Livro Texto: Soares, J. F. e Siqueira, A. L. Introdução à Estatística Médica. 2ª edição, Belo Horizonte: Coopmed
Atendimento: 2ª, das 12h00 às 13h00 e 3ª, das 18h00 às 19h00.
O objetivo deste curso é apresentar aos alunos conceitos e técnicas fundamentais de probabilidades, estatística descritiva e análise exploratória de dados, capacitando-o a utilizar a Estatística como instrmental em pesqiosas de sua área de conhecimento.
Sugiro a leitura do livro: O Andar do Bêbado, de Leonard Mlodinow. Este livro é muito interessante. “…Prepare-se para colocar em xeque algumas certezas sobre o funcionamento do mundo e para perceber que muitas coisas são tão previsíveis quanto o próximo passo de um bêbado depois de uma noitada…” Leiam e compartilhem suas impressões!
Probabilidade e Avaliação de Testes Diagnósticos:
Este capítulo é extremamente importante para o desenvolvimento da disciplina. Um dos objetivos é, usando a linguagem da Probabilidade, mostrar como se mede o nível de certeza da ocorrência de um evento. O conceito de probabilidade, de probabilidade condicionada, de independência de eventos, de atualização das medidas de probabilidade à medida em que o experimento aleatório se desenvolve, etc. são fundamentais para o entendimento dos próximos capítulos. O aluno não deve se esquecer que este é um assunto essencialmente matemático, exigindo que os aspectos teóricos sejam mais considerados. O aluno deve focar os conceitos abordados em sala de aula, com o uso de operadores da Teoria de Conjuntos na montagem das questões. O Diagrama de Venn é especialmente importante para visualização dos problemas.
Um teste diagnóstico é utilizado para triagem de pacientes, diagnóstico de doenças e o acompanhamento ou prognóstico da evolução de um paciente. Para chegar ao diagnóstico, o médico considera várias possibilidades, com níveis de certeza que variam de acordo com as informações disponíveis. Consideraremos o teste positivo quando indicar a presença da doença e negativo quando indicar a ausência. Não existe teste perfeito, aquele que com certeza absoluta determina a presença ou ausência da doença. Assim, o objetivo principal deste capítulo é estudar os índices nos quais o conceito de qualidade de um teste diagnóstico é usualmente desmembrado.
Freqüentemente, um único teste não é suficiente , e portanto deve-se combinar dois ou mais testes. O ideal seria que, para cada patologia, fossem determinados os testes a serem incluídos no processo diagnóstico e a melhor forma de combiná-los. São apresentadas as formas mais comuns de combinação de testes e como medir a qualidade do teste conjunto.
Caracterização Estatística de Variáveis:
Não é possível conhecer a priori o valor de uma variável sujeita intrinsecamente a variabilidade, daí ela ser chamada de variável aleatória. Para estudá-la, temos que identificar os valores que ela pode assumir e a correspondente freqüência de ocorrência (grupo de situações que envolvem variáveis do mesmo tipo), isto é, sua distribuição de probabilidade, ou seja, o modelo que será usado para caracterizá-la. Descrevemos apenas os modelos de Binomial e de Poisson, para variáveis discretas e de Gauss, para variáveis contínuas, os quais têm muita importância porque podem descrever muitas situações práticas. Como importante aplicação, usamos o método da curva de Gauss para obtenção da faixa de referência.
Esta é uma seção conceitual e ressalta-se que as idéias aqui estudadas são fundamentais para o entendimento das soluções de problemas de inferência estatísticas a ser apresentados e discutidos na disciplina de Estatística Aplicada à Medicina II.
Descrição e Apresentação de Dados:
Análise Exploratória de Dados é uma importante abordagem para a análise de dados que emprega uma variedade de técnicas (a maioria gráfica) que auxiliam na maximização do discernimento do conjunto de dados e na perceção da estrutura subjacente dos dados. Além disso, permite que sejam extraídas as variáveis importantes. Consiste basicamente na organização e descrição dos dados, na identificação de valores que traduzem o elemento típico e na quantificação da variabilidade presente nos dados. Os elementos básicos para essa análise são: gráficos, tabelas e sínteses numéricas (medidas-resumo).
O uso de técnicas descritivas e de exploração de dados devem preceder análises mais avançadas. Além de permitir a familiarização como os dados, possibilita a detecção de estruturas interessantes e, eventualmente, a presença de valores atípicos e/ou anomalias. Uma importante técnica para modelar estruturas é a regressão linear, que é introduzida e discutida por meio da regressão linear simples. Ressalta-se a importância da interpretação de gráficos univariados e bivariados, além do entendimento das principais medidas-resumos.
- Slides apresentados em sala: (Baixar Aqui)
- Atividade #07: Análise Exploratória Univariada – Gráficos e Tabelas (Solucionada em sala)
- Atividade #08: Medidas-resumo e Box-plot (Solucionada em sala)
- Atividade #09: Relações entre Variáveis (Solucionada em sala)
- Atividade #10: Regressão Linear (Solucionada em sala)
Organização da Pesquisa Médica:
São identificados os problemas típicos de pesquisa clínica: o estudo da associação entre a exposição a um fator e o eventual desenvolvimento de uma doença, a comparação de opções terapêuticas e o estudo fatores de prognóstico para pacientes submetidos a um dado tratamento. Além disso, apresentamos as quatro formas básicas de pesquisa utilizadas na solução desses problemas: estudos descritivos, estudos caso-controle, estudos tipo coorte e ensaio clínico aleatorizado. Deseja-se que o aluno: i) identifique a forma de pesquisa utilizada, dada a descrição de uma situação; e ii) indique a forma de pesquisa mais adequada para analisar um problema de interesse médico.
- Slides apresentados em sala: (Baixar Aqui)
- Atividade #11: Organização da Pesquisa Médica (A ser solucionada em sala)