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Empreendedorismo Feminino: os desafios de ser uma mulher de negócios no Brasil

Por Débora Marques , Gerente de Planejamento e Gestão do Critt.

Empreender é uma realidade de quem empreende e de quem direta o poder de transformar a realidade de quem empreende e de quem direta. Contudo, tem desafios, dificuldades e uma atividade para qual se muito necessita, perseverança e, sobretudo, a sobreposição medo de falhar.

Empreender no Brasil, como em qualquer país em desenvolvimento tem seus desafios, mas também suas oportunidades, há muitos ‘espaços’ de mercado pouco ou quase nada exploradores. Mas, hoje, nosso objetivo aqui é o de trazer um lado muito específico do empreendedorismo: ou aquelas mulheres que, por oportunidade – que, por visualizarem uma demanda/necessidade de mercado latente, empreendem ou específicas que, por necessidade – ou recursos financeiros suficientes, se embrenham nos negócios para sobreviver ou viver melhor. Esse lado aqui apresenta dados, dificuldades e diferenças de gênero que têm como base pouco igualitária. Vamos a alguns dados.

Uma informação alarmante e que gostaria de trazer aqui é como falta de equidade de gêneros impacta nas escolhas profissionais das mulheres, incuindo as diferenças que resolvem empreender. A lista de problemas básicos como a dupla ou tripla jornada e quanto isso impede ou atrapalha o crescimento feminino das empresas por elas podemos liderar; a falta de financiamento e o menor investimento e créditos bancários para suporte a mulheres e até a ‘limitação’ independente na hora de escolher ‘espaços’ para assumir (áreas de negócios ‘tip femininas’, como alimentação, beleza, vestuário, educação, etc.). De acordo com os dados da última pesquisa nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE, cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil.

A pesquisa Global Entreterneuship Monitor (GEM) no Brasil (2019) destaca que 88,4% das pessoas que iniciaram um negócio em 2019 no país o fizeram para ganhar a vida porque os empregos são escassos. Quando analisamos a iniciar3 pesquisas entre homens e mulheres, a mesma, de modo equilibrado, que 23,1% de mulheres (majorit 35 a 44 anos) são uma empresa no Brasil. Contudo, quando se analisa os negócios, há mais de 12 milhões de homens contra 9,7 milhões de mulheres. Aqui, merece uma reflexão: por que os negócios de homens prosperam mais que as mulheres? A explicação para isso merece mais atenção e cuidado em como estamos, ainda no ano de 2022, nos levando como sociedade – patriarcal e pouco calcada na equidade de gêneros. Explico-me: de acordo- 2021, 3 Cento das intenções de negociação em suas afetivas; 50% das escolas que acreditam que os empreendedores trabalham e que os cuidados com a casa e a família atrapalham mais como mulheres do que os homens que buscam empreender.

De modo semelhante, dados de uma pesquisa do Sebrae (2021) [1]acerca do empreendedorismo feminino no Brasil mostram um cenário: as mulheres têm maior grau de escolaridade; são mais jovens, porém, elas ganham menos. Elas trabalham mais sozinhas (ou seja, por conta própria) e menos horas no negócio (pelas jornadas duplas que têm’ de manter). As mulheres que empreendem no Brasil têm menos tempo na atividade atual e 49% são chefes de domicílio. Elas empregam menos (menor que emprega trabalhadores e menor número de empregados na comparação), têm estruturas de negócios mais simples e trabalham mais no setor de homens. Durante a pandemia, houve uma retração no movimento de empreendedorismo feminino: 33,6% no 3º trimestre de 2020 contra 34,5% no mesmo trimestre no ano anterior,

Outro ponto que merece destaque é a área das atividades empreendedoras de mulheres no Brasil: 50% delas especializadas na área de serviços, dentre elas 26% empreendem negócios com alojamento e alimentação, 23% informação, comunicação, financeira, etc. e 16 % com educação e saúde. Neste ponto, o que se destaca é que não há ‘espaços’ para a carreira empreendedora feminina, embora a metade delas se restrinja apenas a serviços. Uma das pode confiar seus residir’escolha aos’ignorância no tempo dedicado a elas ‘conseguem’ se seus negócios .

Pensando em mitigar esse quadro, o Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt), órgão da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-MG), que atua na gestão das ações de inovação e empreendedorismo lançado, desde 2020, um programa que visa fomentar o empreendedorismo tecnológico feminino, o Adas Tech. (i) a conta três fases – (i) a inscrição de uma ideia ou de um modelo já definido (quatro) que apresenta uma inovação e até uma fase de fases – (i) a apresentação de uma mulher ou composto por 4 fases (sendo uma composição por 4 negócios) mulher, necessariamente, a líder); (ii) treinamentos específicos para desenvolver a melhor a ideia ou o negócio ea (iii) fase de apresentação de pitch para uma banca, da qualificação 3 (três) equipes vencedoras que receberão uma premiação em dinheiro para investir em seus negócios e vaga para participar de outro programa de empreendedorismo do Critt – o SpeedLab– no qual se desenvolve o Mínimo Produto Viável (MVP) e planejamento do negócio. Com a aplicação dessas ferramentas, a equipe de sinergia como e com a rede de governação criada entre as mulheres participantes do programa, a equipe das equipes das empresas e parceiros do Critt/UFJF-se contribuir com as mulheres e com o ecossistema empreendedor, promovendo luz e equidade de gêneros no dos negócios.


[1] Fonte: Sebrae (2021) Empreendedorismo Feminino no Brasil. https://www.sebraepr.com.br/wp-content/uploads/Empreendedorismo-Feminino-ate-III-trim_2020.pdf . Acesso em 16 de março de 2022.