A Semana de 1922 completa cem anos. Seu objetivo central foi tirar a centralidade do academicismo europeu nas manifestações artísticas e culturais presentes no Brasil, defendendo seguir a própria estética tupiniquim, anarquista e nacionalista, ao que se chamou Modernismo. Mais do que homenagear esse movimento tão importante para a construção da identidade nacional, a FLIJ 22 propõe uma semana de releituras possíveis da arte modernista, identificando as bases desse movimento em manifestações artísticas culturais atuais.
A Programação da Feira Literária, organizada pelo Departamento de Letras e Artes, foi iniciada pelo aquecimento que com a Parada Literária. Trata-se da retomada de uma proposta na qual a ideia é ampliar a percepção sobre a importância da fruição artística e literária no nosso dia a dia. Os dois anos de pandemia nos mostraram como as produções artístico-culturais são imprescindíveis para nos manter minimamente sãos diante do caos do cotidiano.
Na quarta, acontecerá a abertura oficial do evento em uma mesa redonda que contará com as falas das professoras Begma Barbosa e Renata Caetano sobre a Semana de 22. Até sexta estão previstas muitas atividades propostas pelos docentes do Departamento de Letras e Artes, exposições na Galeria Prof Pável, mostras de trabalhos realizados pelos estudantes, oficinas literária realizadas pelos docentes da escola, trocas de livros, lançamento de livros produzidos pelos alunos, entre outras atividades. Contaremos com a presença de artistas da cidade, estará presente a escritora Carolina Simões, Laura de Assis Souza e Silva, a ilustradora Márcia Evaristo.
O encerramento acontecerá no próximo sábado com um grande piquenique literário, apresentação musical, oficina de poesia com as famílias ministrada pelo escritor Alexandre Faria, rodas de leitura com a presença das escritoras Lauriana Paiva, Ellen de Paula Moreira Abreu e Mi Cardoso, entre outras atividades.
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