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NEAB

O NEAB (Núcleo de Estudos Afro-brasileiro) iniciou as suas atividades em abril de 2008. Essa ação na UFJF veio no movimento iniciado no ano 2000, por ocasião das reuniões preparatórias à III Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância promovida pela ONU, em Durban, África do Sul, em 2001, com apoio da Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial). Uma das reuniões foi o I COPENE (Congresso de Pesquisadores Negros), acontecido na UFPE, entre os dias 22 e 25 de novembro de 2000. Uma das proposições discutidas nesse COPENE foi que se organizassem NEABs nas Universidades, além da criação de uma Associação que reunisse os pesquisadores negros.

A ABPN (Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as) foi criado no II COPENE, acontecido na UFSCAR, entre 25 e 29 de agosto de 2002, que reúne atualmente as/os principais pesquisadores da área no Brasil.

Os NEABs se organizaram numa rede nacional, denominada Consórcio de Neabs.

Em 2001 surgiu o GT 21 – Educação e Relações Étnico-raciais, da Anped (Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação).

À partir dessa conjuntura que foi elaborada a lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, tornando obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira, alterada pela lei nº 11.645, em 2008, que incluiu indígena.

Os NEABs tiveram importantíssima contribuição na formação inicial e continuada de profissionais das diversas áreas nessa temática africana, afro-brasileira e indígena.

No momento o NEAB UFJF passa por um movimento de fortalecimento e reorganização à partir de um programa de extensão e pesquisa desenvolvido por docentes que lideram grupos de pesquisas correlatas com a temática negra em diversos departamentos.

Sobre a criação do NEAB UFJF: https://www.ufjf.br/arquivodenoticias/2007/09/ufjf-se-une-a-representantes-do-movimento-negro-para-formalizar-nucleo-de-estudos-afro-brasileiros/

 

Grupos de Pesquisas e Estudos sobre Culturas Africana, Afro-brasileira e Indígena:

– AFRIKAS: história e culturas africanas.

– ANIME: Africanidades, Imaginário e Educação.

– LABHOI: Laboratório de História Oral e Imagem UFJF (Memórias, África, Escravidão).