A Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa e a Diretoria de Inovação, em colaboração com a Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, receberam na última terça-feira, 10, no Centro de Ciências, representantes da GIZ – Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (Agência Alemã de Cooperação Internacional). O propósito do encontro, por parte da agência, foi conhecer as possibilidades de colaboração com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), notadamente em pesquisas relacionadas a combustíveis limpos para aviação, em rotas diversas, ancoradas no uso de biodiesel e de hidrogênio. A visita da agência à região, está conectada, também, à avaliação das potencialidades do Projeto da Plataforma de Bioquerosene e Renováveis da Zona da Mata, liderado pela Prefeitura de Juiz de Fora, do qual a UFJF participa como parceira.
Durante a manhã, foi feita uma apresentação da Universidade e dos diversos projetos que podem colaborar com a parceria. À tarde, o grupo conheceu diversos espaços de pesquisa e inovação no campus de Juiz de Fora. A visita percorreu o Laboratório de Ciências Térmicas e Hidráulicas (LCTH), o Núcleo de Iluminação Moderna (NIMO) na Faculdade de Engenharia, o Laboratório de Espectroscopia Atômica e Molecular (Leam) e os laboratórios ligados ao Grupo de Química Analítica e Quimiometria (GQAQ) no ICE.
Segundo o diretor de Inovação da UFJF, Ignácio Delgado, no início da próxima semana, representantes da PJF, da Diretoria de Inovação da UFJF e da Fadepe voltarão a se reunir para determinar as propostas a serem apresentadas, considerando as demandas formuladas pela GIZ. “Essa parceria pode caminhar na direção de projetos comuns e para a instalação de uma unidade de testes na cidade para rotas tecnológicas de produção de combustíveis limpos”, avalia.
Para o assessor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agropecuária da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), Jackson Fernandes, a parceria com a Universidade é de grande importância para fortalecer essa iniciativa internacional, que também conta com o apoio do governo britânico. “Foi discutida a possibilidade de um arranjo em que a Universidade passa a ser, pela própria vocação, a estrutura e o ativo tecnológico que possui, como uma grande âncora do desenvolvimento do projeto”, afirma.