Evento segue até sexta-feira reunindo profissionais, estudantes e pesquisadores (Foto: Twin Alvarenga)

Evento segue até sexta-feira reunindo profissionais, estudantes e pesquisadores (Foto: Twin Alvarenga)

A profissão de engenheiro está entre as dez mais requisitadas entre os 42 países mais desenvolvidos do mundo. A afirmação foi feita na última terça-feira, dia 16, pelo vice-presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), Marcos José Tozzi, em palestra ministrada no primeiro dia da 42ª edição do Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (Cobenge). O evento, que está sendo promovido pela Abenge e apoiado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), acontece no Expominas até sexta-feira, 19. A programação pode ser consultada aqui.

Tozzi, que também é avaliador institucional do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep), destacou o papel da UFJF como uma “universidade de excelência” e fez um apelo aos alunos de engenharia, lembrando a importância da profissão. Ele defendeu a maior propagação de conceitos como comunicação, empreendedorismo, capacidade de gestão e trabalho em equipes multidisciplinares. “O foco precisa ser em harmonizar as habilidades com as atitudes. É preciso se apaixonar por aquilo que se faz. Não tem segredo. Quem tem paixão, faz melhor, é reconhecido e se torna um excelente profissional. Fico muito emocionado em conseguir passar essa mensagem para os estudantes. Não tem nada melhor do que o reconhecimento deles”, disse.

Com o tema “Engenharia: Múltiplos saberes e atuações”, o Cobenge reúne representantes de instituições, empresas e órgãos ligados ao setor da engenharia, além de ser especialmente voltado para discutir a formação acadêmica e profissional dos engenheiros brasileiros. Os resultados já visíveis do programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras (CsF) foram enfatizados pelo diretor de Educação à Distância da Capes, João Carlos Teatini. “É fantástico o impacto desse programa nas universidades brasileiras”, apontou. “Ele já está mudando o perfil das instituições, e para melhor.”

A Capes, juntamente com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é responsável pela coordenação do programa. Teatini relatou que, este ano, esteve presente em reunião da comissão de avaliação do mestrado profissional do CsF, sediada em Nova Iorque. “As universidades americanas estão entendendo e se esforçando para acomodar o programa, que se provou muito importante para eles”, relatou. “Eles estão recebendo estudantes de altíssimo nível. A Universidade de Harvard, uma das mais conceituadas do mundo, montou um escritório em São Paulo voltado principalmente para atender ao CsF”, destacou.

Teatini citou planos futuros da Capes. “Devemos lançar um programa junto com a Abenge, que será ensino profissional para ensino de professores da área de tecnologia e engenharia. O programa será constituído por quatro cursos à distância, com material disponibilizado nacionalmente e voltado para a adesão de instituições públicas de todo o país.”

Acompanhe a UFJF nas mídias sociais: Facebook | Twitter | Instagram | YouTube | Soundcloud