Na última quarta-feira (26) ocorreu a 1ª edição do evento Desafio de Inovação organizado pelo NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica), setor finalístico do Critt (Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia) no Centro de Ciências da UFJF. O Desafio de Inovação é um evento com objetivo de fomentar a transferência de tecnologia por meio de licenciamentos e atendimentos às demandas tecnológicas das empresas participantes, criando uma conexão entre os pesquisadores e o mercado. A iniciativa é conduzida pela Pró-Reitoria de Inovação e conta com o apoio fundamental da Fapemig.
O evento foi uma oportunidade para empresários que desejam ter acesso a soluções inovadoras para desafios que as empresas enfrentam no cotidiano realizarem parcerias com pesquisadores da UFJF. Já para os pesquisadores foi uma oportunidade para a transferência de suas tecnologias ao mercado e participação em royalties, além de uma oportunidade para desenvolver o nível de maturidade das tecnologias e concretizar parcerias com as empresas.
A abertura do evento contou com a presença de uma mesa composta por Telmo Ronzani (Vice-reitor da UFJF), Fabrício Campos (Pró-reitor de Inovação), Priscila de Faria (Pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa), Marcos Tanure (Diretor Executivo da Fadepe) e Célio Chagas (Presidente da Agência de Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região). Em seguida, Fabrício Campos realizou a apresentação Institucional sobre o Critt, seguido da Ana Carolina Vidon (Gerente do NIT) com sua apresentação sobre o Núcleo de Inovação Tecnológica e seus serviços.
As apresentações dos pesquisadores foram dividas por áreas em dois auditórios, um destinado aos temas de engenharia e sistemas de informações e outro destinado aos temas da área da saúde. O evento seguiu com o coffee break, momento de pausa e networking entre os participantes e logo após foi a vez das empresas apresentarem suas demandas. A solenidade de encerramento contou com a assinatura de cartas de intenção que marcam simbolicamente a vontade das empresas de firmar parcerias com os pesquisadores.
A gestora do NIT, Ana Carolina Vidon, explica como surgiu a ideia de criar o evento: “A ideia de criar o evento já é antiga, porque eu sempre vi a dificuldade de dar publicidade para a vitrine tecnológica e conseguir efetivamente transferir as tecnologias que são desenvolvidas dentro da universidade. Então o evento vem com esse objetivo de tentar alavancar a transferência de tecnologia da universidade, dar conhecimento ao que a gente está produzindo aqui dentro e fazer realmente essa interação entre os pesquisadores da universidade e quem está ali, quem tem a capacidade de produzir em larga escala aquele conhecimento e colocar no mercado.”
O saldo pós-evento foi positivo e Ana diz que espera poder realizar edições anualmente: “Agora no pós-evento eu fiquei muito satisfeita, achei que realmente foi um sucesso não só de público como de resultados. Eu já recebi diversas manifestações de várias empresas entrando em contato pelo e-mail, demonstrando interesse em algumas pesquisas específicas e vice-versa, professores já encaminhando para a gente as demandas tecnológicas das empresas que eles consideram que podem ser atendidas. Então agora a gente vai começar esse trabalho de realmente fazer com que isso aconteça.”
“Agora começa a segunda etapa que consiste em formalizar as parcerias e que realmente seja efetivo e comece os trabalhos para que essa tecnologia alcance a sociedade e principalmente que elas tragam a melhoria da qualidade de vida. Porque eu acho que todas as tecnologias ali demonstradas, elas buscam ao final isso, melhorar de alguma maneira a qualidade de vida das pessoas.”
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Por: Marina Cabral