Saber administrar suas próprias finanças sempre foi algo fundamental, não é mesmo? Considerando a atual conjuntura econômica do país, uma boa relação com seu dinheiro faz toda a diferença no orçamento, mesmo para quem vive sozinho. Mas, afinal, por onde e como começar a educação financeira, uma vez que ela não faz parte do currículo escolar e nem sempre é amplamente discutida no âmbito familiar?
Para responder essa e outras questões, o economista do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt/UFJF), Fernando Agra, ministrou ontem, 15, o curso “Aplicações Financeiras e Educação Financeira para Empreendedores” como forma de esclarecer as melhores maneiras de investir o dinheiro e poupar gastos.
Mostrando as diferentes formas de aplicações financeiras, como a caderneta de poupança e títulos públicos, Agra demonstrou as vantagens e desvantagens de cada alternativa a partir das diferentes situações apresentadas pelos participantes. Para ele, todo investimento precisa de uma boa rentabilidade para ser vantajoso. “Hoje, não se pergunta mais qual a melhor aplicação. É preciso saber quanto será aplicado, por quanto tempo e em qual banco””, pontua ele.
Cautela e diálogo
O economista explicou também contas correntes gratuitas, taxas de administração, juros que incidem sobre os investimentos e a rentabilidade que cada banco oferece nas modalidades de aplicação. Ainda de acordo com ele, não é aconselhável a compra de títulos de capitalização como forma de investimento. “Títulos de capitalização não são um investimento, mas literalmente um jogo, uma aposta, e sem grandes garantias de ganho”, alerta.
Agra destaca que, além de saber onde investir, é fundamental controlar gastos financeiros, ter bons hábitos, disciplina e métodos para evitar, principalmente, o endividamento. “Todas as pessoas que vivem em uma mesma residência precisam estar envolvidas na educação financeira. É necessário conversar sobre dinheiro”, ressalta.
O facilitador exemplificou diversas situações de consumo compulsivo e armadilhas financeiras, como empréstimos e créditos consignados. “Quando for comprar algum objeto caro, pense em quantos dias de trabalho seriam necessários para pagá-lo”. Agra afirma ainda que a educação financeira não ensina a deixar de comprar, mas consumir o necessário e de acordo com o poder aquisitivo que se tem. “Não é miserabilidade, é atender primeiro às necessidades e depois aos desejos”, conclui.
Outras informações: (32) 2102-3435 – Ramal 204 | com.critt@ufjf.edu.br (Setor de Comunicação e Marketing do Critt/UFJF)
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