O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt UFJF) em parceria com o Centro de Gestão do Conhecimento Organizacional (CGCO), com o Departamento de Ciência da Computação e com a Diretoria de Imagem Institucional, apresentaram neste final de semana, a maratona Hackathon UFJF+. O evento teve início no sábado, 24, e finalizou no domingo, 25, com as apresentações e premiação das equipes vencedoras no Centro de Ciências da UFJF.
A competição teve como tema desta primeira edição “Dia a dia no campus”, onde as equipes precisavam desenvolver, em 24h, um projeto que vise a melhoria de vida na Universidade, como a facilitação do acesso a serviços e informações, melhoria da comunicação e otimização de tarefas. O objetivo de uma iniciativa como esta é, segundo o diretor de inovação e do Critt, Ignácio Godinho, “mobilizar os estudantes para pensar sobre sua própria vida na UFJF e, de forma compartilhada, buscar soluções para ela”.
Após o longo período de produção, as equipes se organizaram para apresentar seus projetos à banca avaliadora, que definiu os cinco vencedores: Em 5º lugar, a equipe Optimize com o prêmio de mil reais; em 4º lugar, a equipe EquiApp com o prêmio de dois mil reais; em 3º lugar, a equipe Atena com o prêmio de quatro mil reais; em 2º lugar, a equipe Evolutio com o prêmio de cinco mil reais; e em 1º lugar, a equipe Baquara com o prêmio de oito mil reais.
O projeto que levou a equipe formada por alunos da Universidade ao pódio, foi o “UFJF Acadêmico”, uma plataforma que visa resolver demandas, tanto do corpo docente (como no controle de frequência), como também para os alunos em questões acadêmicas, como matrícula e acompanhamento de notas. Além disso, há também um espaço para informação sobre eventos, bolsas de pesquisas, extensão e monitoria.
De acordo com um dos organizadores do Hackathon e representante da Incubadora de Base Tecnológica do Critt, Rafael Gonçalves, “a plataforma desenvolvida pela equipe, apresenta uma forma de centralizar essas informações importantes no meio acadêmico, num único sistema, que permite facilitar tanto a vida dos alunos quanto dos professores.”
Ainda sobre o evento, o diretor acrescenta que, através do Hackathon, é possível criar o que podemos chamar de “cidadania universitária”, já que os produtores das soluções, são também os protagonistas da vida na Universidade. Além disso, destaca que a maratona assim como os trabalhos recentes em que o Critt estava envolvido, possibilitam o desenvolvimento de habilidades, e permitam que esses estudantes ocupem não só cargos diferenciados no mercado, mas que se tornem também empreendedores.
“Nós fizemos eventos como o Hackathon UFJF Inteligente, o Hackathon Unimed Exponencial, Desafio Biomassa e agora o Hackathon UFJF+, como forma de criar na Universidade, esse ambiente onde todos possam usar o conhecimento que está adquirindo aqui de uma forma prática e que possa, para o futuro, sinalizar uma atividade positiva para as pessoas e para a sociedade.”
Sobre os próximos passos, o diretor do CGCO, Francisco Henrique, acredita que a maratona abre espaço para novas possibilidades de ações no próprio setor acadêmico. “Como o objetivo é fomentar a inovação, algumas dessas equipes podem ser convidadas a iniciar uma Startup com o apoio do Critt, que tem toda a estrutura física e em termos de capacitação. Além disso, a Universidade, através do seu setor de tecnologia, pode abraçar essas soluções, ou até mesmo o próprio CGCO integrar estas como parte dos seus serviços desenvolvidos.”