concentrada em setores que não geram vantagens competitivas para a região. Desse modo, ganha-se em quantidade (concentração), mas perde-se em qualidade (especialização e vantagem comparativa) quando o objetivo é crescimento econômico. A pesquisa, portanto, também identificou as atividades responsáveis pelo dinamismo da economia local. Segundo o indicador de especialização e vantagem comparativa, houve destaque para as indústrias de fabricação de celulose; metalurgia e produtos de metal. Nos serviços, sobressaíram os setores de educação; saúde; arte, cultura e esporte. Essas são as atividades nas quais a microrregião de Juiz de Fora é especializada e que apresentaram um ritmo de crescimento na microrregião acima da média nacional. Por outro lado, as indústrias de fabricação de artigos do vestuário; impressão e reprodução gráfica; produtos farmoquímicos e farmacêuticos, apesar de importantes quando o indicador é geração de empregos, apresentam sinais de estagnação, crescendo em Juiz de Fora menos do que na média das demais microrregiões do país.
No setor de serviços, o destaque negativo, em termos de competitividade, foi para os setores de transporte; alojamento e atividades imobiliárias. A partir dessa pesquisa inicial, foi possível conhecer os padrões de crescimento da estrutura produtiva na microrregião de Juiz de Fora. Identificados os setores considerados estratégicos não apenas em termos de geração de emprego, mas também de competitividade, a CMC Jr. passará a acompanhá-los regularmente. Informações adicionais a respeito da metodologia aplicada na elaboração desse estudo e resultados mais detalhados podem ser obtidos via contato com a CMC Jr.
Nos despedimos de 2015 desejando que 2016 seja um ano renovador, no qual possamos levar ao diaadia dos cidadãos de Juiz de Fora e região uma boa economia.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Cidade
Data: 30/12/2015
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Feriado altera funcionamento do serviço público
Em virtude do feriado da Confraternização Universal, os serviços públicos terão o seu funcionamento alterado nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. A Prefeitura de Juiz de Fora terá ponto facultativo na quinta e feriado no dia 1º. Entretanto, alguns serviços funcionam todos os dias em escala de plantão (ver quadro). O call center do programa JF+Luz, que atende às solicitações de iluminação pública, não funcionará no dia 1º de janeiro, com o retorno dos trabalhos no dia 2 de janeiro. Já na Câmara Municipal, não haverá funcionamento nos dois dias, com retorno apenas na segunda-feira, dia 4. Em recesso desde o dia 23, a UFJF tem previsão do retorno das atividades acadêmicas apenas no dia 4 de janeiro. Não haverá funcionamento das agências bancárias. Correios e Fundação Hemominas também terão horário de funcionamento especial durante o recesso.
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Veículo: Tribuna de Minas
Editoria: Esportes
Data: 31/12/2015
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Correndo de 2015
Ela não é a mais extensa e nem a mais desafiadora, mas certamente a São Silvestre é a mais charmosa e tradicional prova do calendário nacional de corridas. E hoje, às 9h, quando for dada a largada para a 91ª edição do evento, um animado grupo com mais de cem juizforanos partirá do coração de São Paulo para os 15km mais aguardados do ano.
Para completar a última missão de 2015, dois ônibus foram reservados para conduzir os atletas juizforanos
à capital paulista com dois dias de antecedência. Um planejamento que já se tornou rotina para o grupo de amigos, mas que nunca teve tanta adesão quanto atualmente, segundo Rubens Gabriel, que organiza a excursão pela 12ª vez. “No início a gente ia apenas com um microônibus, mas esse ano aumentou bastante.
Criamos um grupo no Whatsapp e muitas pessoas aderiram. Juiz de Fora está com muitos corredores. São aproximadamente dois mil. Nessa edição serão dois ônibus. O que eu percebo é que, no final do ano, os corredores querem participar da melhor prova que tem no Brasil.” A empolgação que toma os participantes da prova é a mesma que motivou Rubens Gabriel a organizar a excursão. Apaixonado pela São Silvestre, o atleta participa do evento pela 13ª vez, um prazer que só é possível colocando a mão na massa para promover a viagem em grupo. “Me apaixonei pela São Silvestre na primeira vez que corri. Mas não tinha dinheiro para ir em todas as edições. Então resolvi organizar a excursão para conseguir custear meu transporte e hospedagem. A São Silvestre é uma festa. Estar lá no meio é empolgante demais. É fechar o ano com chave de ouro. É sensacional”, diz Rubens Gabriel. Entre os mais de 30 mil participantes inscritos na edição 2015, há atletas de todos os tipos, dos focados aos empolgados, dos discretos aos fantasiados, dos velocistas aos fundistas. Em meio a essa diversidade está o juizforano Gedair Reis. Mesmo que a distância de 15 km não seja um grande desafio para alguém que já completou dez vezes os 42km da maratona, o atleta de 60 anos não se sente desmotivado participando da São Silvestre pela nona vez. “É uma confraternização, não é uma corrida. Não dá para colocar velocidade entre 30 mil inscritos. Nas minhas primeiras edições fui com esse objetivo de superar marcas. A primeira nem se fala. Você vai querendo ser um sucesso total. É uma festa realmente. A população de São Paulo abraça a São Silvestre. Ao longo de todo o percurso o povo assiste e apoia. Parece que São Paulo respira a São Silvestre”, afirma Gedair.
Solidariedade
Além da celebração, a São Silvestre traz outro significado especial para Gedair. Para quem começou a correr no ano 2000 para superar o sedentarismo, deixar de lado a busca pessoal pelo melhor tempo possível para se dedicar a guiar paratletas está mais para prazer do que para sacrifício.
Segundo o atleta, que conta com o apoio do Sintufejuf e da UFJF, “todos os guias fazem isso de coração. Abrimos mão da nossa performance pelos nossos colegas. O que eu dou é pouco perto do que isso reflete no meu dia a dia. Quando vi um guia conduzindo dois deficientes visuais percebi que precisava ajudar esses meninos. Não preciso provar nada para ninguém sobre ser veloz ou não. O que preciso é continuar trabalhando no atletismo para a qualidade de vida.”
Pela terceira vez consecutiva na São Silvestre, Gedair, que é integrante da equipe JF Paralímpico, será os olhos de Marcos Aurélio Henriques, do Bom Pastor Paralímpico, na pista. Apesar de passarem o ano competindo em equipes diferentes, os dois se unem para a conquista de objetivos comuns. “Apesar de sermos adversários nas corridas aqui na cidade, somos amigos. O Gedair é uma pessoa que me ajuda muito. Ele tem um convívio muito carinhoso com os deficientes. Os guias são os nossos olhos. Eles olham por nós, mostram obstáculos e orientam sobre todas as coisas. Às vezes, ajudam com incentivo. Quando estamos fraquejando, falam coisas que nos ajudam a não parar”, afirma Marcos Aurélio. Com a sintonia da dupla baseada na confiança, os amigos se permitem uma ousadia. Em alguns momentos ao longo dos 15 km da São Silvestre, inclusive na linha de chegada, Gedair soltará a guia e correrá de costas, à frente de Marcos Aurélio, que se orientará por uma salva de palmas executada pelo amigo. Alguns metros de ousadia que trazem uma intensa sensação de liberdade. “Com as palmas, ele vai sinalizando onde devo ir. Consigo correr mais livre e ele também fica à vontade por saber que tenho confiança nele. É muito diferente. Cruzar a linha de chegada com o guia é uma coisa, mas chegar livre te dá a impressão que você está correndo sozinho realmente. É muito emocionante”, encerra Marcos Aurélio Henriques.