Os aplicativos Fashion Now, BodyPic e A Boa ficaram em 1º, 2º e 3º lugares, respectivamente, na competição Startup Weekend, evento da Google que aconteceu em Juiz de Fora entre sexta-feira, 26, e domingo, 28. Cento e duas pessoas inscreveram suas ideias inovadoras com objetivo de compartilhá-las, validá-las, criar modelos de negócios e apresentar para uma banca avaliadora.
O Fashion Now funciona como um personal stylist. A ideia é ajudar o público feminino a escolher melhor o look. O engenheiro de Produção André Medina explica como funciona o aplicativo. “As mulheres que estão indecisas entre um look e outro podem tirar fotos, selfies, de duas opções e compartilharem em um grupo fechado. Neste espaço, os integrantes votam qual a melhor opção”, explica o autor. Não há possibilidade de comentar os looks. Segundo Medina, as mulheres ficariam mais indecisas caso houvesse esta possibilidade de interação. O aplicativo Fashion Now pretende disponibilizar, também, enquetes virtuais e, quem responder corretamente, acumula uma moeda virtual, denominada Style, que poderá ser trocada por promoções com empresas parceiras da Fashion Now. “Durante o Startup percebemos que o nosso foco estava errado. A ideia inicial era um aplicativo que seria um ‘closet virtual’, onde as mulheres cadastrariam suas roupas e, após selecionar uma peça, o app indicaria outras que ela possui em seu closet virtual para fazer a combinação”, explicou André.
O estudante de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Ítalo Fernando Alvarenga ficou em segundo lugar na competição com o aplicativo BodyPic– uma rede social voltada exclusivamente para pessoas que malham – profissional ou amador. Em suas pesquisas, Ítalo identificou que, quando pessoas que malham postam fotos de treinos ou do próprio corpo nas redes sociais, recebem feedback apenas de pessoas que tem a mesma preocupação com o corpo. “Os comentários são disseminados, de forma desorganizada. Com o aplicativo, vamos organizar melhor estas informações e criar mecanismos de diálogo para que estas pessoas alcancem seus objetivos comuns.”
A dinâmica do evento também agradou ao estudante de Administração da UFJF Ícaro Bolotori, autor do A Boa, que ficou em terceiro lugar. Por meio de geolocalização, Bolotori criou um aplicativo que dá um panorama de qual público está frequentando determinada balada. O A Boa mostra as pessoas presentes, faixa etária, porcentagem de mulheres e homens. A ideia, no futuro, segundo o autor, é cadastrar estabelecimentos comerciais para aperfeiçoar a iniciativa e disponibilizar outras informações. “Com as orientações que tivemos com o Startup Weekend, agora vamos trabalhar na programação do aplicativo. A experiência neste evento foi incrível, principalmente pela diversidade do público. Debati com pessoas de 17 anos e 46 anos ao mesmo tempo”, destaca.
Para uma das organizadoras do evento Kamila Campos, a edição de Juiz de Fora do Startup Weekend superou as expectativas. “O ecossistema da cidade surpreendeu. Como Juiz de Fora é uma cidade universitária, certamente vários dos projetos apresentados vão ter continuidade”, destaca. O evento contou com o apoio da UFJF, por meio do Centro Regional de Inovação e Transferência Tecnológica (Critt) e Parque Científico e Tecnológico.
Outras informações: (32) 2102-3435 (Assessoria do Parque Científico e Tecnológico)
Acompanhe a UFJF nas mídias sociais: Facebook | Twitter | Instagram | YouTube | Soundcloud