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Terra Indígena

Terra indígena da Guarita

A “Terra Indígena da Guarita” possui 23 mil hectares, sua flora pertence ao bioma Mata Atlântica.

Mapa da região Sul do Brasil destacando o estado do Rio Grande do Sul com representações geográficas e coordenadas da Terra da Guarita

T. I. Guarita
Essa TI recebeu este nome por um episódio histórico relacionado à Guerra do Paraguai, ocorrida no século XIX, da qual participaram muitos Kaingang em ajuda ao exército brasileiro – O nome Guarita significa “guarda” , “vigia”.

Abriga o maior contingente de população Kaingang do Brasil (cerca de 7 mil pessoas) e a população Guarani em percentual menor (cerca de 3 mil habitantes), este ultimo se subdivide em Guarani Mbya e Guarani Ñandeva.

Ambos os povos possuem língua, costumes, rituais, organização política e social distintas.

Mulher em traje nativo, sorrindo, em frente a um grupo de pessoas, em um ambiente festivo e colorido.

Mulher em traje nativo

Essa TI recebeu este nome por um episódio histórico relacionado à Guerra do Paraguai, ocorrida no século XIX, da qual participaram muitos Kaingang em ajuda ao exército brasileiro – O nome Guarita significa “guarda”, “vigia”.
Em relação à espiritualidade, em cada aldeia há um local sagrado onde eles realizam os rituais. Ambas etnias possuem muitos rituais, com destaque para o ritual de culto aos mortos dos Kaingang chamado Festa do KiKi.

Pintura de três homens vestidos com trajes nativos, posando em um ambiente natural, refletindo a cultura local.

Pintura de três homens vestidos com trajes nativos

Mais do que um simples espaço geográfico, a Terra Indígena para Kaingang e Guarani é um espaço de vida coletiva e preservação da cultura e valores.
Ambos povos possuem grande habilidade para pescar, caçar e coletar seus alimentos, possuem uma estreita relação espiritual e mítica com a natureza.

 

 

Exibição de cestas em um mercado, com uma variedade de produtos locais e artesanais visíveis nas cestas.

Variedades de produtos artesanais

Esses povos se deslocam bastante para visitação aos “parentes”, comercializar artesanato ou troca de saberes.

Apesar da mobilidade eles mantêm um vínculo com a sua terra de origem.

 

 

 Homem vestido com roupa indígena tradicional, segurando um arco, em um cenário natural, transmitindo força e tradição.

Os Kaingang enterram o umbigo dos recém-nascidos para assinalar o lugar de sua procedência e para que ele possa estar ligado permanentemente com a sua mãe terra.
As relações familiares são imprescindíveis para a vida cotidiana e permanece como um recurso essencial de proteção à sua cultura, pois fortalece a identidade e o sentido de pertença.