A luz que enxergamos todos os dias é uma porção do espectro eletromagnético que chamamos de espectro visível, cuja radiação é capaz de estimular o olho humano, e esta é proveniente da radiação emitida pelo sol. Porém a emissão de radiação não é uma característica especifica do sol, pois todos os corpos em qualquer temperatura emitem radiação que fisicamente é conhecida como radiação de corpo negro .
A pesar de a radiação emitida por um corpo negro em uma determinada temperatura não poder ser percebida pelos nossos olhos, pois não se encontram na faixa do espectro visível, é possível detectar esta radiação usando equipamentos especiais e com isto gerar uma imagem do objeto mesmo sem a presença da luz visível e é assim que funcionam os aparelhos de visão noturna.
Existem duas formas de se gerar imagens de um objeto: a primeira se chama GERAÇÃO DE IMAGENS TÉRMICAS e OTIMIZAÇÃO DA IMAGEM TÉRMICA, que consiste de lentes especiais que focalizam a radiação infravermelha; alguns elementos detectam e criam um padrão térmico detalhado, sendo este padrão térmico transformado em impulsos elétricos que são enviados a um equipamento que gera a imagem do objeto.
Na segunda forma a radiação infravermelha é captada por lentes, sendo que os fótons desta radiação são usados para gerar elétrons, e esses elétrons são amplificados por processos físicos e químicos. Os elétrons são lançados contra uma tela de fósforo onde a imagem é formada. A imagem observada é agora uma imagem ampliada e de coloração verde da imagem original.
1. Lentes Frontais 4. Fonte de Alta Voltagem
2. Catodo 5. Tela de fósforo
3. Microchannel plate 6. Eyepiece
Foto cedida pela B.E. Meyers Company
As imagens de visão noturna são conhecidas por seu verde lúgubre