Desde a Primeira Conferência Nacional de Economia Solidária, realizada em junho de 2006, foi estabelecido coletivamente que a Economia Solidária deve ser entendida como uma prática de produção, comercialização, finanças e consumo que privilegia a autogestão, a cooperação e o desenvolvimento local sustentável e que se caracteriza por valores que colocam o ser humano na sua integralidade ética como sujeito e finalidade da atividade econômica, ao invés da acumulação privada do capital. São atividades socioeconômicas onde prevalece o trabalho sobre o capital, de caráter cooperativo/associativo e autogestionário, que têm potencial para promover a inclusão cidadã e o desenvolvimento social, cultural e econômico com maior sustentabilidade, equidade e democracia. No Brasil, a Economia Popular Solidária é também uma estratégia surgida no âmago de resistências e de lutas sociais contra o desemprego e a pobreza.