A aula ministrada pela professora Cátia Duarte, realizada com a participação de alunos dos 3ºs anos do EM, foi pensada para discutir os objetivos e marcas identitárias das danças afrodescendentes e dinamarquesas. Os estudantes aprenderam coreografias tipicamente brasileiras como a Rebita, que é uma dança de casamento dos reinados africanos e o Batuque Paulista que possibilita a integração de casais em festa popular.

Os alunos conheceram ainda uma ciranda originária de Parati onde os pescadores comemoram a fartura de alimentos que vêm dos mangues, chamada Caranguejo.  A professora explica que foi possível discutir temas relacionados aos problemas de classe social, trabalho escravo e a falta de reconhecimento  da importância de alguns alimentos.

Segundo Cátia, a aula agregou conhecimento novos sobre a cultura dos dois países. Em um das danças, a Seven Jump de origem dinamarquesa, é possível trabalhar a habilidade motora e o equilíbrio. “Penso que o conteúdo da cultura popular, muitas vezes sem ser popular para os mais desfavorecidos, precisa ser resgatado, discutido e reelaborado em forma de parafolclore”, afirma a professora.

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