Uma lâmpada que dura 20 anos e custa US$ 60 (cerca de R$ 110) começou a ser vendida nos Estados Unidos nesta semana. O produto é fabricado pela multinacional Philips, que substituiu os tradicionais filamentos por diodos emissores de luz (LED, em inglês).
A tecnologia LED aumenta a vida útil das lâmpadas, mas também encarece a mercadoria. A Philips está oferecendo descontos a algumas lojas, para tentar popularizar o produto. Com descontos, a lâmpada especial pode custar até US$ 20 (cerca de R$ 35). Os fabricantes argumentam que apesar do alto custo, a lâmpada pode trazer economias no longo prazo, já que consome menos energia elétrica para funcionar.
Eficiência energética
O produto venceu a competição Bright Tomorrow (‘Amanhã brilhante’, em português), promovida pelo ministério de Energia do governo americano, voltado para busca de alternativas mais eficientes à lâmpada comum, de 60 watts, com menor consumo de energia. A Philips foi a única empresa que participou da competição. O seu produto passou por 18 meses de teste, até ser considerada vencedora.
Uma versão um pouco mais barata, porém menos eficiente, da lâmpada de LED da Philips já é vendida nos Estados Unidos e na Europa. A principal concorrente das lâmpadas LED são as fluorescentes, que são quase tão eficientes, mas custam bem menos.
Governos de diversos países estão tentando incentivar a compra de lâmpadas eficientes, e acabar com a produção das incandescentes, com filamentos e alto consumo de energia.
As lâmpadas de 100 watts não são mais produzidas nos Estados Unidos e na Europa. As de 60 watts não são mais vendidas na Europa, e estão sendo abandonadas nos Estados Unidos. Até 2014, o governo americano pretende proibir a produção de lâmpadas de 40 watts.
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