Na manhã de ontem (30 de outubro), reuniram-se na reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o Reitor da UFJF, Marcos David; o Diretor de Inovação da UFJF, Ignacio Delgado; o Gerente de Empreendedorismo da UFJF, Leonardo Frossard; o presidente da Comissão de Acompanhamento da Implementação do Parque Científico e Tecnológico de Juiz de Fora e Região (PCTJFR), prof. Fabrício Campos; a Gerente de Novos Negócios da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadepe), Fernanda Silva; e o analista do Departamento de Produtos Financeiros Descentralizados (DPDE) da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Diego Pimentel, para o alinhamento de informações e repasse dos esforços que estão sendo feitos para a viabilização do Parque Científico e Tecnológico de Juiz de Fora e Região.
O projeto, que visa a construção de um ambiente de inovação e negócios que favoreça a criatividade e a sinergia entre os empreendimentos ali instalados, obteve um recurso da Finep em 2013, através da disputa de um edital que viabilizaria a construção da sede administrativa do Parque, funcionando como uma espécie de extensão do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt UFJF). No entanto, de acordo com o Diretor de Inovação da UFJF, Ignacio Delgado, a implantação do projeto enfrentou uma série de percalços, pois o edital que previa a infraestrutura do Parque foi embargada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 2012, inviabilizando assim o projeto de edificação. Por não haver novos editais lançados desde o período do embargo, o projeto foi paralisado.
Buscando alternativas
Por meio do esforço conjunto da direção do Critt UFJF, seus gerentes e de diversos agentes da Universidade, algumas alternativas estão sendo viabilizadas para tornar o projeto do Parque Científico e Tecnológico uma realidade, a proposta de modularização do projeto é uma delas. “Para que as obras de infraestrutura possam se tornar viáveis, a ideia é modularizar o projeto para que assim, fique menos oneroso e o recurso disponibilizado pela Finep possa começar a ser utilizado ainda em 2018”, explica Delgado. A Procuradoria da Universidade já autorizou que a empresa que orçou o projeto possa desenvolver a obra em módulos, visando minimizar as dificuldades com os gastos. Além disso, todas as pendências ambientais estão sendo tratadas e encaminhadas de modo a eliminar possíveis problemas no andamento do projeto.
Com a visita, o analista do DPDE da Finep também pode conhecer as atividades que são desenvolvidas no Critt UFJF, como a incubação de empresas coordenada pela Incubadora de Base Tecnológica, as ações do setor de Proteção ao Conhecimento e de Transferência de Tecnologia. A reunião foi avaliada positivamente entre os participantes, e estreitou ainda mais as negociações que visam fazer da Universidade uma referência em inovação.
Outras informações: 2120-3435 ramal 203 (Direção)