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“Hackathon LabC”, do Critt com o Laboratório Côrtes Villela, chega ao fim com noite de pitches e premiação

Ontem (18), a partir das 19h, o Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realizou, junto com o Laboratório Côrtes Villela, a final do “Hackathon LabC”, evento que reuniu talentos que estudam ou trabalham com Programação, Negócios, Marketing, Logística, Engenharia, UX/Design e Desenvolvimento Front ou Back-End, no Brasil inteiro, para o desenvolvimento de soluções ligadas à otimização do atendimento aos clientes do Laboratório juiz-forano.

 

O Laboratório Côrtes Villela faz parte do programa Parcerias em Inovação Aberta (PIA-Critt), que seleciona empresas para, junto ao Critt, interagirem mais com o ecossistema de inovação de Juiz de Fora, fomentando também desenvolvimento de startups e programas de inovação aberta, como o próprio nome já diz, com trocas de conhecimentos e tecnologias, como realiza um hackathon.

 

As inscrições para o “Hackathon LabC” começaram ainda em junho, contando com lives tira-dúvidas e, depois disso, muitas atividades aconteceram durante o evento antes do encerramento aberto ao público ontem à noite, que foi a Banca de Pitch, com apresentação das equipes e seus projetos desenvolvidos, além da premiação dos três primeiros grupos. No dia 2 de agosto, houve a distribuição em grupos pela organização.

 

Já entre os dias 3 e 5 de agosto, os participantes participaram de uma série de workshops e minicursos exclusivos, também onlines e gratuitos, ministrados por profissionais das áreas envolvidas, como  o “Minicurso de Logística”, com o Prof. Dr. Altair dos Santos (Instituto Militar de Engenharia), e a “Palestra sobre Inovação em Negócios da Área de Saúde”, com a Prof.Dra. Nádia Raposo (Departamento de Farmácia-UFJF). Após isto, as equipes tiveram o Coding Time do dia 6 ao 11 de agosto, ou seja, a fase de desenvolvimento das soluções.

 

Somente nesta quinta-feira (18), as seis equipes, que tinham seus projetos prontos após cerca de duas semanas intensas, apresentaram suas propostas desenvolvidas para a banca composta pelo Gerente de Empreendedorismo do Critt, Rafael Gonçalves, pelo Coordenador de TI do Laboratório Côrtes Villela, Roberto Fortuci, pelo Coordenador Administrativo da mesma empresa, Daniel Machado, e pelo Gerente de Desenvolvimento de Sistemas Luiz Felipe Mendes, da Smart NX, parceira do evento. Além disso, a reunião, que ocorreu pela plataforma Google Meet, foi iniciada e finalizada pelo Diretor do Critt e de Inovação da UFJF, Fabrício Campos, que destacou que o PIA, do Critt, “vem buscando e incentivando modelos de inovação aberta, para construir soluções para empresas e mecanismos para que as empresas consigam desenvolver inovação, acessar novos mercados e otimizar seus processos internos”. A transmissão foi gravada e ainda pode ser assistida no canal do Critt no YouTube.  

 

 

No total, foram 22 participantes divididos em seis equipes ativas (“Team One”, “Cheetah”, “Theranos”, “Foxy”, “Fênix” e “Tetris”), que também enviaram seus projetos documentados antecipadamente. A dinâmica da noite foi a seguinte: cada grupo teve 5 minutos para realizar seu pitch e a banca avaliadora tinha 15 minutos para fazer perguntas e considerações depois de cada um. Após este período de apresentações, a live entrou em intervalo para que a banca, sozinha, elaborasse a classificação. Ao final, as vencedoras foram anunciadas. O terceiro lugar foi dado à “Team One”, o segundo à “Foxy” e o primeiro à “Tetris”. 

 

Num geral, as ideias competidoras giraram em torno de desenvolver plataformas, ferramentas ou aplicativos – sendo alguns já prototipados – para conectar os clientes ao Laboratório Côrtes Villela de forma mais eficiente, otimizando rotas, no que está associado ao serviço que leva um funcionário coletor ao encontro do paciente em seu domicílio ou onde ele estiver. Assista as apresentações completas no canal do Critt no Youtube. 

 

Somente dois integrantes da “Tetris” já tinham experiências anteriores em hackathons. A equipe melhor posicionada – representada na apresentação do pitch por Guilherme G. Neto, desenvolvedor back-end do grupo, que é professor de Ciência de Dados e doutorando em Modelagem Computacional pela UFJF – falam sobre o “ouro” conquistado: “Acreditamos que conseguimos entender a dor mais latente da empresa, buscando resolvê-la primeiro, em vez de tentar atacar vários aspectos ao mesmo tempo. Pensamos que o diferencial foi propor uma solução personalizável, que atenda às demandas da empresa, que são bastante específicas.” Sobre o desafio de desenvolver um projeto sem se encontrarem, por conta da pandemia, destacam: “Isto aprimorou nossa capacidade de, mesmo distantes, trabalharmos como um time, especialmente com o uso de plataformas colaborativas on-line”.

 

Lembrando que as três primeiras colocadas garantiram vaga na 7ª edição do Speed Lab, programa de criação de startups do Critt, e os prêmios em dinheiro foram: R$1.000,00 para o terceiro lugar (“Team One”), R$1.500,00 para o segundo lugar (“Foxy”) e R$2.500 para o primeiro lugar (“Tetris”). Mas todas as equipes integrantes desta maratona foram parabenizadas pelo notável empenho e profissionalismo.

 

Mais informações: emp.critt@ufjf.edu.br