Unicórnio. A figura mitológica do cavalo com um chifre tornou-se sinônimo de startups que valem mais de US$ 1 bilhão. Cada vez que uma empresa brasileira atinge esse patamar, o mercado comemora. Animam-se também jovens estudantes, ainda mais interessados em trilhar o caminho dos empreendedores bem-sucedidos. E inspiração é o que não falta. Na liderança de unicórnios brasileiros, há egressos de instituições tradicionais como a Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Cinco dos oito unicórnios brasileiros são liderados por pessoas que passaram pelas salas de aula da universidade, mais especificamente nos cursos de Engenharia, Economia e Administração. Aos alunos que já têm uma empresa em andamento, a FEA dá mentoria para que o negócio decole mais rapidamente rumo ao olimpo dos unicórnios. “Auxiliamos no processo de precificação do produto ou serviço. Em um dos casos que acompanhamos, a startup conseguiu faturar três vezes mais após nossa atuação.”
‘Formação constante ajuda no networking’, diz especialista
Transformações no mercado têm feito com que se desenvolvam novos conceitos para traduzir habilidades necessárias àqueles que desejam garantir espaço nesse novo cenário. Hoje, dentre os perfis mais buscados está o “profissional T”, letra que simboliza a união do conhecimento amplo e multidisciplinar com aprendizados específicos e técnicos. “Trata-se de um profissional conhecido pela polivalência, mas que também tem suas especificidades. Alguém que é especialista e generalista”, diz Andrea Poleto Oltramari, professora na Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pesquisadora do Observatório Internacional de Carreiras (OIC).
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Fonte: Estadão