Pós-Graduação Stricto Sensu da FACC agora tem cara e nome

     O Conselho de Unidade da FACC aprovou, na sexta-feira, dia 4 de março, a proposta de criação do Centro de Estudos e Pesquisas em Administração e Ciências Contábeis (Cespac), que será o órgão articulador de todas as atividades relacionadas à pesquisa e à pós-graduação – lato e stricto sensu – no âmbito da faculdade.
     A ideia de se criar o Cespac surge da necessidade de se dar organicidade aos esforços decorrentes das demandas para se sustentar os dois programas de mestrados aprovados pela Capes. Com isso, o corpo docente assume novas responsabilidades e novos compromissos para desenvolver a pesquisa no âmbito da unidade. A direção da FACC, no cumprimento de suas atribuições regimentais e institucionais, apresentou ao Conselho de Unidade a proposta de se criar um órgão responsável por articular as várias instâncias existentes na faculdade e, assim, gerar sinergia, facilitar a coordenação e criar uma identidade para a pós-graduação e a pesquisa no âmbito da unidade.
     O Cespac será composto por um comitê coordenador, formado pelos coordenadores dos cursos stricto sensu, pelo coordenador de pesquisa, por um representante do Núcleo Interdisciplinar de Políticas Públicas (NIPP) e um representante da Escola de Negócios. Outros membros poderão ser agregados, à medida que outros núcleos ou órgãos relacionados à pesquisa e à pós-graduação sejam criados no âmbito da FACC. Esse comitê elegerá seu coordenador geral e deverá criar um regimento próprio, que será submetido à aprovação da Congregação da FACC.
     O modus operandi do Cespac se baseará na articulação entre as coordenações dos mestrados, o NIPP e outros núcleos que venham a ser criados, os grupos de pesquisa e as coordenações dos cursos de pós-graduação lato sensu. Essa articulação visará ao alinhamento das diversas ações desses projetos e cursos, buscando uma sinergia e sintonia, dentro do princípio de que o todo é maior do que a soma das partes. Paralelamente, deverão ser desenvolvidas e fortalecidas as relações com os cursos de graduação e os projetos de extensão da FACC, bem como de outras unidades e órgãos externos.
     A autonomia acadêmica e administrativa dos núcleos e cursos que formam o Cespac será preservada. Porém, a ideia é que as ações sejam articuladas, de modo que recursos possam ser compartilhados, objetivos e metas possam ser conciliados e esforços possam ser somados, gerando uma onda sinérgica que potencialize os resultados para toda a FACC, não apenas cursos ou projetos isolados.
     O Cespac deverá se reunir periodicamente para alinhamento, acompanhamento e avaliação das ações dos diversos órgãos que o compõem. Semestralmente, um relatório geral deverá ser encaminhado à direção para apresentação ao Conselho de Unidade e, posteriormente, à Congregação. Essa organização de várias frentes de forma sistêmica é característica de todas as instituições que oferecem formação em nível stricto sensu, sendo um dos princípios encorajados – e cobrados – pela Capes. Portanto, não é uma invenção da FACC, mas sim uma necessidade de ajustamento ao novo perfil que esta unidade acadêmica agora assume. Importantes programas de pós-graduação no Brasil adotam esse modelo, como o Cedeplar e o Cepead da UFMG, que reúnem respectivamente as áreas de Economia e Administração, e o Coppead e a Coppe, da UFRJ, contemplando as áreas de Administração e Engenharia, respectivamente.
     Juntamente com a proposta de criação do Cespac foi aprovada a sua logomarca, elaborada com base nos conceitos de unidade, simetria e equilíbrio, além das cores das duas áreas que compõem a FACC: o azul da Administração e o rubislite, das Ciências Contábeis.