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Colaboradores do Critt participam de discussões sobre Tecnologia e Direito

O I Seminário sobre Trabalho, Livre Iniciativa e Justiça Social será realizado nesta segunda-feira, dia 10, a partir das 18h30, no Anfiteatro das Pró-Reitorias da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O evento traz especialistas para discutir o aspecto interdisciplinar das relações trabalhistas, abordando reformas institucionais, uso de tecnologia e direito do trabalho.

 

Gratuito e aberto para a comunidade, o seminário irá fornecer certificado para os participantes. As inscrições devem ser feitas pela internet, por meio deste formulário. A iniciativa conta com o apoio da Pró-Reitora de Graduação (Prograd); do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt); e da Faculdade de Direito; além de ser organizada pelos grupos de pesquisa “Trabalho, Direito e Justiça” e “Empresa, Desenvolvimento e Responsabilidade”.

 

Na abertura, o professor doutor Luis Casagrande, da Universidade Federal Fluminense (UFF), irá falar sobre o processo de modernização do trabalho no Brasil e estabelece uma comparação a partir do paradigma americano. Já a mesa principal, recebe os professores de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Sayonara Grillo Coutinho e Rodrigo de Lacerda Carelli, além do diretor do Critt UFJF, Ignácio José Godinho Delgado.

 

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Bruno Uchôas, um dos autores do livro “Diálogos sobre retórica e argumentação”

A aplicação de inovações tecnológicas no Direito

 

Também neste mês, será publicado o quarto volume da coleção Direito, Retórica e Argumentação, organizado pelo Grupo de Pesquisa Retórica Argumentação e Juridicidades (GPRAJ) da Universidade de Brasília. A obra reúne artigos de inúmeros pesquisadores de todo o país sobre a área, e, entre eles, um dos bolsistas do setor de Proteção ao Conhecimento, Bruno Ribeiro Uchôas.

 

No capítulo intitulado “Inovações Tecnológicas aplicadas ao Direito: hiperracionalidade ou irracionalidade”, Bruno analisa o uso do software PCL-R – que realiza análise estatística de grupo em casos concretos para revelar se um criminoso tem ou não maiores chances de reincidência – pela corte do estado norte-americano da Virgínia. “Os juízes têm uma necessidade de tornar suas decisões mais objetivas e menos influenciáveis por fatores externos, para que sejam o mais próximo possível da legalidade. No artigo, cheguei ao resultado de que o software não serve para racionalizar o discurso jurídico, mas acaba sendo mais uma ferramenta que aparenta ser afastada do subjetivismo, quando na verdade é a replicação do status quo social.”

 

Sendo o único aluno da graduação a participar da coletânea, ele destaca que se baseou na bolsa de iniciação científica e tecnológica que exerce no Critt, e nas discussões no Grupo de Estudos em Propriedade Intelectual UFJF/IF Sudeste (GEPI) ao realizar sua pesquisa. “Esse é um objetivo da bolsa. Os bolsistas que atuam no Critt não têm somente a função de desempenhar atividades técnicas, eles também devem desenvolver habilidades compatíveis e de impacto social, entre as quais se destacam a pesquisa e extensão tecnológica.”

 

Para adquirir o livro, acesse: https://bit.ly/2MRaXVZ