O Programa de Intercâmbio Internacional do Colégio João XXIII oferece 25 vagas e dez bolsas remuneradas para a Dinamarca. Os alunos selecionados ficam até um mês estudando na Mariagerfjord Gymnasium, na cidade de Hobro. A instituição mantém convênio de intercâmbio com a UFJF e também envia alunos para passarem um tempo como alunos do Colégio de Aplicação. O intercâmbio internacional, firmado entre o João XXIII/UFJF e a Dinamarca, é um dos únicos no país voltado para a Educação Básica e abre importante espaço de aprendizado e interação.
Para a diretora do João XXIII, Eliete do Carmo Verbena, o programa é uma das grandes ações do colégio e reforça a qualidade de ensino oferecida pela instituição. “A gente tem confirmado isso a cada ano com a expectativa dos nossos alunos. É uma oportunidade muito grande, mas é uma imensa responsabilidade também. E a escola vem trabalhando no sentido de aprimorar nosso programa, ampliar nossas vagas e acolher os estudantes dinamarqueses da melhor forma”. De acordo com a aluna do segundo ano do ensino médio, Carolina Viana Lima, a oportunidade de ter contato com outra cultura ainda tão jovem é uma experiência única. “Meu foco principal é representar a nossa escola e melhorar meu nível de inglês. Vou aproveitar muito, aprender, mas também ensinar o que eu puder, porque levar a nossa cidade e a nossa cultura para um país diferente é maravilhoso.”
Para os aprovados no Programa de Intercâmbio Internacional de Graduação (Piigrad) realizar o sonho de estudar em outro país está cada vez mais próximo. Com o objetivo de celebrar essa conquista e entregar as bolsas de estudo no exterior aos estudantes dos dois campi da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e do Colégio de Aplicação João XXIII, a Diretoria de Relações Internacionais (DRI) realizou nesta terça-feira, 11, o evento que marca as orientações finais para os integrantes do programa. A solenidade foi aberta aos alunos, pais e familiares.
Alemanha, Portugal, Israel, Coreia do Sul e Índia são alguns dos países que irão receber intercambistas da UFJF no próximo semestre. O edital contemplou 165 vagas, distribuídas em 55 instituições de ensino pelo mundo, além de 21 bolsas remuneradas de valores variáveis. Em discurso emocionado, a diretora de Relações Internacionais, Bárbara Daibert, frisou que pensar a internacionalização em tempo de crise é resistir e insistir para que os conhecimentos possam circular. “O que importa nem sempre é o destino, mas a viagem. Abrir janelas pode ser arriscado, mas como diz o poeta: ‘Navegar é preciso; viver não é preciso’. Estamos mandando nossos meninos e meninas para o mundo e essa é, de fato, uma das missões da universidade. Mandamos para o mundo com a certeza de que receberemos de volta transformados, porque o mundo é o lugar onde as ideias brincam”.
Na ocasião, o reitor destacou o papel primordial da internacionalização para a universidade pública e o compromisso da UFJF em prezar pela qualidade da educação dos estudantes. “As universidades estão enfrentando desafios orçamentários, mas decidimos manter um programa como esse por acreditarmos em sua importância para nossos alunos, para a comunidade universitária e para sociedade de um modo geral. Esse momento é uma sinalização de que acreditamos que o investimento na formação de nossos estudantes é fundamental para mudarmos a realidade do país”.
Expectativas
Aprovada para um dos destinos mais concorridos do programa, Letícia Schneider se prepara para estudar em Portugal no próximo semestre. “Quero vivenciar tudo”, contou a estudante de Pedagogia que pretende aprofundar as pesquisas que já vem desenvolvendo na UFJF, agora além mar. “O intercâmbio vai me possibilitar enxergar minha atuação profissional por um novo olhar a partir de uma concepção de ensino diferente, que me permitirá conhecer novas realidades”. O estudante de Matemática, Vinicius Quintiliano, também acredita que a experiência vai agregar à sua formação. Ele vai para a Colômbia e pretender voltar para o Brasil com a mala cheia de histórias. “Com certeza vai ser essencial para o meu futuro como professor. Viver em outro país é trazer consigo cotidianos e vivências diferentes, e isso me motiva muito”.
“Da Diretoria de Imagem Institucional”