O evento acontece dia 25 de setembro, como mais uma frente do projeto de extensão Oficinas de danças tradicionais na escola e, também, como culminância do projeto coletivo de trabalho com os alunos e alunas dos 3ºs anos do Ensino Médio regular da escola. Reunindo, em uma live, lideranças e pesquisadores Indígenas e Quilombolas, nesta versão serão discutidos os reflexos, as oportunidades e os desafios gerados pela pandemia do COVID-19 na saúde, na educação e na manutenção dos patrimônios culturais materiais e imateriais dessas comunidades. A programação também inclui apresentações culturais do Coral Indígena de Araponga e do Grupo de Jongo do Quilombo São José da Serra.
A segunda edição do evento, organizada pela coordenadora Dra. Cátia Duarte e pela vice coordenadora Lilian Gil, com apoio da Pró-reitoria de extensão e do CAp João XXIII e Direção de Ensino do CAp, foi adaptada ao distanciamento social e será transmitida ao vivo pelo canal oficial do Colégio no YouTube. As atividades são gratuitas e o certificado pode ser solicitado durante o evento através do link disponibilizado na descrição do vídeo.
Confira abaixo a programação completa e conheça os convidados para as mesas-redondas.
Aulas oficinas
Dentro do cronograma do projeto “Oficinas de Danças Tradicionais”, em meados de agosto, a professora portuguesa Mafalda Rego (1ª coreógrafa de danças tradicionais do mundo) compartilhou suas experiências e ensinou as professoras do município de Juiz de Fora, alunas do projeto coordenado pela Profa. Cátia Duarte, muitas danças premiadas nos festivais internacionais. Mafalda é mestre em Linguística Aplicada e Ensino do Inglês como Língua Estrangeira, pela Universidade de Portsmouth/ Reino Unido, Licenciada em Ensino de Português e Inglês, pela Universidade do Minho/ Portugal, Membro ativo do Grupo Etnográfico de Areosa, responsável pela comunicação internacional e promoção da associação nas redes sociais.
No período de Pandemia, as ações do projeto estão acontecendo no formato de aulas-oficinas teóricas/práticas online. Além de contribuir para a formação do professor, tem o objetivo de acompanhar os docentes do município em suas aulas, passando para os alunos da rede pública, todos os conhecimentos desenvolvidos na tese “Modos de ser quilombola, indígena e português: do cruzamento de pertencimentos corpóreos nas danças tradicionais às dádivas que consolidam as identidades da Colônia do Paiol, Aldeia Araponga e Comunidade de Areosa”, pela coordenadora quando defendeu sua titularidade na Universidade Federal de Juiz de Fora. Cátia explica que este projeto beneficia todos os sujeitos da educação da universidade, bem como faz formação continuada de outros professores que não estão na instituição. Nesta sexta-feira (11/09), to projeto recebe o cacique Mbyá, Nino Werai Xunu, trabalhará uma oficina de Tangará, dança que permite cura das mulheres da aldeia e pede proteção para a comunidade.