As metas do estudo estão sistematizadas em work package (pacote de trabalho).
1) Estabelecer em cada local um Grupo de Interesse de Adolescentes Indígenas (GIAI) e um Grupo de Interesse de Implementação (GMIPI);
2) Desenvolver conjuntamente mensagens culturalmente adaptadas e baseadas em evidências sobre SM que possam ser promovidas nas atividades escolares e nas aldeias;
3) Co-adaptar o mhGAP-IG integrando culturalmente conhecimentos e costumes centrados para uma boa SM.
1) Professores indígenas, líderes comunitários e trabalhadores de saúde – para promover mensagens de SM culturalmente adaptadas e baseadas em evidências;
2) Professores, assistentes sociais, e trabalhadores de saúde – no mhGAP-ig para identificação e manejo dos problemas de SM mais comuns entre adolescentes.
1) Fornecer uma compreensão profunda de como o programa é implementado e funciona em um sistema social complexo para melhorar os resultados de saúde para adolescentes indígenas;
2) Gerar generalizações teóricas de como implementar programas no Brasil e Dominica, assim como países de baixa e média renda.

1) Criar intercâmbio de conhecimento multimídia on-line e centros de capacitação para disseminar rapidamente conhecimentos sobre o estudo e centros de capacitação de adolescentes e jovens indígenas.
2) Estabelecer um Grupo de Jovens Indígenas Especialistas que inclui membros do GAI.
3) Apoiar adolescentes e jovens indígenas a escrever blogs, informes e artigos sobre o estudo para disseminação acessível em multimídias.
4) Apoiar os ASG e YEG em fóruns de discussão, e oficinas de políticas e práticas para discussão da utilidade dos resultados no fortalecimento da resposta das escolas e dos serviços de Atenção Primária em Saúde para o cuidado da SM de adolescentes indígenas.

Nosso estudo é guiado pelos princípios HPW (He Pikinga Waiora) de Oetzel et al., (2018), estrutura de implementação que fornece base sólida para projetar e implementar intervenções de saúde em comunidades indígenas para doenças não transmissíveis em torno do envolvimento da comunidade, abordagem centrada na cultura, pensamento sistêmico e tradução integrada do conhecimento. Essa estrutura enfatiza uma abordagem de pesquisa participativa para projetos de co-design com usuários.
A metodologia geral garante que o programa seja liderado pelo usuário e orientou vários programas, incluindo nosso atual programa de jardinagem e horta comunitária. Aspectos de horizontalidade também são abordados na estrutura, o que garante que a população indígena tenha voz em todos os níveis da pesquisa.