Nesta quinta-feira, a abertura oficial da FLIJ contou com o lançamento do livro “Bibliotecas infantis mexicanas e brasileiras: o que arquitetaram Gabriela Mistral e Cecília Meireles”, da professora Rosângela Veiga.

Na terça-feira(26/06), alunos do Ensino Fundamental e Médio participaram de oficinas literárias, mostras de cinema e leitura de poesias. Os professores de língua portuguesa Felipe Bastos Mansur da Silva e Elza de Sá Nogueira organizaram a mostra de cinema Edgar Allan Poe para alunos dos 8o anos do Ensino Fundamental II. Foram exibidos cinco curtas, quatro animações: “O Coração Delator”, “Retrato Oval”, “O gato preto”, “O Corvo” e o curta-metragem “Vincent”, baseados nas obras do escritor.

Segundo Elza, durante o trimestre os alunos estudaram sobre o gênero terror e leram os contos de Edgar Allan Poe e de outros autores. A mostra é uma oportunidade de aplicarmos os conteúdos aprendidos de forma prática. Para Felipe, a atividade busca agregar os conteúdos vistos em sala de aula e, ao mesmo tempo, mostrar aos alunos como Poe é uma referência fora da literatura, pois suas obras já viraram adaptações de cinema, adaptação de quadrinho e desenho animado.

A atividade Café com Poesia contou com a participação da vencedora do Slam Interescolar Nacional e ex-aluna do IF Sudeste, Carol Ferraz, que após a competição recebeu o convite para participar do Slam Internacional na França. Apesar de não falar o idioma, seus poemas foram transcritos para o francês e trabalhados em sala de aula pelas professoras do colégio, Isabela Ferreira Lima e Venise Vieira Mendes. Cada aluno teve a oportunidade de ler um poema em francês para a própria autora.

Segundo Isabela, a atividade foi pensada para incentivar os alunos a estudarem o idioma francês, mostrando que existe uma aplicação prática da língua. “Os conteúdos aprendidos em sala de aula devem ser aplicados no cotidiano, e muitas oportunidades podem surgir por meio do conhecimento da língua”, conta.

A poetisa elogia a inciativa que estimula o gosto pela poesia como algo do cotidiano. Ela também afirma que se sente muito honrada em ver vários estudantes lendo seus poemas em francês. “É emocionante. Ter meus poemas na língua portuguesa já é uma abrangência enorme, agora ter eles traduzidos para outro idioma, podendo ser interpretado por outras pessoas, é algo inexplicável”, conclui.

Na semana de programação, os alunos puderam participar ainda de um Oficina de Rimas e da mostra de cinema “Os filmes de heróis e a dificuldade de dar voz às mulheres”.