A conferência mediada pela Profa. Dra. Lauriana G. De Paiva-Guttierrez (C.A. João XXIII), com a participação do Prof. Dr. Gaudêncio Frigotto (PPFH/UFRJ), e da Prof. Dra. Juana M. Sancho Gil (Universidade de Barcelona/Espanha), abordou o tema “Qualidade e quantidade da/na Educação Básica: concepções e materialidade”.
Juana Sancho falou sobre a formação docente na Espanha, contextualizando as reformas lá ocorridas, muitas delas subsidiadas pelos documentos da UNESCO, como uma oportunidade de reflexão a ser considerada.
Gaudêncio Frigotto fez uma uma reflexão sobre a formação de professores, sob a ótica das categorias “qualidade e quantidade”, indicando que essas são questões que antecedem a dimensão prática, pois remete ao projeto de formação, de desenvolvimento e de sociedade.
Nos quatro dias do evento, os debates, oficinas, conferências e trabalhos potencializam o olhar sobre a educação e convidam a pensar as questões em torno dos desafios da formação docente e da qualidade do ensino na escola contemporânea.
A abertura oficial IX Seminário de Institutos, Colégios e Escolas de Aplicação foi realizada no Cine-Theatro Central. A mesa de abertura foi composta pela Diretora Geral do C.A. João XXIII, Andréa Vassalo, pelo Diretor de Ensino, José Luiz Lacerda, pela Profa. Dra.. Elizabet Resende de Faria, diretora do CONDCAp, pelas representantes do IX SICEA, Dra. Psicóloga Carolina Detoni e Prof. Dra. Lauriana G. De Paiva-Guttierrez. A Pró-reitora de Graduação, Ana Carolina Peters Salgado, representou o Reitor da UFJF.
O evento contou com uma apresentação especial da Trupe do João, que encenou números de dança, circo e teatro, com ênfase na cultura local, para que as pessoas participam do seminário, pudessem conhecer um pouco da história, arte, arquitetura e cultura de Juiz de Fora. Após a apresentação, coordenada pelos professores Frederico Crochet e Adriana Thomaz, o Coral do João e o Coral da Funalfa/UFJF, regidos pela Profa. Helen Barra, interpretaram o Hino Nacional Brasileiro.
A intercambista dinamarquesa, Signe Boeker Nielsen, que integra a comitiva de 20 alunos da Dinamarca que participam do IX SICEA, disse que apesar de não entender a língua portuguesa, gostou muito da música e dos números apresentados, e que se identificou muito com a cultura brasileira. Ela também fez questão de falar que foi muito bem recebida por todos no Brasil, pois diferente dos dinamarqueses, os brasileiros são muito comunicativos, o que torna a adaptação mais fácil.
O Seminário vai até a próxima sexta-feira (18), com palestras, mesas de debate e oficinas, realizados no C.A. João XXIII.
