neurocienciaO Grupo de Estudos e Pesquisas em Neurociências da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foi criado em 2012 com o objetivo de desenvolver estudos sobre tema reunindo especialistas de diversos departamentos da saúde. O Grupo, que integra a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, reúne professores e alunos de graduação e pós-graduação das áreas de Psicologia, Fisioterapia, Biologia, Educação Física e Medicina, abrangendo os departamentos de Fisiologia e Anatomia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) as faculdades de Fisioterapia, Medicina e o Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Envolvendo pesquisa, docência e extensão, esse é o primeiro polo de pesquisa desta área na Universidade.

Uma das fundadoras do grupo, Cláudia Mármora, explica que o Grupo de Neurociência segue duas linhas de pesquisa – neurociência e envelhecimento, que visa estudar, com olhar amplo e interdisciplinar, as implicações de alguns fatores da atualidade na população idosa; e neurociência e saúde mental, que objetiva atender a diferentes temas tais como o abuso e a dependência de substâncias psicoativas, como álcool e outras drogas e doença física e mental, tendo como foco a reinserção social e a reabilitação psicossocial. Uma terceira linha encontra-se em processo de elaboração pelos integrantes.

“Na primeira linha, extremamente importante devido ao envelhecimento da população mundial, tratamos de temas como o idoso em condições de fragilidade, representações sociais do envelhecimento saudável e a violência sofrida por eles. Na segunda, lidamos com os problemas do estresse na sociedade atual, tais como doenças mentais, ansiedade, depressão, doenças psicossomáticas, entre outras.”

O Grupo também é caracterizado pela interdisciplinariedade, que permite a integração de pessoas de diferentes setores da Universidade, trazendo mais potencialidade no desenvolvimento de pesquisas, uma vez que cada um traz métodos de análise e estudos diferentes, enriquecendo o conteúdo trabalhado. “A possibilidade de uma discussão interdisciplinar, bem como a relação transversal que se dá entre os vários níveis de ensino possibilita um ganho enorme em relação aos conhecimentos e experiências heterogêneas que transitam entre os diversos membros do grupo,” conclui Cláudia.

De acordo com o professor do Departamento de Fisiologia do ICB, Ruben Bittencourt, integrante do grupo, uma grande relevância desse projeto está em ser o primeiro da Universidade a discutir neurociência, um tema tão impactante para sociedade. “No Brasil há alguns polos desse tema, se localizando principalmente no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em São Paulo e no Rio Grande do Norte”.

Sociedade Brasileira de Neurociência

O grupo participará em 2015 do Congresso Mundial de Neurociências da International Brain Research Organization (IBRO) no Rio de Janeiro. Em setembro deste ano já apresentaram trabalhos na 38ª edição da Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento. Tal evento, considerado um preparatório para o congresso mundial, contou com a participação de importantes nomes da neurociência nacional e mundial.

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