A cantora e compositora Vanessa da Mata sobe ao palco do Cine-Theatro Central da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) nesta sexta-feira, dia 31, às 21h. Seu novo disco “Segue o som”, apresentado nessa turnê, conta com 14 faixas inéditas, sendo 12 de sua autoria e um remix da canção de mesmo nome do disco. O novo álbum traz músicas dançantes e pops, mas com toda a poesia característica de Vanessa.
Símbolo feminino da MPB, Vanessa da Mata nasceu em 10 de fevereiro de 1976, em Alto Garças, Mato Grosso. Filha de professora e caminhoneiro que se tornou pecuarista, ouviu de tudo na infância: de Luiz Gonzaga a Tom Jobim, de Milton Nascimento a Orlando Silva. Ouviu também ritmos regionais, como o carimbó, dos discos trazidos das viagens de um tio à Amazônia. Ouviu samba, música caipira e bregaitaliana, sons que chegavam pelas ondas da rádio AM, além de ritmos ligados à sua ascendência Xavante, por meio da avó materna.
Em 1990, aos 14 anos, Vanessa se mudou para Uberlândia (MG) para se preparar para o vestibular de medicina, mas acabou se deixando envolver pela música e, aos 15 anos, começou a se apresentar em bares locais. Em 1992, foi para São Paulo, onde começou a cantar na banda feminina de reggae Shalla-Ball. Três anos depois, com 19 anos, excursionou com a banda jamaicana Black Uhuru. Em seguida, fez parte do grupo de ritmos regionais Mafuá.
Quem não conheceu a música de Vanessa nesse período, não pode ignorar o sucesso em 2006 da canção “Ai, ai, ai…”, na época, a música nacional mais executada nas rádios. Depois de sete álbuns, em 25 de março de 2014 o disco “Segue o som” foi lançado pela Sony Music Brasil. No final do mês passado, a cantora recebeu indicações por seu novo disco e pela canção de mesmo nome no Grammy Latino. O disco concorre na categoria Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro, e a música homônima disputa na categoria Melhor Canção Brasileira.
Em depoimento à produção, o também cantor e compositor Gilberto Gil comentou o novo trabalho de Vanessa da Mata: “Aqui estou eu a falar dela, por causa do seu novo disco, ‘Segue o som’, que está saindo, e em que ela nos oferece – já mais madura – o mesmo repertório de voz canacaiana, versos afiados, melôs da hora, músicos rio abaixo e acima remando com ela e deixado a canoa correr sozinha, que eles já sabem como ela gosta de flutuar nas águas da canção. […] São quase todas de sua autoria as canções do disco, e, em todas elas, um domínio, uma fluência, uma ciência dos sutis labirintos do modal contemporâneo e das rítmicas de agora, coisas a que ela junta sua já tão querida brejeirice e sua maneira tão maneira de levar uma banda com ela”.
Os ingressos estão fixados em: plateias A e B – R$ 120; balcão nobre – R$ 100; galeria – R$ 80; camarote (seis lugares) – R$ 720; e meia entrada para estudantes e idosos acima de 65 anos.
Outras informações: (32) 3215-1400 (Cine-Theatro Central-UFJF)
(32) 2102-3964/ 3965 (Pró-reitoria de Cultura-UFJF)
(32) 3214-7045 (Produção)