Alunos dos nonos anos do Ensino Fundamental II tiveram uma aula de ciências diferenciada. Eles aprenderam os conceitos de funções e reações químicas com a ajuda de um robô humanoide, feito de “Lego”, que é capaz de identificar e falar cores por meio de dois sensores.
Ele foi reprogramado para identificar substâncias ácidas e básicas por meio de um papel indicador ácido-base que muda de cor ao entrar em contato com essas substâncias.
No laboratório foram feitas experiências que ensinavam conceitos de funções e reações químicas através de aplicações do cotidiano. Vários indicadores ácido-base foram utilizados para identificar substâncias comuns como: vinagre, suco de limão, amônia, leite de magnésia, entre outras.
Segundo a professora de ciências do Colégio de Aplicação João XXIII, Érica Dias, o objetivo do exercício é auxiliar na construção de conhecimentos sobre Ciência e Tecnologia através de uma abordagem lúdica, que desperta o interesse e a criatividade dos alunos. “Os alunos ficaram muito surpresos e entusiasmados com atividade, o que facilitou a aprendizagem. É importante o professor proporcionar esses momentos divertidos que aproximam os alunos da ciência, através da curiosidade”, comenta.
O robô utilizado na aula prática faz parte do projeto “A Robótica pedagógica com Lego como estratégia de ensino na Educação Básica” coordenado pelo professor do Departamento de Química da Universidade Federal de Juiz de Fora(UFJF), José Guilherme Lopes, em parceria com o curso de Engenharia Mecatrônica do IF Sudeste MG (Campus Juiz de Fora). A apresentação do robô na aula foi realizada pela aluna do curso de química, bolsista do projeto e estagiária da professora Érica Dias, Mariana Corrêa.
Marina explica que “a atividade serviu também para mostrar a importância da robótica, e de como ela está presente no cotidiano, influenciando até o mercado de trabalho”.