Durante três dias, 10 a 12 de julho de 2013, a equipe do CTI-Campinas abriu as portas da Divisão de Tecnologias Tridimensionais para alunos de diversas áreas das universidades UFJF, UFMG e UFVJM que buscavam mais informações sobre a aplicação da tecnologia tridimensional e detalhes sobre a transposição de arquivos de imagens para modelos. Estavam presentes fisioterapeutas, dentistas/ortodontistas e engenheiros mecânicos, estes vindos das universidades UFVJM e UFMG; os representantes da UFJF eram os alunos de doutorado em Modelagem Computacional Marcos Ribeiro e Ricardo Campos, e os alunos de graduação do curso Engenharia Computacional, também bolsistas do GET-EngComp, Guilherme Bernardo e Viviane Galvão.
Localizado em Campinas, o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – CTI é uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação atuante na área de pesquisa e desenvolvimento em tecnologia da informação. Dentre as divisões de pesquisa do CTI, a Divisão de Tecnologias Tridimensionais – DT3D, é a responsável pela aplicação dos resultados das linhas de pesquisas sobre modelos tridimensionais em diversas áreas do conhecimento, contribuindo atualmente nas áreas médica(PROMED), industrial(PROInd) e em experimentos científicos(PROExp).
O termo Tecnologia Tridimensional ganha uma ramificação extensa dentro da DT3D, gerando um número considerável de linhas de pesquisas e resultados interessantes. Uma dessas linhas de pesquisa destina atenção a Prototipagem Rápida – ou manufatura aditiva ou Impressão 3D, que transporta a modelagem computacional para o nível concreto, otimizando a fabricação de materiais com escala de detalhes bastante complexa. Ainda, a equipe DT3D tem foco no tratamento de arquivos de imagens para gerar modelos computacionais, principalmente na área biomecânica. Para isso, eles utilizam o conceito de BioCAD, um protocolo de criação de modelos de uma estrutura biológica, e a técnica dos elementos finitos.
Em paralelo, o CTI criou o software InVesalius o qual fornece ferramentas para visualização de imagens médicas, possibilitando geração de superfícies 3D de imagens de tomografias e ressonâncias magnéticas, o qual possibilita suporte cirúrgico e facilidades para geração de próteses.
Apesar da diversidade das áreas de atuação dos visitantes, foi possível encontrar um fio de ligação entre todos os interesses: a modelagem computacional. Isto mostra, para um futuro profissional desse setor, o quão diversa é sua área de trabalho, inferindo que, atualmente, a tecnologia computacional está tomando espaço no mundo e na repercussão da melhoria de recursos em nossa vida. Diante desse tema, temos que um Engenheiro Computacional, como profissional extremamente preparado para isso, tem título e preparação interdisciplinar necessários para aplicar os recursos da modelagem e simulação computacional em diversas situações, o que implica numa nova geração de profissionais de atuação promissora em qualquer ponto de desenvolvimento e pesquisa.